Novo “Petrolão”: A volta à cena do crime já é uma realidade e tem 4 etapas malignas

Eles voltaram à cena do crime! Duas empreiteiras condenadas na Lava Jato, Odebrecht e Andrade Gutierres, voltam a contratar com a Petrobras.

Serão R$ 8,7 bilhões em obras de reforma da refinaria Abreu e Lima, cuja construção já custou US$ 18 bilhões e foi palco da festa do PT.

A alta cúpula da Petrobras confessou o esquema de corrupção na época, envolvendo essa refinaria, e devolveu boa parte dos recursos roubados dos brasileiros.

Foram R$ 25 bilhões recuperados e que em breve votarão ao corruptos.

O grande esquema do PT para fazer um novo petrolão é muito simples e tem 4 etapas.

Primeiro, o Ministro Dias Toffoli anulou todas as multas e delações feitas pelas empresas, inclusive as que citavam ele próprio, o amigo do amigo do meu pai.

Depois, a Petrobras reabilitou as empresas para que elas pudessem ser contratadas novamente e colocou um investigado por corrupção para facilitar a contratação delas.

Em terceiro, reverteram a privatização de refinarias e buscaram reestatizar outras. A Petrobras colocou sobrepreço de até 15% no petróleo vendido às refinarias privadas para quebrar o setor.

Vão deixar o caminho livre para novas e maiores refinarias da Petrobras.

Em quarto lugar, a Petrobras vai começar a fazer obras faraônicas nas refinarias com as empreiteiras condenadas pela Lava Jato, para saquear o que puder, até que não sobre uma única gota do nosso dinheiro.

A tomada de poder pelo PT será feita com o nosso dinheiro e eles não sairão de lá tão cedo.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56706/novo-petrolao-a-volta-a-cena-do-crime-ja-e-uma-realidade-e-tem-4-etapas-malignas#google_vignette

Jair Bolsonaro e a anatomia de um golpe inexistente

Imagem em destaque

As teorias conspiratórias de tentativa de golpe liderado por Bolsonaro criadas pela esquerda e ecoadas por parte significativa da imprensa beiram a insensatez.

São tantas teorias que seria impossível descrevê-las num pequeno texto.

Alguns dados para reflexão.

Em novembro de 2022 já estava instalada a comissão de transição do futuro governo Lula com a presença inclusive do futuro comandante do exército escolhido por Lula, o General Arruda.

O futuro ministro da defesa José Múcio pediu ao então presidente Bolsonaro que nomeasse internamente o General Arruda antes da posse. O que foi feito.

Aí, oito dias após a posse do novo presidente e estando fora do país, Jair Bolsonaro tentou um golpe, com minuta e tudo, sem apoio de nenhuma das forças armadas ou das forças de segurança ?

Ah, no início do governo Lula o General Arruda foi exonerado porque não quis perseguir deliberada e injustamente o Tenente Coronel Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Foi nomeado para seu lugar o General Tomás Paiva, ex-ajudante de ordens de Fernando Henrique Cardoso. (Coincidências)

E depois de mais de um ano de governo Lula surgem depoimentos de generais falando sobre reuniões.

Golpe de Estado sendo discutido em salões de festas de condomínio?

Imaginem a seguinte cena:

O presidente Jair Bolsonaro reúne as Forças Armadas e diz que vai dar um golpe de Estado.

O General Freire Gomes Comandante do Exército diz que se o presidente tentar o golpe vai prendê-lo.

A reunião acaba e o General permanece no comando e nem toma nenhuma providência. Pouco crível.

Nada bate!

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56738/jair-bolsonaro-e-a-anatomia-de-um-golpe-inexistente

REVOLTANTE! Revelado o professor que tenta doutrinar crianças em escola de SC: “Bolsonaro ladrão e Lula inocente” (veja o vídeo)

Imagem em destaque

Caso registrado em São Bonifácio foi denunciado pela Deputada Federal Júlia Zanatta (PL).

Pais estão revoltados após flagrante em sala de aula de escola em Santa Catarina. Professor discute e intimida alunos, afirmando que podem ser presos por chamarem Lula de ladrão.

Indivíduo afirmou que Bolsonaro é nazista e fascista e tentou convencê-los de que o ex-presidente será preso por ‘roubar joias’.

“Bolsonaro nazista”, “Lula preso por armação do Judiciário” e intimidações contra alunos que defendem ideias de direita foram alguns dos conteúdos disseminados em aula de história.

“Estou tomando providências junto à Secretaria de Educação de SC. Esse senhor não possui a menor condição de seguir à frente de uma sala de aula e seu comportamento envergonha os verdadeiros educadores em nosso país”, afirmou a deputada.

Fonte: Aliados Brasil

Veja o vídeo:

O audio:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56739/revoltante-revelado-o-professor-que-tenta-doutrinar-criancas-em-escola-de-sc-bolsonaro-ladrao-e-lula-inocente-veja-o-video

Não há marketing capaz de vender produto ruim, diz Estadão, sobre o governo Lula

Lula Marketing Estadão

Em editorial publicado na edição desta segunda-feira, 18, o Estadão afirma que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um diagnóstico errado sobre o motivo da queda de popularidade do petista. O governo atribuiu alta da reprovação a problemas de comunicação e pretende mudar estratégias de marketing.

Já o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em entrevista à GloboNews disse que é preciso “alcançar as pessoas com informações corretas” e aproximar o governo de quem lê notícias de WhatsApp. “O ministro do PT está convicto de que os números da popularidade não representam a realidade do governo”, afirma o Estadão.

Para o jornal, o governo ignora ou minimiza o fato de que pesam na queda de popularidade problemas reais do governo, como a falta de pacificação, mas, ao contrário, o reforço ao acirramento da polarização.

