Contagem de votos por regimes autoritários: é disso que Lula gosta

J.R. Guzzo
Lula e Maduro se encontraram em Brasília em maio de 2023: apoio do PT a ditaduras.
Lula e Maduro se encontraram em Brasília em maio de 2023: apoio a ditaduras.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


O presidente Lula sustenta desde o seu primeiro dia de governo que só é criticado pelos “fascistas” – como, antes, dizia que só “as elites” viam alguma coisa errada com ele. Sempre foi uma mentira flagrante, rancorosa e safada. Agora ela se torna também uma ferida na testa. Com o seu apoio à fraude eleitoral mais escandalosa de todas que o seu parceiro e ditador Nicolás Maduro já montou na Venezuela o presidente deixou de ser um alvo da “direita”. Mostrou ser, em público, o que realmente é debaixo da máscara: um membro de carteirinha do bando de países malfeitores que só admite a tirania como método de ação política. Cuba, Irã, Rússia, China, Nicarágua – é nessa turma de comparsas de Maduro que Lula enfiou o Brasil. Sua ação como presidente não tem nada a ver com “enfrentamento” do “fascismo”. É, acima de tudo, uma tentativa de impor aqui uma ditadura como as de lá.

Todo o mundo democrático, incluindo as democracias meio bambas da América Latina, se declaram contra o roubo da eleição na Venezuela. Lula, junto com o PT e o resto da extrema esquerda do Brasil, ficou a favor. Por quê? Como sempre, mesmo numa momento de treva como esse, houve analistas e análises dispostos a dizer que Lula cometeu um “erro de avaliação”, fez uma “opção” que talvez não devesse ter feito e outros disparates do mesmo tipo, numa tentativa mambembe de passar pano. É óbvio que não houve “erro” nenhum. Lula se colocou a serviço da ditadura de Maduro porque está mesmo a favor dos crimes em série que estão sendo cometidos na Venezuela. Se não fosse assim, porque elogiou em público a fraude grosseira das eleições, ao contrário do que fizeram todas as democracias? Se está bom para a Venezuela, também tem de estar bom para o Brasil – ou o presidente quis dizer alguma coisa que até agora ninguém entendeu?

Mostrou ser, em público, o que realmente é debaixo da máscara: um membro de carteirinha do bando de países malfeitores que só admite a tirania como método de ação política

  A menos que ele explique, e ele não vai explicar nada, a única dedução que se pode fazer a respeito de tudo isso é que o presidente da República é a favor da ditadura da Venezuela – e das de Cuba, Rússia, China, Irá, Nicarágua, Coréia do Note e o resto dos párias do seu “Sul Global”. Lula é a favor disso tudo. Por que ele iria ser contra a mesma coisa no Brasil? O que o presidente disse, quando se deixa de lado sua impostura permanente, é que eleição é resolvida no TSE. Os números que valem são os do comissariado eleitoral – mesmo que não estejam publicados cinco dias depois da eleição, por causa de dificuldades técnicas causadas por um hacker da Macedônia, e outras fatores sobrenaturais. 

De qualquer jeito, segundo Lula, está tudo normal na Venezuela: caso alguém “não concorde” com os números apresentados por Maduro, antes mesmo  de se encerrar a votação, é só entrar com uma petição nessa mesma “justiça eleitoral” que veio com a história do hacker da Macedônia. Ali vão ver tudo direitinho – e depois, sempre segundo o roteiro de Lula, haverá uma decisão justa, que todos terão de aceitar. É como ele diz: “Democracia é assim”. A democracia de Lula, e da Venezuela, de Cuba, do Irã, da China, da Rússia é isso mesmo – todo mundo tem direito de votar, mas somos nós que contamos os votos.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/contagem-de-votos-por-regimes-autoritarios-e-disso-que-lula-gosta/

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Rodrigo Constantino

A loucura campeia

Pugilista Angela Carini (à frente), que representa a Itália nas Olimpíadas, chora após derrota para Imane Khelif (Argélia), que foi reprovada após teste de gênero por entidade internacional do boxe no ano passado.
Pugilista Angela Carini (à frente), que representa a Itália nas Olimpíadas, chora após derrota para Imane Khelif (Argélia), que foi reprovada após teste de gênero por entidade internacional do boxe no ano passado.| Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

Em poucos segundos – 46, para ser mais exato – e depois de sofrer um soco na cara, a boxeadora italiana Angela Carini desistiu das Olimpíadas. Sua “adversária” era uma argelina que não passou no teste dos cromossomos, e mesmo assim teve permissão para lutar. Carini caiu em prantos logo depois, reação compreensível para quem treina a vida toda para aquele momento, mas não espera enfrentar um homem biológico no ringue.

