Um novo Código Civil ao gosto de Lula

Reunião da comissão de juristas encarregada de redigir um novo Código Civil, em fevereiro de 2024.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Uma veloz locomotiva, governada por um Lula em terceiro mandato, segue orientada a revolucionar e destruir os alicerces mais importantes para a família brasileira. À frente da locomotiva, diferentes companheiros no Executivo, Legislativo e Judiciário priorizam a bandeira do aborto. A máquina mortífera tem pressa.

Nenhuma sociedade é sacudida em seus alicerces, todavia, sem que antes seu Código Civil seja criado ou modificado. A lógica é simples: se a Constituição é o cérebro do ordenamento jurídico de um país, o Código Civil é sua espinha dorsal; dentro deste código, semelhante ao código-fonte de um programa de computador, se encontram os alicerces legais para que as pessoas comuns possam caminhar, do nascer ao morrer. É o Código Civil que trata do nascituro, do nascido, da criança que cresce, constitui família, tem filhos, contrata, possui, loca, tem ou se despede da propriedade e, um dia, morre e pode deixar aos seus dependentes o fruto maduro de uma vida de trabalho. Não se revoluciona uma sociedade, portanto, sem modificar o Código Civil.

Nos últimos dias, a sociedade brasileira foi surpreendida com a crueldade de uma nota técnica do Ministério da Saúde de Lula 3 que, se aplicada nos seus exatos termos, permitiria o aborto de crianças com até nove meses de idade gestacional no ventre de suas mães, bastando uma alegação de estupro sem necessidade de comprovação. A justificativa dessa nota técnica trazia um argumento tirado da medicina veterinária: supostos estudos indicariam que animais em gestação não sofreriam antes de nascer, e o mesmo raciocínio deveria ser aplicado aos bebês em gestação.

Enquanto o Código Civil de 2002 protege os direitos do nascituro, o novo código enuncia, com todas as letras, que a criança no ventre da mãe não é vida, mas apenas “potência de vida”

O barulho causado pela nota técnica, posteriormente suspensa, abafou um outro projeto, muito mais ambicioso, da máquina mortífera: uma mudança radical do Código Civil brasileiro – que já fora reformado em 2002 – está sendo apresentada ao Senado, com a ativa participação do próprio presidente da casa legislativa: o maquinista desta reforma, responsável por convocar juristas para redigir um anteprojeto, é o próprio presidente da casa legislativa, o senador Rodrigo Pacheco. A comissão tem como presidente o ministro do STJ Luís Felipe Salomão, e foram escolhidos como relatores os juristas Flavio Tartuce e Rosa Maria de Andrade Nery.

O site do Senado traz um documento com mais de mil páginas, produzidas em poucos meses – a comissão foi instalada em agosto do ano passado – e a toque de caixa. A iniciativa, a bem da verdade, já seria um despropósito ainda que não trouxesse mudanças radicais, pois não faz o menor sentido livrar-se de um texto estruturante como é um Código Civil, com milhares de artigos, e que tem apenas pouco mais de duas décadas – no máximo, seria o caso de atualizá-lo em temas como o direito digital, por exemplo. Mas antes o mero afã de novidade fosse o único problema da versão divulgada: o fato é que há uma pretensão de transformar integralmente o Código Civil brasileiro e, por meio dessa mudança, revolucionar a sociedade brasileira.

Como não poderia deixar, o novo Código Civil constrói trilhos novos para o aborto e a locomotiva da morte. E Pacheco tem pressa de aprová-lo ainda nesta legislatura, já que este é seu segundo mandato consecutivo como presidente do Senado e ele, que fez carreira na advocacia, pretende que este novo código seja seu legado. Isso explica a corrida para que tudo seja concluído o quanto antes – nesta sexta-feira, termina o prazo para a apresentação de emendas ao texto publicado no site do Senado.

Enquanto o Código Civil de 2002 protege os direitos do nascituro, o novo código enuncia, com todas as letras, que a criança no ventre da mãe não é vida, mas apenas “potência de vida”. O nascituro não tem dignidade intrínseca, tornando-se apenas uma “expressão” da dignidade humana e da paternidade e de maternidade. É o que diz o artigo 1511-A, parágrafo 1.º, do anteprojeto: “A potencialidade de vida humana pré-uterina ou uterina é expressão de dignidade humana e de paternidade e de maternidade responsáveis”.

