Como acontece na maioria dos conflitos armados entre nações, o Brasil tem colaboradores internos na única guerra que trava neste momento – a guerra que os criminosos movem contra a população brasileira. Mas somos possivelmente o primeiro país do mundo em que os governantes, o sistema legal, a Justiça e as classes intelectuais tratam a guerra como um problema social e o inimigo como uma vítima da sociedade, das circunstâncias ou do destino.
Das muitas aberrações que o Brasil vive hoje, da supressão da legalidade por parte do Supremo Tribunal Federal à legalização da corrupção pelo Alto Judiciário, esta talvez seja a pior: a entrega do território nacional para a tropa invasora do crime e a colaboração das autoridades com os criminosos que oprimem os cidadãos, sobretudo os mais pobres. A vitória do crime sobre o Brasil tem uma causa acima de todas as outras, e essa causa não é a pobreza – é a impunidade, que aqui se transformou em política de Estado.
Os que mandam fazem, há pelo menos 30 anos, tudo o que podem para promover os interesses do crime.
O Brasil é um país onde os ricos compram a sua segurança pagando a empresas especializadas e os magnatas do governo, que são os responsáveis diretos pela proteção e o incentivo ao crime, circulam em automóveis blindados e cercados por guarda-costas armados – tudo pago por você. É inevitável, assim, que todos eles nunca sofram pessoalmente os efeitos da criminalidade que promovem.
Como em tantas outras coisas, é a história de sempre. Não afeta a gente? Então não há problema. Ao contrário: os que mandam fazem, há pelo menos 30 anos, tudo o que podem para promover os interesses do crime, pois isso é visto por comunicadores, cientistas sociais e a maior parte do clero como “consciência social”. Seja um sujeito progressista, civilizado e “antifascista” – acredite nos méritos da “regeneração” e aprove leis para criar a “saidinha”, a audiência de custódia, o cumprimento de um sexto da pena, o juiz de garantias e todo o resto da festa.
Qual a surpresa, então, que o FMI tenha acabado de divulgar um relatório mostrando que o crime reduz em 0,6% o desenvolvimento do Brasil?
Talvez ninguém represente tão bem esta maneira de ver a sociedade do que o ex-ministro da Justiça e novo ministro do STF, Flávio Dino. Seria um disparate dizer que ele é o único a pensar desse jeito, porque há uma multidão de peixes graúdos iguais ou piores. Mas não há dúvida de que o nosso novo magistrado supremo é um dos evangelistas-raiz do colaboracionismo com o inimigo – ou “apaziguamento”, como deu para dizer seu futuro colega Alexandre de Moraes em relação aos crimes políticos que o STF criou.
Dino, que em seu ano de atividade como ministro da Justiça foi um feroz perseguidor dos clubes de caça e de tiro ao alvo, considerados por ele um problema criminal gravíssimo, fez sua despedida do cargo sugerindo que a lei não punisse mais o crime de furto pois, no seu entender, furtar objetos de “pequeno valor” é uma espécie de novo direito dos “pobres”. Isso seria um “avanço civilizacional”, diz ele.
O Estado brasileiro, através dos proprietários da máquina estatal, abandonou o seu dever constitucional de proteger o direito à vida dos seres humanos que estão dentro do território nacional. Protege com zelo extremo os direitos dos criminosos, mas não reconhece que os cidadãos tenham qualquer direito à segurança. Abandonou, também, a soberania sobre espaços públicos cada vez maiores.
As favelas do Rio de Janeiro são um caso clássico de extraterritorialidade. A polícia está impedida, inclusive pela mídia, de entrar ali. Quem governa são os bandidos e os milicianos – os primeiros tidos como heróis socioculturais, os segundos como a única semente do mal. A Cracolândia, área do centro antigo de São Paulo, foi expropriada por drogados, mendigos e traficantes; não podem ser tirados de lá por ordem expressa do ministro Alexandre de Moraes. Nos últimos dez anos, nada menos do que 12.500 estabelecimentos comerciais foram fechados na região – um caso chocante de criação ativa de pobreza por ação direta dos governantes. Qual a surpresa, então, que o FMI tenha acabado de divulgar um relatório mostrando que o crime reduz em 0,6% o desenvolvimento do Brasil? São por volta de 12 bilhões de dólares, ou 60 bilhões de reais. Poderiam estar em circulação na economia. Foram eliminados pelo crime.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/estado-brasileiro-abandonou-dever-defender-populacao-criminalidade/
AO VIVO: Combate eficaz da criminalidade faz Presidente de El Salvador ser reeleito com mais de 85% dos votos (veja o vídeo)
Quem é Bukele, o homem que transformou El Salvador no país mais seguro do Ocidente?