A cena viralizou, e gerou muita revolta nas redes sociais. A solidariedade à lutadora italiana tem sido enorme. J.K. Rowling, autora de “Harry Porter” que vem denunciando a crença de que homens biológicos podem, de fato, transformar-se em mulheres, comentou: “Assista a isto e depois explique por que você concorda com um homem batendo em uma mulher em público para seu entretenimento. Isso não é esporte”. Elon Musk também compartilhou uma postagem que diz: “Homens não pertencem aos esportes femininos”. Ele concorda: “Absolutamente”.

Que tipo de loucura tomou conta do mundo para permitir tamanho retrocesso? Homens espancando mulheres ao vivo e feministas aplaudindo? O que vai restar nos esportes femininos que dependem de maior força, massa muscular, características em que os homens biológicos possuem vantagens naturais? Como continuar defendendo isso em nome de uma ideologia qualquer, sem qualquer apreço pelo bom senso básico?

Que tipo de loucura tomou conta do mundo para permitir tamanho retrocesso? Homens espancando mulheres ao vivo e feministas aplaudindo?

Bom senso, infelizmente, parece ser uma virtude em falta neste mundo em que a loucura campeia. Vejamos: por onde estão aqueles empresários todos, os economistas tucanos, banqueiros, todos que escreveram a tal cartinha pela democracia para demonizar Bolsonaro e, por tabela, endossar Lula? Eles não estão vendo o apoio de Lula ao ditador Maduro? Não estão vendo o Brasil entrar de vez no eixo do mal e condenar ataques cirúrgicos a terroristas?

Por falar nisso, teve comentarista que concluiu o seguinte do ataque: “não adianta nada, pois o Hamas vai colocar outro em seu lugar”. Oi, Guga. Puxa, com essa lógica incrível, por que a polícia vai perseguir marginais, traficantes, assassinos? Organizações criminosas sempre dão um jeito de colocar outros nos lugares dos que vão presos ou morrem, não é mesmo? Alguém é pago para emitir esse tipo de opinião, fazer uma “análise” dessas?

É a mesma turma militante que, agora, finge estar diante de uma nova Kamala Harris, moderada e até negra (era indiana até ontem, e bem radical). Acreditem se quiser, mas Kamala, que foi chamada de “czar das fronteiras”, desafiou Trump justamente no tema mais delicado para os democratas. Ela disse que vai cuidar das fronteiras, enquanto Trump só fala e não fez nada. Ao revogar medidas tomadas por Trump, porém, o governo Biden/Harris viu a maior entrada de imigrantes ilegais da história. E Kamala ainda defendeu saúde gratuita para todos eles! Quem liga para os fatos, não é mesmo?

O mundo enlouqueceu. Se o Brasil cansa – e cansa muito – não podemos mais afirmar que ao menos o resto do mundo nos consola. Parece que ficaram todos doidos mesmo, que os malucos tomaram o controle de tudo e querem, tal qual Simão Bacamarte, trancafiar todo mundo na Casa Verde. O mundo virou um hospício!

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/a-loucura-campeia/

PGR recomenda novamente soltura de Filipe Martins, preso há 174 dias

Filipe Martins
Paulo Gonet afirma que informações colhidas indicam “com razoável segurança” que Martins não viajou com Bolsonaro em 2022.| Foto: Agência Senado/arquivo


O procurador-geral da República, Paulo Gonet, recomendou novamente a soltura de Filipe Martins, ex-assessor internacional do governo Jair Bolsonaro (PL), em uma petição assinada nesta semana. Martins está preso preventivamente há 174 dias sob a acusação de ter deixado o Brasil com o ex-presidente no dia 30 de dezembro de 2022, rumo aos Estados Unidos.

Gonet afirma que a documentação apresentada por Martins sugere que ele não deixou o país naquela data, o que foi o motivo inicial para seu pedido de prisão pela Polícia Federal e autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A Procuradoria-Geral da República manifestou-se, em 11.3.2024, pela suspensão da análise do pedido de liberdade provisória apresentado por Filipe Garcia Martins Pereira até que diligências complementares esclarecessem as circunstâncias que envolvem a permanência ou saída do investigado em território nacional”, explicou Gonet na petição a que a CNN Brasil teve acesso nesta quinta (1º).

Segundo o procurador-geral, diligências realizadas indicam que ele permaneceu no Brasil durante o período. Informações fornecidas pela operadora TIM sobre a geolocalização do celular de Martins “mostram “parecem indicar, com razoável segurança”, escreveu Gonet, que ele não deixou o país entre os dias 30 de dezembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023.

