Os amigos do fim de tudo

O mundo, o Brasil, está tudo do mesmo jeito, tudo invertido. São raros os lugares, são raras as situações em que o mal é o mal, em que o bem é o bem. E o pior é que em nosso país já nem se pode mais apontar a farsa sem correr enormes riscos. Negociatas não são mais negociatas, roubalheira não é mais roubalheira… Não, pilhagem nunca houve. Os criminosos, no país pelo avesso, não são mais criminosos, e os inocentes de verdade passaram a ser bandidos. Tudo foi invertido, pervertido, subvertido. Fomos empurrados, sem dó nem piedade, ao colapso geral, moral, político, judicial.

Não adianta que assumam seus crimes, os bandidos reais, em confissões, delações, acordos de leniência. Pode ter carta, nota oficial para a imprensa: “Erramos… Estamos aprendendo com nossos erros, evoluindo”. Não adianta que se juntem provas e mais provas das práticas ilegais, planilhas, que se recupere uma dinheirama. Há sempre um amigo do amigo do amigo pronto para mudar o passado. Nada do que aconteceu aconteceu. Estão todos liberados; suas penas anuladas devem transformá-los em heróis, em “guerreiros do povo brasileiro”, em empreendedores santificados… Mais uma vez, os “campeões nacionais”, de banho tomado e novo nome, para que ninguém queira puxar pela memória. A ordem é não ter memória.

E o juiz que já foi, um dia, a esperança desse país entrega os pontos de vez. Já não tem bandeiras, é morno, é manso. Aceita o que pareceu combater em outros tempos… Permite que o país não tenha pretérito, não lute no presente e, portanto, abra mão do futuro. Elogia, tentando uma especificidade que não cabe, a “independência do Judiciário”. Em relação a quem? Em relação a quê? Tristes tempos estes em que resolveram agir e permitir que se aja independentemente das leis, do mundo real. Somos a mentira, o embuste, a trapaça, a tramoia, o golpe, a cilada. Somos todos os substantivos e adjetivos detestáveis que foram transformados em coisa boa.

Há rodas de samba para o condenado a mais de 400 anos de prisão, ou uma cadeira de rodas quando ele achar conveniente. E não venham falar em escárnio. Esqueçam o passado. Lembrem-se de que o que é ruim passa a ser bom, o que é profano passa a ser sagrado. Dependendo da pessoa em questão, é permitido comemorar desastre aéreo com mais de 300 mortos, agradecer à “natureza por ter criado esse monstro chamado coronavírus”. Dá até para ir ao Vaticano e dizer: “Malditas sejam todas as cercas, malditas todas as propriedades privadas”.

Escolheram a calamidade, apoiando o que nunca deu certo, em lugar nenhum, em época nenhuma. Temos um rombo fiscal de pandemia, corruptos liberados, perseguição política, censura… Aqui e pelo mundo, santificaram também um “carniceiro”, alguém que prendia, torturava e assassinava opositores. Como está tudo ao contrário, aquele que era temido e odiado virou um “excelente ser humano”, uma “pessoa exemplar”. Seus amigos ficaram tristes… Os amigos da tirania, da barbárie, do caos. Os amigos dos amigos dos amigos dos amigos do fim de tudo.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/os-amigos-do-fim-de-tudo/

Lula é o verdadeiro CEO da Petrobras, critica Estadão

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em refinaria da Petrobras

É o presidente Lula (PT) quem manda na Petrobras. Não são seus executivos, ministros de governo, muito menos os acionistas privados que têm a palavra final na companhia. Alexandre Silveira, que comanda a pasta de Minas e Energia, fez questão de deixar essa informação muito clara durante entrevistas que concedeu antes da aprovação de Magda Chambriard como nova presidente estaleira. O assunto foi destaque no editorial desta segunda-feira, 27, no jornal O Estado de S. Paulo.

Além de ressaltar quem é o comandante da Petrobras, Silveira afirmou em recente entrevista ao jornal O Globo que, para o governo petista, a forma como a multinacional foi conduzida nos mandatos anteriores de Lula da Silva foi “correta”.

Segundo o ministro, a estatal só não entregou os resultados esperados porque “ficou paralisada por causa da Operação Lava Jato”. “Ou seja, para o Silveira, não fosse a Lava Jato, que flagrou um colossal esquema de corrupção, a Petrobras teria voado”, escreveu o Estadão.