É verdade que, no mesmo anteprojeto, o artigo 2.º ainda diz proteger os direitos do nascituro. Assim o faz, todavia, com duas particularidades, restringindo apenas esta proteção ao Código Civil que, mais em frente, desconsidera esta criança como vida humana dotada de dignidade. Este dispositivo, aliás, dialoga com o voto pró-aborto de Rosa Weber na ADPF 442: a ministra, equivocadamente, sustentou que o Código Civil de 2002 não protegia a vida do nascituro e, por isso, haveria mais um argumento para descriminalizar definitivamente o aborto. Com o Código Civil de Pacheco, a proteção da criança no ventre materno, além de ser a proteção de algo que não é uma pessoa, mas apenas uma “potência” de pessoa, expressamente não gera qualquer limite para que outros códigos, como o Código Penal, descriminalizem a eliminação de seres humanos indefesos e inocentes.

Sempre que um país decidiu criar ou modificar um Código Civil, a sociedade foi chamada a debater por anos. Este projeto, por outro lado, foi gestado em meses, sem discussão alguma

Paradoxalmente, o mesmo anteprojeto de Código Civil que reduz a humanidade das crianças em gestação a uma mera potência confere grande dignidade aos animais: a “afetividade humana também se manifesta por expressões de cuidado e de proteção aos animais que compõem o entorno sociofamiliar da pessoa, podendo dela derivar a legitimidade para a tutela correspondente desses interesses e pretensão reparatória de danos”. Estaremos a trocar os direitos humanos pelos “direitos veterinários”?

Não se revoluciona uma sociedade sem mudar seu Código Civil. Na história do Brasil e de importantes países, como Alemanha, França e Japão, sempre que se decidiu criar ou modificar um Código Civil a sociedade foi chamada a debater por anos. Este projeto, por outro lado, foi gestado em meses, sem discussão alguma. O pouco debate que houve não envolveu parlamentares, não ocorreu nos salões das faculdades brasileiras de Direito, nem nos jornais do país. Ao que tudo indica, os argentinos estão mais informados que nós a respeito da proposta, pois foi a Buenos Aires que acorreram até ministros do STF para discutir o assunto, em um evento com pouca divulgação, a ponto de ter naufragado pela baixa adesão. O conteúdo do anteprojeto, como se percebe, basta para explicar o empenho em manter a sociedade brasileira afastada da discussão.

Quando Napoleão esteve à frente da França revolucionária, teve como ápice do seu projeto um Código Civil que receberia o seu nome: o Código Napoleão, ou Napoleônico. No Brasil de hoje, a revolução em curso também quer um Código Civil para chamar de seu. Com a urgência de Pacheco, tentando fazer o menor barulho possível, está chegando o “Código Lula”, e só a pressão da sociedade e dos congressistas pode frear a locomotiva da morte.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/um-novo-codigo-civil-ao-gosto-de-lula/

MINISTRO MILITANTE

FONTE: JBF https://luizberto.com/ministro-militante/

“Sumida”, Marina Silva vira motivo de chacota na web

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A Amazônia registrou um aumento de 286% nos focos de queimadas em fevereiro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023.

Os dados estão no Monitoramento dos Focos Ativos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e foram atualizados até o dia 25 de fevereiro.

Com isso, a ministra Marina Silva, tão contundente nas críticas durante o governo anterior, virou motivo de chacota na internet.

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O detalhe mais aterrorizante é que em relação a 2022, último ano do governo Bolsonaro, a diferença é bem maior. Aliás, o número de focos de queimadas deste ano para o período já supera aqueles registrados nos últimos sete anos.

Focos de queimadas na Amazônia (fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais):

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Com isso, diante de números tão discrepantes, fica o seguinte questionamento: Marina é hipócrita ou é incompetente?

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56411/sumida-marina-silva-vira-motivo-de-chacota-na-web

Padre Julio Lancellotti volta a ser lembrado e tem uma péssima notícia

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O Colégio de Líderes da Câmara Municipal de São Paulo assistiu nesta terça-feira (5) ao suposto vídeo de abuso sexual atribuído ao padre.

