Até não muito tempo atrás, a Polícia Federal era um dos serviços públicos mais respeitados do Brasil. Seus agentes, num caso não muito comum quando se fala de polícia, eram tidos em geral como pessoas de bem, imparciais e cumpridores da lei. Se havia ou não motivos verdadeiros para justificar essa admiração, são outros 500 – mas o fato é que a PF tinha uma excelente imagem junto à população em geral. Não mais.
Em um ano de governo Lula, a instituição virou o contrário do que era; passou a funcionar como uma empresa particular de segurança a serviço do ministro da Justiça, dos líderes do Supremo Tribunal Federal e de qualquer peixe graúdo do governo ou nem tão graúdo assim. O sujeito tem uma carteirinha de lulista? Vira na mesma hora autoridade essencial para a salvação da “democracia” – e pode chamar “a Federal” para prender, indiciar e interrogar qualquer um que lhe passe pela frente. Se essa autoridade é o ministro Alexandre de Moraes, então o céu é o limite.
O caso Marielle nunca teve nada a ver com o processo legal em vigor no Brasil; é política, e por isso a PF, hoje transformada em KGB do regime, passou a cuidar dele.
O último exemplo da descida cada vez mais rápida da Polícia Federal para o submundo da ilegalidade é a declaração pública que o seu diretor-geral acaba de fazer sobre o caso da ex-vereadora carioca Marielle Franco, mártir há cinco anos da esquerda e da sua máquina de propaganda. O diretor, que age há um ano como um militante político sob as ordens do consórcio Lula-STF-PT, declarou estar convicto de que o assassinato de Marielle será concluído até o fim do mês de março.
Como assim – “convicto”? O inquérito corre em sigilo de Justiça; não tem o menor cabimento o chefe da polícia dizer o que disse. O caso, desde o primeiro dia, é uma bandeira política de Lula e do seu entorno, como o “golpe de Estado” de 8 de janeiro. Ao assumir seu cargo, o ex-ministro da Justiça disse que era “uma questão de honra” descobrir os “mandantes” do crime – com certeza “bolsonaristas”, ou quem sabe o próprio presidente Jair Bolsonaro. Desde então, o caso vem sendo explorado como uma questão puramente política pelo governo Lula – e a PF usada como instrumento para atingir os objetivos desejados por ele. O diretor-geral, agora, passa um recibo público de que é isso mesmo.
O assassinato da vereadora é um crime que diz respeito unicamente à polícia e à Justiça do Rio de Janeiro – pelo que está escrito na lei, o crime não tem nada de federal e, portanto, a decisão de envolver da PF no inquérito é ilegal desde o começo. Não foi assim com o assassinato do ex-prefeito Celso Daniel, de Santo André, autoridade bem maior do que Marielle? O caso ficou restrito a São Paulo e qualquer tentativa de levar a questão ao nível federal, em busca de melhores investigações, será tratada pelo ministro Moraes e todo o resto do governo Lula como uma “ameaça à democracia”. É claro.
O caso Marielle nunca teve nada a ver com o processo legal em vigor no Brasil; é política, e por isso a PF, hoje transformada em KGB do regime, passou a cuidar dele. O objetivo, naturalmente, é usar a morte da vereadora como arma para atacar o “bolsonarismo”. Como disse, em editorial, o jornal O Estado de S. Paulo: “Tem-se o retrato de uma PF sem verdadeira autonomia, vista como submetida a interesses partidários, e não republicanos – e isso é evidentemente péssimo para o país”. A impressão é exatamente essa.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/antes-respeitada-hoje-policia-federal-kgb-regime-lula-stf-pt-marielle/
Informação vaza e expõe empresa chefiada por sobrinho de Haddad, que movimenta bilhões e não paga imposto
Enquanto a população mais pobre é terrivelmente sacrificada pelo governo do PT, os eternos ‘amigos do rei’ são enormemente privilegiados.
É o caso da Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo.
No Brasil, a operação é chefiada por Guilherme Haddad Nazar, sobrinho de Fernando Haddad.
A notícia foi vazada pelo jornal Folha de S.Paulo, que detalhou os fatos:
“A empresa está no centro das atenções desde o fim do ano passado no Brasil e no mundo. Lá fora, depois que o CEO Changpeng Zhao (conhecido por CZ) renunciou ao cargo no fim de novembro em meio a investigações por suspeita de infringir regras de prevenção à lavagem de dinheiro e descumprir sanções do governo americano. Ele confessou e aguarda sentença de prisão.