Ao culpar a comunicação, e não as próprias ações de governo, Rui Costa “reforça a máxima segundo a qual a comunicação é o ‘mordomo’ das crises dos governos, isto é, aquele sobre o qual habitualmente recai a culpa, ainda que seja necessário reconhecer as deficiências da comunicação lulopetista, em que imperam a falta de conhecimento sobre as exigências do ambiente digital, as falhas improvisadas ou bem pensadas do grande líder e a pajelança palaciana, incapaz de achar uma voz crítica que dissuada, divirja, aponte ao presidente as armadilhas das bombas que solta. Ao contrário, não falta quem surja para dobrar a aposta e justificar as lambanças do companheiro-em- chefe, como ocorreu no trágico episódio da comparação do conflito de Israel com o Hamas ao Holocausto.”

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/imprensa/nao-ha-marketing-capaz-de-vender-produto-ruim-diz-estadao-sobre-o-governo-lula/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

O depoimento do General que destruiu as narrativas contra Bolsonaro

Imagem em destaque

O general da reserva do Exército Estevam Theóphilo afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que foi a uma reunião convocada após as eleições de 2022 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para “ouvir lamentações” sobre as eleições. 

O general foi ouvido pelos investigadores no mês passado na condição de testemunha no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado no final do governo Bolsonaro.

Ele chefiou o Comando de Operações Terrestres (Coter) até dezembro de 2023. 

Theófilo confirmou que se reuniu três vezes com Bolsonaro, mas negou ter tratado de minuta do golpe, utilização de operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ou decretação de Estado de Defesa ou de sítio no país. 

O depoimento do General confronta outros depoimentos e destrói muitas narrativas contra Bolsonaro.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56703/o-depoimento-do-general-que-destruiu-as-narrativas-contra-bolsonaro

Sem comida e eletricidade, explode a revolta dos cubanos contra a ditadura

Cubano-americanos se reúniram em frente ao famoso restaurante cubano Versailles, em Miami, Flórida, neste domingo (17)
Cubano-americanos se reúniram em frente ao famoso restaurante cubano Versailles, em Miami, Flórida, neste domingo (17)| Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH

Cuba enfrenta uma grave crise generalizada há pelo menos três anos, marcada pela falta de alimentos básicos, eletricidade, aumento elevado dos combustíveis e do transporte, escassez de alimentos e um êxodo recorde, que levou mais de 400 mil pessoas a migrarem para fora da ilha. Tudo isso provocou uma reação massiva da população, neste domingo (17), que foi às ruas em protestos por diferentes pontos do país e fora dele.

Na segunda maior cidade da ilha, Santiago, onde os apagões se estendiam por 18 horas ou mais por dia, os manifestantes mostraram indignação com a atual situação do país com gritos de “comida e eletricidade”, segundo vídeos publicados nas redes sociais. Algumas áreas próximas aos protestos tiveram o serviço de internet interrompido ou limitado. A Polícia também foi acionada pela ditadura para reprimir os atos.

O líder do regime, Miguel Díaz-Canel, confirmou a realização dos atos na rede social X, tentando justificar a crise na ilha pelos motivos que repetidamente utiliza, como o embargo dos EUA. Ainda, o ditador pediu para que a situação fosse resolvida com “paz e tranquilidade”.

“Várias pessoas expressaram sua insatisfação com a situação do serviço elétrico e da distribuição de alimentos. A disposição das autoridades do partido e do estado é de atender às reclamações do nosso povo, ouvir, dialogar, explicar os numerosos esforços que estão a ser realizados para melhorar a situação, sempre num clima de tranquilidade e paz”, disse.

Díaz-Canel também afirmou que “terroristas” americanos buscam fomentar novas revoltas para “fins desestabilizadores” do regime.

Segundo a agência Reuters, Havana e regiões próximas, que foram alvos das grandes manifestações de julho de 2011, aparentemente não tiveram atos até a noite deste domingo. Algumas imagens foram captadas de supostos protestos em outra grande cidade, Bayamo, segundo a AFP, e em Miami, onde cubanos com dupla cidadania se reuniram em frente ao famoso restaurante Versailles, com bandeiras e gritos de repreensão à ditadura.

A embaixada dos EUA na capital cubana emitiu uma nota, dizendo que estava monitorando os protestos em Santiago e em outros pontos do país. No comunicado, a sede da representação americana em Havana pediu ao regime cubano que “respeitasse os direitos humanos dos manifestantes e atendesse suas necessidades legítimas”.

A declaração foi combatida pelo ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, que criticou os comentários da Embaixada dos EUA, afirmando que a culpa pela atual crise na ilha é devido ao embargo comercial e às sanções de longa data dos EUA. “O governo dos EUA, especialmente a sua embaixada em Cuba, deve abster-se de interferir nos assuntos internos do país e de incitar a desordem social”, disse.

Segundo estimativas oficiais, a economia cubana encolheu 2% no ano passado, enquanto a inflação atingiu 30% – número que deve ser muito maior do que o informado pela ditadura.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/sem-comida-e-eletricidade-explode-a-revolta-dos-cubanos-contra-a-ditadura/

Governo Lula tenta minimizar impactos da dengue com dados distorcidos, diz jornal

dengue Nísia Trindade

Os movimentos do Ministério da Saúde para manipular os dados reais da dengue no Brasil foram tema de reportagem da Folha de S.Paulo desta segunda-feira, 18. Além de denunciar a distorção de informações para minimizar o impacto da doença, a matéria destaca que a pasta também infla o anúncio de repasses a Estados e municípios contra a emergência sanitária.

Com 1,6 milhão de casos prováveis de dengue em 2024, o país já superou o número registrado em todo o ano passado. Nestes dois meses e meio do ano, houve registro de 513 mortes.

O ministério afirma que a letalidade da doença em 2024 é menor do que em 2023. A Folha contesta a informação. Segundo o jornal, a pasta usa dados que ainda não estão consolidados para a comparação, uma vez que mais da metade dos óbitos está sob investigação.