A decisão foi no sentido de que será dado prosseguimento ao pedido de CPI.

O requerimento foi protocolado pelo vereador Rubinho Nunes (União-SP) para investigar a atuação de ONGs e do padre Julio em ações sociais no centro de São Paulo.

Uma perícia realizada pela empresa Tirotti Perícias Judiciais e Avaliações confirmou a veracidade de uma videochamada íntima entre o padre e um menor de idade.

O objeto da investigação será definido na próxima reunião do colégio de líderes.

Para ser aprovada, a proposta de CPI precisa ser apresentada no Plenário e conseguir 28 votos. A votação deve acontecer na semana que vem.

O presidente da Casa, Milton Leite (União-SP), disse também que pedirá que o MPSP (Ministério Público de São Paulo) e a Polícia Civil acompanhem a comissão, caso instalada a CPI.

O vereador Rubinho Nunes se manifestou sobre a decisão:

“Eu fico feliz com a continuidade da CPI dada a gravidade dos fatos levantados, em especial sobre as acusações de crime sexual contra o Julio Lancellotti e a ONG que utilizam seus poderes para crimes sexuais”.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56410/padre-julio-lancellotti-volta-a-ser-lembrado-e-tem-uma-pessima-noticia

ISSO DEVERIA SER PROIBIDO: O BOLSONARISMO FOI EXTINTO

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1765207436498026830

FONTE: JBF https://luizberto.com/isso-deveria-ser-proibido/

Alexandre Garcia

Senado quer explicações da PF sobre interrogatório de jornalista estrangeiro

Jornalista Sergio Tavares no programa Sem Rodeios da Gazeta do Povo
O jornalista Sergio Tavares foi questionado pela Polícia Federal sobre suas opiniões políticas.| Foto: Gazeta do Povo

A Comissão de Segurança Pública do Senado Federal aprovou, pelo voto, o convite ao diretor-geral da Polícia Federal para explicar a retenção do jornalista português Sérgio Tavares, e dizer por que lhe fizeram perguntas sobre questões políticas internas brasileiras que ele vinha abordando, como a independência de poderes, as eleições, a apuração, o 8 de janeiro, os ministros do Supremo e a liberdade de expressão. Vai ser interessante, quando o diretor da Polícia Federal aceitar o convite e marcar data para ir ao Senado.

O que fizeram foi um tiro no pé. Não que houvesse alguma coisa para esconder, mas a retenção do jornalista revelou para o mundo a situação da liberdade de imprensa, da liberdade de expressão, de como não estão aplicando o inciso IV do artigo 5.º, nem o artigo 220 da Constituição. São coisas que estão previstas na Constituição, mas apenas lá, porque do Brasil real elas já saíram.

Enquanto isso, deve ser ouvido no Comitê de Direitos Humanos do Congresso norte-americano o jornalista brasileiro Paulo Figueiredo, que está nos Estados Unidos com as contas bloqueadas no Brasil e com o passaporte confiscado. Ele também vai falar sobre liberdade de expressão no Brasil.

Lula não quer se aproximar do agro e deixa porta aberta para Bolsonaro

Também foi tiro no pé, um erro muito grande de estratégia ou de marketing, que o presidente da República tenha perdido a oportunidade de agradecer ao agronegócio pelo resultado do PIB. A indústria afundou e o agro, com 15,1% de crescimento, sustentou tudo: contas externas, balanço de pagamentos, balança comercial, emprego, agroindústria. Pelo contrário, Lula tem ofendido o agro. Não foi, por exemplo, a esse grande evento do agro tecnológico na capital da agricultura de precisão, em Não-Me-Toque (RS), deixando a porteira aberta para Jair Bolsonaro entrar. E foi uma festa. Ficou certamente registrada a ausência do presidente da República, mostrando que ele mantém distância do agro. Um erro muito grande.

Investidor estrangeiro segue fugindo da bolsa brasileira 

Saíram novos números da bolsa de valores de São Paulo, referentes às aplicações de investidores estrangeiros na renda variável, no mercado de capitais. Em janeiro saíram R$ 8 bilhões; em fevereiro, saíram R$ 9,45 bilhões – quer dizer, em dois meses desse ano R$ 17,5 bilhões já saíram da B3, da Bolsa de Valores de São Paulo, em investimentos estrangeiros em renda variável. Isso significa queda de confiança no governo. Pelo contrário, na Argentina, o crédito argentino já subiu quase 900 pontos desde o início do governo Milei.

