A tragédia gaúcha, usada pelo “Ministério da Verdade” para calar os críticos

O ministro da Secom, Paulo Pimenta, e o presidente Lula (PT).| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O “Ministério da Verdade” do governo petista – uma superestrutura que congrega vários ministérios e órgãos do Executivo para vigiar e punir discursos que o governo considere desagradáveis – já está trabalhando com um novo alvo na mira: as críticas à atuação do poder público no socorro às incontáveis vítimas da enchente que atingiu a maior parte do Rio Grande do Sul nos últimos dias. O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimentafoi o responsável por colocar a máquina repressora em funcionamento, afirmando que a Polícia Federal e a Advocacia-Geral da União já estavam agindo para “combater fake news” sobre o resgate de vítimas e o envio de ajuda aos desabrigados.

Um ofício do ministro Pimenta a seu colega Ricardo Lewandowski, titular da pasta da Justiça e Segurança Pública – e que inclui a Polícia Federal – dá perfeita noção do ímpeto censor dos petistas. Entre o que Pimenta descreve como “postagens relevantes” que mereceriam “ações (…) para proteger a integridade e a eficácia de nossas instituições” estão críticas ao número de militares deslocados ao Rio Grande do Sul, considerado pequeno em relação ao tamanho da tragédia e ao efetivo total das corporações, bem como à presença de políticos e da primeira-dama Janja da Silva no show da cantora Madonna enquanto os gaúchos sofriam com a enchente. Pimenta não gostou nada das comparações entre a ajuda estatal e o esforço da sociedade civil na ajuda às vítimas, ao citar no ofício a frase “impressionante como 90% dos vídeos que chegam do Rio Grande do Sul mostram apenas civis ajudando no resgate de vítimas”. Até uma crítica como “o ‘Estado’ como ente centralizador até agora só entregou dificuldade e ineficiência” é considerada merecedora de “providências cabíveis” pelo ministro.

Em uma democracia digna do nome, opiniões como as que o governo agora deseja suprimir jamais estariam sujeitas ao escrutínio estatal, pois representam o exercício puro e simples da liberdade de expressão

Em que democracia do mundo tais afirmações poderiam ser consideradas “narrativas desinformativas e criminosas”, para usar uma frase do ministro logo no primeiro parágrafo de seu ofício? Em que país respeitador da liberdade de expressão uma autoridade pediria que publicações desse teor fossem submetidas a apuração policial? Desde quando tornou-se crime criticar a atuação do Estado, afirmando que ela é lenta ou insuficiente? Ou considerar que certas autoridades deveriam estar próximas às vítimas, em vez de estarem aproveitando um megaespetáculo? Todas essas são opiniões que, em uma democracia digna do nome, jamais estariam sujeitas ao escrutínio estatal, pois representam o exercício puro e simples da liberdade de expressão. Pouco importa se tais opiniões são sensatas ou insensatas, justas ou injustas, corretas ou incorretas: importa apenas que elas estão protegidas pela Constituição e pela lei infraconstitucional, como a lei dos crimes contra o Estado Democrático de Direito, que respeita o direito à “manifestação crítica aos poderes constitucionais”.

Aqui, é preciso recordar uma triste verdade: se um governo tem o despautério de propor um absurdo típico de ditaduras, por meio da repressão policial contra opiniões como as manifestadas acima, é apenas porque, de alguma forma, os ataques à liberdade de expressão foram normalizados ao ponto de Pimenta se achar no direito de fazer o que fez. Nos últimos anos, a sociedade brasileira, com algumas louváveis exceções, dormiu profundamente enquanto uma garantia fundamental protegida constitucionalmente passou a ser destruída pelo Poder Judiciário, ao qual se juntaram o Poder Legislativo (durante a pandemia de Covid) e o Poder Executivo (a partir de 2023). Ironicamente, em nome da “defesa da democracia”, ataques às liberdades democráticas foram tolerados e até aplaudidos, já que eles sempre tinham como alvo o “outro lado”, aqueles de quem se discordava politicamente. E, como já lembramos em outras ocasiões citando o artista espanhol Francisco de Goya, o sono do país produziu o monstro da censura.