“A taxa de letalidade, em 0,3% dos casos, ainda é menos da metade do ano passado (0,7%), apesar de uma leve subida em relação à última semana (0,2%)”, informou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nas redes sociais. “Temos cuidado melhor dos casos, e as pessoas estão mais atentas aos sinais de alerta.”

A Folha explica que, em 2023, foram confirmadas 1.094 mortes em relação a 1,6 milhão de casos prováveis. Na sexta-feira 15, o Brasil ultrapassou os casos prováveis do ano passado e alcançou 513 mortes confirmadas. Outras 903 estão sob apuração.

Sendo assim, se a letalidade de 2024 fosse calculada com a soma das mortes em apuração, seria maior que a de 2023.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/brasil/governo-lula-tenta-minimizar-impactos-da-dengue-com-dados-distorcidos-diz-jornal/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

Novo Código Civil pode banalizar barriga de aluguel no Brasil

pacheco
O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi o responsável por convocar a comissão de juristas que discute o novo Código Civil.| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A abertura para a normalização da barriga de aluguel é mais um ponto polêmico da proposta para o novo Código Civil, que deve tramitar no Senado a partir de abril e está sendo elaborada por uma comissão de juristas convocada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco.

Além de abrir porta para o aborto, a ideologia de gênero, a subversão do conceito de casamento, a ruptura da autoridade dos pais e até mesmo à noção de família multiespécie, o relatório do anteprojeto formulado pela comissão de juristas também introduz no Código Civil a possibilidade de “cessão temporária do útero”. O artigo 1.629-L proposto diz:

A cessão temporária de útero é permitida para casos em que a gestação não seja possível em razão de causa natural ou em casos de contraindicação médica.

Ainda que se estabeleça, no artigo seguinte (1.629-M), que a barriga de aluguel “não pode ter caráter lucrativo ou comercial”, a dificuldade de controle da comercialização uma vez que a prática for legalizada preocupa juristas.

Regina Beatriz Tavares da Silva, presidente da Associação de Direito de Família e das Sucessões (Adfas) e doutora em Direito Civil pela USP, destaca que não há nem sequer sanção prevista se houver violação à norma da não comercialização.

A jurista explica que os dispositivos do relatório do Senado sobre barriga de aluguel se assemelham em certos pontos a uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), ao propor que a cessão temporária de útero seja feita somente por razões de infertilidade ou de contraindicação médica à gestação, o que o documento do CFM já previa.

No entanto, acrescenta ela, a proposta do novo Código Civil impõe bem menos limitações à prática da barriga de aluguel que o CFM, sem fazer outras exigências que o órgão médico estabeleceu, como a obrigatoriedade de que a mulher gestante tenha ao menos um filho vivo e certo grau de parentesco com a mulher que se tornará a mãe legalmente.

O advogado Carlos Rebouças, especialista em Direito Civil e de Família, considera que, mesmo com a previsão do artigo 1.629-M, o dispositivo sobre cessão temporária de útero é “um estímulo para a comercialização desse tipo de ‘aluguel de corpo'”.

Acesse no site do Senado as atividades da Comissão de Juristas responsável pela revisão e atualização do Código Civil

Proposta do novo Código Civil de liberação ampla à barriga de aluguel traz riscos psicológicos e sociais
Rebouças alerta que a prática “trará consequências jurídicas e principalmente psicológicas a médio prazo”. “Tanto a pessoa que carrega a criança no útero, ou seja, a que ceder o útero, como a pessoa para a qual foi cedido o útero, desenvolverão afeto pelo filho gerado, e a socioafetividade é um fator considerado preponderante hoje em dia no Direito de Família, para definição de guarda, paternidade e até nome de família no documento de identidade”, diz.

Para ele, “os processos judiciais que podem surgir questionando paternidade, maternidade, tanto genética como socioafetiva, serão inevitáveis, e trarão questões de difícil julgamento”. “É algo que viola a própria natureza humana, essa geração de filhos alheios por terceira pessoa.”

A preocupação torna-se ainda maior, afirma Rebouças, “com o advento dos relacionamentos poliafetivos e de registros de crianças como sendo filhas de mais de uma mãe e mais de um pai” – que é outra previsão na proposta do novo Código Civil.

De fato, no artigo 1.617-B, o relatório afirma que “a socioafetividade não exclui nem limita a autoridade dos genitores naturais, sendo todos responsáveis pelo sustento, zelo e cuidado dos filhos em caso de multiparentalidade”. Rebouças define esse conjunto de propostas como “uma verdadeira confusão que não trará nenhum benefício para a entidade a que o Estado tem obrigação Constitucional de dar especial proteção: a família”.

Regina Beatriz reforça que os efeitos psicológicos da barriga de aluguel para a mãe que gestou o filho podem ser pesados. “A mulher cedente, ainda mais sendo uma terceira, sem vínculo de parentesco com os autores do projeto parental, poderá sofrer com a entrega da criança. Digo ‘sofrer’ em termos de violação aos seus direitos da personalidade. Afinal, é aquela que carregou em seu ventre um ser humano, do qual será afastada quando do nascimento”, afirma.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/novo-codigo-civil-pode-banalizar-barriga-de-aluguel-no-brasil/

Justiça freia medida contra a Jovem Pan, mas ativismo do MP é ameaça permanente

Além de abusos de tribunais superiores, o Brasil também tem sofrido pelos excessos de membros de Ministérios Públicos, no chamado “ativismo ministerial”.
Além de abusos de tribunais superiores, o Brasil também tem sofrido pelos excessos de membros de Ministérios Públicos, no chamado “ativismo ministerial”.| Foto: João Américo/PGR/MPF

No dia 6 de março, a ação do Ministério Público Federal (MPF) que tenta cassar as concessões de rádio da Jovem Pan sofreu derrota parcial: a Justiça Federal indeferiu o pedido de liminar que concederia “direito de resposta da população”, na forma de veiculação obrigatória de propaganda sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.