Pacheco vai esperar STF para pautar PEC das Drogas

A PEC das Drogas só vai ser votada no Senado depois que o Supremo decidir o julgamento sobre a legalização – e pode decidir nesta quarta-feira, pois, se vier mais um voto a favor, está liberado o porte de até 60 gramas de maconha, ou seja, o sujeito faz dez viagens e já tem 600 gramas de maconha para vender. O único voto contrário até agora é do ministro Cristiano Zanin, que foi advogado de Lula. Muita gente se admirou, mas não eu; afinal, ele tem três filhos e vai ter netos, e quem tem filho e neto é contra a droga, evidentemente.

A PEC está pronta, acrescentando um inciso no artigo 5.º, que é cláusula pétrea, criminalizando qualquer posse ou porte de droga ilícita, em qualquer quantidade. Estava tudo pronto para votação nesta quarta-feira, mas, por vontade do presidente Rodrigo Pacheco, que não quer confronto com o Supremo, vão esperar o resultado do julgamento.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/senado-policia-federal-jornalista-portugues/

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Rodrigo Constantino

Lula encheu o saco!

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o presidente Lula no evento em que apresentaram projeto para regular o trabalho por aplicativos de transporte.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o presidente Lula no evento em que apresentaram projeto para regular o trabalho por aplicativos de transporte.| Foto: André Borges/EFE

Lula disse que vai “encher o saco” do iFood. “Vamos encher tanto o saco que o iFood vai ter que negociar”, disse o presidente. É o resumo perfeito para ilustrar a mentalidade petista e o que esse desgoverno faz com quem tenta produzir riqueza, empregos e gerar valor para a sociedade. O PT enche o saco de todos os trabalhadores para poder encher o cofre de todos os seus apaniguados.

Assim como na questão do aborto e das amizades com ditadores comunistas, o TSE em conluio com a velha imprensa tentou impedir o eleitor de saber o que pretendia o PT. “É falso que Lula quer acabar com trabalho por aplicativo, como Uber e iFood”, dizia manchete do UOL em outubro de 2022. Mas não era Fake News: era previsão embasada no histórico petista, como ficou claro.

O petismo gosta mesmo de sindicalista pelego, que faz campanha para o próprio PT com o dinheiro dos trabalhadores.

A esquerda radical odeia quem produz riqueza. O petismo gosta mesmo de sindicalista pelego, que faz campanha para o próprio PT com o dinheiro dos trabalhadores. Tanto que já há projeto para se criar sindicato na categoria, com base na premissa equivocada de que as empresas “exploram” os trabalhadores – que voluntariamente escolhem tal trabalho.

Lula enviou nesta segunda-feira (4) ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar que regulamenta o trabalho de transporte por aplicativos. As diretrizes propostas, que valem apenas para o transporte em veículos de quatro rodas, tramitarão em regime de urgência constitucional.

Câmara Senado terão 45 dias, cada um, para analisar o texto, que prevê, além de pagamento mínimo por hora trabalhada, uma contribuição previdenciária obrigatória – deduzida na fonte e recolhida pelas empresas – e a criação de sindicatos da categoria, de trabalhadores e patronal.

É o começo da morte desse tipo de serviço no Brasil. É a vanguarda do atraso. É o mofado marxismo impedindo o empreendedorismo em nosso país. É o oportunismo sindical colocando um fardo extra no bolso do usuário. A economista Renata Barreto resumiu bem: “Na prática, se tudo o que foi proposto for aprovado, inviabilizará o negócio e deixará milhares de pessoas sem emprego”.

Renata fez uma previsão nada animadora: “Ou seja, vão aumentar o custo pra empresa de forma absurda, vão tirar totalmente a liberdade do motorista e reduzir seus ganhos totais e vão encarecer as corridas. O negócio ficará praticamente inviável e é muito provável que as empresas saiam do Brasil”. É o Brasil se aproximando para valer das ditaduras nefastas.

