No início da madrugada desta segunda-feira (29), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão responsável pelas eleições na Venezuela e que é controlado pelo chavismo, anunciou o resultado do pleito presidencial no país, realizado no domingo (28).
Segundo um informe lido pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso, com 80% dos votos apurados, o ditador Nicolás Maduro teve 51,2% dos votos. O segundo colocado, Edmundo González, da Plataforma Unitária Democrática (PUD), principal bloco de oposição ao chavismo, teve 44,2%.
Amoroso disse que essa tendência é “irreversível” – isto é, González não pode virar o resultado. Ele alegou que a apuração demorou porque os sistemas do CNE teriam sido atacados. Com isso, Maduro ficará no poder mais seis anos.
A vitória altamente questionável do chavismo, que tem um grande histórico de fraudes eleitorais, foi anunciada após horas de tensão na Venezuela.
A PUD havia pedido a seus apoiadores que fossem aos locais de votação e exigissem acesso para acompanhar a contagem de votos, o que vinha sendo impedido em vários locais.
“Venezuelanos, permaneçamos em paz nos centros de votação, validando e defendendo voto a voto. Temos o direito de permanecer nos centros de votação até que sejam entregues as atas [de votação] que validarão as informações de que dispomos. Defendamos e celebremos a democracia em paz”, escreveu González no X, ecoando um pedido da aliada María Corina Machado, que não concorreu neste domingo porque o regime chavista a inabilitou politicamente.
O número 2 do chavismo, Diosdado Cabello, também pediu para que os apoiadores de Maduro fossem aos locais de votação, o que prenunciava uma noite de confrontos na Venezuela.
Em uma seção eleitoral em Caracas, houve uma briga generalizada após a chegada de um grupo de simpatizantes de Maduro. De acordo com informações da agência EFE, a polícia não interveio.
O ex-governador venezuelano Andrés Velásquez denunciou que alguns fiscais eleitorais da PUD foram expulsos das seções no momento da contagem final, sem que fosse dada qualquer justificativa para isso.
“Está sendo reportada uma grave irregularidade nas seções eleitorais, estão falando que as atas não serão impressas para não entregá-las aos fiscais e também estão tirando-as do local”, disse Velásquez no X, minutos depois da convocação da PUD para que partidários voltassem às seções eleitorais para acompanhar a contagem dos votos.
Delsa Solórzano, ex-deputada e também oposicionista, fez um relato parecido. “Há um número significativo de centros de votação de onde estão retirando os nossos fiscais e outros onde se recusam a transmitir o resultado da ata [eleitoral]. Mas podemos dizer com as atas que temos que sabemos o que está acontecendo no país”, relatou, sugerindo que González tinha vencido.
Uma pesquisa boca de urna indicou vitória folgada do oposicionista, mas os chavistas espalharam nas redes sociais levantamentos falsos indicando que Maduro, há 11 anos no poder, havia sido o vencedor da eleição.
Mesmo antes dos números oficiais serem divulgados, os adeptos da ditadura começaram a cantar vitória.
“As urnas expressam o que as ruas já disseram durante todos esses meses de campanha. Vitória do povo venezuelano, feliz aniversário, comandante Chávez!”, escreveu no X Nicolás Maduro Guerra, filho do atual ditador venezuelano.
A referência ao tirano que antecedeu Maduro é porque a eleição presidencial foi realizada na data em que Hugo Chávez, morto em 2013, completaria 70 anos.
O diretor da campanha de Maduro, Jorge Rodríguez, também presidente da Assembleia Nacional, também sugeriu numa entrevista antes do anúncio do CNE que o chavismo havia vencido a eleição.
“Não podemos dar resultados, mas podemos mostrar rostos. Hoje foi uma vitória de todos”, disse numa entrevista após a votação, mostrando um sorriso.
Mais tarde, Cabello fez um showmício em frente ao Palácio de Miraflores, sede da presidência, apontado como uma “mobilização espontânea”, e disse que era necessário esperar os resultados, mas afirmou que era uma “tendência irreversível” a vitória de Maduro. (Com Agência EFE)
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/oposicao-barrada-eleicao-venezuela-chavistas/
A verdade não pode ser esquecida!
O deputado federal Nikolas Ferreira divulgou um vídeo chocante em suas redes sociais. O deputado cita inúmeros exemplos de censura, prisões e perseguições contra a direita.
Nikolas ressaltou os casos de Allan dos Santos, Daniel Silveira, Ludmila Lins Grilo, Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo Filho, prisões do 8 de janeiro, a desmonetização do Jornal da Cidade Online e outros.
Ao final do vídeo Nikolas deixa uma importante pergunta ao povo brasileiro…
Confira:
FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/59738/a-verdade-nao-pode-ser-esquecida
Líderes mundiais reagem ao anúncio de reeleição do ditador Nicolás Maduro
A vitória altamente questionável do ditador Nicolás Maduro para seu terceiro mandato consecutivo, anunciada pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) na madrugada desta segunda-feira (29), dividiu a comunidade internacional entre os que manifestaram preocupação com a falta de transparência na votação e as ditaduras aliadas que parabenizaram o chavista pelo pleito “histórico”.
O anúncio do CNE foi feito no primeiro boletim oficial sobre as eleições, segundo o qual a apuração dos votos era de 80% do total. Até então, Maduro tinha 51,20%, contra 44,2% do candidato da principal coalizão de oposição, Edmundo González Urrutia, de acordo com os dados oficiais divulgados.
O presidente do órgão eleitoral, Elvis Amoroso, principal operador da ditadura chavista, divulgou os primeiros números mais de seis horas após o fechamento dos centros de votação. Ele “garantiu” que “nas próximas horas” o CNE divulgaria em seu site os detalhes do resultado e forneceria aos partidos políticos que concorreram um relatório digital, algo que ainda não foi feito.
Antes de anunciar o resultado, Amoroso alegou que o sistema de transmissão de dados sofreu um ataque hacker, que será investigado, mas não deu mais detalhes do episódio.