Ao opor o Judiciário ao Ministério Público, o episódio ilustrou a diferença entre o ativismo judicial, normalmente maior foco de atenção, e outro fenômeno, ainda pouco conhecido do público: o ativismo ministerial.

O conceito é defendido pelo professor e promotor do MPGO Samuel Fonteles, que considera o tema “negligenciado”. Ele explica que a questão, aparentemente jurídica, acaba acarretando implicações no campo da política: “promotores não eleitos decidem os rumos de uma sociedade”. Assevera: “Em alguns municípios deste país, cidadãos têm sido governados por promotores”.

Implantação do veganismo nas escolas públicas


Muitos exemplos do fenômeno ganharam o noticiário nos últimos anos. Em 2019, uma promotora atraiu atenção internacional ao celebrar TACs (termos de ajustamento de conduta) para que quatro prefeituras do interior da Bahia eliminassem a proteína animal e passassem a servir comida exclusivamente vegana em creches e escolas para mais de 30 mil alunos. A promotora tinha histórico de palestras e atuações judiciais em favor dos direitos dos animais.

A polêmica provocada pelo caso levou o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) a abrir procedimento interno, citando, além de preocupações com a saúde nutricional, indícios de “captura e imposição de valores” e de “extrapolação dos limites da atuação ministerial, com uma ingerência em juízos típicos de um gestor público” – justamente uma das características do ativismo ministerial.

Cotas raciais inexistentes em lei


Em outro exemplo, em 2018, após agitação nas redes sociais em reação ao teaser de uma nova novela da Rede Globo, o Ministério Público do Trabalho (MPT) citou a “repercussão” para notificar a emissora sobre a falta de personagens negros e pardos, expedindo 14 recomendações à Globo, entre as quais a realização de um censo racial interno.

Episódio parecido voltou a ocorrer em 2021, quando o MPT deu parecer favorável a uma ação milionária contra uma corretora de investimentos em Porto Alegre, apenas em razão da repercussão nas redes sociais de uma foto da equipe da empresa, predominantemente branca e masculina.

O problema vem sendo reconhecido


Seja em 2018, seja em 2021, não existia qualquer lei no Brasil que exigisse cotas raciais em empresas. Marcelo Rocha Monteiro, procurador de Justiça do MPRJ, explica que isso configura um grave problema: “Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer coisa alguma senão por força de lei, portanto trata-se de uma ilegalidade”. Autor de livros e palestras sobre o ativismo do Judiciário, ele enxerga o mesmo problema no Ministério Público: “Tão nefasto quanto o ativismo judicial”.

O problema já se tornou tão endêmico que a própria Corregedoria Nacional do CNMP editou, em junho 2020, texto alertando que os membros do MP respeitassem os limites de suas atribuições, fazendo apenas uma “análise objetiva” da conformidade dos atos dos gestores públicos em relação à lei, sem se deixarem levar pela opinião pessoal sobre o mérito das políticas públicas.

O opcional se torna obrigatório


Monteiro explica que a expedição de “recomendações” pelo Ministério Público (a exemplo do caso da novela da Globo), como o nome indica, não é de cumprimento obrigatório, mas significa, em essência, “ameaça de processo”: “A simples ameaça de processo sem qualquer base legal, vinda de um órgão estatal, já é uma afronta ao Estado de Direito”.

Uma das funções institucionais do Ministério Público é justamente entrar com processos cíveis ou criminais contra indivíduos ou instituições, quando violam a lei ou causam danos à coletividade.

André Uliano, professor e membro do MPF, lembra que esses processos serão, em última análise, decididos pelo Judiciário, que pode servir de freio relevante ao Ministério Público, citando como exemplo justamente o processo contra a Jovem Pan. Autor de livro sobre o ativismo judicial, ele explica: “Por isso o ativismo judicial é o grande foco: porque ele acabará decidindo o caso concreto em última instância”.

O Judiciário nem sempre serve de freio


Apesar de confiar no Judiciário para dissipar eventuais abusos, Uliano reconhece que “responder ao processo já é um custo” e “pode acabar impondo um custo injusto sobre uma conduta lícita. Por meio da intimidação, pode forçar alguém que não tem condições de responder ao processo a conformar-se, mesmo sem previsão legal para aquela conduta”.

É justamente nisso que consistem os termos de ajustamento de conduta (TACs), como os que a promotora celebrou com prefeituras baianas, obtendo assim sucesso em ver implantado o cardápio infantil vegano.

A página do CNMP explica que os TACs têm “finalidade de impedir a continuidade da situação de ilegalidade, reparar o dano ao direito coletivo e evitar a ação judicial”. Como a lei não exige homologação judicial para os TACs, quem acaba tomando a decisão final sobre existir ou não “situação de ilegalidade” é o próprio membro do Ministério Público. E, uma vez assinado o TAC, ele se torna coercitivo, podendo o seu descumprimento inclusive render multas.

Inquéritos civis como instrumento de pressão
Outra forma pela qual o Ministério Público pode exercer atuação coercitiva sem processo judicial é mediante a instauração de um inquérito civil. O instituto é destinado a colher provas de conduta ilícita do alvo, para embasar a propositura de eventual ação civil pública contra ele. Durante o procedimento, o membro do MP pode requisitar certidões, informações, exames ou perícias, dando prazo para cumprimento, desde que considere esses dados relevantes para esclarecer a possível ilicitude. Constitui crime a recusa, retardamento ou a omissão em fornecer as informações requisitadas.

Um exemplo é um inquérito civil em andamento contra as maiores redes sociais no Brasil, aberto em 2021 pelo mesmo procurador do MPF que pediu a cassação das concessões da Jovem Pan. Ao longo do inquérito, vêm sendo encaminhadas às plataformas requisições de informação que mais se parecem com sugestões ou comandos sobre a atividade empresarial das plataformas.