A publicação diz ainda que, com tal declaração, Silveira “matou dois coelhos” de uma só vez:

“Ele atribuiu à Lava Jato a ruína da Petrobras, quando todos sabem que empresa foi ao brejo por causa do seu escancarado uso político pelos governos petistas; e considerou ‘corretos’ justamente os megalomaníacos planos desenvolvimentistas de Lula e Dilma Rousseff que dilapidaram a empresa”, escreveu o jornal.

O editorial afirma que “devemos agradecer ao ministro pela transparência”. Afinal, a partir das suas falas, “ninguém mais no Brasil pode dizer que não foi avisado das intenções de Lula na Petrobras”.

Prejuízos provocados pelo lulopetismo

O jornal reconhece que a empresa é obviamente controlada pela União, e que seria ingenuidade supor que ela atuaria sem considerar os interesses do governo. “Por outro lado, essa característica não significa que o governo possa fazer da estatal o que bem entender, porque a má administração da maior empresa do país gera prejuízos para todos”.

O Brasil já viu essa história antes. Em setembro de 2015, a companhia teve um rombo de R$ 507 bilhões sob a administração lulopetista. Esta resolveu tocar, a partir do zero, projetos grandiosos, como a construção de estaleiros e navios, criação de polos petroquímicos, grandes refinarias, gasodutos e plataformas. Tudo ao mesmo tempo.

“Obviamente, nada disso importa para o governo Lula”, observou o texto do Estadão. “O ministro Silveira sustenta que caberá ao presidente Lula, o verdadeiro CEO da empresa, a decisão final sobre os investimentos”.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/imprensa/lula-e-o-verdadeiro-ceo-da-petrobras-critica-estadao/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

Ciro Gomes diz que polarização só será resolvida quando Lula sair da disputa eleitoral

Ciro Gomes
Ciro Gomes, ex-candidato à Presidência pelo PDT| Foto: EFE/Joédson Alves


O ex-candidato à presidência da República Ciro Gomes (PDT) disse que a polarização política no Brasil só poderá ser resolvida quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “sair do jogo”. Ou seja, quando o petista deixar a disputa política. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Globo.

O ex-governador do Ceará também afirmou que o país é quem sai “derrotado” do conflito entre direita e esquerda, e classificou o evento de 1º de maio do PT de “vexaminoso”.

“Isso [polarização] aniquila o nosso país. Isso só se resolverá quando Lula sair do jogo. Teve o 1º de maio vexaminoso, e a turma de Lula fica dizendo que organizaram errado. Não foi isso. Eles quebraram a lógica de representatividade da sociedade civil pela cooptação. O povo foi embora. E sabe quem está falando para eles? A direita. Não na agenda real, mas na de costumes. A esquerda brasileira capitulou”, disse.

Sobre o mandato de Carlos Lupi (PDT) como ministro da Previdência no atual governo, Ciro disse que se não fosse o correligionário o representante da sigla, Lula teria pegado “qualquer um e estilhaçado o partido”.

“Minha posição não é anti-PT. É anti modelo. Não condeno ninguém. Lupi está se esforçando como ministro. Não vejo problema em contribuir. Sou apaixonado pelo Brasil. Só sou um amante não correspondido”, disse.

Ciro afirma ter ficado abalado com resultado de 2022

Questionado sobre a porcentagem de votos que recebeu nas eleições de 2022, o pedetista afirmou ter ficado chocado com o resultado eleitoral. Na época, ele recebeu  3% dos votos na disputa pelo Executivo contra Lula e Jair Bolsonaro (PL).

“A eleição me chocou profundamente e matou em mim a crença no sistema democrático brasileiro. No minuto que perdi a eleição, senti uma espécie de deslegitimação do meu direito de participar. Os 3% foram a consumação desse processo. Nas outras eleições, tive 11%, 12%. Essa gente toda sucumbiu a uma onda fascista”, disse Ciro em outro trecho da entrevista. 