Parabéns aos envolvidos! Como se sentem neste momento todos aqueles tucanos “liberais”, inclusive os de “mercado”, que fizeram o L para “salvar a democracia“? Se eles tivessem um pingo de vergonha na cara, vinham em praça pública se ajoelhar e pedir perdão ao povo brasileiro.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/lula-encheu-o-saco-projeto-transporte-aplicativos/

Em derrota para governo Lula, PL de Bolsonaro deve comandar principal comissão da Câmara

A CCJ, considerada o principal colegiado da Câmara, é a responsável por analisar quase todas as matérias em tramitação.
A CCJ, considerada o principal colegiado da Câmara, é a responsável por analisar quase todas as matérias em tramitação.| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.

Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deve ser presidida pelo PL em 2024. A divisão das comissões foi debatida nesta terça-feira (5) pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e pelos líderes partidários. A CCJ é o principal colegiado da Casa, pois analisa os aspectos jurídicos das propostas em tramitação e tem poder de veto sobre as que considerar contrárias à legislação. Com isso, o comando do PL representará uma derrota para o governo Lula, caso a decisão seja confirmada.

Atualmente, a CCJ é presidida pelo deputado petista Rui Falcão (SP). A instalação das comissões está marcada para a tarde desta quarta-feira (6), até lá a distribuição dos colegiados entre os partidos pode sofrer alterações. A deputada Caroline de Toni (PL-SC) deve ser a indicada do PL para assumir a liderança da CCJ, conforme apurou a Gazeta do Povo. No entanto, o nome da parlamentar ainda não é consenso entre os deputados.

A troca no comando da CCJ foi acertada ainda no começo da legislatura, no ano passado. A distribuição das presidências das comissões permanentes na Câmara é feita com base no tamanho das bancadas. O partido com o maior número de deputados tem o direito da primeira escolha, enquanto a menor sigla fica por último. Por isso, a regra beneficia o PL, que tem a maior bancada da Casa, com 96 deputados.

De acordo com as negociações desta terça, o PT deve ficar com a Comissão de Saúde e o PP a Comissão Mista de Orçamento (CMO). A prévia ainda aponta que a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado será comandada pelo União Brasil, mas o partido sinalizou que optar pela Comissão de Educação. O PSD escolheu as comissões de Minas e Energia e Turismo.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/em-derrota-para-governo-lula-pl-de-bolsonaro-deve-comandar-principal-comissao-da-camara/

MUITO AMOR

Pode ser um doodle de 1 pessoa e texto que diz "SELOO AMOR VENGEL PT É MUITO AMOR CALMA QUE VAI PIORAR @RicardoLippi58"

FONTE: JBF https://luizberto.com/muito-amor/

Hamas rejeita troca de prisioneiros antes de cessar-fogo em Gaza

Osama Hamdan (à direita), ao lado de Ghazi Hamad (à esquerda), ambos membros do comitê político do Hamas, durante entrevista coletiva em outubro do ano passado.
Osama Hamdan (à direita), ao lado de Ghazi Hamad (à esquerda), ambos membros do comitê político do Hamas, durante entrevista coletiva em outubro do ano passado.| Foto: EFE/EPA/WAEL HAMZEH

O grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, afirmou nesta terça-feira (5) que não aceitará realizar uma troca de prisioneiros com Israel antes de um cessar-fogo que ponha fim à ofensiva militar israelense no enclave palestino.

Os terroristas acusam Israel de “paralisar” as negociações mediadas pelo Egito e pelo Catar, que tentam alcançar novamente um acordo que combine uma pausa nos combates com a libertação dos reféns israelenses detidos em Gaza.

“Afirmamos as nossas condições para um cessar-fogo: retirada completa [das forças israelenses] do setor, o regresso das pessoas deslocadas às áreas de onde partiram, especialmente no norte, e o fornecimento de ajuda, alívio e reconstrução suficientes”, disse Osama Hamdan, um dos membros do comitê político do grupo terrorista palestino em entrevista coletiva em Beirute, capital do Líbano.

Israel deve concordar com as condições impostas e paralisar a ofensiva em Gaza se quiser continuar negociando a libertação dos reféns, pontuou Hamdan, segundo informações da CNN.