Bukele, 42 anos, foi reeleito neste domingo (4) com mais de 85% dos votos válidos em El Salvador.
Desde que assumiu a presidência em 2019, ele implantou uma política de tolerância zero com a criminalidade.
Para se ter uma ideia do que isso significa, do 6,5 milhões de salvadorenhos, mais de 70 mil estão presos, o que representa mais de 1% da população.
É como se o Brasil tivesse hoje 2 milhões de presos.
Bukele praticamente zerou os índices de homicídio de El Salvador e tem uma aprovação estrondosa.
Mas por aqui, a mídia de esquerda o chama de ditador e o pessoal dos direitos humanos têm calafrios…
Veja o vídeo:
Tarcísio toma decisão firme e fará mudanças drásticas dentro das escolas
A partir desta segunda-feira (05), o Governo do Estado de São Paulo implementará o bloqueio de acesso a várias plataformas de mídia social e serviços de streaming nas escolas estaduais, afetando tanto estudantes quanto funcionários.
A Secretaria da Educação do Estado esclarece que a intenção por trás dessa ação é aprimorar o uso dos recursos tecnológicos disponíveis para fins educacionais, promovendo um ambiente mais propício ao aprendizado.
Entre os aplicativos e serviços que terão o acesso interrompido nas instituições educacionais incluem-se: TikTok, Kwai, Facebook, Instagram, GloboPlay, Roblox, Netflix, Prime Video, X/Twitter, Twitch, HBO Max, Disney+ e Steam.
Um decisão firme e acertada do governador Tarcísio de Freitas.
AO VIVO: Lula e a ‘Operação Desastre’ / A grande batalha do Brasil (veja o vídeo)
Nesta segunda-feira (05) começa oficialmente o ano legislativo no Congresso e o embate contra o STF e o Executivo promete ser mais acirrado do que nunca.
Essa é a grande batalha que pode selar o destino do povo brasileiro, tentar se recuperar das medidas desastrosas do governo Lula ou afundar de vez como Venezuela ou Cuba.
Para falar sobre esses e outros assuntos, o Raio X da Política recebe o jornalista Diogo Forjaz, Padre Kelmon e o empresário Paulo Baltokoski. Apresentação da jornalista Berenice Leite.
Mais uma live esclarecedora no canal Fator Político BR!
Veja o vídeo:
“Que sistema de inteligência paralela é esse que não sabe quem mandou matar Bolsonaro?”, questiona jornalista (veja o vídeo)
De forma certeira, o jornalista Diogo Forjaz desmascara a narrativa da ‘Abin paralela’:
“É estranha a ideia de ter uma inteligência paralela para investigar os adversários de Bolsonaro, mas que não apresentou nada contra nenhum deles.
Esse sistema de inteligência paralela não sabe quem mandou matar Bolsonaro, mesmo Adelio tendo registro de entrada em Brasília, mesmo sendo ex-servente de pedreiro, com advogados caros, que chegaram de jatinho, antes mesmo da notícia ser veiculada.
Que sistema paralelo é esse, com supercomputadores, que nada descobriu? Claro que isso não passa de mais um capítulo de perseguição contra a direita.
Já se criou no debate público a percepção de que os conservadores têm menos direitos, são menos humanos”, ressaltou o jornalista, no canal Fator Político BR.
Veja o vídeo:
Muita ideologia e pouco conteúdo: a educação brasileira emburrece o aluno
Outro dia falei da Conae, a Conferência Nacional de Educação que se reuniu por três dias fazendo um anteprojeto de Programa Nacional de Educação – deveria ser programa nacional de ensino, porque educação é com os pais em casa, com a família – que vai valer por 10 anos. Precisará ser submetido ao Congresso Nacional, e muita gente já está se mobilizando para alertar os deputados e senadores sobre o que vai sair dali: uma mistura de Che Guevara com Karl Marx, com Paulo Freire – aliás, diante do Ministério da Educação há um busto dele, que ficou incólume durante todo o governo Bolsonaro –, com LGBT e ideologia de gênero. Fala-se pouco em Matemática, em literatura, em Língua Portuguesa, em Ciências, e se fala muito de ideologia para fazer a cabeça da juventude.