A líder antichavista María Corina Machado afirmou que dispõe de mais de 40% das atas transmitidas pelo órgão eleitoral, segundo as quais González Urrutia obteve 70% dos votos, enquanto Maduro ficou com 30%.
Além disso, a oposição denunciou diversas irregularidades no dia da votação, que contou com impedimentos para acessar as instalações do CNE e as atas eleitorais.
Veja a repercussão das eleições na Venezuela:
América Latina
Argentina – O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou na madrugada desta segunda-feira que seu país “não reconhecerá outra fraude” na Venezuela e alegou que os cidadãos do país sul-americano “escolheram pôr fim à ditadura comunista de Nicolás Maduro”.
“Os dados anunciam uma vitória esmagadora da oposição, e o mundo está esperando que (o atual governo) reconheça a derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, disse Milei na rede social X.
“A Argentina não reconhecerá outra fraude e espera que as Forças Armadas (da Venezuela) defendam desta vez a democracia e a vontade do povo”, acrescentou, antes de o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciar que Maduro venceu a eleição presidencial.
A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, também usou a rede social para pedir a Maduro que “reconheça a derrota”.
“A diferença de votos contra a ditadura chavista é esmagadora. Eles perderam em todos os estados por mais de 35%. Não há fraude ou violência que esconda a realidade”, escreveu a ministra também na rede social X.
Mondino e outros membros do governo Milei, como os ministros da Defesa, Luis Petri, e da Segurança, Patricia Bullrich, acompanharam os venezuelanos que vivem na Argentina e que se reuniram em torno da embaixada da Venezuela em Buenos Aires no domingo de eleição.
A Argentina é um dos países que o regime venezuelano denunciou no domingo como parte de uma “operação de intervenção” de vários países latino-americanos contra suas eleições presidenciais.
Uruguai – O presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, também considerou os resultados questionáveis por meio de uma publicação no X. Ele disse: “assim não! Foi um segredo aberto. Eles iriam “vencer” independentemente dos resultados reais.
O processo até o dia das eleições e a contagem foram claramente falhos. Não se pode reconhecer um triunfo se não confiarmos na forma e nos mecanismos utilizados para alcançá-lo”.
Chile – O presidente esquerdista Gabriel Boric, disse que não reconhecerá resultados que não possam ser comprovados.
“O regime de Maduro deve compreender que os resultados que publica são difíceis de acreditar. A comunidade internacional e especialmente o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exigem total transparência das atas e do processo, e que observadores internacionais não comprometidos com o governo prestem contas pela veracidade dos resultados. No Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável”, afirmou.
Costa Rica – A presidência da Costa Rica, representada por Rodrigo Robles, divulgou um comunicado oficial declarando seu repúdio às eleições classificadas como fraudulentas por seu país. “Repudiamos categoricamente a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela em eleições fraudulentas”.
Peru – O chanceler peruano, Javier Gonzalez-Olaecha, condenou qualquer tentativa de fraude contra o povo venezuelano. “Condeno em todas as extremidades a soma de irregularidades com a intenção de fraude cometida pelo governo venezuelano”, afirmou, ressaltando que “não aceitará a violação da vontade popular”.
Colômbia – O chanceler da Colômbia, Luis Murillo, pediu por transparência na apuração dos votos, alertando para a necessidade de uma auditoria independente sobre os resultados eleitorais deste domingo.
“A comunidade internacional e o povo venezuelano esperam que a transparência e as garantias eleitorais prevaleçam para todos os setores. É importante esclarecer quaisquer dúvidas sobre os resultados. Isto implica que os observadores e observadores internacionais apresentem as suas conclusões sobre o processo”, disse.
“Apelamos para que a contagem total dos votos, a verificação e a auditoria independente prossigam o mais rapidamente possível. Os resultados eleitorais de um dia tão importante devem ter toda a credibilidade e legitimidade possíveis para o bem da região e, sobretudo, do povo venezuelano”, acrescentou Murillo em uma publicação no X.
Estados Unidos e Europa
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, mostrou-se “seriamente preocupado” nesta segunda-feira com a validade dos resultados anunciados pela comissão eleitoral da Venezuela, que declararam Nicolás Maduro vencedor das eleições deste domingo, questionando se refletem a vontade dos eleitores.
“Temos sérias preocupações de que os resultados anunciados não reflitam a vontade dos votos ou do povo venezuelano”, disse Blinken em um pronunciamento à imprensa em Tóquio, ao lado dos seus homólogos da aliança Quad, que, além dos EUA, inclui Japão, Austrália e Índia.
O Alto Representante para os Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou que a vontade do povo deve ser respeitada nas eleições.
“É vital assegurar a total transparência do processo eleitoral, incluindo a contagem detalhada dos votos e o acesso às atas de votação das mesas eleitorais”, disse.
O governo português pediu uma verificação imparcial dos resultados das eleições presidenciais deste, nas quais Maduro proclamou vitória.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros divulgou um comunicado no qual “saúda a participação popular e considera ser necessária a verificação imparcial dos resultados eleitorais na Venezuela”.
“Só a transparência garantirá a legitimidade. Apelamos à lisura democrática e ao espírito de diálogo. Acompanhamos sempre a comunidade portuguesa”, acrescentou.
Ditaduras e governos de esquerda comemoram resultados
Cuba – O regime de Miguel Díaz-Canel parabenizou Maduro pela reeleição na Venezuela, apesar da comunidade internacional questionar massivamente os resultados divulgados pelo CNE, na madrugada desta segunda-feira.
Em uma publicação no X, o ditador cubano escreveu: “falei com o irmão Nicolás Maduro para transmitir calorosas felicitações em nome do Partido, do Governo e do povo cubano pela histórica vitória eleitoral alcançada, após uma impressionante manifestação do povo venezuelano”.
Honduras – A presidente esquerdista Xiomara Castro também felicitou Maduro pela “vitória”.