Conforme noticiou a emissora americana, as declarações de Hamdan foram uma resposta mais direta a uma proposta apresentada ao Hamas pelo Egito e pelo Catar na semana passada. A proposta de “cessar-fogo temporário” apresentada pelos países mediadores, segundo informações da Agência EFE, previa a libertação de 40 reféns israelenses, incluindo mulheres, crianças e homens com mais de 60 anos, em troca da libertação de 404 prisioneiros palestinos que estão nas prisões israelenses. Ela estabelecia uma trégua de 40 dias, período no qual as partes negociariam os termos de um cessar-fogo permanente.

As negociações por este acordo estão enfrentando diversas dificuldades neste momento. Uma delas é que a Jihad Islâmica Palestina, o outro grupo terrorista que atua em Gaza e que também controla reféns, ainda não enviou representantes ao Egito para negociar o acordo. Além disso, conforme informou a agência EFE, há divergências sobre a lista de reféns que poderiam ser libertados, justamente porque o único grupo terrorista que negocia no Cairo neste momento é o Hamas e ele não pode fornecer todos os nomes dos reféns, uma vez que alguns deles estão sob controle de outros grupos palestinos.

A outra dificuldade enfrentada é a falta de representantes israelenses. O país não enviou uma delegação ao Cairo porque, de acordo com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, uma equipe de negociação seria mandada à capital egípcia apenas se o Hamas divulgasse a lista de reféns que ainda estão vivos desde o sequestro do dia 7 de outubro do ano passado, quando mais de 250 pessoas foram levadas em cativeiro.

Os terroristas do Hamas calculam em 70 o número de reféns mortos “pelos bombardeios israelenses”, embora Israel só tenha confirmado a morte de cerca de 30 dos 130 que ainda se encontram dentro do território palestino.

Enquanto isso, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse, conforme veiculou a CNN, que um potencial cessar-fogo estava “nas mãos do Hamas” e que “os israelenses têm cooperado”.

Biden voltou a falar nesta terça-feira sobre a necessidade de uma trégua no enclave palestino. “Precisamos de um cessar-fogo”, afirmou o presidente americano, acrescentando que a oferta apresentada pelos países mediadores é “racional”.

O governo Biden quer garantir um cessar-fogo em Gaza antes da realização do Ramadã, que inicia neste domingo (10). Os americanos, segundo a CNN, temem que qualquer pressão militar de Israel durante o mês sagrado dos muçulmanos agrave ainda mais a situação e a tensão no Oriente Médio.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/hamas-rejeita-troca-de-prisioneiros-antes-de-cessar-fogo-em-gaza/

Alcolumbre acusado de pressionar o STF a ‘cassar’ deputados

Alcolumbre queria entregar de bandeja a Lula cabeças como a de Sônia Waiãpi (PL), autêntica espinha de pirarucu atravessada na sua garganta. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), “sentou praça” no Supremo Tribunal Federal tentando a “cassação” de sete deputados de maioria bolsonarista, segundo revelaram parlamentares ligados à polêmica. Quase conseguiu. A cassação era defendida por ministros como Alexandre de Moraes, adversário de Jair Bolsonaro. As razões de Alcolumbre eram paroquiais: queria exibir poder contra adversários políticos em seu Estado, o Amapá.

Mão lava a outra

A jogada era se credenciar junto a Lula, entregando-lhe quatro aliados na Câmara em troca do apoio oficial à sua ambição de presidir o Senado.

Alvos políticos

Alcolumbre queria entregar de bandeja a Lula cabeças como a de Sônia Waiãpi (PL), autêntica espinha de pirarucu atravessada na sua garganta.

Embate no STF

Teve até bate-boca de Moraes com Barroso, mas prevaleceu a tese do presidente: os deputados haviam sido eleitos segundo regras vigentes.

Manda quem quer

O STF alterou as normas, novamente legislando sobre matéria pertinente ao Congresso, para redefinir o destino das “sobras eleitorais”.