Qual é o resultado disso? Vi no TikTok, nas redes sociais. Alguém foi à rua fazendo perguntas para jovens, crianças e adultos. Qual é o país que ocupa quase metade do território da América do Sul? Adultos não sabiam, crianças não sabiam, houve pai justificando que a filha não era muito boa em geografia, houve um que respondeu “Estados Unidos” e, quando lhe disseram que os EUA ficavam na América do Norte, emendou um “então é África”. Isso está saindo da cabeça de pessoas com 12, com 18, com 45, com 50 anos!
Proibição de celular em escolas é aprovada
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assinou um decreto proibindo o celular nas escolas municipais. Não pode ser usado nem no intervalo; simplesmente não pode entrar. Uma enquete, certamente feita com os pais, deu um porcentual muito alto a favor da proibição: 83%, contra apenas 6% contrários. Só para lembrar, 77% das escolas nos Estados Unidos proíbem o celular na sala de aula. Um smartphone hoje é um computador, resolve qualquer problema em sala de aula que teria de ser resolvido com o cérebro. Hoje eu vejo as pessoas que atendem no balcão, para fazer 24 menos 3 o sujeito tem de botar na calculadora do celular. Uma vez pedi cinco cafezinhos que custam R$ 4 cada um, a pessoa teve que colocar ali 5 vezes 4.
Ações erradas espalham malária entre os yanomamis
Que terrível é a malária no território yanomami. Eu vi os números: 9,3% quase um em cada dez casos de malária no Brasil, pegando principalmente crianças, segundo os dados do sistema de vigilância epidemiológica da malária. Conversei com uma pessoa que estuda os problemas amazônicos há 60 anos, e ele me disse: “a tal assistência que estão dando lá é dar banho nas crianças com sabonete. O mosquito da dengue, da malária, adora o cheirinho do sabonete”. E mais: os yanomamis precisam descer de suas terras porque a assistência oficial não sobe. O mosquito não gosta das alturas, mas adora os baixios. E lá vai lá o mosquito. “Estão levando comida que eles não comem. Levem mandioca, beiju, banana”, ele acrescentou. Estão fazendo tudo errado.
O incrível caso da vacina que não evita contaminação
Admiro muito o infectologista Francisco Cardoso. Ele fez um levantamento entre os seus pacientes, contando quem teve determinada doença mesmo tendo tomado a vacina contra aquela doença. Os que tomaram a vacina tríplice bacteriana, contra tétano, difteria e coqueluche, não tiveram nenhuma dessas doenças. Entre quem foi vacinado contra a pólio, zero pólio. Nos vacinados contra hepatite B, nenhum caso. Quem tomou a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) não teve nada. Vacinados contra febre amarela, nenhum caso. Pneumococo, 0%. Já os que tomaram a vacina contra a Covid-19… 99% dos pacientes dele pegaram Covid.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/conae-educacao-ideologia-conteudo/
El Salvador vira a inveja dos latinos
Minha banda preferida quando moleque era White Lion. Seu primeiro álbum foi Fight to Survive, de 1985, e lá tem uma música chamada El Salvador, que conta a história da guerra civil no país, com crianças lutando. Lembro disso para mostrar que o pequeno país já foi palco para muito caos e desesperança.
O contexto era a Guerra Fria, e governos democratas e republicanos dos Estados Unidos apoiaram o governo de El Salvador contra comunistas financiados por Moscou, organizados em torno da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional. Durante a guerra civil, forças rebeldes capturaram grandes extensões dos departamentos de Morazán e Chalatenango.
Quando as elites alegam que democracia é o que se passa na Venezuela ou no Brasil, o povo honesto busca uma alternativa.
O fim do conflito, mediante a assinatura dos Acordos de Paz de Chapultepec, em janeiro de 1992, permitiu a entrada oficial da FMLN no cenário político-eleitoral de El Salvador. Noam Chomsky escreveu livro sobre o assunto, assim como o cineasta Oliver Stone fez um filme, ambos pela ótica comunista.