“Nossas felicitações especiais e saudações democráticas, socialistas e revolucionárias ao presidente [ditador] Nicolás Maduro e ao corajoso povo da Venezuela pelo seu triunfo inquestionável, que reafirma a sua soberania e o legado histórico do comandante
Chavez”, disse.
Foro de São Paulo – logo após a divulgação dos resultados pelo CNE, o Foro de São Paulo exaltou a vitória questionável do ditador de Caracas. “Com alegria felicitamos a vitória do companheiro Nicolás Maduro, reeleito presidente [ditador] pelo povo venezuelano, dando continuidade à revolução bolivariana! Celebramos a ampla participação popular e a vitória da democracia, em defesa da paz e da soberania!”, escreveu.
Rússia – segundo informações do Kremlin, o ditador russo, Vladimir Putin, enviou uma mensagem a Maduro nesta segunda-feira parabenizando pela vitória. “Estamos desenvolvendo relações em todas as áreas, incluindo áreas sensíveis”, disse comunicado.
Bolívia – O presidente Luis Arce felicitou Maduro pela reeleição e o povo venezuelano por “sua vontade ser respeitada nas urnas”, segundo ele.
“Felicitamos o povo venezuelano e o presidente [ditador] Maduro pela vitória eleitoral deste histórico 28 de julho. Grande maneira de lembrar o comandante Hugo Chávez. Acompanhamos de perto esta festa democrática e saudamos o respeito à vontade do povo venezuelano nas urnas”
China – O regime comunista liderado por Xi Jinping felicitou a Venezuela pela “realização bem-sucedida” das eleições e o ditador Nicolás Maduro por sua reeleição.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou nesta segunda-feira em entrevista coletiva que a China e a Venezuela são “bons amigos e parceiros que se apoiam mutuamente”.
Lin destacou que seu país “atribui grande importância ao desenvolvimento das relações entre a China e a Venezuela” e que Pequim está “disposta a trabalhar” com Caracas para “enriquecer o conteúdo” da sua associação estratégica.
O porta-voz chinês manifestou ainda a esperança de que o desenvolvimento dos laços entre os dois países – que em 2023 elevou o nível da sua relação bilateral para uma “associação estratégica contra todas as probabilidades” durante uma visita de Maduro ao gigante asiático – “beneficie ambos os povos”.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/lideres-mundiais-reagem-ao-anuncio-de-reeleicao-do-ditador-nicolas-maduro/
Organização venezuelana pede a Lula resposta contundente sobre vitória de Maduro
A organização não-governamental venezuelana Provea cobrou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma resposta contundente sobre a vitória do ditador venezuelano Nicolás Maduro neste final de semana, em uma eleição com diversas suspeitas de fraude. Diferente de outros países da região como Argentina, Chile, Colômbia e Peru, o Brasil ainda não se pronunciou.
A Provea diz que o “futuro de milhões de pessoas na Venezuela” depende do posicionamento de Lula, já que ele foi o principal fiador de Maduro na promessa assinada no Acordo de Barbados para que a eleição ocorresse de forma justa e transparente – o que sinaliza não ter acontecido.
“O anúncio de resultados que vão em sentido contrário ao vivido pelos venezuelanos nos centros eleitorais aprofundará a crise institucional e derivará em um cenário distinto de uma transição democrática conforme a Constituição e a plena garantia dos direitos humanos”, diz a organização em uma nota emitida minutos depois do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão ligado ao regime chavista, proclamar a vitória de Maduro com 51,2% dos votos.
A Provea diz que exorta a comunidade internacional a emitir “pronunciamentos baseados no respeito à vontade popular” deste domingo (28).
“O povo venezuelano exerceu massivamente seu direito ao voto nas eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela com a esperança de que, a partir de resultados transparentes e credíveis, possa iniciar-se um processo para a reconstrução da democracia”, pontua.
Entre os pedidos da oposição venezuelana está o acesso às atas das zonas eleitorais e uma auditoria independente nos votos registrados pelo CNE.
A oposição venezuelana denuncia que não teve acesso a 70% das atas, sessões foram prolongadas em áreas chavistas e relatos de intimidação em regiões opositoras foram registrados. No final do dia, o CNE foi acusado de interromper a transmissão dos votos em diversas zonas.
Já o silêncio de Lula contrasta com o de outros países vizinhos; da América Central, como a Costa Rica e Guatemala; e dos Estados Unidos, Espanha e Reino Unido.
Vitória contrasta com pesquisas
A vitória de Maduro foi confirmada no início da madrugada desta segunda (29) pelo CNE com 51,2% dos votos. O órgão, que é o responsável por organizar as eleições e é controlado pelo regime chavista, apontou que o opositor Edmundo González, da Plataforma Unitária Democrática (PUC), ficou em segundo lugar com 44,2%.
Com o resultado da eleição, Maduro conquistou mais uma reeleição e ficará no poder por mais seis anos.
No final da votação e início da apuração, a oposição venezuelana acusou o CNE de interromper a transmissão dos resultados das urnas, e que representantes foram impedidos de acessar as atas eleitorais. Também aponta que fiscais foram retirados de centros de votação.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/organizacao-venezuelana-lula-resposta-vitoria-maduro/
Governo Lula bate recorde brasileiro de déficit público a cada mês
Recorde brasileiro de déficit público. Imaginem que o governo anterior deixou um superávit no fim do período de quatro anos em que teve a pandemia que mandou fechar tudo, se esconder em casa, não produzir, não trabalhar, não fazer nada para não morrer, mas sobrou R$ 54 bilhões.
Agora, é uma sucessão de déficits recordistas para o mês. Cada mês que vem é um recorde. O último recorde foi de junho, R$ 38,8 bilhões de déficit, de mais gastos em relação à arrecadação. Já está uma soma de R$ 260,7 bilhões.
Por isso que o ministro da Fazenda só quer taxar, quer equilíbrio. Mas acabou. Bom, tinha teto de gastos desde o governo Temer. Derrubaram o teto inventando uma palavrinha, não sei por que, arcabouço.