Lula e seu ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Fávaro bajula invasores do MST e revolta o campo

O ministro Carlos Fávaro (Agricultura) tentou melhorar sua relação com o presidente Lula e os petistas, que sempre o encaram com desconfiança, e passou a bajular o MST, enfurecendo aqueles com os quais tem a obrigação de lidar: os agricultores, produtores e profissionais do campo de todo o Brasil. Ele fez declaração em defesa de “acabar” o que chamou de “preconceito” contra os bandoleiros amigos do alheio, que levam a vida invadindo propriedades privadas, além de promoverem vandalismo.

Crime relativizado

Em sua declaração que provocou revolta, Fávaro também revelou visão condescendente, relativizando o crime de invasão de propriedades.

‘Legítimo”

O ministro da Agricultura chegou a afirmar que o grupo seria “um movimento legítimo de sonho pela terra”.

Que CPI?

Carlos Fávaro faz de conta que não tomou conhecimento das denúncias de crimes e exploração de assentados apuradas na CPI do MST.

Poder sem Pudor

Cafezinho impertinente

O jornalista Aparício Torelli, o “Barão de Itararé”, terror dos poderosos, foi preso em 1935 e levado à presença do juiz Castro Nunes. “A que o sr. atribui a sua prisão, seu Aparício?” Ele respondeu: “Tenho pensado muito, excelência, e só posso atribuí-lo ao cafezinho.” O juiz ficou curioso: “Como assim?” Obteve a resposta: “Vou explicar. Eu estava no Café Belas Artes, tomando o meu oitavo cafezinho e pensando em minha mãe, que sempre me advertiu contra o excessivo consumo de café. Nesse momento, chegaram os policiais e me deram voz de prisão. Só pode ser um castigo pelo abuso do cafezinho…”

Mentiu, dançou

Está inelegível por 8 anos, por mentir demais na campanha eleitoral, o atual presidente do Iphan, Leandro Grass (PV), que ganhou a boquinha após perder feio para Ibaneis Rocha na disputa pelo governo do DF.

Susto de mentirinha

Fernando Haddad (Fazenda) jurou que “assustaria” deputados a planilha precificando em R$17 bilhões a desoneração do setor de eventos. Mas os parlamentares tinham números que expuseram o levantamento fake.

Democracia relativa?

Ao negar habeas corpus ao ex-deputado Daniel Silveira, o ministro Luiz Fux informou prevalecer o entendimento de negar medida do tipo contra decisões de relator ou do próprio STF. Direitos individuais, inclusive previstos na Constituição, parecem estar agora em plano secundário.

Aparelhando TV

A ocupação de espaço da TV Brasil pela presidente do PT, partido do governo, lembra que agiu certo o presidente Javier Milei ao extinguir a TV pública do seu país, igualmente aparelhada por políticos oportunistas.

Frase do dia

“O ano começou mal para o Brasil”

Senador Flávio Bolsonaro, após notícia de fuga de investimentos estrangeiros no país

Plantação

Suposta intriga entre Ricardo Salles (PL-SP) e o ex-presidente Jair Bolsonaro foi refutada pelo deputado, que garante ser nota “plantada” na imprensa: “Nada altera a gratidão e o reconhecimento por tudo”, disse.

Prévia

“Se o PL da Censura for aprovado, essa será a nova realidade do nosso país”, alerta o deputado federal Maurício Marcon (Pode-RS) após Facebook e Instagram passarem parte da tarde de ontem (5) fora do ar.

Vacinação ampliada

O governo do Distrito Federal ampliou a faixa de vacinação contra a dengue, que antes atendia apenas crianças de 10 e 11 anos. Jovens de 12 a 14 anos também já podem procurar uma UBS para se imunizar.

Dengue avança

Números do próprio Ministério da Saúde comprovam que o governo Lula patina no combate à dengue. Foram 1,6 milhão de casos prováveis em todo 2023 contra 1,2 milhão somente nos dois primeiros meses de 2024.

Pergunta no buffet

Mandato para ministros do STF vai ser assunto de Lula com senadores?

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/alcolumbre-acusado-de-pressionar-o-stf-a-cassar-deputados

Gutérres acusado de esconder relatório da ONU sobre estupros do Hamas

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), português António Guterres. Foto: Reprodução/Youtube

Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, segue se posicionando duramente contra quem relativiza o direito de defesa de Israel sobre o Hamas e tenta atribuir vantagem ao grupo terrorista em narrativas diversas; aquela famosa passação de pano. Desta vez, ele criticou o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterrez, e disse que ele levou a organização “ao nível mais baixo”.