Essa breve digressão é para mostrar que El Salvador também já foi vítima do esquerdismo radical, e quase sucumbiu. Mas agora o país tem um presidente jovem, com disposição para combater os criminosos e os seus simpatizantes da extrema esquerda. Uma estátua do comunista assassino Che Guevara foi derrubada, o que causou polêmica e reação dos comunistas, que acusaram o governo de “fascista”.
Bukele não quer saber de fazer concessões aos radicais da esquerda. Desde a chegada ao poder, em 2019, seu governo já prendeu cerca de 76 mil pessoas com a decretação de um estado de exceção no país, adotou uma moeda digital, defendeu seu “direito divino” no Congresso, destituiu membros da Suprema Corte e decidiu reduzir em mais de 80% o número de cidades salvadorenhas.
As estatísticas oficiais apontam que os índices de violência em El Salvador passaram de 38 mortes a cada 100 mil habitantes, em 2019, para 1,7 mortes em 2023. Um feito e tanto para o pequeno território da América Central, que estava entre os dez países mais violentos do mundo, segundo um relatório elaborado pela ONU.
O povo parece feliz. Bukele é extremamente popular, e pelas urnas apuradas até agora, deve ser reeleito com mais de 80% dos votos. O sucesso eleitoral do atual chefe de Estado da pequena nação centro-americana é resultado de suas rígidas ações contra o tráfico de drogas e as gangues criminosas que controlavam as diferentes regiões do país. Em discurso, Bukele alfinetou outros líderes latino-americanos afirmando que sócios do crime organizado não têm vontade política para combater o crime, como ele fez. Recado para Lula, Maduro, Obrador e companhia?
Em The Civic Bargain, Brook Manville e Josiah Ober argumentam em favor da democracia do autogoverno, contra um modelo de “chefe autoritário”, mais comum historicamente. Para os autores, algumas condições são necessárias para a democracia sobreviver. Quando esses pilares estão ausentes, quando um partido toma o poder e não há mais alternância, quando o Judiciário é dominado por uma facção, quando falta transparência no Poder Executivo, quando o governo falha em sua missão básica de garantir a ordem e algum bem-estar social mínimo para o povo, então a demanda por um “chefe” passa a crescer muito. Eles dizem:
Para que a democracia funcione, todos devem aceitar receber menos do que desejam. Todos devem subordinar alguns dos seus interesses pessoais ou de subgrupos ao bem do todo. […] Em termos éticos, para que a democracia funcione, os cidadãos devem cultivar a virtude da moderação cívica. A prática dessa virtude é o compromisso de boa fé ao negociar com outras pessoas que buscam objetivos diferentes.
Aceitando essa premissa, está claro que não há democracia na América Latina faz tempo. A esquerda radical, verdadeiro câncer da política, trata seus adversários como inimigos mortais, busca monopolizar o Poder Judiciário e o Legislativo, persegue opositores, defende leis brandas para criminosos e espalha o caos da desordem por onde passa.
O efeito natural disso é a demanda popular por um “chefe”, ainda que autoritário, para colocar ordem na bagunça, enfrentar os marginais e seus simpatizantes togados, combater com firmeza o comunismo nefasto. Mesmo com excessos, o povo, via de regra, vai aplaudir um líder com esse perfil quando o esquerdismo já causou danos em demasia. Bukele é uma figura controversa para o mundo, mas adorado pelo povo de El Salvador.
É compreensível: quando as elites alegam que democracia é o que se passa na Venezuela ou no Brasil, o povo honesto busca uma alternativa. E quase qualquer coisa é melhor, convenhamos.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/el-salvador-vira-inveja-dos-latinos/
Em discurso, Pacheco reitera que Senado irá enquadrar o STF
A cara feia e a caçada a parlamentares não parecem ter assustado o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco PSD-MG), que, com a elegância habitual, confirmou nesta segunda-feira (5) que estão a caminho medidas como limitação de decisões monocráticas e mandato para o Supremo Tribunal Federal (STF). Esses temas irritam tanto os ministros que o decano Gilmar Mendes até chamou os autores da proposta de “pigmeus morais”, acusando-os de “brincar de fazer emenda constitucional”.
Clima só piorou
Também Luis Roberto Barroso, atual presidente, e Alexandre de Moraes fizeram declarações consideradas agressivas pelos parlamentares.