Neste sentido, também não há defesa possível para os pedidos de providências contra as poucas afirmações listadas pelo ministro e que poderiam, eventualmente, ser classificadas como fake news: as afirmações factuais sobre os efeitos da enchente e o envio de socorro. É o caso da informação, posteriormente desmentida, sobre mortos em uma UTI de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre; ou de que caminhões com mantimentos e água estariam sendo barrados por falta de nota fiscal, afirmação feita pelo senador Cleitinho Azevedo.

Diferentemente das opiniões, estas são afirmações cuja veracidade pode ser confirmada ou desmentida; mas, ainda que as informações acabem se revelando falsas, e mais: ainda que tenham sido disseminadas com má-fé, por quem sabia tratar-se de uma mentira, o governo recorre a métodos ilegais para perseguir os responsáveis pelas publicações. Afinal, não existe crime de fake news no ordenamento jurídico brasileiro e, como lembrou o jurista André Marsiglia, constitucionalista especialista em liberdade de expressão, as leis brasileiras como o Marco Civil da Internet já oferecem os meios para se lidar com esse tipo de publicação, dispensando o recurso à força policial; além disso, o governo tem seus canais de comunicação, que pode muito bem usar para restabelecer a verdade em resposta a uma publicação comprovadamente falsa.

A perseguição desejada por Paulo Pimenta não tem relação alguma com a busca pela verdade ou com o bem do povo gaúcho. Trata-se apenas de proteger a reputação de um governo que não tem tolerância alguma para com a crítica

Totalitárias, portanto, a criminalização tanto das opiniões em relação à atuação do governo federal no socorro às vítimas quanto a criminalização de afirmações factuais que porventura sejam falsas. Não há crime, nem ofensa à honra nas publicações, como bem pode atestar qualquer brasileiro minimamente familiarizado com toda a doutrina e a jurisprudência sobre a liberdade de expressão, construídas ao longo de décadas, com base em fundamentos sólidos de respeito à democracia, por mais que haja atualmente quem deseje substituir todo esse arcabouço por decisões repletas de clichês, negritos e exclamações.

No fim das contas, a perseguição desejada por Paulo Pimenta não tem relação alguma com a busca pela verdade ou com o bem do povo gaúcho. Trata-se apenas de proteger a reputação de um governo que tem muitos motivos para ser criticado, mas que não tem tolerância alguma para com a crítica e que deseja, como afirmou Marsiglia, “contar ao povo o que deve pensar a seu respeito”. Só o que importa é apertar ainda mais o garrote em busca do objetivo final, a supressão total de qualquer contestação ao governo, a Lula e ao petismo, nem que para isso seja preciso instrumentalizar a tragédia vivida pelo Rio Grande do Sul. Já passou da hora de a sociedade civil organizada e a opinião pública despertarem deste sono que dura cinco anos. Os despertadores soaram muitas vezes ao longo desse tempo; que a vileza de Pimenta e seu Ministério da Verdade seja o último deles, acordando de vez todos os brasileiros para a importância de preservar a liberdade de expressão.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/paulo-pimenta-ministerio-da-verdade-rio-grande-do-sul/

‘A capacidade do governo de subestimar a prevenção de desastres é um espetáculo de horrores e falta de empatia’, afirma senador

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O senador Izalci Lucas (PL-DF) lamentou a tragédia da chuva no Rio Grande do Sul, que causou mortes e inúmeras pessoas desaparecidas. Ele destacou a importância de “prestar atenção ao meio ambiente e ao planejamento das cidades”, além de defender medidas para evitar a burocracia na assistência do governo federal aos municípios brasileiros, especialmente em momentos de crise.

O senador defendeu medidas que possam trazer alívio e apoio imediatos para aqueles que passarem pela mesma situação dos 345 municípios gaúchos afetados. 