“Esclarecida a questão, persistem os termos da manifestação já apresentada pela Procuradoria-Geral da República”, concluiu Gonet, referindo-se a uma decisão anterior, de 1º de março, que sugeria a soltura de Martins.

Ao longo dos últimos meses, a defesa de Martins apresentou diversos documentos apontando que ele não deixou o Brasil junto com Bolsonaro. Contudo, os pedidos de soltura foram negados por Moraes.

prisão de Martins completará seis meses na próxima semana, desde 8 de fevereiro, quando a Polícia Federal executou a ordem de prisão durante a Operação Tempus Veritatis. A operação investigava a ligação de Martins com os atos de 8 de janeiro de 2023 e uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Martins foi detido na casa da namorada na cidade de Ponta Grossa (PR), e conduzido à Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba.

A autoridade alegou que Martins estava na lista de passageiros de um voo presidencial com Bolsonaro para Orlando, nos Estados Unidos, em 30 de dezembro de 2022, o que indicaria risco de fuga. No entanto, não há registros formais dessa saída.

A defesa de Martins sustenta que ele é vítima de tortura psicológica, sendo mantido preso em condições precárias para forçá-lo a uma delação.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/pgr-recomenda-novamente-soltura-filipe-martins/

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Flávio Gordon

Lula é Maduro

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, durante encontro realizado em maio deste ano no Palácio do Planalto em Brasília
O presidente Lula e o ditador venezuelano Nicolás Maduro, durante encontro realizado em 2023 em Brasília.| Foto: EFE/Andre Coelho


“Portanto, gente, eu não fiquei mais radical. Apenas fiquei mais maduro. Mais maduro.” (Luís Inácio Lula da Silva, falando em regulamentar os meios de comunicação, na abertura do VI Congresso Nacional do PT, maio de 2017)

Desprovido de dons preditivos, mas atento aos padrões de comportamento político, tuitei em março deste ano: “Já estou antevendo o próximo movimento da Globo. Provavelmente vai sacar a carta mágica do Luís Roberto Barroso: a Venezuela é uma ditadura de direita. E por isso, Lula e o PT, sendo democratas de esquerda, não deveriam apoiá-la. Anotem”.

Escrevi isso por ocasião da convocação de eleições por parte de Maduro, depois de decretada a inelegibilidade de María Corina Machado pelas autoridades judiciais chavistas. Na época, o presidente brasileiro debochou da opositora venezuelana nestes termos: “Aqui, neste país, eu fui impedido de concorrer nas eleições de 2018. Ao invés de ficar chorando, eu indiquei um outro candidato, que disputou as eleições”. Pressupondo obviamente que Maduro seria vitorioso, o petista ainda chegou a “sugerir” à oposição venezuelana que não questionasse a lisura do pleito.

Lula tinha razão em confiar na vitória do amigo e aliado. Afinal, em democracias relativas, sabe-se de antemão quem vencerá (ou, antes, tomará) as eleições. O que não se esperava é que a oposição estivesse tão preparada para demonstrar a fraude. Assim, com a fraude evidente para todo o mundo, e com o apoio escancarado do governo brasileiro à ditadura chavista, a Globo retomou a sua produção industrial de mentiras sobre o assunto. Militantes de esquerda como Ricardo Noblat, Valdo Cruz e Flávia Oliveira, entre outros, tentaram associar Maduro e Bolsonaro, sugerindo que o ditador venezuelano realizava aquilo com que sonhou o ex-presidente brasileiro. Por óbvio, a associação não tinha como se sustentar.

Uma vez que a dissociação entre Lula e Maduro foi se tornando cada vez mais impossível, restou ao agitprop global relativizar e até mesmo conferir benignidade ao apoio

Goste-se ou não de Bolsonaro, o fato é que partiram dele e de seus aliados as mais recentes demandas por maior transparência e auditabilidade nas eleições brasileiras, demanda que o tornaram persona non grata junto ao nosso tribunal eleitoral, não menos partidarizado que o CNE venezuelano. Enquanto as autoridades eleitorais venezuelanas amam Maduro, as brasileiras odeiam Bolsonaro (quem não lembra do “derrotamos o bolsonarismo”?), não escondendo a sua preferência pelo atual mandatário. Ademais, o próprio ditador venezuelano tratou de enterrar a narrativa mentirosa dos autoproclamados jornalistas do grupo Globo, ao incluir Bolsonaro numa pretensa “internacional fascista”, do qual também fariam parte o bilionário Elon Musk, além do presidente argentino Javier Milei e do ex-presidente e candidato à presidência dos EUA Donald Trump. Curiosamente, Bolsonaro, Musk, Milei e Trump são inimigos comuns a Maduro, ao lulopetismo e à própria Globo…