Queda de braços
Experiente em embates, o Congresso optou pela cautela e o silêncio, mas o STF caiu na armadilha de seguidas demonstrações de força.
Pode até piorar
Líderes de bancada têm dito que as medidas de enquadramento do STF podem até ser ampliadas, a depender da reação dos seus ministros.
Sem contenção
Há anos o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, vem apelando à “autocontenção” dos poderes, mas o STF fez ouvidos moucos.
Ano começa com sete pedidos de CPI na Câmara
No início do ano legislativo, já se contabiliza um total de sete pedidos de comissões parlamentares de inquérito (CPIs) apresentados ainda em 2023. Todas atendem aos requisitos e aguardam apenas serem criadas oficialmente pela Câmara dos Deputados, principalmente o número mínimo suficiente de 171 assinaturas. Estão engatilhadas, entre outras, a CPI do Tráfico Infantil e Exploração Sexual, a CPI do Crack, a CPI do Crime Organizado e a CPI do Abuso de Autoridade do Judiciário.
Só falta liberar
Também aguardam liberação as CPIs das passagens promocionais (caso 123 Milhas) e duas para investigar concessionárias de energia.
Processo
As comissões dependem de decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira, que determinará ou não a instalação de cada CPI.
Ano passado
Em 2023, três comissões não apresentaram grandes resultados: a CPI das Americanas, a CPI do MST e a CPI da Manipulação no Futebol.
Poder sem Pudor
O sociólogo e o operário
Na campanha de 1978, o MDB de São Paulo lançou ao Senado um professor e sociólogo, que começou distribuindo panfletos na porta da Volkswagen. Era uma chatíssima carta de compromissos, solenemente desprezada pelos operários. Fominha, ele mandou recolher os papéis no chão, para reaproveitá-los. Mas um sindicalista passava por ali, e, gentil, subiu no carro de som de Fernando Henrique Cardoso e, ao microfone, pediu aos companheiros atenção aos panfletos. Deu certo. O sindicalista que quebrou o galho do sociólogo era Luiz Inácio da Silva, o Lula.
Ceticismo
O deputado Kim Kataguiri (União-SP) afirmou ao podcast do Diário do Poder não acreditar na reação do Congresso, mesmo após perseguição a parlamentares: “Não esperem muito do Congresso este ano”, avisou.
Explica aí, TCU
Presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), órgão de controle que já foi mais sério, Bruno Dantas tem o dever de explicar o convite e a presença, em seu casamento, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, ex-presos por corrupção hoje dedicados a provar que continuam influentes.
Sempre eles
Joesley e Wesley são os controladores da holding J&F, que tentou “apoiar” a atuação da Transparência Internacional. O diretor da ONG, Bruno Brandão, diz que a oferta da dupla foi prontamente recusada.
Mexeu com um…
O STF ordenou devassa na Transparência Internacional após o estudo anual apontando maior da percepção de corrupção no Brasil de Lula. Seu advogado pessoal como ministro do STF teria sido determinante.
Frase do dia
Tava com medo da reação do Congresso?
Senadora Damares Alves (Rep-DF) ironizando a ausência de Lula na volta do Congresso
Abusos inaceitáveis
Diante de Alexandre de Moraes, até o presidente da OAB nacional, Beto Simonetti, em geral omisso, criticou a restrição de prerrogativas da sua classe como sustentação oral: “Abusos de autoridade são inaceitáveis”.
Não é passeio
Policial do Bope que inspirou o personagem Capitão Nascimento, do filme Tropa de Elite, Rodrigo Pimentel adverte: “Quer passear? Não venha para o Rio de Janeiro. O Estado não vai garantir sua segurança”.
Tá difícil
No mais recente levantamento da emissora NBC, nos EUA, o presidente Joe Biden é desaprovado por 60% dos eleitores americanos. Na corrida contra Donald Trump, o atual presidente está cinco pontos atrás.
Grandes, mas…
Duas das “três grandes” (Big Three) empresas de consultoria estratégica do mundo, McKinsey e BCG estão sendo acusadas, nos Estados Unidos, de esconder ligações com a Arábia Saudita e suas “práticas”.
Pensando bem…
…combater o crime rendeu votos em El Salvador, mas, no Brasil, os governantes estão mais interessados em garantir votos dos presidiários.