Em um dos episódios, no dia 6 de janeiro de 2022, o Twitter foi inquirido a respeito dos motivos de não ter implantado no Brasil opção de denunciar conteúdo desinformativo sobre a Covid.

Na mesma requisição, o procurador perguntou quais eram os critérios adotados pela plataforma para conferir selo de verificação de identidade aos usuários. Em particular, perguntou se incluíam um boicote aos usuários que propagassem desinformação sobre a Covid. A requisição foi amplamente interpretada à época como reação ao selo que tinha sido concedido no dia anterior à youtuber Bárbara Destefani, conservadora, provocando rebuliço nas redes sociais.

O problema da politização


As requisições de informação feitas nesse inquérito do MPF contra as redes sociais foram citadas pelo jornal espanhol La Gaceta, que disse que levam o observador “a se perguntar se não há uma politização de instituições públicas no Brasil”.

Membros do Ministério Público ouvidos pela Gazeta do Povo concordam que a politização é sempre um risco, e enfatizam a importância da neutralidade dos agentes públicos, que devem abstrair de suas convicções pessoais ao atuarem no exercício do cargo.

Uliano explica: “Membros do MP não existem para utilizar a Justiça para impor pautas partidárias de grupos específicos, […] servem para resguardar o Estado de Direito, isto é, o quadro jurídico que se aplica de modo isonômico em relação a qualquer pessoa”.

Fonteles, que reivindica mais atenção para o ativismo ministerial, diz que esse problema mais amplo também é negligenciado. Em palestra para a Escola Nacional do MPPR, comentou: “Muito se fala no Brasil em laicidade religiosa”, a qual chamou de “marco civilizatório”, mas comparou: “Nunca vi alguém falar em laicidade política”.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/ativismo-ministerial-mp-jovem-pan-ameaca/

Alexandre Garcia

Com popularidade em queda, Lula tenta aproximação com o agro

Lula durante discurso na Caricom, na Guiana.
Lula perdeu a oportunidade de agradecer ao agro, quando foi surpreendido por um PIB do ano passado de quase 3%.| Foto: EFE/Nazima Raghubir.

Depois de o presidente da República ter baixado uma medida provisória criando um crédito de R$ 1 bilhão, dos nossos impostos é claro, para ajudar os yanomami, que são mais ou menos 15 mil no Brasil e outros 17 mil na Venezuela, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, anunciou que serão destinados R$ 185 milhões, sem licitação, para aviões – que o jornal chama de aeronaves, mas aeronaves, para mim, é coisa de Flash Gordon –, para levar alimentos aos yanomami.

Eles naturalmente comem banana, beiju, farinhas, acho que mandioca, mas o governo levará alimentos, já que os yanomami estariam morrendo de subnutrição. Morreram no ano passado 363, no primeiro ano do governo Lula. Já no último ano do governo Bolsonaro, foram 20 a menos, 343.

Eu ouso dar um conselho para a ministra: que aconteça com os yanomami o que aconteceu com ela, a senhora Sônia Souza Silva Santos, que é a Sônia Guajajara. Ela se formou em letras, enfermagem e educação especial na universidade, se filiou a um partido político, o Psol, se elegeu deputada federal e é ministra.

Por que os yanomami não têm também essa oportunidade? De frequentar a escola, de fazer as necessidades em um vaso sanitário, de fazer comida em um fogão, de ter uma casa para ficarem bem abrigados, sem precisar se esquentar com fogo e fumaça e ter uma alimentação balanceada. Por que eles têm que ser mantidos?

Os poucos yanomamis que conseguem transmitir a mensagem, dizem que querem melhorar de vida, mas querem mantê-los como há 500 anos. Eu acho que isso não é humano, nem mesmo, direitos humanos.

Chanceler brasileiro na Palestina

O nosso ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, está na Palestina, confirmando o apoio do governo brasileiro aos palestinos e ao Hamas. Porque Israel está reagindo ao ataque desumano que aconteceu em 7 de outubro. No entanto, o ministro Mauro Vieira acusa Israel de atrocidades. E o 7 de outubro, o que foi, ministro?

Lula tenta se aproximar do agro

O presidente Lula anunciou que precisa falar com o agro por causa do preço dos alimentos. Vamos traduzir isso, ele está dizendo o seguinte: o agro é responsável pela carestia, pelo aumento do preço dos alimentos. É isso o que ele está dizendo. Mas ele quer conversar para ver se o agro paga mais uma.

O agro já paga imposto, paga juros, paga o prejuízo da falta de chuva no Centro-Oeste, por exemplo, que a safra da soja vai ser um desastre. Oficialmente, será de 17% a menos do que estava previsto, mas tem gente dizendo que caiu muito mais do que isso. Ele chamou o agro de fascista, de negacionista e agora quer conversar. Fica complicado.

Lula também perdeu a oportunidade de agradecer ao agro, quando foi surpreendido por um PIB do ano passado de quase 3%, com a indústria de transformação e a indústria de construção negativas. O setor de serviços puxando um pouquinho, mas o agro puxando lá para cima, com 15,1% positivos, e ele não agradeceu.

Não disse obrigado a gente que passa 24 horas por dia lidando com o tempo, com sol, com chuva, com vento, com a praga, o mercado, com o banco, com os impostos, com o escoamento. Pois é, mas ele acha que a queda de popularidade, por exemplo, não tem nada a ver com ele, que deve ser o pessoal da propaganda que não está agindo direito, e está procurando marqueteiro agora.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/com-popularidade-em-queda-lula-tenta-aproximacao-com-o-agro/

Foto de perfil de Roberto Motta
Roberto Motta

Compras em Genebra: o doce delírio das ONGs de “segurança pública”

PEC da procuradoria reacende polêmica na Assembleia Legislativa.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.| Foto: Marcelo Camargo/Governo de São Paulo


Duas ONGs anunciaram que iriam à ONU acusar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Acusar de quê? Segundo as notícias, as entidades pretendiam dizer na ONU que a Operação Escudo – uma operação iniciada pela polícia de São Paulo como resposta ao assassinato de policiais – produziu “execuções sumárias, tortura e prisões forjadas”.