Mas o truque da Globo se explica pelo seguinte: na condição de grande fiadora da eleição do petista ex-condenado, que a emissora fantasiou de democrata e assim o vendeu aos eleitores, era preciso afastar Lula de Maduro, numa tentativa desesperada de esconder a histórica aliança entre o chavismo e o lulopetismo, e a estreita amizade do líder petista com o atual ditador venezuelano. Portanto, a associação forçada entre Maduro e Bolsonaro – que o próprio ditador vê como arqui-inimigo – servia ao propósito de desassociar Lula e Maduro.

Mas, uma vez que a dissociação entre o petista e o chavista foi se tornando cada vez mais impossível – pois o presidente brasileiro e o seu partido chancelaram a fraude eleitoral na Venezuela –, restou ao agitprop global relativizar e até mesmo conferir benignidade ao apoio. Se Míriam Leitão ainda não foi convocada para nos fazer entender por que apoiar ditaduras sanguinárias é, na verdade, algo bom, Eliane Cantanhêde e Flávia Oliveira não hesitaram em avaliar como positiva a prudência e a “condescendência” adotadas pelo presidente brasileiro em face de mais um golpe perpetrado por Nicolás Maduro. Cantanhêde chegou a opor a postura brasileira à de países como Argentina Peru, cuja denúncia veemente à fraude chavista foi por ela descrita como uma tentativa de “lacração”.

Mas a campanha de desinformação da Globo está fadada a dar com os burros n’água, porque a relação entre chavismo e lulopetismo é historicamente documentada. Lula foi simplesmente um dos responsáveis pela chegada de Hugo Chávez ao poder na Venezuela. E confessou-o em 2005, durante o seu primeiro mandato presidencial, por ocasião da comemoração dos 15 anos do Foro de São Paulo. Nesse discurso, disponível na Biblioteca da Presidência da República, o petista relembrou sua participação decisiva na ascensão de Chávez:

“E eu queria começar com uma visão que eu tenho do Foro de São Paulo. Eu que, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina, precisei chegar à Presidência da República para descobrir o quanto foi importante termos criado o Foro de São Paulo… Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranquila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela. E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela. Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política.”

É inequívoco o sentido da fala. O projeto de poder dos membros do Foro, discutido interna e sigilosamente (“sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política”), sempre se sobrepôs aos interesses nacionais que presidentes eleitos como Lula, Chávez, Morales et caterva deveriam representar. Mais que chefes de Estado representando os interesses de seus países, eles eram companheiros (“só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente”) agindo em função de um projeto transnacional de poder, e valendo-se dos cargos que ocupavam de modo a dispor dos recursos de seus países para esse fim. Foi sempre essa lógica que pautou – e pauta até hoje – a relação do lulopetismo com o chavismo, esses dois gêmeos siameses do socialismo latino-americano.

A relação entre chavismo e lulopetismo é historicamente documentada. Lula foi simplesmente um dos responsáveis pela chegada de Hugo Chávez ao poder na Venezuela

Além de ajudar o amigo venezuelano a chegar ao poder, Lula saiu em socorro de Chávez e de seu sucessor sempre que necessário. Esse socorro incluiu até indicações espirituais, como quando, nos primeiros meses de 2012, também padecendo de um câncer como o amigo venezuelano, Lula recomendou a Chávez tratar-se espiritualmente com o médium João de Deus. Sempre preocupado com a saúde de Chávez e o futuro do chavismo, em fevereiro de 2011, Lula convocara o então embaixador da Venezuela no Brasil, o chavista Maximilien Arveláiz, para uma conversa privada, na qual lhe disse o seguinte: “Eu durmo tranquilo porque sei que Chávez está ali [na presidência], mas também, às vezes, perco o sono pensando que Chávez poderia perder as eleições de dezembro de 2012. Uma derrota de Chávez em 2012 seria igual ou pior que a queda do Muro de Berlim”.