No Brasil, o escrutínio se dá sobretudo desde a CPI das Pirâmides Financeiras, em que a Binance foi caracterizada como a plataforma preferida para aplicar golpes e terminou com pedido de indiciamento tanto de Nazar, sobrinho de Haddad, quanto do ex-CEO CZ.
Corretoras estabelecidas no país pagam ISS (Imposto Sobre Serviço, municipal) sobre as taxas de corretagem (valor que a empresa cobra para intermediar negociações) e reportam à Receita as transações dos usuários, para que paguem imposto de renda sobre o ganho de capital.
Mas a Binance escapa dessa taxação sob o argumento de que é uma operadora internacional e não tem sede no Brasil —a companhia nunca revelou onde fica de fato sua sede; em dezembro, o novo CEO, Richard Teng, chegou a indagar um repórter do Financial Times que o questionou sobre o tema: ‘Por que você se sente tão no direito de ter essas respostas?’.
Mesmo sem oficialmente ter sede no Brasil, a companhia conta com operação robusta. Além do sobrinho do ministro da Fazenda no comando, o ex-ministro e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles faz parte do conselho consultivo da companhia.”
AO VIVO: Escândalos nos Ministérios / Deslumbrada, Janja quer ser presidente (veja o vídeo)
O governo Lula segue marcado por escândalos!
O Ministério da Saúde remeteu R$ 55 milhões para Cabo Frio, no Rio e, na sequência, o filho da ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi nomeado Secretário de Cultura da cidade…
E não para por aí! O Ministro da Secretaria-Geral do governo Lula, Marcio Macêdo, foi flagrado em um carnaval fora de época em Aracaju, no Sergipe, possivelmente bancado por dinheiro público.
Quem será o sucessor de Lula? Janja já estaria na fila, como uma espécie de Cristina Kirchner tupiniquim… A briga pelo lugar de Lula pode significar o fim do PT.
Para falar sobre esses e outros assuntos, o Raio X da Política recebe o jornalista Alexandre Pittoli, da rádio Auri Verde, de Bauru e o analista político Diogo Forjaz. Apresentação de Berenice Leite.
Mais uma live imperdível no canal Fator Político BR, parceiro do Jornal da Cidade Online!
Veja o vídeo:
Shoppings pedem despejo das lojas Americanas
O Plaza Shopping, em Niterói, e o Norte Shopping, no Rio de Janeiro, entraram com ações judiciais contra as Lojas Americanas.
Eles acusam a rede varejista de descumprir várias normas técnicas relacionadas ao uso de seus espaços nos shoppings.
As violações incluem a falta de certificados de aprovação dos Bombeiros e a ausência de sistemas de combate a incêndio, como sprinklers.
Em resposta às acusações, a Americanas declarou que segue todas as leis e normas técnicas necessárias para suas operações. A empresa, porém, não discute processos judiciais em andamento publicamente.
Conforme indicado no comunicado, a Americanas expressará oficialmente sua posição à Justiça conforme for intimada a fazê-lo.
A situação da Americanas é extremamente caótica.
FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/55012/shoppings-pedem-despejo-das-lojas-americanas
Trump tem vitória sem precedentes, segue firme e põe em polvorosa a imprensa esquerdista internacional
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segue firme contruindo o seu retorno triunfal à Casa Branca.
Nesta segunda-feira (15) ele conquistou uma vitória sem precedentes em Iowa, nas primárias do Partido Republicano, com uma margem de 30 pontos percentuais sobre o segundo colocado.
Trump assegurou 51% dos votos, enquanto o governador da Flórida, Ron DeSantis, ficou em segundo lugar com 21%, seguido de perto por Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul, com 19%.
Essa performance fabulosa de Donald Trump já coloca em pânico a imprensa militante internacional.
Matéria publicada no jornal francês Liberation estampa com clareza o clima na imprensa esquerdista ante a possível reedição do fenômeno Trump.
Na capa do Libération, a pergunta:
“Quem vai conseguir parar Trump?”.
O que mais aterroriza a esquerda mundial é que, desta vez, em se confirmando o retorno de Trump, fatalmente será por 8 anos.
E isso será um alívio para o mundo.
URGENTE: Patrícia Lélis é procurada pelo FBI e pode pegar pena de 20 anos por aplicar golpe milionário nos EUA
informações que acabam de surgir dão conta de que a Justiça dos Estados Unidos está procurando Patrícia Lélis, que está foragida acusada de se passar falsamente por uma advogada de imigração e de fraudar seus clientes em aproximadamente US$ 700 mil (cerca de R$ 3,4 milhões).