Ele também afirmou que não vai mais entrar em qualquer confronto e sairá da política partidária: “Não quero mais depender da aprovação ou da crítica sebosa de eleitor”, disse.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/ciro-diz-que-polarizacao-so-sera-resolvida-quando-lula-sair/

Toffoli, a Lava Jato e a coerência no erro

O ministro Dias Toffoli, durante sessão da Segunda Turma do STF em 21 de maio de 2024.
O ministro Dias Toffoli, durante sessão da Segunda Turma do STF.| Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

Do ministro Dias Toffoli, do STF, não se pode dizer que não seja um magistrado coerente. A coerência, no entanto, deixa de ser uma virtude e de merecer elogio quando se volta para o erro, e não mais para o bom, o justo ou o verdadeiro. Pois a última decisão monocrática de Toffoli no âmbito da Operação Lava Jato é exatamente uma demonstração dessa coerência que se transformou em obstinação no erro – erro, sim, mesmo na hipótese de ele crer que está fazendo o que é certo. Na terça-feira, dia 21, o ministro livrou o empreiteiro Marcelo Odebrecht de todos os processos e investigações que havia contra ele, e que agora se tornam nulos. A pessoa física Odebrecht se junta, agora, à pessoa jurídica que levava seu nome e agora se chama Novonor, já beneficiada também por Toffoli com a anulação de multas e todos os atos ligados aos acordos de leniência firmados pela empresa.

Uma decisão que podemos chamar de “coerente” com a prática recente do ministro, porque repete todos os absurdos que Toffoli, o ex-advogado do PT indicado ao STF por Lula em 2009, vem cometendo em seu esforço para reescrever a história da Lava Jato. Equívocos que começam pelo próprio fato de pesar sobre este ministro uma suspeição que é, no mínimo, de caráter moral, isso se não existir também do ponto de vista legal. Afinal, Toffoli apareceu na colaboração premiada de Marcelo Odebrecht, identificado como o “amigo do amigo de meu pai” – os três personagens que compõem o apelido seriam, respectivamente, Toffoli, Lula e Emílio Odebrecht, pai de Marcelo. Suspeições, no entanto, certamente não estão na ordem do dia para quem já chegou a anular uma multa milionária de outra empresa, a J&F, que tem entre seus advogados a própria esposa de Toffoli.

Toffoli insiste em transformar a Lava Jato em uma enorme conspiração entre magistrados e membros do Ministério Público com objetivos políticos. O que o ministro do STF faz é a inversão pura e simples da realidade

Toffoli também insiste no erro ao embasar sua decisão nos supostos diálogos que compuseram o circo midiático da Vaza Jato. Mesmo aceitando que a prova obtida ilegalmente possa ser usada em um processo quando beneficia o réu, há razões de sobra para tais supostos diálogos serem irrelevantes do ponto de vista jurídico, a começar pelo fato de sua autenticidade jamais ter sido comprovada, mesmo após perícias da Polícia Federal; e de, mesmo no caso de o conteúdo ser verdadeiro, não haver ali indícios de irregularidade, muito menos de conluio. Importa, aqui, recordar o que, em 2019, afirmou o então corregedor nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel, ao arquivar uma reclamação contra Deltan Dallagnol. “Não se identifica articulação para combinar argumentos, conteúdo de peças ou antecipação de juízo ou resultado”, afirmou ele à época – e o Conselho Nacional do Ministério Público, é bom lembrar, jamais foi um órgão simpático a Dallagnol, muito pelo contrário.

Por fim, o ministro ainda agride o bom senso e a lógica ao manter os benefícios concedidos a Marcelo Odebrecht em seu acordo de delação premiada, assim como mantivera os da Novonor quando anulou as multas ligadas ao acordo de leniência firmado com o MPF. Acaba-se o ônus, restando apenas o bônus – que, ninguém ignora, foi o real motivo que levou tanto o indivíduo Marcelo Odebrecht quanto sua empreiteira a colaborar com a Justiça em vez de seguir negando tudo e enfrentar os tribunais em busca da absolvição, confiando na enorme expertise de sua equipe de advogados. Pois Toffoli também voltou a insistir na estapafúrdia teoria da “coação”, que, como já afirmamos neste espaço, exige um nível de “suspensão da descrença” que não se pede nem mesmo aos fãs de filmes de ficção científica ou leitores de obras de realismo fantástico.

Toffoli insiste em transformar a Lava Jato em uma enorme conspiração entre magistrados e membros do Ministério Público com objetivos políticos – alijar a esquerda do poder e alavancar futuras pretensões eleitorais dos agentes da lei – que, para serem atingidos, exigiriam uma série de ações ilegais que violariam o devido processo legal. O que o ministro do STF faz é a inversão pura e simples da realidade. Pois houve, de fato, conluio: entre o PT, seus partidos aliados e empreiteiras amigas. Tal conluio tinha, sim, objetivos políticos – perpetuar o projeto político petista, alijando seus adversários de qualquer chance razoável de chegar ao poder. E, para que o objetivo fosse atingido, foram cometidos inúmeros crimes de corrupção, pilhando as estatais – tudo devidamente comprovado e confessado. Mas Toffoli quer fazer um país inteiro crer que tudo isso jamais aconteceu.