Para Lula, a possível derrota do chavismo sempre foi vista como uma tragédia, por ele equiparada à queda do Muro de Berlim (e pensar que alguns magistrados brasileiros querem nos convencer de que o comunismo não existe por aqui). Temendo, portanto, uma possível derrota (ou morte natural) de Chávez, o camarada Lula não ficou só nas palavras, e não se limitou às sugestões de tratamento mediúnico. O petista sugeriu a criação no Brasil de um comando para a campanha chavista, que ele próprio coordenou junto com José Dirceu, e do qual nasceu a ideia de enviar o publicitário João Santana para assinar a campanha de marketing chavista, em operação cujos detalhes seriam, mais tarde, revelados pela Lava Jato. Recorde-se que, em sua delação premiada, Mônica Moura, mulher de João Santana, revelou ter sido Lula o grande responsável por intermediar a relação do casal de publicitários com a cúpula chavista, na época representada na figura do então candidato a vice-presidente Nicolás Maduro. A negociação envolveu o pagamento, via caixa dois, de US$ 35 milhões pela campanha publicitária, parte dos quais bancada pela Odebrecht e pela Andrade Gutierrez, empreiteiras com contratos para obras na Venezuela. Mônica Moura contou à Justiça brasileira que chegou a receber maletas com dinheiro vivo das mãos de Nicolás Maduro em pessoa, inclusive dentro do Palácio Miraflores.

Conclui-se, pois, que é grande demais o investimento do lulopetismo no chavismo para que se divorciem justo agora nesse momento difícil. Lula faz parte da história do chavismo. Partilha com Maduro um mesmo projeto continental de poder – o “socialismo do século 21” ou a “Pátria Grande”. Daí que a surpresa diante do presente apoio petista à fraude eleitoral na Venezuela só possa ser fruto de estupidez ou farsa. Ontem, hoje e sempre – ao menos enquanto não for derrotado o socialismo do Foro de São Paulo –, Lula é Maduro.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/flavio-gordon/lula-maduro-jornalismo/

Operação da PF não inclui ministro Rui Costa, citado por delatores

Ministro da Casa Civil, Rui Costa. Ex-governador da Bahia e que presidiu o Consórcio Nordeste – Foto: Ricardo Stuckert/PR.

O ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia Rui Costa não foi incluído entre os 34 mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quinta (1º) pela Polícia Federal, na investigação da compra respiradores durante a pandemia de covid-19. O governo de Costa, na Bahia, pagou R$48 milhões a Hempcare, empresa de derivados da maconha, por 300 respiradores que nunca foram entregues. A negociação se deu com o Consórcio Nordeste, grupo de governadores presidido por Rui Costa.

Até o pescoço

Bruno Dauster, ex-secretário de governo da Bahia, citou Rui Costa em depoimento à PF, em 2022. Disse que a compra tinha aval do chefe.

Maconha é o negócio

A dona da Hempcare, Cristina Costa Taddeo, fez acordo de delação autorizado pelo ministro Og Fernandes (STJ) e também citou Costa.

Amigão

Cristina até devolveu R$10 milhões da gatunagem. No depoimento da delação, ela contou que o intermediador se dizia amigo de Costa.

Não é comigo

A coluna procurou o chefe da Casa Civil de Lula, que, apesar de escolher não se manifestar, destacou que “não é alvo” da operação.

. “É lamentável, é vergonhoso isso”, afirmou Fraga, em entrevista ao podcast Diário do Poder (Foto: Diário do Poder)

Janja é ‘espalhafatosa’, diz deputado Alberto Fraga

Para o deputado Alberto Fraga (PL-DF), a primeira-dama Janja é “espalhafatosa” e constrange os brasileiros quando se utiliza da condição de mulher do presidente para “dar carteirada”. Ele citou a exigência de que a petista tivesse honrarias de chefe de Estado na Olimpíada de Paris, apesar de primeira-dama não ser cargo público, nem posição de governo. “É lamentável, é vergonhoso isso”, afirmou Fraga, em entrevista ao podcast Diário do Poder, no Youtube.

Falta articulação

Fraga vê o governo fragilizado. “Só se mantém se o centrão apoiar”, diz ele, lembrando “grandes derrotas” sofridas por Lula no Congresso.

‘Gosta de aparecer’

“Falta postura” a Janja, segundo Alberto Fraga. “Essa senhora é escandalosa, ela é espalhafatosa, gosta de aparecer”.

Só com CPI

Em relação à possível convocação para “Esbanja” explicar os gastos em Paris na Câmara, Fraga acha que isso só seria factível em uma CPI.