Patrícia é moradora de Arlington, no Texas, e pode ficar presa por até 20 anos pelo cometimento de crimes federais.
Envolvida em inúmeras polêmicas, Patrícia Lélis mostrou que é capaz de tudo por fama e dinheiro, inclusive inventar inúmeras fofocas e falsas acusações contra políticos no Brasil.
Diz o jornal O Globo:
Entre outros crimes, a Justiça norte-americana também acusa a brasileira de ter falsificado formulários de imigração dos EUA, forjado múltiplas assinaturas e criado recibos falsos.
[…] Patrícia se passou por uma advogada de imigração capaz de ajudar clientes estrangeiros a obter vistos E-2 e EB-5 para os Estados Unidos. O programa EB-5 proporciona residência permanente legal e possível cidadania, se um cidadão estrangeiro investir fundos substanciais – normalmente, um mínimo de 1 milhão de dólares – em empresas qualificadas que criam empregos nos Estados Unidos.
A brasileira ainda é acusada de atuar ativamente para encobrir o esquema e obter mais dinheiro.
Para dar um caráter real à operação fraudulenta, Patrícia teria inventado o número do processo que estaria correndo na Justiça. A mulher ainda teria convencido amigos a se passarem por funcionários do fundo de investimento do Texas – que nunca existiu – em ligações e videochamadas com uma das vítimas. Quando a vítima se recusou a enviar mais dinheiro, Patrícia teria ameaçado os pais dela.
Formalmente, a brasileira é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado.
Ela pode pegar uma pena máxima de 20 anos de prisão se for condenada por envolvimento em fraude eletrônica, um máximo de 10 anos se for condenada por transações monetárias ilegais e um mínimo obrigatório de dois anos adicionais de prisão se for condenada por roubo de identidade agravado.
O ministro e a hipocrisia
“Forçoso concluir que a atuação do então juiz Sergio Moro em relação ao paciente [Lula] foi desenganadamente parcial e, ademais, empreendida com nítido propósito de potencializar as chances ou, mesmo, viabilizar a vitória de candidato de sua preferência nas eleições presidenciais, cujo governo passou, logo depois, a integrar na qualidade de ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública.” Este trecho consta do voto de um ministro da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal no infame julgamento encerrado em 2021 e que decidiu pela suspeição do ex-juiz Moro nos processos contra Lula, ajudando a abrir caminho para que o petista ficasse livre de qualquer débito com a Justiça e pudesse disputar a Presidência da República, em 2022.
A defesa de Lula havia afirmado que o fato de Moro ter aceitado o convite de Jair Bolsonaro para ser seu ministro da Justiça no fim de 2018 atestava (ao lado de outros elementos) a parcialidade do então juiz federal, tese que também foi aceita pelo presidente da turma, Gilmar Mendes, e justificaria a anulação de todos os atos processuais por se tratar de um juiz suspeito. Pois o autor do trecho citado acaba de seguir a trilha de Moro, recebendo e aceitando o convite do agora presidente Lula para ser seu ministro da Justiça. Ricardo Lewandowski, que se aposentou do STF no ano passado ao completar 75 anos, substituirá Flávio Dino, que assumirá uma cadeira no Supremo – mas, antes de sua posse na cúpula do Poder Judiciário, fará uma breve passagem pelo Senado, para o qual foi eleito em 2022.
Que Lula faça agora, ao nomear Lewandowski, exatamente aquilo que criticou veementemente em Sergio Moro e Jair Bolsonaro é mais uma demonstração do padrão moral deteriorado do petista e de seus apoiadores
Os votos favoráveis a Lula na Lava Jato não são os únicos de Lewandowski a favor do petista ou do petismo. Como revisor do processo do mensalão, o então ministro protagonizou vários embates com o relator do processo, Joaquim Barbosa. Em 2016, ele presidiu a sessão do Senado que destituiu Dilma Rousseff, dando seu aval ao fatiamento inconstitucional da votação e permitindo que ela fosse cassada e preservasse seus direitos políticos. Mais recentemente, Lewandowski concedeu uma liminar que atrapalhou privatizações (parcialmente confirmada pelo plenário) e outra que reabriu a porteira das indicações políticas em estatais (que a corte ainda está analisando). Mas nem por isso se pretende, agora, que todos os atos de Lewandowski que favoreceram Lula e o PT, direta ou indiretamente, sejam anulados à luz de sua ida para o governo que, de certa forma, ajudou a eleger ao contribuir para a maioria que abriu espaço para a candidatura lulista.