A tentativa de impor uma realidade paralela em que os bandidos são vítimas inocentes, e os responsáveis por investigar e punir os corruptos é que são os bandidos, não pode prosperar. Certamente não prosperará entre os brasileiros que não tenham diante de si antolhos ideológicos que os impeçam de ver a verdade, mas isso não basta. O plenário do Supremo ainda não avaliou nenhuma das decisões de Dias Toffoli, apesar dos recursos já apresentados à corte pela Procuradoria-Geral da República. Cabe aos demais ministros decidir se freiam o revisionismo negacionista de seu colega ou se aderem a ele.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/toffoli-lava-jato-marcelo-odebrecht-coerencia-no-erro/?ref=escolhas-do-editor

Lula ignora produção nacional e libera importação de arroz

O governo federal publicou autorização de importação de arroz. (Foto: Agência Brasil).

O presidente Lula ignorou diversas manifestações de produtores nacionais de que não há risco de desabastecimento de arroz e autorizou a importação de 1 milhão de toneladas do cereal.

Ao todo, foram liberados R$7,2 bilhões para a compra de arroz com o preço tabelado a R$4 por quilo. A aquisição será feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dirigida atualmente pelo petista Edegar Pretto.

A medida provisória assinada por Lula despreza comunicado da Federarroz, entidade que representa mais de 6 mil produtores do produto, que declarou “que inexiste risco de abastecimento de arroz ao mercado consumidor”.

84% da área cultivada no Estado foi colhida antes do início das chuvas, de modo que a projeção da safra 2023/2024 atinja aproximadamente 7.150 mil toneladas, o que representa uma redução de cerca de 1, 24% em relação ao volume produzido na safra anterior”, explica a Federarroz em comunicado.

Apesar do posicionamento dos produtores, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, defendeu a MP.

Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, declarou o ministro.

O estoque comprado será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados e hipermercados, além de estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/uncategorized/lula-ignora-producao-nacional-e-libera-importacao-de-arroz

Montagem com carta da Odebrecht viraliza após decisão de Toffoli; veja

Viraliza na internet montagem com carta do pedido de desculpas da Odebrecht, hoje Novonor, com alterações que mudam o sentido da confissão de “práticas impróprias” por parte da construtora.

A montagem viraliza após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, anular condenação de Marcelo Odebrecht, preso na Operação Lava Jato.

Veja abaixo:

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/montagem-com-carta-da-odebrecht-viraliza-apos-decisao-de-toffoli-veja?dicbo=v2-JBavqqz

Mais de 2 mil pessoas foram soterradas por avalanche em Papua Nova Guiné

Deslizamento de terra que atingiu a aldeia de Kaokalam, província de Enga, Papua Nova Guiné
Deslizamento de terra que atingiu a aldeia de Kaokalam, província de Enga, Papua Nova Guiné| Foto: EFE/EPA/NINGA ROLE


O Centro Nacional de Desastres da Papua Nova Guiné afirmou que mais de 2 mil pessoas foram soterradas pela grande avalanche que devastou uma cidade remota no norte do país na manhã de sexta-feira (24).

Segundo uma carta desse centro, datada deste domingo (26), e enviada ao coordenador da ONU no país, à qual a Agência EFE teve acesso nesta segunda-feira (27), “mais de 2.000 pessoas foram enterradas vivas” pela “enorme avalanche” que ocorreu perto da mina de ouro de Porgera, na província da Enga, no norte do país.

A avalanche, que ocorreu às 3h de sexta-feira (14h de quinta-feira em Brasília), “causou grande destruição de edifícios e campos e gerou um grande impacto no sustento econômico do país”, detalhou a carta, acrescentando que a principal estrada de acesso à mina de Porgera “está completamente bloqueada”.

“A situação permanece instável à medida que o deslizamento de terra continua lentamente, o que ainda representa um perigo para as equipes de resgate e os sobreviventes”, alertou a carta.

Fontes da ONU consultadas pela EFE relataram a dificuldade de determinar com precisão o número de mortos e desaparecidos devido, em parte, à laboriosa operação de resgate por conta da instabilidade do terreno e do difícil acesso à área.