Arcabouço é infra ou uma superestrutura de uma construção. Eu não sei o que tem a ver, mas precisavam de um nome para fingir que era algo novo, que era positivo, e é negativo. Esse é o recorde.
Maduro, suas polícias e suas perseguições
Eu não sei nenhum resultado da eleição [venezuelana], nenhum número de votos, nenhuma contagem, não tenho bola de cristal, impossível prever, mas o que eu vi foi que, parodiando [Winston] Churchill, baixou sobre a Venezuela uma cortina de ferro, impedindo o eleitor de entrar. Fora da Venezuela, eu calculei que tem, no mínimo, 4 milhões de eleitores, algo assim.
Tem 3 milhões de venezuelanos na Colômbia. Na Argentina tem alguns milhares, mas só uns poucos são autorizados a votar. Aqui em Brasília, o eleitor venezuelano foi mantido fora da embaixada, não pôde entrar para votar, votou na rua. E lá na Venezuela, a gente vê a ação da polícia o dia inteiro. Polícia batendo, polícia empurrando, porque encontram locais de votação fechados e as pessoas querendo votar.
Claro que todo eleitor que está no exterior, fugido da ditadura de Maduro, vai querer votar contra Maduro, votar no embaixador Edmundo González. Aliás, ontem, eu fui a uma missa pelo embaixador Edmundo González.
Eu fico imaginando, digamos que Maduro seja derrotado, mas ele só vai entregar o poder seis meses depois. É muito tempo. Em seis meses a Guiana vai atacar a Venezuela. A tropa está toda lá na fronteira, blindados russos, e aí é só inventar que fomos atacados, a honra da Venezuela está em jogo e vamos à guerra, estado de sítio, claro, e aí Maduro não sai. Essa é uma possibilidade que eu estou fazendo aqui, é pura especulação.
Outra coisa é essa história de insegurança da urna, mantendo eleitores distantes. Ele não está com a maioria de jeito nenhum.
E há um medo generalizado de ele perder… Vai todo mundo para a cadeia por tudo que foi feito: agressões aos direitos humanos e à lei, tráfico, corrupção.
Onde já se viu uma das maiores potências petrolíferas do mundo ter que importar petróleo. Isso é o retrato da incompetência, incapacidade, incapacidade do sistema, do regime.
Esse sistema foi aplicado na União Soviética por 70 anos com poderes divinos e não funcionou, quebrou. Como é que vai funcionar na Venezuela ou na Nicarágua ou em Cuba? Nunca funcionou. É mantido lá na China? Sim, funciona, porque misturou com o capitalismo. Capitalismo de Estado, mas é um capitalismo.
Hezbollah atirou para matar os meninos drusos e dar um aviso
Por último, eu queria falar sobre esse foguete que parece que veio do Hezbollah, um pouquinho da retaguarda do sul do Líbano, e que atingiu uma quadra de esporte em que jogavam adolescentes.
Foram mortos 12 meninos drusos. O povo druso é, digamos, uma ramificação do islã, mas eles não aceitam conversão nem para eles nem para fora, nem casamento que não seja entre drusos. Então, eles se mantêm e decidiram defender Israel lá no norte.
Os pais desses meninos, muitos deles estavam defendendo Israel, patrulhando contra o Hezbollah. E aí o Hezbollah atirou para matar os filhos e dar um aviso. É muita crueldade.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/governo-lula-bate-recorde-brasileiro-de-deficit-publico-a-cada-mes/
A “bolsonarização” de Maduro e Lula
A imprensa que desistiu de ser imprensa demorou a admitir de verdade que Nicolás Maduro é um ditador e que, mais uma vez, a Venezuela pode ser vítima de uma fraude eleitoral. Lula ficou “assustado” com as ameaças do amigo de que, se a oposição vencer, haverá uma guerra civil e um banho de sangue no país. Nossa… Perseguir, prender opositores (matá-los?) ou torná-los inelegíveis, tudo isso parecia normal até anteontem. Maduro faz isso; Daniel Ortega, ditador da Nicarágua, outro amigo de Lula, também. E estava tudo bem… Vladimir Putin, igualmente apoiado pelo petista, sempre adotou essa “estratégia”, e recebeu até “cartinha de amor” de Lula… Sigilosa, claro, mas obviamente com felicitações por mais uma eleição fraudulenta concluída com sucesso.
A imprensa, por questões particulares, está quase sempre tentando concordar com a turma de Lula. Os fatos, o que são os fatos? O apego ao mundo real, o senso crítico, isso é perigoso, pode provocar problemas… Mesmo quando agredidos, muitos “jornalistas” preferem dar de ombros. Ninguém nunca atacou a imprensa como Jair Bolsonaro… Nem o ditador da Venezuela, que, essa semana, chamou veículos internacionais, como as agências EFE, AFP e AP e a emissora CNN, de “assassinos de aluguel”. Nem Lula, que chamou jornalistas que fizeram críticas a ele de “cretinos” e “titica de cachorro”. E o jogo segue… Maduro pode falar e agir à vontade contra críticos – políticos, profissionais de imprensa, portais de notícias e canais independentes, influenciadores… Ele controla o Judiciário venezuelano, tem parentes e aliados fiéis em cargos importantes nesse poder. Lula tem muitos amigos e alguns aliados de ocasião no STF, que parece acima do Executivo e do Legislativo. E claro que o petista não se opõe às ações do Supremo contra aqueles que ele considera inimigos e chama de “extremistas” e “radicais”.