E faz sentido que não exista tal pretensão, porque o contrário seria incorrer na falácia chamada de post hoc ergo propter hoc, e que consiste em estabelecer uma falsa relação de causalidade entre dois acontecimentos que apenas se sucedem no tempo, o que se poderia definir pela expressão “se A ocorre antes de B, é porque A é a causa de B”. Por essa ótica, Lewandowski decidiu o que decidiu, votou como votou, não porque considerasse estar fazendo o certo, mas apenas para garantir um posto em um eventual governo Lula assim que fosse forçado a deixar o STF, devido ao limite de idade. Essa análise a posteriori das intenções do magistrado não faz o menor sentido – assim como também não fazia no caso de Sergio Moro.
Que Lula faça agora, ao nomear Lewandowski, exatamente aquilo que criticou veementemente em Moro e Jair Bolsonaro é mais uma demonstração do padrão moral deteriorado do petista e de seus apoiadores, pois os casos podem diferir em alguns detalhes, mas são idênticos na essência. Os argumentos que Lula e sua defesa usaram (e que o STF acatou) para alegar que a ida de Moro para o Ministério da Justiça de Bolsonaro seriam uma comprovação de sua parcialidade se aplicam perfeitamente à ida de Lewandowski para a mesma pasta. Mas o petismo, como sabemos, só sabe avaliar atos e palavras de acordo com os personagens envolvidos, e não pelo que representam em si mesmos, o que explica o fato de a falácia lógica usada contra Moro passar em branco neste momento. Mais que incoerência, estamos diante de outro episódio que revela a enorme hipocrisia de Lula e da esquerda brasileira.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/ricardo-lewandowski-ministro-justica-sergio-moro-suspeicao/
Brasil sai do ‘top 10’ de países estratégicos para crescimento de empresas
Pela primeira vez em dez anos o Brasil ficou de fora do ‘top 10’ de um ranking global de países considerados estratégicos para o crescimento das grandes empresas multinacionais, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda (15) durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
A 27ª Pesquisa Global com CEOs (Global CEO Survey), elaborada com cerca de 4,7 mil líderes empresariais de 105 territórios, apontou que o Brasil caiu para a 14ª posição no ranking, após ter ocupado a quarta posição no ano de 2014.
Os Estados Unidos também registraram uma redução de menções entre as pesquisas para 2023 e 2024, caindo de 40% para 29%, embora ainda liderem o ranking. A China, por sua vez, manteve-se próxima, passando de 23% para 21%. Chama atenção o aumento de 11 pontos percentuais na fatia de CEOs que não citaram nenhum país como destino de crescimento.
Marco Castro, sócio-presidente da PwC Brasil, destaca que, diante de um cenário global marcado por conflitos, o Brasil enfrenta a competição com economias como Índia e China, que demonstram vitalidade e resiliência consistentes. Castro ressalta que o Brasil ainda possui potencial na transição para uma economia verde, na produção de alimentos, na transição energética e em investimentos em infraestrutura.
“Hoje, 50% do mundo está em conflito ou envolvido em conflito de alguma forma. Sobram 50% onde há alguma oportunidade de investimento, mas, dentro disso, metade oferece baixos retornos. Sobram, então, alguns que têm mais a agregar e o Brasil está aí dentro”, disse em entrevista ao Valor Econômico.
Apesar de não estar entre os dez países mais mencionados pelos CEOs para crescimento em 2024, o Brasil ganhou mais menções entre líderes empresariais de países sul-americanos, como Uruguai, Argentina, Chile e Venezuela, enquanto perdeu destaque entre CEOs de Portugal e Espanha.
A pesquisa também revela uma mudança otimista entre os CEOs em relação ao crescimento global, com a proporção de líderes empresariais otimistas dobrando de 18% para 38%. Essa mudança reflete uma visão mais positiva sobre a desaceleração da atividade mundial nos próximos 12 meses, que caiu de 73% para 39% entre os respondentes do Brasil e de 73% para 45% globalmente, embora ainda supere a fatia dos que preveem aceleração.
Há também um otimismo com o crescimento da própria economia brasileira, com 55% enxergando uma tendência de aceleração para os próximos 12 meses – a média global é de 44%. Segundo o relatório, apenas os líderes empresariais da China e Índia são mais otimistas com seus próprios países, entre 59% e 89%.