“Nós já assistimos a isso no ano passado, não da magnitude desta semana, mas que afetou muitas regiões no Rio Grande do Sul. Pouco chegou do apoio financeiro que foi prometido durante as visitas feitas pelo governo federal. Eu espero que, com essa decisão agora anunciada pelo presidente Rodrigo Pacheco de que será encaminhada a esta Casa, para aprovação, uma PEC que possa simplificar [a liberação de recursos]”, disse. 

O parlamentar mencionou um relatório apresentado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul e que, segundo ele, mais uma vez contrastam com a resposta do governo federal. 

“A capacidade do governo de subestimar ou subfinanciar sistematicamente a reconstrução e prevenção de desastres é um espetáculo de horrores administrativos e falta de empatia. Segundo a CNM, os dados atuais refletem apenas uma fração dos municípios afetados, indicando uma realidade muito mais grave do que a já desoladora cena que se desenrola diante dos nossos olhos”, enfatizou. 

Diante das dificuldades enfrentadas pela população e pelos gestores municipais, Izalci defendeu também medidas como anistia fiscal e prazos flexíveis que possibilitem a recuperação das empresas e a manutenção dos empregos na região.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/58215/e39a-capacidade-do-governo-de-subestimar-a-prevencao-de-desastres-e-um-espetaculo-de-horrores-e-falta-de-empatiae39-afirma-senador

Bonner não consegue disfarçar ao dar de cara com seu maior medo

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William Bonner está no Rio Grande do Sul junto com a equipe da TV Globo para a cobertura da tragédia.

O âncora acabou ficando cara a cara com moradores locais. Um deles, muito revoltado, não poupou palavras para dizer o que sentia. O cidadão teceu duras críticas à Globo e despejou toda sua indignação diretamente no jornalista.

“Cadê a Globo dentro da água? Tem empresario do Brasil trabalhando mais que o presidente. Por que a Globo só veio agora gravar? Por que não teve ninguém dentro da água antes? Por que vocês não estiveram com a gente dentro desse resgate? Na hora de botar na mídia é fácil. Depois que está tudo seco é fácil vir falar”, disse o homem.

“Eu quero entender porque o povo de Porto Alegre, o estado do Rio Grande do Sul, o Brasil inteiro está ajudando e aí aparece o pessoal agora para gravar. Esse serviço lixo! Não temos nada a perder”, desabafou o homem, em tom de revolta.

Bonner não conseguiu esconder o desconforto e constrangimento com a situação.

“Você vai ficar quieto por quê? Você defende o pessoal que não está ajudando a causa. A Globo estava transmitindo Madonna, enquanto os gaúchos estavam debaixo d’água. Canoas estava debaixo d’água. Pessoas morreram enquanto a Janja estava vendo Madonna, enquanto Luciano Huck estava pagando pau para o pessoal da Madonna”.

Confira:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/58236/bonner-nao-consegue-disfarcar-ao-dar-de-cara-com-seu-maior-medo#google_vignette

O povo não vai esquecer o que a Folha fez…

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Nas palavras do artista plástico Marco Angeli, se alguns anos pra cá, o ‘desjornalismo’ da Folha ficou conhecido como um ícone da imprensalha: o mais adequado pra limpar merda de cachorro ou colocar em gaiola de papagaio cagão.

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Angeli ainda afirma que, inacreditavelmente, a Folha conseguiu se superar.

“Deve ter sido um esforço enorme, nesses anos, mentindo, distorcendo, atuando como assessoria de bandido, para chegar a um nível em que ser apenas escroto não bastava, tinha que ser repulsivo.

Conseguiu.

Nem pra limpar merda serve mais.”

Em seu pronunciamento, Jean Galvão, o tal ‘chargista’ pediu desculpas àqueles que se sentiram ofendidos e admitiu que a charge não teve o efeito desejado. Ele explicou que o objetivo era provocar reflexão, atribuindo à charge um tom sério e triste.