A imprensa, por questões particulares, está quase sempre tentando concordar com a turma de Lula
Para o petista, todos que não concordam com ele deveriam ser eliminados. Essa é a meta, cumprida parcialmente, por enquanto, com Bolsonaro inelegível, perseguições e prisões políticas, jornalistas exilados, sem passaporte, com contas bancárias bloqueadas, redes sociais banidas… Empresários, influenciadores, pessoas comuns, a ninguém será permitido criticar o Lula, e criticar o Supremo, e criticar o TSE. Nicolás Maduro que se cuide… Foi inventar de falar mal do sistema eleitoral brasileiro… Na nossa “imprensa”, virou “bolsonarista”: “Maduro adota discurso de Bolsonaro e diz que sistema eleitoral do Brasil não é auditável”; “É inadmissível tolerar fala bolsonarista de Maduro sobre eleições no Brasil”; “Maduro lembra Bolsonaro, que usou urnas para escalada golpista e acabou inelegível”.
A imprensa que desistiu de ser imprensa faz questão de esquecer que Lula já questionou nosso sistema eletrônico de votação e totalização dos votos: “Nada é infalível, só Deus”, o petista declarou… Maduro só repetiu o que já disseram, em outros tempos, ministros do atual governo, como Simone Tebet e Carlos Lupi. E também Flávio Dino, agora no Supremo. E ministros do STF… E Ciro Gomes, João Amoêdo, Roberto Requião, Carlos Sampaio… A lista é enorme. Todos, certamente, “bolsonaristas”. Maduro não entrou no grupo agora. Já tinha sido chamado de “conservador”… Putin também. Até Lula vira “bolsonarista” quando a imprensa procura desesperadamente um jeito de ajudá-lo. No ano passado, Metrópoles, O Globo, UOL, Folha, essa turma toda publicou coisas assim: “A profusão de declarações polêmicas de Lula tem um quê do jeitão ‘vingativo’ e ‘fora da casinha’ de Bolsonaro”; “Bolsonarização de Lula assusta aliados de centro e até do PT”; “Clima de violência é fruto dos instintos despertados pelo bolsonarismo”…
Há sempre um pano para Lula, não importa o que ele faça ou fale, e uma guilhotina para Bolsonaro. Saiu numa coluna do UOL, essa semana: “Lula coleciona falas machistas, ainda que nem de perto eu perceba nele o desprezo que Bolsonaro sentia por mulheres, o sentimento era de falta de respeito”. É a imprensa desvairada que também sempre chamou Donald Trump de “machista” e “misógino”. A mesma que agora trata o republicano como um “idoso decrépito” e questiona se ele já não passou da idade de ser presidente, evitando citar que Lula é quase um ano mais velho do que Trump… A mesma que passou os últimos anos dizendo que Joe Biden estava “em forma e bem” e que agora tenta transformar o democrata num “patriota”, num “herói”, por “abrir mão” da reeleição. A mesma que sabe que Joe Biden foi obrigado a desistir de concorrer.
O jornalismo que correu para o ralo decidiu que há “extremistas perigosos” apenas de um lado. Eles são uma “ameaça à democracia”, e ninguém precisa de fatos para confirmar essa história. Donald Trump sobreviveu a um atentado. Jair Bolsonaro também. A imprensa que desistiu de ser imprensa fez força para não acreditar nas duas tentativas de assassinato. Discretamente ou descaradamente. Há também os que lamentaram e ainda lamentam que Adélio Bispo e Thomas Matthew Crooks tenham falhado. São os “democratas” que não querem oposição a eles. Os outros não são seres humanos, devem ser extirpados. Maduro, disparando ameaças, avisou que “haverá justiça contra os fascistas” e chamou Bolsonaro e Milei de nazistas… Um ditador pode tudo. Lula, no lançamento da campanha de Guilherme Boulos, vociferou contra “nazistas, fascistas, genocidas e negacionistas”, aqueles que ele quer enxergar. E tudo o que possa “desabonar” Maduro e Lula, para a imprensa destrambelhada, de alguma forma, será sempre uma influência maléfica de Jair Bolsonaro.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/a-bolsonarizacao-de-maduro-e-lula/
Caiado diz que alíquota geral pode chegar a 30% e prevê briga entre estados e União
O governador Ronaldo Caiado (União-GO), de Goiás, é cético em acreditar que a reforma tributária brasileira vai simplificar o pagamento de impostos e racionalizar a arrecadação. Ele é contra o projeto desde que ainda estava em tramitação na Câmara e que agora vai ao Senado para uma análise mais aprofundada, como já adiantaram senadores da oposição.
Caiado prevê que a quantidade de isenções aprovadas no projeto – como as carnes, por exemplo – vai elevar a alíquota geral de 26,5% para 30%. Mesmo que haja um limite estabelecido em lei, ele não acredita que vá durar muito tempo e prevê que será alterado em breve.
“Não tem nenhuma projeção, não se viu nenhum trabalho ou um ensaio para verificar se pode dar certo. O Instituto de Ensino e Pesquisa de Goiás fez um cálculo mostrando que pode chegar a 32%. Eu já pedi várias vezes ao [secretário Bernard] Appy a fórmula que ele fez para chegar aos 26,5%, e ele nunca entregou”, disse Caiado em entrevista ao Estadão publicada nesta segunda (29).
Ronaldo Caiado ainda prevê que, no futuro, quando a reforma entrar efetivamente em vigor em 2033, muitos comerciantes voltarão à prática de vender sem emitir a nota fiscal por conta da alta alíquota geral. Este é um comportamento que muitos estados têm tentado desestimular, inclusive sorteando prêmios para as pessoas que pedem a nota.
“Imagine você ter um IVA de 30%, 32%? A pessoa vende o produto e pergunta se é com nota ou sem nota. Quem está numa situação de pobreza ou é da classe média não vai se sentir confortável em pagar 30% de tributos para o governo”, disparou.
A reforma cria o IVA, o Imposto sobre Valor Agregado, que será dividido no CBS para reunir os impostos federais e no IBS para o ICMS dos estados e ISS dos municípios, e que será gerenciado por um órgão único em Brasília. Isso é profundamente questionado pelos opositores do governo, que alegam que tirará dos entes federados (estados e municípios) a atribuição constitucional de legislarem sobre seus tributos.