Poder sem Pudor

Picolé de brasileiro

Choviam convites internacionais após a posse de Aldo Rebelo na presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE) nos anos 1980. Foi a Moscou, cujo governo, então soviético, não inspirava confiança ao militante do PCdoB. Rebelo via na turma do Kremlin uns revisionistas. Ao desembarcar, um solícito soviético insistiu para que ele vestisse casaco térmico. Camarada Aldo recusou, achando-se agasalhado, e ganhou a rua. Não deu um passo depois disso. Repentinamente, perdera todos os movimentos. A temperatura, em Moscou, estava a 39 graus negativos. O brasileiro, sob a insuficiente lã dos velhos agasalhos, parecia congelado. Solícito, o russo jogou sobre ele o feioso, porém eficiente, abrigo térmico. Aos poucos, o presidente da UNE foi recuperando a mobilidade. Aldo ficou devendo esse favor à camarilha revisionista soviética.

Entra por um ouvido…

Ubiratan Sanderson (PL-RS) pediu ao presidente do TCU, Bruno Dantas, para investigar os ostentosos gastos públicos com a viagem da trupe de Janja a Paris. O deputado logo perceberá que prega no deserto.

Morosidade não é do TJ

O presidente Aprosoja-PI, Alzir Neto não criticou o Tribunal de Justiça e sim, como informou esta coluna, outras autoridades pela morosidade no combate ao roubo de terras alterando-se a geolocalização no Incra. Alzir fez as declarações ao jornalista Lucas Valença, para o Jornal de Brasília.

Lembra da pandemia?

O número de casos de covid está em um dos menores índices do ano, com pouco mais de 6 mil novas incidências na semana passada. Mas no total de 2024 já são mais de 640 mil casos em todo o País.

É ou não é?

O deputado Kim Kataguiri (União-SP) foi massacrado nas redes sociais após publicação sugerir que estava liberado homem bater em mulher na Olimpíada ao citar uma atleta supostamente trans… só que não era.

Frase do dia

“Bolsonaro proibiu Nicolás Maduro de pisar no Brasil”

Vereador Rubinho Nunes (União-SP) sobre tentativa de associar Maduro a Bolsonaro

Deu ruim

O mais novo desafeto do eleitorado bolsonarista é o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), que, eleito na onda de Jair Bolsonaro, achou que seria uma boa ideia rasgar elogios ao presidente Lula.

Indefensável

Nem o “repetista” e líder de Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (AP), topou bajular Nicolás Maduro, da Venezuela. Sem defender o indefensável, destoou do PT e questionou a eleição do ditador.

Pinóquio

José Medeiros (PL-MT) resume a passagem de Lula pelo Estado, “Ele mentiu e mentiu muito” ao fazer entrega de moradias. O deputado diz que Lula deixou um cemitério de casas sem terminar em outras gestões.

Só lacração

O deputado Zucco (PL-RS) criticou vídeo lacração Paulo Pimenta (Reconstrução do RS) sobre debate com Jair Bolsonaro. Diz que o ministro, que poderia estar ajudando, parece estar com tempo de sobra.

Pensando bem…

…tanto tempo Maduro acabou apodrecido

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/operacao-da-pf-nao-inclui-ministro-rui-costa-citado-por-delatores

Governo dos EUA reconhece vitória de Edmundo Gonzáles na Venezuela

O Departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou comunicado nesta quinta-feira (1º) em que oficialmente contesta a suposta vitória do ditador Nicolás Maduro na disputa eleitoral do último domingo (28), e reconhece a vitória do seu opositor diplomata Edmundo Gonzáles, “por uma margem intransponível”. Segundo a nota, o processo apresentou falhas profundas e irregularidades, além de a diplomação de Maduro ter sido realizada antes mesmo do final da apuração dos votos.

Os EUA ainda parabenizaram o povo venezuelano pela eleição e o candidato de oposição Edmundo González por “campanha bem-sucedida”. Pediu ainda que as autoridades da Venezuela realizem a transição de poder de forma “pacífica e respeitosa” e que líderes de oposição presos politicamente sejam “libertados imediatamente”.

Leia abaixo a nota na íntegra e a original, aqui.

Os Estados Unidos aplaudem o povo venezuelano por sua participação na eleição presidencial de 28 de julho, apesar dos desafios significativos. Pelo menos 12 milhões de venezuelanos foram às urnas pacificamente e exerceram um dos direitos mais poderosos concedidos às pessoas em qualquer democracia: o direito de votar. Infelizmente, o processamento desses votos e o anúncio dos resultados pelo Conselho Eleitoral Nacional (CNE) controlado por Maduro foram profundamente falhos, produzindo um resultado anunciado que não representa a vontade do povo venezuelano.Leia MaisBrasil assume embaixadas da Argentina e Peru na VenezuelaDeputados querem convocar Vieira sobre postura do Brasil à ditaduras e terrorismoOposição critica omissão de Lula frente a ditador

A rápida declaração do CNE de Nicolás Maduro como o vencedor da eleição presidencial veio sem nenhuma evidência de apoio. O CNE ainda não publicou dados desagregados ou nenhuma das folhas de contagem de votos, apesar dos repetidos apelos dos venezuelanos e da comunidade internacional para fazê-lo. Como relatou a missão de observação independente do Carter Center, a falha do CNE em fornecer os resultados oficiais em nível de distrito, bem como irregularidades ao longo do processo, retiraram qualquer credibilidade do resultado anunciado pelo CNE.