A crítica de Katz diz respeito ao vazamento de informações que dão conta de uma articulação pela ocultação do relatório gerado pela enviada especial da ONU, Pramila Patten, detalhando violência sexual, incluindo estupro e estupro coletivo, em vários locais durante o ataque de 7 de outubro.

“Ordenei ao nosso embaixador na ONU, Gilad Erdan, que retorne a Israel para consultas imediatas sobre a tentativa de manter em segredo o grave relatório da ONU sobre os estupros em massa cometidos pelo Hamas e seus colaboradores em 7 de outubro”, escreveu o ministro na rede social X.

Katz também acusa Guterrez de omissão após as descobertas dos crimes sexuais e diante da necessária atribuição de grupo terrorista ao Hamas, com a imposição de sanções aos seus apoiadores.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/lsf-brasil/ministro-de-israel-diz-que-onu-tramou-para-inocentar-hamas-sobre-estupros

ESTADÃO DETONA MINISTRO

FONTE: JBF https://luizberto.com/estadao-detona-ministro/

Fávaro bajula invasores do MST e revolta o campo

Ministro Carlos Fávaro chegar a depor na CPI do MST – Foto:Bruno Spada/Câmara dos Deputados.

O ministro Carlos Fávaro (Agricultura) tentou melhorar sua relação com o presidente Lula e os petistas, que sempre o encaram com desconfiança, e passou a bajular o MST, enfurecendo aqueles com os quais tem a obrigação de lidar: os agricultores, produtores e profissionais do campo de todo o Brasil. Ele fez declaração em defesa de “acabar” o que chamou de “preconceito” contra os bandoleiros amigos do alheio, que levam a vida invadindo propriedades privadas, além de promoverem vandalismo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Em sua declaração que provocou revolta, Fávaro também revelou visão condescendente, relativizando o crime de invasão de propriedades.

O ministro da Agricultura chegou a afirmar que o grupo seria “um movimento legítimo de sonho pela terra”.

Carlos Fávaro faz de conta que não tomou conhecimento das denúncias de crimes e exploração de assentados apuradas na CPI do MST.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/favaro-bajula-invasores-do-mst-e-revolta-o-campo

Gayer denuncia Lula ao tribunal de Haia por genocídio de yanomamis

Dep. Gustavo Gayer (PL – GO) (Foto: Agência Câmara)

O deputado Gustavo Gayer (PL-RJ) reagiu ao crescimento da mortalidade dos povos Yanomami e protocolou uma denúncia contra o presidente Lula no Tribunal Internacional de Haia. O goiano ressalta que houve um salto considerável na quantidade de indígenas mortos sob a governo Lula3.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar comentou a ação.  Segundo ele, foi feita “Uma denúncia muito bem fundamentada, mostrando que Lula é um genocida”.

VEJA O VÍDEO: https://www.instagram.com/gusgayer/?utm_source=ig_embed&ig_rid=e9a57945-5705-4f0d-80bd-29b82d5b4c09

Conforme mostrou o Diário do Poder, dados do Ministério da Saúde registram 308 mortes Yanomamis até novembro de 2023. Das 308 vítimas, mais da metade 52% (162), são crianças de 0 a 4 anos. Destas, 104 eram bebês de até um ano.

A mortalidade infantil entre os Yanomamis atualmente é superior ao registrado em Serra Leoa, país na África, considerado pela ONU como o mais letal para crianças, com a estimativa de 78,2 mortes a cada mil habitantes.

O pesquisador Estêvão Benfica Senra, pertencente ao Instituto Socioambiental, publicou artigo dizendo que o governo federal fracassou com os Yanomamis.

“Os últimos dados apresentados pelo governo sobre a situação de saúde na Terra Indígena Yanomami não deixam dúvidas: o governo fracassou em sua promessa de resgatar a dignidade no território Yanomami”, escreveu.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/lsf-brasil/gayer-denuncia-lula-ao-tribunal-de-haia-por-genocidio-de-yanomamis

TRIBUNAL RACIAL E RACISMO AMBIENTAL

FONTE: JBF https://luizberto.com/tribunal-racial-e-racismo-ambiental/

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