Na retratação, ele admitiu que, “em alguma medida”, falhou na comunicação do desenho. 

Ele também afirmou que a charge em questão era “séria” e também “triste”, e alegou: 

“Aqui dou voz à inocência da menina, que entende que cada gota a mais que cai do céu fará o nível da água subir. Até uma gota de lágrima.”

“Ao mesmo tempo, tentei mostrar que, se esse choro pudesse ser medido, as lágrimas dela seriam muito mais volumosas do que qualquer quantidade de chuva que caiu sobre o Rio Grande do Sul, tamanha a dor que estão passando.”

O absurdo cometido pela Folha não passará impune!

O povo não vai esquecer.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/58231/o-povo-nao-vai-esquecer-o-que-a-folha-fez

QUE ALÍVIO…

FONTE: JBF https://luizberto.com/que-alivio/

AO VIVO: Voluntário no RS revela cenário de guerra (veja o vídeo)

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Nesta quinta-feira (9) a TV JCO entrevistará Kleber Konzen, voluntário em Canoas – RS.

Ele contará os bastidores do cenário de guerra da cidade após enchentes que alagaram 2/3 do municípios e desalojaram mais de 180 mil canoenses. Assista AO VIVO:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/58242/ao-vivo-voluntario-no-rs-revela-cenario-de-guerra-veja-o-video

AO VIVO: Bonner e Globo achincalhados no Sul (veja o vídeo)

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Depois de ignorar a tragédia no Rio Grande do Sul, focando no show da Madonna, a Globo finalmente está fazendo a cobertura das enchentes que já deixaram mais de 100 mortos e milhares de desabrigados. Mas parece que Bonner não foi bem recebido por lá… 

Lula quer arrancar mais dinheiro do povo, dessa vez com a volta do famigerado DPVAT… 

Para falar sobre esses e outros assuntos, o Hora Notícia recebe o jornalista Políbio Braga, o ex-deputado estadual Rodrigo Maroni, e o analista político Coronel Tadeu. Apresentação de Berenice Leite.

Assista no Fator Político BR, parceiro do Jornal da Cidade Online. 

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/58232/ao-vivo-bonner-e-globo-achincalhados-no-sul-veja-o-video

UMA SUTIL DIFERENÇA…

FONTE: JBF https://luizberto.com/um-sutil-diferenca/

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Alexandre Garcia

Governo quer importar arroz, mas produtores dizem que não há necessidade

Rio Grande do Sul produz 71% do arroz consumido no Brasil.
Rio Grande do Sul produz 71% do arroz consumido no Brasil.| Foto: Riela dos Anjos / Divulgação Irga

Mais polêmica: o governo está anunciando – ou pelo menos os jornais estão dando – que autorizou a importação de 1 milhão de toneladas de arroz por causa das inundações do Rio Grande do Sul. Mas o presidente da Federação das Associações de Produtores de Arroz, Alexandre Velho, está dizendo que não é preciso importar, que a colheita já foi quase toda terminada, quase 90% da safra já foi colhida e a safra será excepcional, acima de 7 milhões de toneladas. O arroz do Rio Grande do Sul é todo irrigado, é plantado em várzea, adora água; mas já está colhido, e provavelmente está guardado em lugares secos.

Fundo eleitoral para as vítimas da enchente, não para bancar campanha de candidato

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) e outros senadores estão propondo que o fundo eleitoral de R$ 5 bilhões seja destinado não para os partidos políticos, mas para os necessitados no Rio Grande do Sul. As pessoas individualmente necessitadas e as comunidades coletivamente necessitadas de estradas, de recomposição de barreiras e, sobretudo, de proteção futura, que é algo em que tenho insistido aqui, porque houve prefeituras que deram habite-se para casas e outras construções em baixios que são alcançados pela água.