Dados deste domingo da Organização Internacional para as Migrações (OIM), que tem seis trabalhadores na área do desastre, estimaram em 670 o número de soterrados, admitindo que “a esperança de encontrá-los vivos está se desvanecendo”.

A avalanche, que teria atingido 150 casas, também deslocou cerca de mil pessoas, segundo a mesma agência.

O desabamento de parte de uma montanha na manhã de sexta-feira atingiu a cidade de Kaokalam, a cerca de 600 quilômetros da capital do país, Port Moresby, soterrando casas com uma camada de entre seis e oito metros de profundidade.

A área afetada costuma sofrer com chuvas intensas e inundações, e deslizamentos de terra não são incomuns no país, onde, apesar da riqueza de recursos naturais, grande parte dos seus mais de nove milhões de habitantes vive em extrema pobreza e está isolada devido a uma falta de comunicações e infraestruturas, especialmente em locais remotos como o da atual catástrofe.

Papua Nova Guiné fica no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica que é abalada por cerca de 7 mil terremotos por ano, a maioria deles moderados.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/mais-de-2-mil-pessoas-foram-soterradas-por-avalanche-em-papua-nova-guine/

Sucessão na Câmara tem muita lorota e cuidados de Lula para não afrontar Lira

Dep. Marcos Pereira, vice presidente da Câmara dos Deputados. (REPUBLICANOS-SP)

O deputado Marcos Pereira (SP), atual vice de Arthur Lira (PP-AL) e presidente do Republicanos, tem dito a interlocutores haver recebido de Lula (PT) a garantia de apoio na disputa pelo comando da Câmara a partir de 2025, mas líderes governistas negam. É que Lula, esperto, não quer afrontar Lira. Sabe que, como confirmou pesquisa Quaest semana passada, não será Lula e nem Jair Bolsonaro quem mais influenciará na eleição do próximo presidente da Câmara; será o deputado Arthur Lira.

Cabo eleitoral

Para 73%, Arthur Lira terá “alta influência” na definição do sucessor, além de ter avaliação positiva de 50% dos colegas deputados federais.

Lula mal na foto

O Quaest apontou que 43% dos deputados acham negativa a relação de Lula com a Câmara, reforçando a limitada influência do petista.

Terceira opção

Segundo o levantamento junto aos 513 deputados federais, apenas 13% dizem preferir Marcos Pereira como presidente da Casa. Ele está em 3º.

Corrida antecipada

Entre os citados nas intenções de voto para presidente da Câmara, Antonio Brito (PSD-BA) soma 23% e Elmar Nascimento (União-BA) 15%.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/sucessao-na-camara-tem-muita-lorota-e-cuidados-de-lula-para-nao-afrontar-lira#:~:text=O%20deputado%20Marcos%20Pereira%20(SP,esperto%2C%20n%C3%A3o%20quer%20afrontar%20Lira.

Romário se beneficiou de esquema de corrupção, diz site

Senador Romário (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A delação premiada do empresário Marcus Vinicius Azevedo da Silva aponta o senador Romário (PL-RJ) como beneficiário de um suposto esquema de corrupção envolvendo a Secretaria Municipal de Esportes do Rio de Janeiro.

Além do senador, o vereador do Rio Marcus Braz (PL), que também é vice-presidente de futebol do Flamengo, teria participação no suposto esquema. As informações são do portal Uol.

De acordo com o site, Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF) apuram denúncia de superdimensionamento de serviços e desvios de recursos envolvendo uma ONG. Os contratos teriam movimentado R$13 milhões para a gestão de vilas olímpicas.

Braz comandou a secretaria por pouco mais de um ano, entre janeiro de 2015 e março de 2016. O vereador foi alçado ao posto por indicação de Romário.

Em nota ao portal, o senador diz que confia na Justiça e não responde pelas ações do secretário, veja abaixo:

O senador Romário não responde pelas ações do secretário [Braz] no exercício de suas funções. Ele reafirma sua confiança na Justiça e no inquestionável arquivamento da investigação.”

Marcos Braz foi procurado pela reportagem, se disse surpreso, mas afirmou que não comentaria.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/romario-se-beneficiou-de-esquema-de-corrupcao-diz-site

Focus: Analistas esperam inflação maior e dólar mais caro

Boletim Focus foi divulgado nesta segunda-feira (27) (Foto: EBC)

Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central (BC) mostra que analistas financeiros ouvidos pela instituição preveem inflação maior e dólar mais valorizado em 2024.