É provável que os responsáveis pelas entidades saibam que denúncias dessa natureza devem ser feitas ao Ministério Público, aqui no Brasil mesmo. Se eles têm provas das acusações – e espera-se que sejam provas sólidas, porque as acusações são graves – o Ministério Público agirá rápido. Não há necessidade alguma de viajar ao exterior. A não ser que a intenção seja causar. A não ser que a intenção seja lacrar.

Por que o criminoso flagrado cometendo um crime é chamado de “suspeito” e os policiais são chamados de assassinos?

De forma geral, essas entidades – que se apresentam sempre como defensoras de “direitos humanos” – subscrevem toda a pauta “progressista” de segurança pública: desarmamento do cidadão de bem, desencarceramento de criminosos (é isso mesmo: soltar os criminosos que estão presos, uma ideia também conhecida como abolicionismo penal), descriminalização das drogas e – a grande obsessão atual – a obrigatoriedade de uso de câmeras nas fardas dos policiais. Acima de tudo, esse ecossistema de ONGs de “direitos humanos” trabalha incansavelmente pela criação de um número cada vez maior de “benefícios” e “direitos” para criminosos presos, e pela obstrução de qualquer tentativa de endurecer a legislação penal.

Todo governante brasileiro que decidir encarar de frente o crime será alvo da mesma tática de “denúncias internacionais” usada contra Tarcísio. Essas “denúncias” são sempre repercutidas pela maioria dos veículos de mídia, aqui e no exterior, sem qualquer questionamento. Se a mídia questionasse, saberia que qualquer um pode ir até esses órgãos internacionais e entregar uma “denúncia” – há um guichê aberto, que recebe qualquer documento.

O que esses veículos de mídia nunca repercutem é que no Brasil são assassinadas 40 mil pessoas todos os anos (já foram 65 mil assassinatos em 2017). É só fazer a conta para descobrir que um brasileiro é assassinado a cada 13 minutos. Treze minutos é o tempo de esperar o filho na porta da escola. É o tempo de ir à esquina comprar um pãozinho quente.

Os jornais que repercutem as “denúncias à ONU” nunca vão dizer que, só durante os 16 anos da esquerda no poder federal, entre 2003 e 2018, aconteceram no Brasil 875 mil assassinatos. É quase um milhão de mortos. Por que não se denuncia isso à ONU?

Essas entidades denunciadoras vivem de doações. Muitas delas recebem dinheiro do exterior, inclusive da Open Society Foundations, controlada pelo bilionário “progressista” George Soros. É preciso gerar manchetes para manter o fluxo dos patrocínios. Além disso, o Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos fica em Genebra, na Suíça, lugar de bons vinhos e excelente comida. Além disso, haverá tempo livre para compras. Quem vai perder uma oportunidade assim?

Algumas dessas entidades insistem em repetir que o uso de câmeras corporais reduziu os índices de letalidade policial em 63,7% (notem a precisão da estatística). “Letalidade policial” é uma expressão ideológica, que afirma implicitamente que a polícia é assassina. Agora responda: você conhece alguma entidade de “direitos humanos” preocupada com a letalidade criminal? Você conhece alguma ONG brasileira voltada para a defesa das vítimas de crimes? Mas no Brasil existe todo um ecossistema de ONGs – centenas delas – que marcham ao som do mesmo comando na defesa dos direitos de criminosos. A obsessão atual delas é a tal “letalidade policial”.

A motivação é ideológica. Esse ecossistema produz “relatórios” chamando operações policiais de “chacinas” – relatórios que boa parte da mídia reproduz, mais uma vez, sem questionamento. Mas chamar uma operação policial de chacina é acusar os policiais de um crime. Quando um criminoso assalta uma loja e é filmado pela câmera de vigilância, e o vídeo é exibido pela mídia, ainda assim a mídia chama esse criminoso de suspeito. Por que essa diferença no tratamento? Por que o criminoso flagrado cometendo um crime é chamado de “suspeito” e os policiais são chamados de assassinos? Será que as ONGs que fazem essa acusação investigaram cada uma das mortes? No Estado de Direito você só pode afirmar que um policial assassinou alguém depois de uma rigorosa investigação e de um julgamento justo. É preciso usar para os policiais o mesmo critério respeitoso que a mídia usa para os criminosos.

Durante a campanha eleitoral de 2022, eu entrevistei o então governador de São Paulo, Rodrigo Garcia. O governo do estado tinha, naquela época, uma “Comissão de Letalidade Policial”. Eu perguntei a Rodrigo Garcia se ele sabia que duas ONGs de esquerda – dessas que têm como ocupação principal atacar a polícia – faziam  parte dessa comissão. Ele não sabia.

Pois é.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/roberto-motta/compras-em-genebra-o-doce-delirio-das-ongs-de-seguranca-publica/

Tarcísio e Caiado desembarcam em Israel para visita a locais de atentado e encontro com Netanyahu

Tarcísio assinou a declaração de adesão do estado à Aliança Internacional para Memória do Holocausto
Tarcísio assinou a declaração de adesão do estado à Aliança Internacional para Memória do Holocausto| Foto: Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) desembarcam em Israel, neste domingo (17), para uma série de compromissos até a próxima sexta-feira (22), que incluem visitas aos locais dos ataques do Hamas no dia 7 de outubro de 2023 e encontros com o presidente do país, Isaac Herzog, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, segundo as entidades responsáveis pela organização da viagem.

convite foi feito pelo grupo Gmach Brasil e pela Kehilat Or Israel, sinagoga de brasileiros em Raanana, na região central de Israel. No primeiro compromisso no país, Tarcísio e Caiado foram recepcionados neste domingo em um jantar com o representante da comunidade brasileira Albert Rabinovich, segundo postagem nas redes sociais do governador goiano. A agenda da semana dos governadores não foi confirmada oficialmente pelos estados de São Paulo e Goiás.