Para Caiado, isso abrirá uma janela para muitas brigas com a União, que ele considera que pagará uma “mesada” mensal dos impostos arrecadados. Isso, diz ainda, vai tornar também mais difícil para os estados já endividados pagarem dívidas que dependam da arrecadação.
“Vai ser a maior judicialização que já se viu no mundo quando esse IBS começar a funcionar. Nós vamos ter os 5.568 municípios e os 26 Estados mais o Distrito Federal com ações no Supremo Tribunal Federal. Vão reclamar do valor de repasse da arrecadação, vão alegar que uns ganham mais do que outros, vão questionar a responsabilidade do comitê gestor”, pontuou Caiado.
Ainda de acordo com o governador goiano, o tempo de implantação da reforma – até 2033 – criará uma grande confusão com a nova legislação e a atual em vigor. De acordo com ele, o código tributário brasileiro tem cerca de 200 artigos, enquanto que o texto encaminhado à Câmara tem 499.
E ainda, diz, tem toda a legislação complementar que “não se sabe como vão conseguir atender a tantas exceções”, e não houve nenhum teste para a real aplicabilidade da proposta. Isso, afirma Caiado, pode criar uma grande insegurança jurídica que levará investidores a postergarem novos investimentos enquanto a reforma não mostra um resultado efetivo.
“A fala do governo tem um divórcio enorme com a vida dos empresários. Eu tenho participado de muitos debates pelo Brasil e vejo que todos eles estão preocupados e não sabem como convencer seus sócios no exterior sobre como conviver com duas legislações. O empresário não vai conviver com essa insegurança jurídica, sem saber o que vai prevalecer lá na frente. Ele vai pegar seus dólares e esperar o que vai acontecer para se decidir depois”, afirmou.
O projeto aprovado na Câmara regulamenta os dois impostos gerados a partir do Imposto sobre Valor Agregado (IVA): o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), substituindo PIS, Cofins, ICMS, ISS e parcialmente o IPI.
A regulamentação também define percentuais de redução e isenção de impostos para setores e produtos, além de benefícios tributários como crédito presumido, reduções de base de cálculo, imunidades e cashback para consumidores de baixa renda.
Se estima, inicialmente, que a alíquota geral do imposto será de 26,5%, mas pode aumentar após os deputados aprovarem a isenção às carnes, que pode pesar em torno de 0,53 ponto percentual.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/reforma-tributaria-caiado-aliquota-30-brigas/
Milhares se despedem de jovens mortos em atentado no norte de Israel
Milhares de pessoas se reuniram neste domingo (28) em Majdal Shams, nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel, para um funeral em massa para se despedir de 11 dos 12 jovens que morreram no sábado (27), quando um míssil lançado do Líbano – pelo qual Israel acusa o Hezbollah – atingiu o campo de futebol onde jogavam.
“As imagens do horror nunca serão apagadas”, leu o líder espiritual Sheikh Mowafaq Tarif na cerimônia, marcando o dia anterior como um “sábado sombrio” que permanecerá “gravado na memória como um ponto baixo da humanidade”. Em uma praça no coração da cidade drusa, milhares de cidadãos, a maioria vestidos de preto, se alinharam nas ruas, telhados e varandas enquanto passavam os 12 caixões brancos dos mortos, com idades entre 10 e 16 anos.
Alguns dos ministros do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu presentes no funeral, como o das Finanças, Bezalel Smotrich, e o da Economia, Nir Barkat, foram vaiados e xingados por alguns dos presentes. “Tire-os daqui, nós não os queremos”, gritou um homem. “Vocês nos abandonaram por nove meses e agora estão aqui?”, questionou outro participante.
O líder da oposição, Yair Lapid, e o líder trabalhista, Yair Golan, também compareceram ao funeral. “O papel do Estado é oferecer segurança às crianças. Crianças não devem morrer em guerras de adultos. O governo falhou, pedimos desculpas às famílias”, disse o líder centrista.
O ataque também deixou cerca de 30 pessoas feridas, que foram levadas a vários hospitais da região. Três delas, de 11, 12 e 14 anos, ainda estão em estado crítico no Centro Médico Ziv, em Safed. Elas estão sedadas e entubadas, com lesões abdominais, ferimentos no peito e fraturas no quadril, de acordo com o jornal The Times of Israel.
Cinco outros jovens feridos permanecem no hospital Rambam, na cidade de Haifa, no norte do país, onde foram submetidas a cirurgias durante a noite, quatro delas na unidade de terapia intensiva. Treze outros jovens, com idades entre 2 e 15 anos, com ferimentos de estilhaços, estão em condições moderadas.
Enquanto isso, continua a busca por Guevara Ibrahim, de 11 anos, que desapareceu após o ataque. Acredita-se que o menino estava no campo de futebol quando foi atingido por um míssil disparado do Líbano.
Após a tragédia, Israel disse que está na hora de o mundo responsabilizar totalmente o Irã e seus aliados, apontando para o Hezbollah, o Hamas e os rebeldes houthis do Iêmen, que no último fim de semana atacaram Tel Aviv, matando uma pessoa.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/milhares-se-despedem-de-jovens-mortos-em-atentado-no-norte-de-israel/
Ditadura impõe ‘vitória’ na Venezuela com 51,2% dos votos
Após um processo de apuraç~ão de votos vedado a fiscais da oposição, a ditadura de Nicollás Maduro amunciou soa “reeleição” com 51,2% dos votos, contra 44,2% dos votos do candidato de oposição, diplomata . O resultado, que os oposicionistas acreditam ter sido fraudado, contraria todas as expectativas e sobretudo as pesquisas, que indicavam a vitória de Edmundo González com votação entre 58% e 62% do total de votos. Apuração paralela da oposição indica sua vitória com cerca de 70% dos votos.
O processo de apuração foi vedado a seus representantes e fiscais, segundo denunciou a oposição em coletiva convocada para as 21h30 (22h30 de Brasília), quando as evidências de fraude ficaram mais claras.