A previsão para o IPCA, índice que mede a inflação, subiu pela terceira semana consecutiva e chegou a 3,86%. No último boletim o marcador estava em 3,80%.

O dólar também deve ficar mais caro. No boletim de hoje, a previsão é de que a moeda norte-americana fique me R$5,05. Houve previsão de valorização em relação ao último boletim, quando a expectativa era da moeda em R$5,04.

A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB), que é o crescimento econômico do país, se manteve estável em 2,05%. Também não houve alteração na taxa Selic, estável em 10%.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/focus-analistas-esperam-inflacao-maior-e-dolar-mais-caro

TSE PODE BENEFICIAR BOLSONARO

FONTE: JBF https://luizberto.com/tse-pode-beneficiar-bolsonaro/

SELO

Pode ser uma ilustração de texto que diz "SELO SELOPERDIDÃO PERDIDÃO SELO PT 0 CRIM PAZER SRAZER ZER DO DE VOLTAR À CENA CENA @RicardoLippi58"

FONTE: JBF https://luizberto.com/selo-2/

AÇÃO POSITIVA

Com um ano e meio desde o início, mais de 70% dos brasileiros não conseguem citar uma única ação positiva do governo Lula, de acordo com levantamento nacional do instituto Paraná Pesquisas.

* * *

Como não tem “ação positiva” no governo Lula?

Tem sim!

Baixar o cacete nesse Ladrão Descondenado é uma ação de alta positividade.

E que deve ser obrigação de todo cidadão que enxerga bem e tem bom raciocínio.

A esculhambação tenebrosa desse guverno lulo-petralha está arreganhada, escancarada, pra quem quiser ver.

De modo que é muito positivo meter o pau nessa zona que “administra” o país atualmente.

FONTE: JBF https://luizberto.com/acao-positiva/

LULA INSULTA A MEMÓRIA DOS BRASILEIROS ASSASSINADOS PELO HAMAS

Lula em Guarulhos (SP), 25 de maio de 2024.
Em Guarulhos (SP), Lula voltou a falar da guerra de Israel contra o Hamas, mas não disse nada sobre a morte do refém brasileiro Michel Nisenbaum

Uma das marcas mais infames da política externa de Lula – neste mandato, mas também nos anteriores – é sua incapacidade completa de chamar as coisas ou as pessoas pelo que são, ou em sentido oposto, a facilidade com que ele chama coisas ou pessoas daquilo que não são. É assim que a ditadura venezuelana vira “democracia”; que a Ucrânia deixa de ser vítima de uma agressão unilateral russa para se tornar “culpada” pelo conflito que se arrasta há dois anos; que a ação de Israel contra o Hamas em Gaza se torna “genocídio”; e, finalmente, que os terroristas do Hamas quase nunca sejam chamados como tais pelo petista, nem mesmo quando o resultado dos seus atos bárbaros atingem cidadãos brasileiros.

Na sexta-feira, as Forças de Defesa de Israel confirmaram que um dos corpos de reféns do Hamas recuperados na noite anterior era do brasileiro Michel Nisenbaum, 59 anos, niteroiense que vivia em Israel desde 1988 e havia sido sequestrado em 7 de outubro, enquanto dirigia seu carro para buscar sua neta em uma base das FDI. Segundo as forças israelenses, Nisenbaum e os outros dois civis cujos corpos foram encontrados na quinta-feira haviam sido assassinados ainda naquele trágico dia 7. Nas mídias sociais, o presidente Lula até conseguiu – e sabe-se lá quanto esforço isso deve ter exigido dele – referir-se a Nisenbaum como “refém do Hamas”, mas novamente faltou a qualificação exata dos militantes islâmicos: terroristas. Não passou despercebido o fato de Lula ainda se referir à “morte” do brasileiro, e não de seu “assassinato”, como se Nisenbaum pudesse ter morrido de qualquer outra causa não violenta enquanto era mantido cativo pelo Hamas.