Enquanto isso, a oposição democrática publicou mais de 80% das folhas de contagem recebidas diretamente das seções eleitorais em toda a Venezuela. Essas folhas de contagem indicam que Edmundo González Urrutia recebeu a maioria dos votos nesta eleição por uma margem intransponível. Observadores independentes corroboraram esses fatos, e esse resultado também foi apoiado por pesquisas de boca de urna e contagens rápidas no dia da eleição. Nos dias que se seguiram à eleição, consultamos amplamente parceiros e aliados em todo o mundo e, embora os países tenham adotado abordagens diferentes para responder, nenhum concluiu que Nicolás Maduro recebeu a maioria dos votos nesta eleição.

Dadas as evidências esmagadoras, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo González Urrutia ganhou a maioria dos votos na eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela.

Além disso, os Estados Unidos rejeitam as alegações infundadas de Maduro contra os líderes da oposição. As ameaças de Maduro e seus representantes de prender líderes da oposição, incluindo Edmundo González e María Corina Machado, são uma tentativa antidemocrática de reprimir a participação política e manter o poder. A segurança dos líderes e membros da oposição democrática deve ser protegida. Todos os venezuelanos presos enquanto exercem pacificamente seu direito de participar do processo eleitoral ou exigem transparência na tabulação e anúncio dos resultados devem ser libertados imediatamente. As forças policiais e de segurança não devem se tornar um instrumento de violência política usado contra cidadãos que exercem seus direitos democráticos.

Parabenizamos Edmundo González Urrutia por sua campanha bem-sucedida. Agora é o momento para os partidos venezuelanos iniciarem discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano. Apoiamos totalmente o processo de restabelecimento das normas democráticas na Venezuela e estamos prontos para considerar maneiras de reforçá-lo em conjunto com nossos parceiros internacionais.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/exteriores/cib-internacional/resultado-na-venezuela-nao-representa-a-vontade-do-povo-dizem-eua

PRINTS: Ex-governador baixa o nível em campanha, ‘não quero mais te comer’

Zé Filho (foto) tentou apoio da família Mão Santa (Foto: Divulgaçao/Fiepi)

O ex-governador do Piauí, Zé Filho, do PSDB, baixou o nível em grupo de whatsapp com lideranças políticas do estado. Em um bate boca com a prima, a deputada estadual Gracinha Mão Santa (PP), Zé Filho, que é o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi) provocou a parlamentar, de quem é primo, com frases do tipo “tá menstruada?”, “você me quer?” e “não quero mais te comer”.

A discussão, registrada nos prints e divulgada agora pelo Diário do Poder, começou após a deputada publicar um convite para a convenção municipal de Parnaíba que deve oficializar a candidatura de Francisco Emanuel (PP) para prefeito do município.

O convite foi suficiente para que Zé Filho começasse as provocações. Fontes ouvidas pela reportagem afirmam que as hostilidades contra a parlamentar por parte do tucano são recorrentes. A deputada acabou apagando o convite que enviou no grupo “Jogo do Poder”, mas a baixaria não parou.

Gracinha chamou o desafeto de “verme” e disse que excluiu as mensagens em respeito ao grupo. O vice-prefeito da cidade, Robert Rios, também participante do grupo, interveio e orientou que os dois fossem discutir no privado.

O presidente da Fiepi desceu ainda mais o nível da conversa e retomou as ofensas à prima, “não quero mais te comer”, insinuando envolvimento sexual com Gracinha. Revoltada, a parlamentar disse que os comentários eram “frustração de drogado” e chamou o adversário de “drogado” e disse que ele precisava de “tratamento psiquiátrico”.

Entenda a briga

Os desentendimentos entre Zé Filho e Gracinha Mão Santa começaram quando o ex-governador pediu apoio da família Mão Santa para disputar a prefeitura de Parnaíba. Mão Santa, pai da deputada e atual prefeito da cidade, decidiu apoiar outro candidato.