Na última sexta-feira (15), Tarcísio de Freitas recebeu representantes da comunidade de Israel e assinou a declaração de adesão do estado de São Paulo à definição funcional de antissemitismo da Aliança Internacional para Memória do Holocausto.

“Reforçamos hoje nosso respeito por toda a comunidade judaica que vive no estado de São Paulo com a assinatura de adesão à definição de antissemitismo da IHRA, a Aliança Internacional de Memória do Holocausto. A comunidade judaica tem todo o nosso apoio e engajamento no combate ao antissemitismo”, declarou o governador paulista pelo X (antigo Twitter) após receber os representantes da entidade no Palácio dos Bandeirantes.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também foi convidado, mas não pode participar da viagem internacional por causa da agenda de compromissos. A visita dos governadores de oposição ao governo Lula (PT) ocorre após o acirramento das relações diplomáticas entre Brasil e Israel pela declaração do presidente petista que comparou os ataques do exército israelense durante a ocupação na Faixa de Gaza com o Holocausto pelo regime nazista na Segunda Guerra Mundial, quando cerca de 6 milhões de judeus foram mortos pela política de extermínio de Adolf Hitler.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/sao-paulo/tarcisio-caiado-desembarcam-israel-para-visita-local-de-atentado-encontro-com-netanyahu/

Tarcísio e Caiado desembarcam em Israel para visita a locais de atentado e encontro com Netanyahu

Tarcísio assinou a declaração de adesão do estado à Aliança Internacional para Memória do Holocausto
Tarcísio assinou a declaração de adesão do estado à Aliança Internacional para Memória do Holocausto| Foto: Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP


Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) desembarcam em Israel, neste domingo (17), para uma série de compromissos até a próxima sexta-feira (22), que incluem visitas aos locais dos ataques do Hamas no dia 7 de outubro de 2023 e encontros com o presidente do país, Isaac Herzog, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, segundo as entidades responsáveis pela organização da viagem.

convite foi feito pelo grupo Gmach Brasil e pela Kehilat Or Israel, sinagoga de brasileiros em Raanana, na região central de Israel. No primeiro compromisso no país, Tarcísio e Caiado foram recepcionados neste domingo em um jantar com o representante da comunidade brasileira Albert Rabinovich, segundo postagem nas redes sociais do governador goiano. A agenda da semana dos governadores não foi confirmada oficialmente pelos estados de São Paulo e Goiás.

Na última sexta-feira (15), Tarcísio de Freitas recebeu representantes da comunidade de Israel e assinou a declaração de adesão do estado de São Paulo à definição funcional de antissemitismo da Aliança Internacional para Memória do Holocausto.

“Reforçamos hoje nosso respeito por toda a comunidade judaica que vive no estado de São Paulo com a assinatura de adesão à definição de antissemitismo da IHRA, a Aliança Internacional de Memória do Holocausto. A comunidade judaica tem todo o nosso apoio e engajamento no combate ao antissemitismo”, declarou o governador paulista pelo X (antigo Twitter) após receber os representantes da entidade no Palácio dos Bandeirantes.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também foi convidado, mas não pode participar da viagem internacional por causa da agenda de compromissos. A visita dos governadores de oposição ao governo Lula (PT) ocorre após o acirramento das relações diplomáticas entre Brasil e Israel pela declaração do presidente petista que comparou os ataques do exército israelense durante a ocupação na Faixa de Gaza com o Holocausto pelo regime nazista na Segunda Guerra Mundial, quando cerca de 6 milhões de judeus foram mortos pela política de extermínio de Adolf Hitler.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/sao-paulo/tarcisio-caiado-desembarcam-israel-para-visita-local-de-atentado-encontro-com-netanyahu/

Indicação de Dino fez STF atropelar tradição de acatar veto de ministro

Flávio Dino no Supremo Tribunal Federal, mais que uma escolha de Lula, parece representar um projeto de poder. Seu nome chegou tão forte no STF que atropelou uma regra secular, não escrita, em que tradicionalmente a Presidência da República submete o escolhido aos ministros da Corte antes de a indicação ser tornada pública. Basta um veto para barrar a escolha. Mas o veto do ministro André Mendonça a Dino, comunicado com a frontalidade que o rito exige, foi solenemente ignorado. Dino certamente foi informado, claro, e isso azedou a relação entre os dois, que terão de conviver no STF ao menos por vinte anos.

Bola preta

A regra lembra antigos clubes de elite, no eixo Rio-São Paulo: diretores depositavam bolas brancas em urnas de tecido para aprovar aspirante a sócio, mas uma só bola preta era suficiente para barrar a pretensão.

Contra o ativismo

O ativismo judicial é uma das maiores preocupações do ministro André Mendonça, e esta foi uma das razões do seu veto ao ingresso de Flávio Dino no Supremo.

Autocontenção

Outra preocupação é a necessidade, que defende, de o STF observar a autocontenção, para conter invasões de competência de outros poderes.

Cutucando a onça

Discreto, avesso a falar fora dos autos, Mendonça citou essas convicções quanto a ativismo e autocontenção durante evento de juristas, sexta-feira (15) em Brasília.

Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil).

Jetom em empresa turbina salário de Silvio Almeida

Desde outubro do ano passado, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, arrumou generosa boquinha na Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG). Como membro efetivo do Conselho de Administração da CEG, o ministro turbinou o salário em mais R$19.461,21 mensais. Silvio não tem do que reclamar dos vencimentos como ministro: R$ 41.650,92 bruto. Fora regalias como carro oficial, verbas indenizatórias e um exército de assessores.

Blá blá blá

No conselho, Silvio “se envolve nas discussões acerca das decisões estratégicas da empresa”, disse a pasta via Lei de Acesso à informação.