Também é preciso fazer – e acho que essa é competência do governo federal – a dragagem dos rios. Eles acumulam detritos, a calha do rio enche e o rio transborda. Por isso a enchente de agora é meio metro mais alta que a de 1941: não tem nada a ver com aquecimento, isso aí que inventam; é a mesma coisa em 1941 e agora, a diferença é que a calha dos rios, principalmente o Jacuí e o Taquari, mas também o Dos Sinos e o Caí, e até o estuário do Guaíba, está tudo lotado de detritos que a própria água traz. A água está barrenta e está botando terra no leito do rio.

Os poucos prefeitos que o PSol tinha estão pulando do barco

O pessoal do PSol está caindo fora se quiser ser reeleito em outubro. O PSol elegeu cinco prefeitos em 2020; três já mudaram de partido para poder concorrer à reeleição, porque estão vendo que a coisa não vai bem para eles; um vai apoiar outro nome; só o prefeito de Belém segue no partido e vai tentar a reeleição. A esquerda toda na região latino-americana está sendo, enfim, desnudada. Mas em São Paulo, a principal eleição municipal do país, segue forte o candidato Guilherme Boulos.

Aprovação de Lula está em queda e ministros seguem fazendo bobagens

Falando em eleição, as coisas não estão bem aí para o presidente. A última pesquisa Genial Quest está mostrando a pior situação desde que ele assumiu, ou seja, Lula vem em queda. Até no Nordeste a aprovação ao governo ficou abaixo da metade, é de 48%. Em todo o Brasil, 49% dos entrevistados dizem que o país está na direção errada, e 41% dizem que está na direção certa. A avaliação positiva é de apenas um terço dos entrevistados, 33%. Talvez por isso o presidente ande assim meio nervoso a respeito dos acontecimentos.

Ele também pode estar nervoso por causa da atuação dos seus ministros. A ministra da Igualdade Racial, por exemplo, está demonstrando que é a ministra da desigualdade: ela pediu ao Ministério do Desenvolvimento Social que a comida para o Rio Grande do Sul chegasse primeiro aos ciganos, aos quilombolas e aos terreiros. Parece que ela não leu o artigo 5.º da Constituição: todos são iguais, sem distinção de qualquer natureza. E em momento de catástrofe isso vale ainda mais. Não dá para ter preferências: é comida para quem mais precisa e pronto, não importa a condição da pessoa. Tem gente que faz mal, assim como o senador Jorge Seif, que agora está pedindo desculpas por ter ido ao show pornográfico no Rio de Janeiro. Falando nisso, eu fico pensando, havia tanto menor de idade em Copacabana vendo aquilo, onde é que fica o Estatuto da Criança e do Adolescente?

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/governo-importacao-arroz-rio-grande-do-sul/

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Rodrigo Constantino

Desgoverno desumano

O presidente Lula (PT) e o ministro da Secom, Paulo Pimenta
O presidente Lula (PT) e o ministro da Secom, Paulo Pimenta| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

No meio da maior calamidade pública em décadas no sul, o desgoverno lulista perde tempo exigindo investigação de quem aponta ineficiências estatais. Numa “reportagem” amigável no Globo, a justificativa para a perseguição a quem tem criticado a atuação incompetente do Estado é que essas “Fake News” estariam prejudicando os trabalhos de resgate:

Após receber o documento, Lewandowski remeteu o pedido à Polícia Federal para análise e adoção “das providências cabíveis, com a urgência que o caso requer”. O texto do Planalto enviado ao Ministério da Justiça é assinado pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta. O ministro foi procurado pelo comandante Militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento, que comentou que fakes news sobre o trabalho do Exército vem causando desconforto e atrapalhando o trabalho das tropas em ação no resgate de atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul.

Os que estão “criticando” a ida dos “bolsonaristas” a Washington, numa audiência histórica sobre liberdade de expressão no Brasil, são provavelmente os mesmos que estavam vibrando com o show satânico da Madonna.

É mesmo o fim da picada! Os próprios gaúchos atestam, em vários vídeos, que várias esferas estatais agiram para atrapalhar as operações civis de resgate ou ajuda humanitária. São inúmeros relatos, vídeos e até reportagens de veículos mais independentes.