Somente à 1h da madrugada o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), nomeado pela ditadura, atribuiu a demora na divulgação dos resultados a suposta “agressão contra o sistema de transmissão de dados”. Segundo o regime, foi isso que “atrasou de maneira adversa a transmissão dos resultados dessa eleições presidenciais”.
O órgão eleitoral nomeado pela ditadura informou que, com 80% das máquinas de votação apuradas, foi possível perceber a tendência “contundente e irreversível” que mantem Maduro no poder por mais seis anos.
A líder da oposição, Maria Corina Machado, alegou que foi Edmundo González quem ganhou as eleições, em coletiva de imprensa concedida pouco depois do anúncio dos resultados.
Corina diz que a participação na votação foi “histórica” e que quatro auditores independentes mostram que González foi o vencedor das eleições em todos os estados.
Alcolumbre é quem mais usa dinheiro público em propaganda do mandato
Candidato a retornar à presidência do Senado em 2025, Davi Alcolumbre (União-AP) é o senador recordista absoluto em gastos de dinheiro público para bancar propaganda do seu mandato. Apenas desde 2023 foram R$561,5 mil. Na última legislatura, entre 2019 e 2023, outros R$1,03 milhão. Os custos são a título de “divulgação da atividade parlamentar” entre as despesas do chamado cotão parlamentar, que ressarce senadores e deputados por gastos variados, de viagens a aluguéis, advogados etc.
Propaganda de ouro
Desde 2015, quando entrou no Senado, Alcolumbre já conseguiu torrar R$2,35 milhões apenas com a tal “divulgação da atividade parlamentar”.
Gráficas de novo
Em 2019, ele foi alvo de críticas por gasto milionário com três gráficas. Desde 2023, pagou R$270 mil, R$257 mil e R$217 mil a… três gráficas.
Tentou
Após assumir o comando do Senado, Alcolumbre ignorou a lei de acesso à informação e tornou secretas as notas de senadores. Teve de reverter.
Apelou
Alcolumbre até entrou na Justiça para tentar impedir a divulgação de suas notas fiscais, em 2019, quando era presidente. Acabou desistindo.
Desgaste eleitoral adia nova reforma da Previdência
Foi para o fundo da gaveta da equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, o petista Fernando Haddad, projeto para uma nova reforma da previdência. Tema impopular, o projeto não tem a menor chance nem mesmo de ser apresentado neste ano. A conversa já existe na Fazenda, mas há ordens do próprio Lula para que o assunto não prospere em ano eleitoral. Há expectativa de que o tema volte à pauta em 2025, que deve mirar também os militares, setor em que Lula sofre resistência eleitoral.
Sem gaveta
Na Câmara dos Deputados já houve sondagem sobre o tema. Arthur Lira (PP-AL) sinalizou que, uma vez enviado, o projeto vai ser discutido.
Dever de casa
Dentro do governo, há o entendimento de que Haddad precisa enxugar as contas e cortar gastos antes de empurrar a reforma no Congresso.
Só pensa naquilo
Lula também se preocupa com a impopularidade da reforma nas eleições de 2026, quando deve tentar a reeleição. A ideia é votar tudo em 2025.
Poder sem Pudor
Foi só um bife que sumiu…
O ex-governador mineiro Newton Cardoso tem um jeito muito peculiar de manejar recursos públicos, por isso enfrentou muitas acusações quando chefiou o executivo de Minas Gerais no início dos anos 90. Certa vez, às voltas com graves denúncias de desvio de toneladas de carne destinadas à penitenciária de Contagem, seu principal reduto eleitoral, o então governador não se apertou quando um repórter perguntou o que achava do pedido de impeachment pretendido pela bancada do PT: “Não sei por que esses petistas fazem tanta questão por causa de uns bifinhos…”
Só perfumaria
Enquanto o chanceler de fato Celso Amorim foi observar as “eleições” venezuelanas, o chanceler de enfeite Mauro Vieira teve agenda de pouca relevância aqui no Brasil, como despachos internos e telefonemas.
Amigos do rei
Jair Bolsonaro fez o alerta sobre a medida provisória de Lula que beneficiou empresa dos notórios Wesley e Joesley Batista, “vai encarecer conta de luz para a população de baixa renda”.
Vale lembrar
O e-Cidadania, site onde projetos no Senado recebem notas do cidadão, misteriosamente “caiu” no dia em que a proposta para garantir reeleição à então dupla de presidentes da Câmara e do Senado Maia-Alcolumbre recebeu 99% de votos contrários. Voltou a funcionar meses depois.
Partido é dinheiro
Para as eleições deste ano, nenhum partido político recusou usar verbas do fundão eleitoral, que passa dos R$4,9 bilhões. Todos os partidos registrados na Justiça Eleitoral receberam o mínimo de R$3,42 milhões.
Frase do dia
“[Lula] Continua perdulário na gastança desmedida”
Senador Eduardo Girão (Novo-CE) critica gastança desenfreada do governo petista
Extremo caviar
Extrema esquerda como PCO, PCB, PSTU e UP se junta a Agir (ex-PTC), Democracia Cristã, Mobiliza (ex-PMN), PMB e PRTB entre os partidos que levaram “só” R$3,42 milhões do fundão eleitoral em 2024.
Fim da mamata
Nos Estados Unidos, Donald Trump já anunciou que, uma vez eleito, no primeiro dia vai cortar financiamento federal de escolas que promovam transição de gênero, conteúdo raciais, sexuais e políticos para crianças.
Folga no fim
Esta é última semana do recesso parlamentar no Congresso. Deputados e senadores estão de férias coletivas, diz a Lei, até o dia 1º. Mas como a semana parlamentar começa na terça, a volta fica para o dia 6 de agosto.
Complicado
Em Araraquara (SP), a maioria da população rejeita a administração do prefeito Edinho Silva (PT), ex-ministro de Dilma, aponta o Paraná Pesquisas (TSE nº SP-03157/24).
Pensando bem..
…meme é que igual a carapuça.