Vida mansa

Por tanto dinheiro, se imagina jornada exaustiva como conselheiro. Mas nada disso, o ministério diz que “não há uma carga horária definida”.

Vai renovar?

A boquinha que engrossa os vencimentos de Silvio Almeida, neste primeiro momento, vai até 28 de abril, quando o mandato será renovado.

Poder sem Pudor

Um mar de leite

A base eleitoral do senador potiguar Agenor Maria era o sertão, município de Currais Novos, onde tinha uma fazenda de gado leiteiro. Certa vez, alugou uma casa à beira-mar, em Natal, e levou com ele um velho empregado da fazenda, seu Chico, que nunca tinha visto o mar. “Chico, veja só que imensidão. Imagine tudo isso sendo nosso e, em vez de água, leite!”, viajou Agenor, puxando conversa na varanda da casa. A resposta do velho vaqueiro foi carregada de significado: “Prestava não, dr. Agenor. E aonde a gente ia achar tanta água pra misturar nesse leite?”

Explicações de um mico

O delegado da PF Rodrigo de Melo Teixeira deve ir nesta terça (19) ao Senado explicar a prisão do jornalista português Sérgio Tavares, no Aeroporto de Guarulhos. O requerimento é de Eduardo Girão (Novo-CE).

Só subindo

O alagoano superou na última semana a marca dos R$4 bilhões pagos em tributos, registra o Impostômetro, painel da Associação Comercial de São Paulo que calcula a tunga do governo. Já o retorno dessa grana…

Tabuleiro definido

Faltam menos de 20 dias para o fim do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para o registro de partidos políticos e federações partidárias que vão lançar candidatos, este ano, a vereador e prefeito.

Celebração zero

“Nada a comemorar”, disse o deputado Sanderson (PL-RS) sobre os 10 anos da Lava Jato. Ele avalia que maior parte dos corruptos condenados “foram salvos pelo sistema, um deles inclusive colocado no Planalto”.

Frase do dia

“É preciso dar fim a mamata dos sindicatos promovida pelo governo”

Rosângela Moro (União-SP) propõe proibir repasse financeiro entre sindicatos e partidos

Cadeia própria

Para o senador Styvenson Valentim (Pode-AC), o STF não se preocupa com os efeitos da legalização das drogas sobre a saúde pública, e cria ambiente para dependência incorrigível. “Tem cadeia pior do que essa?”.

Calhambeque liberado

Autoescola do Distrito Federal conseguiu na Justiça suspender resolução do Contran que limita idade de carros usados na aprendizagem de motoristas. A decisão é da 14ª Vara Cível da Seção Judiciária do DF.

Salvador pede socorro

Viralizou na internet vídeo de criminoso que sobe em um poste e rouba uma câmera. O aparelho era de propriedade da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, estado governado pelo petista Jerônimo Rodrigues.

Não funcionou

Há 9 anos, a então presidente Dilma (PT) promovia solenidade para lançar, em 18 de março, um “pacote anticorrupção” e tentar se segurar no cargo… do qual seria impichada pouco mais de um ano depois.

Pensando bem…

…experiente, Lula está mais Maduro.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/indicacao-de-dino-fez-stf-atropelar-tradicao-de-acatar-veto-de-ministro

Jetom em empresa turbina salário de Silvio Almeida em mais R$ 19 mil

Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil).Redação

Desde outubro do ano passado, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, arrumou generosa boquinha na Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG). Como membro efetivo do Conselho de Administração da CEG, o ministro turbinou o salário em mais R$ 19.461,21 mensais. A informação é da Coluna Cláudio Humberto.

Silvio não tem do que reclamar dos vencimentos como ministro: R$ 41.650,92 bruto. Fora regalias como carro oficial, verbas indenizatórias e um exército de assessores.

No conselho, Silvio “se envolve nas discussões acerca das decisões estratégicas da empresa”, disse a pasta via Lei de Acesso à informação.

Por tanto dinheiro, se imagina jornada exaustiva como conselheiro. Mas nada disso, o ministério diz que “não há uma carga horária definida”.

A boquinha que engrossa os vencimentos de Silvio Almeida, neste primeiro momento, vai até 28 de abril, quando o mandato será renovado.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/csa-brasil/jetom-em-empresa-turbina-salario-de-silvio-almeida-em-mais-r-19-mil

Discurso da vitória’ de Putin tem tom ameaçador ao Ocidente

Vladimir Putin

Em seu discurso de vitória neste domingo, 18, depois de reeleito presidente da Rússia, com 88% dos votos, Vladimir Putin disse que o país não será “intimidado”. Em tom ameaçador em relação ao Ocidente, o mandatário advertiu sobre a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial caso a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) entre na Ucrânia.

Ao garantir seu lugar na história como um dos líderes russos com mais tempo de serviço em mais de 200 anos, Putin agradeceu ao povo pelo “apoio e confiança” e reiterou a defesa da Rússia diante de ameaças de outros países, afirmando que suas principais tarefas como presidente seriam a guerra na Ucrânia e o fortalecimento militar.

“Não importa quem ou quanto eles queiram nos intimidar”, disse, “não importa quem ou quanto eles queiram nos suprimir, nossa vontade, nossa consciência ninguém nunca conseguiu nada parecido na história. Não funcionou agora e não funcionará no futuro. Nunca.”

Sobre a perspectiva de um conflito em larga escala entre Moscou, a Otan e a aliança militar liderada pelos Estados Unidos, Putin alertou para o fato de que isso significaria colocar o mundo a um passo da Terceira Guerra Mundial e rapidamente destacou que ninguém gostaria de tal cenário.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/mundo/discurso-da-vitoria-de-putin-tem-tom-ameacador-ao-ocidente/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

Be the first to comment on "Novo “Petrolão”: A volta à cena do crime já é uma realidade e tem 4 etapas malignas"

Leave a comment

Your email address will not be published.


*