O caso do Pablo Marçal é sintomático, pois ele foi mencionado por Natuza na Globo News, acusado de espalhar mentiras, mas acabou provando que eram fatos. Seu vídeo teve milhões de visualizações, e o desespero da velha imprensa consiste justamente na perda do monopólio das narrativas. Hoje ficou mais fácil desmascarar as Fake News da própria mídia.

Que a prioridade do desgoverno Lula neste momento seja calar críticos, perseguir opositores ou pedir votos é algo realmente abjeto. Mas nenhuma surpresa aqui, em se tratando do PT. Ainda mais com o sul sendo vítima, pois sabemos que vários esquerdistas destilam preconceito com a região por ser tida como “bolsonarista”.

Em meio a esta polêmica absurda num momento desses, recebi mensagem de uma jornalista da Folha de SP, que transcrevo aqui na íntegra:

– Bom dia, tudo bem? Quem fala é a Julia Estanislau, sou jornalista da Folha de S.Paulo. Estou fazendo uma matéria sobre as críticas que deputados/jornalistas de direita estão recebendo pela audiência que ocorreu ontem nos EUA. Esse número é o da assessoria do Rodrigo Constantino?

– É meu mesmo. Não tenho assessoria

– Oi Rodrigo, tudo bem?

– Tudo

– Sobre a reportagem, abro o espaço pro outro lado. Gostaria de comentar algo sobre as críticas que estão sendo feitas à vocês? De ignorar a tragédia do RS para ir aos EUA, digo

– Olha, sinceramente eu nem sei que tipo de gente fez uma crítica dessas, mas é ridícula. Lá em DC estavam pessoas que têm feito enorme esforço para ajudar os gaúchos. As vidas são prioridade, mas não é por isso que vamos abandonar a luta pelas nossas liberdades básicas também.

– Muito obrigada, Rodrigo. Posso publicar esse seu posicionamento?

– Pode sim

– Aliás, mais uma pergunta. Acredita que teve resultados positivos a audiência de ontem?

– Sim. Quando a deputada Maria Elvira Salazar mostrou a foto do ministro Alexandre e afirmou que temos um “operador totalitário” no comando da Justiça, o mundo foi capaz de conhecer a verdade que nossa velha imprensa tenta esconder.

– Obrigada pelas respostas!

– De nada

Os que estão “criticando” a ida dos “bolsonaristas” a Washington, numa audiência histórica sobre liberdade de expressão no Brasil, são provavelmente os mesmos que estavam vibrando com o show satânico da Madonna no fim de semana, tema prioritário da Globo, enquanto bebezinhos gaúchos boiavam na lama. Findado o espetáculo macabro, William Bonner viajou para Canoas para fazer cara de seriedade, apenas para ser hostilizado pelo povo local.

No mesmo domingo em que a Globo praticamente ignorou a desgraça no sul, eu e meus colegas do Programa 4por4 estávamos levantando mais de R$ 700 mil em doações para os gaúchos, já que o Estado tem sido, sim, tão omisso e ineficiente. Inspirados em nosso movimento, os sócios da Revista Oeste fizeram uma campanha que já arrecadou mais de R$ 2,5 milhões para as ajudas humanitárias. Mas os imorais que festejaram a vulgaridade da Madonna querem nos dar lição de moral agora…

A velha imprensa perdeu seu monopólio e não está sabendo lidar com isso. Acaba defendendo a censura, para que não possamos mais desmascará-los nas redes sociais. Que o foco do desgoverno lulista, apoiado por essa mídia corrompida, seja a censura num momento desses mostra apenas o quanto são desumanos. Os brasileiros decentes possuem outras prioridades, tais como salvar vidas e lutar por nossas liberdades tão ameaçadas.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/desgoverno-desumano-enchente-rs-paulo-pimenta/

É DESUMANO

FONTE: JBF https://luizberto.com/e-desumano/

Câmara desmonta ‘fake’ do governo sobre recusa de ajuda do Uruguai

Deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara.