Ong vê ‘reação hostil’ de Toffoli à luta contra corrupção
Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinar, nesta segunda-feira (5), uma investigação sobre o trabalho da ONG Transparência Internacional por eventual apropriação indevida de recursos públicos, a entidade divulgou nota afirmando que “jamais recebeu ou receberia, direta ou indiretamente, qualquer recurso do acordo de leniência do grupo J&F ou de qualquer acordo de leniência no Brasil. A organização tampouco teria — e jamais pleiteou — qualquer papel de gestão de tais recursos”.
Após os esclarecimentos descritos no texto, a ONG classificou o pedido de investigação como ‘reação hostil ao trabalho anticorrupção’ e completou: “Ataques às vozes críticas na sociedade, que denunciam a corrupção e a impunidade de poderosos, não podem, no enfatizar, ser naturalizados”.
O pedido de investigação ocorre após reações explícitas de setores do PT a um relatório da ONG que apontou para para a queda do Brasil no ranking global sobre percepção da corrupção.
A presidente do PT, Gleisi Hoffman, acusou a entidade de ter “longa trajetória de desinformação sobre os governos do PT” . E foi do deputado petista Rui Falcão (PT-SP) o pedido de investigação remetido do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido de Falcão acusava procuradores do Ministério Público Federal (MPF) de supostos crimes e violações de deveres. Ele mencionou as conexões entre o órgão e a Transparência Internacional, alegando que essas ligações visavam desenvolver ações de “combate à corrupção”.
Segundo o congressista, “sob o pretexto” de desenvolver ações de combate à corrupção, o Ministério Público Federal teria concedido à Transparência Internacional “poderes de gestão e execução sobre recursos públicos”, sem fiscalização e controle do Estado.
Conforme a PGR, seria “evidente” que o arranjo resultaria na gestão privada dos valores de aproximadamente R$ 2,3 bilhões, sem estar sujeita à supervisão e controle dos órgãos estatais de fiscalização.
Veja a nota divulgada pela Transparência Internacional no Brasil:
Em resposta à decisão do Min. Dias Toffoli divulgada nesta segunda-feira (5), a Transparência Internacional — Brasil esclarece, mais uma vez, que são falsas as informações de que valores recuperados através de acordos de leniência seriam recebidos ou gerenciados pela organização.
A Transparência Internacional jamais recebeu ou receberia, direta ou indiretamente, qualquer recurso do acordo de leniência do grupo J&F ou de qualquer acordo de leniência no Brasil.
A organização tampouco teria — e jamais pleiteou — qualquer papel de gestão de tais recursos.
Através de acordos formais e públicos, que vedavam explicitamente o repasse de recursos à organização, a Transparência Internacional — Brasil produziu e apresentou estudo técnico com princípios, diretrizes e melhores práticas de transparência e governança para a destinação de “recursos compensatórios” (multas e recuperação de ativos) em casos de corrupção.
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O relatório incluía recomendação de que o Ministério Público não deveria ter envolvimento na gestão destes recursos.
O estudo e as recomendações não tiveram e não têm qualquer caráter vinculante ou decisório.
O Memorando de Entendimento que estabeleceu esta cooperação expirou em dezembro de 2019 e não foi renovado, encerrando qualquer participação da Transparência Internacional.
Tais alegações já foram desmentidas diversas vezes pela própria Transparência Internacional e por autoridades brasileiras, inclusive pelo Ministério Público Federal. Apesar disso, estas fake news vêm sendo utilizadas há quase cinco anos em graves e crescentes campanhas de difamação e assédio à organização.
Reações hostis ao trabalho anticorrupção da Transparência Internacional são cada vez mais graves e comuns, em diversas partes do mundo. Ataques às vozes críticas na sociedade, que denunciam a corrupção e a impunidade de poderosos, não podem, no enfatizar, ser naturalizados
Seguiremos cumprindo nosso papel na promoção da transparência e da integridade no Brasil e no mundo”.
Lira para o Planalto: parlamentares não são ‘carimbadores’
O discurso do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, durante a abertura do ano legislativo cravou duros recados ao Planalto, a começar por uma reação aos vetos do presidente Lula ao Orçamento aprovado pelo Congresso, incluindo recado claro ao governo e sua equipe técnica.
