O ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula e Janja, mais tudo o que existe em torno deles, pensam numa coisa só: eliminar Jair Bolsonaro da vida pública do Brasil, e eliminar de uma maneira tal que ele desapareça sem deixar nenhum traço. Com ou sem razão, acham que o ex-presidente é uma ameaça política permanente. Não bastou a ação dos esquadrões eleitorais do TSE durante a campanha de 2022, e nem a declaração oficial de que ele havia perdido a eleição para presidente.
Não bastou nem mesmo, como chegou a se pensar, a bula do mesmo TSE que o proíbe de se candidatar a qualquer cargo público por oito anos. A ideia é que Bolsonaro deixe de existir – algo mais ou menos na linha do que se fez com Trotsky na Rússia soviética de 100 anos atrás. Não é impossível, dentro do entendimento geral de que nada é impossível em política. Mas não está claro, até agora, como isso pode acontecer.
Trata-se, possivelmente, do pior momento que Bolsonaro já viveu desde que deixou a Presidência.
Todos os esforços do regime, no momento, estão concentrados num duplo objetivo: provar que houve uma tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro do ano passado, ou em algum outro momento antes ou depois das eleições, e que Bolsonaro era o autor. O ex-presidente está proibido de sair do território nacional. O presidente do seu partido foi preso. Outros aliados foram recolhidos em batidas da Polícia Federal.
Alexandre de Moraes, o seu maior e mais ativo inimigo, comanda as operações, a bordo do inquérito perpétuo, ilegal e com finalidades ilimitadas que instaurou cinco anos atrás para investigar e punir “atos antidemocráticos”. Trata-se, possivelmente, do pior momento que Bolsonaro já viveu desde que deixou a Presidência. O próximo passo da ofensiva contra ele, e o provável ponto de chegada dos seus desafetos, parece ser a prisão fechada. O ganho para eles, no curto prazo, seria impedir que Bolsonaro consiga influir nas próximas eleições municipais, com as quais Lula, o PT e o Supremo se mostram cada vez mais alarmados.
Proibido de circular pelo país, isolado dos seus aliados e excluído das redes sociais, o ex-presidente entraria em coma político e a eleição ficaria mais bem encaminhada do que está. E depois? Depois se vê. Cada dia é um dia. Prova, como os sistemas de justiça civilizados exigem que uma prova seja, não existe. Há suposições da polícia, que o ministro Alexandre de Moraes apresenta como “elementos probatórios” – mas prova, mesmo, não há. Isso, naturalmente, não tem sido um problema no Judiciário brasileiro.
Pela doutrina em vigor no STF, o mais frequente é a absolvição por excesso de provas e a condenação por falta de provas. A dificuldade do projeto de extinção de Bolsonaro está na vida real. A prisão, aparentemente, não é para já – entre outros detalhes, seria necessária uma denúncia do Ministério Público. Além disso, não dá para dizer qual o efeito de toda essa trovoada junto aos eleitores que irão votar em outubro próximo. Moraes e Lula estão apostando que a acusação de “golpe” tira votos dos candidatos anti-Lula, que serão chamados, todos eles, de “bolsonaristas”. É algo que precisam combinar com o eleitorado.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/turma-lula-quer-impedir-bolsonaro-influenciar-eleicoes-municipais/
73% dos brasileiros não sabem mencionar uma medida de Lula que beneficiou a população
Um levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas revelou que 73,4% dos brasileiros não sabem mencionar obras, medidas administrativas ou benefícios à população resultantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Divulgado nesta segunda-feira (12), o levantamento foi realizado de 24 a 28 de janeiro em 164 municípios de 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
Entre os 26,6% dos entrevistados que disseram saber de ações de benefício, o maior percentual (8,6%) comentou os investimentos no Bolsa Família ou auxílios de renda à população carente. Em seguida foram elencados investimentos na educação pública (4,5%) e em programas de moradias/habitação popular/Programa Minha Casa, Minha Vida (3%). A lista contempla ainda outros tópicos que somaram percentual inferior aos mencionados acima.