O Itamaraty, ao menos, foi capaz de emitir uma “veemente condenação aos atos terroristas praticados pelo Hamas”, conseguindo juntar os dois termos-chave em uma única sentença, ao contrário do que faz Lula, que quando cita o Hamas não costuma falar em terrorismo, e quando fala em terrorismo quase nunca menciona nominalmente o grupo palestino. A nota do Ministério das Relações Exteriores já é uma evolução em comparação com os textos emitidos quando da confirmação das mortes de outros brasileiros vítimas do terror islâmico, como Ranani Glazer, Bruna Valeanu e Karla Stelzer, lamentadas em comunicados que não citavam nem o Hamas nem a natureza terrorista dos atos do 7 de outubro. Lula, no entanto, se mostra incapaz de demonstrar a mesma capacidade de melhorar.

A tibieza da resposta lulista à notícia de mais um brasileiro assassinado pelos terroristas não passou despercebida. Sua afirmação de que “o Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados” foi prontamente contestada. A família de Nisenbaum recebeu de Lula e do governo atenção ínfima em comparação com os brasileiros residentes em Gaza – e, se o petista age assim quando se trata de seus concidadãos, quem em sã consciência haverá de acreditar que ele faz algum esforço em prol dos reféns de outras nacionalidades? A hipocrisia foi muito bem resumida pelo presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Marcos Knobel: “Quando um grupo de palestinos de Gaza com passaporte brasileiro chegaram ao Brasil, o presidente Lula afirmou que nenhum brasileiro ficaria para trás, mas, na cabeça dele, ele só estava se referindo aos palestinos”, disse.

Para completar o insulto à memória de Nisenbaum, Lula fez questão de tratar o assassinato do brasileiro como página virada neste sábado, em Guarulhos, quando voltou a falar do conflito entre Israel e os terroristas. Pediu “solidariedade às mulheres e crianças que estão morrendo na Palestina por irresponsabilidade do governo de Israel”, cujas ações chamou de “aberração”. Solidariedade com as vítimas do terrorismo? Solidariedade com a família dos quatro brasileiros mortos pelo Hamas? Uma menção que fosse ao nome de Nisenbaum? Absolutamente nada.

A crítica ao modo como Israel conduz sua guerra contra o terror islâmico é possível, e não há como descartar de antemão a possibilidade de cometimento de crimes de guerra em Gaza, mas isso deve ser objeto de criteriosa investigação, de preferência isenta de qualificativos ideológicos que envenenam o debate, como a abjeta comparação entre israelenses e nazistas, feita por Lula meses atrás. O que não é possível, de forma alguma, é a leniência quando se trata de um grupo comprovadamente terrorista, que tem objetivos comprovadamente genocidas e que comprovadamente (a repetição é necessária neste caso) despreza seu próprio povo, usado como escudo humano para proteger suas atividades. A forma como Lula, o governo e o PT lidam com o 7 de outubro e seus desdobramentos não revela apenas incoerência, mas hipocrisia e, a julgar pelas demonstrações de apoio ao Hamas feitas por membros da esquerda, até mesmo cumplicidade.

FONTE: JBF https://luizberto.com/lula-insulta-a-memoria-dos-brasileiros-assassinados-pelo-hamas/

Polishop, Dia, SouthRock: pedidos de recuperação judicial saltam 80% no ano, diz Serasa

Foto mostra logo das lojas Polishop, Dia e Starbucks, que pediram recuperação judicial

Os pedidos de recuperação judicial no Brasil saltaram 80% no acumulado do ano até abril e atingiram um pico de seis anos no mês. É o que revela o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian.

Ao todo, foram 685 pedidos nos quatro primeiros meses do ano, ante 382 no mesmo período do ano passado. Aliás, em 2023, o número de pedidos subiu 68,7% em relação a 2022.

Somente em abril deste ano, 184 empresas abriram processos na Justiça, superando os 183 pedidos de março.

Se comparado a abril de 2023, o cenário fica ainda pior a alta chega a 97,8%.

O resultado do mês é o terceiro pior desde o início da série histórica levantada pela Serasa Experian. O número só fica atrás de setembro de 2016 (244 pedidos) e de março de 2018 (190 pedidos).

Segundo a Serasa, as empresas de serviços, que têm impacto significativo no Produto Interno Bruto (PIB) do país, foram as que mais entraram com pedido de recuperação judicial neste ano. Na sequência, aparecem comércio, indústria e setor primário.

Além disso, o número de pedidos de falência também subiu para 90 em abril, alta de 69,8% na comparação anual.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/economia/polishop-dia-southrock-pedidos-de-recuperacao-judicial-saltam-80-no-ano-diz-serasa/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

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