Governo Lula fica em silêncio sobre suspeita de fraude em eleição na Venezuela
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi na contramão dos países da América do Sul e não se pronunciou até a madrugada desta segunda-feira, 29, sobre a controversa reeleição do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
Desde o fechamento das urnas, há denúncias de fraude no pleito. A oposição afirma não ter tido acesso a 70% das atas eleitorais. Além disso, em áreas predominantemente chavistas, as seções ficaram abertas além do horário, enquanto em regiões opositoras, houve relatos de intimidação e dificuldades para votar.
O assessor de assuntos internacionais do Planalto, Celso Amorim, foi enviado a Caracas para acompanhar a votação. Em uma nota divulgada no início da noite, ele afirmou que aguardaria o posicionamento dos observadores internacionais, e que ambos os lados deveriam respeitar o resultado.
Amorim também mencionou a necessidade de esperar o fechamento de todas as seções eleitorais.
O Brasil tem adotado uma postura distinta dos países vizinhos ao não manifestar preocupação com suspeitas de fraude na eleição venezuelana.
Na América do Sul, apenas Bolívia, Guiana e Suriname compartilham dessa postura. Até governos de esquerda, como os de Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia), foram mais críticos em relação a Maduro.
Lula retomou relações com Venezuela
Com a volta do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder, em 2023, Brasil e Venezuela reataram relações, rompidas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Naquela época, o Itamaraty, sob Ernesto Araújo, reconhecia Juan Guaidó como o legítimo representante venezuelano.
Sob a liderança de Mauro Vieira e Celso Amorim, o Brasil trabalhou para reconstruir laços com Maduro. Empresas brasileiras têm dívidas de aproximadamente US$ 1,27 bilhão com a Venezuela.
Em 2023, Brasil, Colômbia, Estados Unidos e União Europeia mediaram um acordo para eleições livres na Venezuela, em troca da suspensão de sanções.
No entanto, Maduro desafiou essas negociações ao proibir a lider opositora María Corina Machado de concorrer à Presidência e dificultar a participação de outros candidatos e eleitores no exterior.
No final do ano passado, Maduro organizou um plebiscito para anexar parte da Guiana reivindicada pela Venezuela, o que aumentou a tensão militar. A diplomacia brasileira evitou condenar explicitamente essa ação. Com a mediação de Lula e Gustavo Petro, Venezuela e Guiana se comprometeram a resolver a disputa pacificamente em uma cúpula no Caribe.
Até março deste ano, o Brasil também relutou criticar os abusos de Maduro, mas o Itamaraty condenou a proibição de Corina Yoris de substituir María Corina Machado.
Desde então, Maduro passou a ver Lula com desconfiança e chegou a ironizar o presidente brasileiro, sugerindo que ele “tomasse chá de camomila” depois de ameaçar um “banho de sangue” caso perdesse a eleição.
O líder venezuelano também criticou Venezuela é planejada para confundir eleitores, diz oposição” o sistema eleitoral brasileiro, levando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a suspender o envio de uma missão ao país.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/mundo/governo-lula-fica-em-silencio-sobre-suspeita-de-fraude-em-eleicao-na-venezuela/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
Equipe de Janja em Paris filmou e divulgou vídeos de todos os seus passos
A primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja, viajou a Paris para representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na abertura da Olimpíada. Durante a visita à Vila Olímpica, ela foi diagnosticada com desidratação severa e recebeu uma garrafa de água.
Em um vídeo ao som de Aquarela do Brasil, Janja aplaudiu as jogadoras de vôlei de praia Carol Solberg e Bárbara Seixas, com a Torre Eiffel como pano de fundo. Ela também nomeou Raí como embaixador da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.
No início de um dia de trabalho em Paris, Janja recebeu a prefeita Anne Hidalgo para apresentar um vídeo no qual atletas apoiam a Aliança.
Ela também tirou uma foto com o presidente da França, Emmanuel Macron, e sua esposa, Brigitte Macron, durante um coquetel no Palácio do Eliseu.
Nada escapa à equipe de assessoras que acompanham Janja à França, segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo. “Elas têm como missão principal, além de auxiliá-la na viagem, registrar tudo o que a primeira- dama faz em compromissos públicos e dar a maior visibilidade possível a seus passos”, afirma a jornalista.
Os melhores registros captados pelas câmeras dos funcionários do governo que trabalham com a primeira-dama são editadas e publicadas.
Janja manteve imprensa à distância
Durante a visita à Casa Brasil para lançar um vídeo de combate à fome, seis seguranças da Polícia Federal cercaram Janja, o que dificultou a aproximação da imprensa.
A única entrevista concedida foi para o podcast da Embratur, a agência do governo federal que promove o turismo internacional.
“Eu estou superentusiasmada e vou sair daqui muito mais”, afirmou a primeira-dama na conversa. “É muito óbvio falar que o ‘borogodó do Brasil é a alegria do brasileiro, mas aqui em Paris estou falando de solidariedade, e não tem borogodó melhor do que ser solidário.”
O número exato de pessoas que integraram a comitiva de Janja é desconhecido, apesar de a Casa Brasil ter fornecido 23 credenciais.
A assessoria da primeira-dama não esclareceu quantos integrantes vieram do Brasil.
A coluna da Folha, no entanto, contou pelo menos seis policiais e sete assessores que a rodeavam no evento, alguns deles integrantes da Secretaria de Comunicação do governo.
Informações sobre a viagem de Janja, mesmo as mais banais, foram tratadas como sigilosas, diferentemente de quando Lula sai do país. Não foi oficialmente divulgado onde ela se hospedaria nem como iria a Paris, por exemplo.
No entanto, a imprensa revelou que ela ficaria na casa do embaixador Ricardo Neiva Tavares e que viajou em avião de carreira.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/equipe-de-janja-em-paris-filmou-e-divulgou-todos-os-seus-passos/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
Be the first to comment on "Conselho eleitoral dominado pelo chavismo anuncia vitória de Maduro"