“O orçamento da União pertence a todos os brasileiros, não apenas ao Executivo e muito menos a uma burocracia técnica, que apesar do seu preparo, não foi eleita para escolher as prioridades da nação”, afirmou.
Ainda em reação ao Governo Lula, Lira destacou: “Não fomos eleitos, nenhum de nós para sermos carimbadores, para carimbar. Não é isso que o povo brasileiro espera de nós”.
Lira rebateu acusações de inércia da Câmara em decorrência de disputas políticas com o Executivo. “Não subestimem esta Mesa Diretora”, avisou.
E completou: “Errará, insisto, errará grosseiramente qualquer um que aposte numa suposta inércia desta Câmara dos Deputados neste ano de 2024. Seja em razão das eleições municipais que se avizinham, seja, ainda, em razão de especulações sobre eleições para a próxima Mesa Diretora, a ocorrerem apenas no próximo ano”.
Nunes acusa Boulos de ser ‘mentiroso, dissimulado e falar mal dos outros’
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), subiu o tom de voz contra o pré-candidato ao seu cargo, Guilherme Boulos (Psol) nesta segunda-feira (05). Nunes chamou o rival de “mentiroso” e “dissimulado”, durante evento na zona norte de São Paulo.
“Eu tenho visto um rapaz que me agride o tempo inteiro. Só pediria para vocês para a gente poder separar o que são essas pessoas do mal, que têm o sangue escorrendo, que só ficam falando mal das pessoas, que vocês pudessem analisar e olhar, ajudar que a gente falasse da nossa cidade, o que é verdadeiro”, disse Nunes se referindo a Boulos.
“Não tem sido fácil para mim, que sou o primeiro a chegar na prefeitura e o último a sair, ver esse bendito dessa praga desse cara só falando mentira, só inventando”, acusou o prefeito. “Um cara que a vida inteira descumpriu a legislação, faz invasão, agride as pessoas.”
“Vai chegar lá na frente, eu vou falar o que eu fiz. O bendito lá do mentiroso, desse dissimulado, vai falar quantas casas ele invadiu, ele vai falar o que ele fez da vida. Ele nunca trabalhou. E aí a população vai decidir. Um cara que não tem experiência nenhuma, que só fica falando mal dos outros, um mentiroso”, concluiu.Leia MaisMarta suplicy retorna ao PT após nove anosBolsonaro indica ex-Rota para ser vice de Nunes à Prefeitura de SPBolsonaro: ‘minha preferência sempre foi o Ricardo Salles’
Até o momento, o deputado e pré-candidato Boulos ainda não se manifestou sobre as ofensas de Nunes.
Novo caminho de Marta Suplicy
Ricardo Nunes também foi questionado a respeito da saída de Marta Suplicy da Secretaria Municipal de Relações Internacionais da prefeitura, para compor a campanha de Boulos, de quem deverá ser vice. Na última sexta-feira (02), Marta retornou ao PT após nove anos fora da sigla.
“A pessoa (Marta Suplicy) esteve comigo durante três anos, tomou outro caminho. Eu vou continuar fazendo o meu trabalho. Não sei qual foi o motivo para essa mudança de rumo, mas desejo sorte a ela e que a gente tenha um nível melhor nesse debate da eleição. O que motivou ela a fazer isso a gente um dia vai descobrir”, afirmou Nunes.
Em seu ato de filiação ao PT, Marta declarou que “junto com Lula, vamos derrotar o bolsonarismo e seus representantes na capital”. Questionado sobre a declaração, Nunes ressaltou que se a intenção da ex-prefeita é derrotar Bolsonaro, ela precisa aguardar até 2026, quando ocorrerão as eleições presidenciais.
“Eu acho que se você for ler o que ela falou até pouco tempo antes, de que eu era o melhor prefeito, todas as declarações dela estão públicas. Eu acho que se a intenção dela era derrotar o Bolsonaro, ela precisava esperar 2026, onde terá eleição.”, completou Nunes.
Sobre o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, para a campanha de reeleição, o prefeito foi sucinto. “Pode me apoiar, deve me apoiar. E qual é o problema?”.
DEMOCRACIA É O GOVERVO DO POVO
Não vamos nos render à velha imprensa lixo!
FONTE: JBF https://luizberto.com/democracia-e-o-govervo-do-povo/
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