Coube à Comissão de Relações Exteriores da Câmara desmontar a alegação do governo Lula (PT) de que seria “fake news” sua recusa de ajuda do Uruguai nas enchentes. Um helicóptero Bell 212 da Força Aérea Uruguaia (FAU), com oito pessoas, entre pilotos, técnicos e socorristas, está desde domingo (5) em Santa Maria para o trabalho humanitário. Foi sob pressão de Lucas Redecker (RS), presidente da Comissão, que o governo aceitou a oferta argentina. Mas apenas parcialmente.

Silêncio como resposta

Javier Milei ofereceu 20 especialistas, avião, três helicópteros etc., mas o governo Lula só aceitou caixas de comprimidos purificadores de água.

Ignorância e indiferença

A recusa tem o conhecido ranço ideológico petista: tanto Lacalle Pau, presidente uruguaio, quanto o argentino Javier Milei, são “de direita”.

Diplomacia da grosseria

Na recusa, a embaixada alegou em nota “arrogante e soberba”, segundo deputados da Comissão, que “não usamos mais” o Hércules da FAU.

Possível recuo à vista

Ao presidente da Comissão, Lucas Redecker (PSDB-RS), os ministros da Defesa e Relações Exteriores admitiram “reconsiderar” a recusa.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/camara-desmonta-fake-do-governo-sobre-recusa-de-ajuda-do-uruguai

GOVERNO RECUSA AJUDA

FONTE: JBF https://luizberto.com/governo-recusa-ajuda/

Empresa de caçula do Lula dá calote em impostos do governo

O caçula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está com uma amarga dívida tributária com a União.

O caçula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está envolvido em mais uma polêmica, porém agora contra o governo do pai. Uma das empresas de Luís Cláudio Lula da Silva, está com uma amarga dívida tributária com a União. 

O débito de R$2.668,24 é referente à atuação da LFT Marketing Esportivo, da qual Luis Cláudio é fundador e dono. O atraso no pagamento fez com que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão do Ministério da Fazenda, incluísse a empresa do filho de Lula na lista de devedores, que abrange tanto pessoas físicas quanto jurídicas. 

Desde que Lula venceu a eleição à Presidência, no final de 2022, Luis Cláudio voltou a movimentar a empresa, fundada em 2011 e sediada em São Carlos, no ABC Paulista. Em 2015, a LFT chegou a ser alvo de busca e apreensão no âmbito da Operação Zelotes, que apurou suposto tráfico de influência. A investigação não gerou mais transtornos, segundo informações do portal Metrópoles.   

Procurado pela imprensa, o filho de Lula se disse surpreso com o débito tributário, que vem desde de 2023 e foi inscrito na Dívida Ativa e afirma que “sempre pagou seus impostos”.

“Sobre essa dívida, desconheço! Sempre paguei corretamente meus impostos! Inclusive recebo isso de você com um certo espanto. Solicitei aos meus contadores que verifiquem o que poderia ser isso”, afirmou.

O caçula afirmou ainda que a LFT Marketing Esportivo “jamais teve contrato com empresas públicas”. Ao ser questionado se o empresário aceitaria informar os clientes privados atendidos por sua empresa, mas não obteve retorno a esse questionamento. 

A situação do filho de Lula ganha contornos de curiosidade não pelo valor da dívida mas pelo fato de a inclusão na Dívida Ativa ocorrer justamente no momento em que o governo atua para criar mais impostos à população. 

Violência doméstica e outras polêmicas

Nesta terça-feira (07), Luis Cláudio criticou publicamente o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pela tragédia das enchentes no estado. Após a repercussão negativa, o filho de Lula apagou a postagem. 

No começo de abril, a ex-esposa do empresário o denunciou por agressões físicas e psicológicas. O filho do presidente nega que tenha cometido qualquer ato violento contra a médica Natália Schincariol.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e03-brasil/empresa-de-cacula-do-lula-da-calote-em-impostos-do-governo

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