A negativa do apoio fez com que Zé Filho se alinhasse ao Partido dos Trabalhadores, que vai apoiar Dr. Hélio, do MDB. Sem apoio da família, Zé Filho teria partido para hostilização em qualquer manifestação da parlamentar.

Envolvidos

A reportagem confirmou a veracidade dos prints com a equipe da deputada. Gracinha Mão Santa negou qualquer envolvimento com Zé Filho e chamou as insinuações sexuais do ex-governador de “levianas e mentirosas” e que “trata a mulher como objeto”.

Veja a nota enviada pela parlamentar:

Violência política de gênero, manifesta-se em atitudes que para alguns passam despercebidos, para outros uma brincadeira de mau gosto, desde ameaças, assédios, xingamentos, interrupções, fake news, e que somadas, essas atitudes e ações que testemunhamos diariamente tanto em candidatas como eleitas, são direcionadas às mulheres, simplesmente por serem mulheres, com o objetivo de desestimular e desencorajar a participação feminina na política!

E quanto a mim?

Respondo que estou preparada contra as agressões, estou pronta para lutar contra toda opressão, contra todo tipo de misoginia!

Não temo covardes, não temo aqueles que vivem de ódio e inveja, e muito menos temo políticos ultrapassados, reizinhos que pensam que as mulheres são objetos disponíveis para seus desejos!

Um dia você aceita o desrespeito a uma deputada estadual, no outro você aceita o desrespeito à sua mãe, sua irmã, sua avó, e é assim que vai se banalizando um crime barbaro contra a honra e contra o gênero feminino!

Não aceito desrespeito e não temo o machismo, acredito que esse tipo de cidadão precisa se tratar e respeitar as decisões ideológicas dos outros e seguir sua vida!

Sou mulher e sou forte!

Sou mãe, esposa, trabalho muito e vou defender cada vez mais aqueles que precisam de nós!

Não tenho tempo pra ódio e nem pra rancor!

Quem quiser viver a vida com ódio, orgias e ameaças tem que prestar contas com Deus e não comigo!

Seguimos firmes de mãos dadas com nossos irmãos piauienses, com fé, amor, trabalho, respeito e liberdade!

A reportagem procurou a assessoria de imprensa de Zé Filho e o próprio ex-governador, que não se manifestou.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/prints-ex-governador-baixa-o-nivel-em-campanha-nao-quero-mais-te-comer

Maduro vai enviar 1,2 mil presos em protestos para presídios de segurança máxima

Nicolás Maduro vai enviar 1,2 mil presos em protestos para prisões de segurança máxima

Em meio a protestos, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira, 1º, que prendeu 1,2 mil pessoas contrárias ao resultado das eleições presidenciais de 28 de julho. Organizações internacionais já declararam que o pleito foi fraudulento.

Maduro prometeu prender outras mil pessoas que contestaram a sua reeleição. Ele afirmou que o destino de todos será as prisões de segurança máxima do país.

“Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo”, disse ele a um grupo de pessoas.

Assista ao vídeo sobre as prisões que o ditador publicou em seu perfil nas redes sociais, na noite desta quinta- feira, 1°:

https://x.com/NicolasMaduro/status/1819174829746008323

A Venezuela enfrenta uma crise política depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), sob o comando do governo, declarar Maduro reeleito para o seu terceiro mandato. Tanto a oposição, que tem María Corina Machado e Edmundo González como líderes, quanto observadores da comunidade internacional se manifestaram contra o resultado eleitoral. Acusações incluem falta de transparência da CNE.

Há pedidos para a divulgação dos resultados das urnas. Os dados revelam que o candidato da oposição, Edmundo González, venceu o pleito, com 7.119.768 votos (67%), enquanto o atual presidente, Nicolás Maduro, teria obtido 3.225.819 (30%).

Protestos contra Nicolás Maduro

Com a revolta da população, protestos se espalharam pela Venezuela. De acordo com ONGs, pelo menos 12 pessoas morreram até ontem. Para tentar acalmar a população, a Suprema Corte da Venezuela, formada por aliados de Maduro, convocou os dez candidatos à Presidência, incluindo Maduro e González, para uma auditoria das eleições nesta sexta-feira, 2.

“Admite-se, assume-se e inicia-se o processo de investigação e verificação para certificar os resultados do processo eleitoral”, afirmou Caryslia Rodríguez, presidente da Suprema Corte.

Na última quarta-feira, 31, Maduro declarou que María Corina Machado e Edmundo González deveriam “estar atrás das grades”. Ele afirmou que “a justiça chegará para eles”.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/nicolas-maduro-vai-enviar-12-mil-presos-em-protestos-para-presidios-de-seguranca-maxima/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

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