A empresa Paraná Pesquisa também questionou os brasileiros com 16 anos ou mais se conheciam falhas ou erros que o governo do presidente Lula cometeu ou está cometendo até o momento em sua gestão.
Do total, 58,9% não souberam ou não responderam à indagação, enquanto 41,1% mencionaram falhas. As mais lembradas foram: aumentou/reajustou impostos (6,6%); está envolvido em boatos de corrupção/não está combatendo a corrupção (4,8%) e excesso de gastos/muitas viagens (4,8%). Os três primeiros itens foram seguidos por uma lista de pelo menos outras 17 falhas relacionadas.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/73-dos-brasileiros-nao-sabem-mencionar-uma-medida-de-lula-que-beneficiou-a-populacao/
Parlamentares condenam a Vai-Vai por “demonizar” policiais em desfile
Membros da Frente da Segurança Pública na Câmara criticaram o desfile da escola de samba paulista Vai-Vai por exibir policiais militares caracterizados como demônios. A agremiação desfilou na sexta-feira (10) no Sambódromo do Anhembi com o enredo “Capítulo 4, Versículo 3 – Da Rua e Do Povo, o Hip Hop: Um Manifesto Paulistano”. Segundo os deputados, a fantasia vermelha usada por alguns integrantes da escola de samba, com chifres e asas de morcegos, associa PMs “ao mal”.
“A que ponto chegamos?”, questionou Alberto Fraga (PL-DF) em sua conta no X (ex-Twitter). Já Sargento Portugal (Podemos-RJ) classificou a apresentação como “inversão total de valores”. Ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Sargento Gonçalves (PL-RN) disse que torce pelo rebaixamento da escola de samba “que promove esse tipo de absurdo”. Para ele, nada justificativa “tamanha imbecilidade contra os policiais”.
Kim Kataguiri (União Brasil-SP), por sua vez, lamentou a Vai-Vai por “rechar seu desfile de bandidolatria”. “Alas demonizando policiais e homenageando bandidos puderam ser vistas na apresentação da agremiação. Guilherme Boulos (PSol-SP) não se conteve: participou e declarou sua torcida. Surpresa zero, né?”, disse o deputado, que é pré-candidato a prefeito de São Paulo.
O senador Jorge Seif (PL-SC) também foi à rede social criticar a escola de samba paulista. Para ele, as fantasias da Vai-Vai “demonizam a polícia e vitimizam os bandidos”. O desfile também trazia integrantes vestidos com roupas listradas pretas e brancas, com um número identificador no centro da parte superior do figurino. “É um desrespeito com milhares de policiais que arriscam a própria vida para a nossa proteção”, protestou o senador.
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), divulgou nota de repúdio ao desfile. O texto afirma que a escola tratou a figura de agentes da lei “com escárnio”.
“Ao adotar tal enredo, a escola de samba, em nome do que chama de ‘arte’ e de liberdade de expressão, afronta as forças de segurança pública, desrespeita e trata, de forma vil e covarde, profissionais abnegados que se dedicam, dia e noite, à proteção da sociedade e ao combate ao crime, muitas vezes, sob condições precárias e adversas, ao custo de suas próprias vidas e famílias”, diz comunicado assinado pela presidente do sindicato, Jacqueline Valadares.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/sao-paulo/parlamentares-condenam-a-vai-vai-por-demonizar-policiais-em-desfile/
ENTREVISTA ALDO REBELO
FONTE: JBF https://luizberto.com/entrevista-aldo-rebelo/
A VERDADE VEM À TONA
FONTE: JBF https://luizberto.com/a-verdade-vem-a-tona/
ENTREVISTA: ANDRÉ MARSIGLIA
FONTE: JBF https://luizberto.com/entrevista-andre-marsiglia/
Be the first to comment on "Turma de Lula quer impedir Bolsonaro de influenciar eleições municipais"