“A inflação sempre assombrou mais o Brasil do que outros países, que não tinham essa memória inflacionária. Agora, essa inflação se mostra controlada, as taxas de juros estão caindo, o Brasil vê esse horizonte de investimentos para as empresas”, completou Castro.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/brasil-ranking-paises-estrategicos-crescimento-empresas/
Lula tenta emplacar Mantega em conselho da Vale que paga R$ 100 mil ao mês, diz jornal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha para indicar o ex-ministro Guido Mantega ao conselho de administração da Vale, uma manobra estratégica às vésperas da decisão sobre a sucessão na empresa, de acordo com uma apuração de bastidores publicada nesta terça (16) pelo Estadão.
O atual presidente da antiga estatal, Eduardo Bartolomeo, busca uma recondução no cargo, e o governo propõe mantê-lo até 2025. Mantega seria acomodado no conselho através da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil que faz parte do quadro de acionistas.
A Gazeta do Povo entrou em contato com a Presidência da República e a Vale para comentarem as informações e aguarda retorno.
Mantega chegou a ser indicado por Lula no ano passado para presidir a Vale, mas enfrentou obstáculos e levou o governo a buscar outro caminho para incluí-lo na empresa, visando a um acordo que atenda aos interesses dos sócios da companhia. Apesar de não ser a preferência da Previ, o governo tenta negociar um consenso em torno de Bartolomeo.
A relação de Lula com Mantega remonta à campanha de 2022, onde o ex-ministro atuou informalmente e integrou por uma semana a equipe de transição. Mesmo com a inabilitação anterior pelo TCU devido às “pedaladas” fiscais, essa decisão foi suspensa em 2023 pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), abrindo caminho para a nova investida.
A possível inclusão de Mantega no conselho da Vale prevê uma remuneração mensal de aproximadamente R$ 100 mil, com reunião ordinária mensal e participação em dois comitês internos. Auxiliares de Lula veem na Vale uma oportunidade para investimentos em um momento de restrição de caixa da União, além de apoio a iniciativas ecológicas lideradas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Entretanto, as negociações dependem do aval dos demais acionistas, pois a Vale não mantém mais a influência governamental do passado. Como “corporation” desde 2020, a empresa tem seu capital diluído no mercado, sem acionista individual com mais de 10%.
A Previ, Mitsui, Blackrock e Cosan são os principais acionistas, refletindo um cenário distinto dos primeiros mandatos de Lula, quando o governo tinha mais controle sobre a Vale.
A privatização da Vale – anteriormente chamada de Companhia Vale do Rio Doce – completou 26 anos em 2023 após ser vendida por R$ 3,3 bilhões e um ágio de 20%. A venda foi marcada por uma dura batalha judicial que chegou a ter o leilão contestado.
No entanto, no final das contas, a privatização se manteve e, em menos de dez anos, o lucro cresceu 46% e hoje posiciona a empresa entre as maiores do continente.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/lula-mantega-conselho-vale-paga-100-mil-mes/
Perderam totalmente o pudor
Tirei uma semana de férias. Uma semaninha só, na qual fui para as montanhas geladas de Colorado para abstrair totalmente do trabalho, da política brasileira. Ao menos era essa a ideia. Difícil na prática, porém, pois sempre damos aquela olhada nas notícias, nas redes sociais. E também porque só tinha brasileiro em Aspen, cá entre nós. E eles comentavam sobre a terrível situação do nosso país comigo.
E que situação! Ricardo Lewandowski foi indicado para ser ministro da Justiça no lugar de Flávio Dino. O ministro Alexandre de Moraes elogia publicamente a escolha: “Magistrado exemplar, brilhante jurista, professor respeitado e, acima de tudo, uma pessoa com espírito público incomparável”. Ah, que espírito público! Quando rasgou a Constituição para preservar os direitos políticos de Dilma Rousseff após seu impeachment, isso era puro espírito público!
Essa promiscuidade muito mal disfarçada de republicanismo cansa demais.
Ministros supremos elogiam escolhas de ex-ministros supremos para cargos no governo comunista corrupto que os ministros supremos recolocaram “na cena do crime”, como diria Alckmin, tudo bem às claras! Deve ser a tal “harmonia entre os Poderes”. E tal harmonia não estaria completa sem o conluio com a velha imprensa. Após Sergio Moro, com razão, alfinetar a escolha e concluir que ele não era suspeito só por se tornar ministro de Bolsonaro, um militante petista na Globo News saiu em defesa do PT e disse que as decisões de Moro como juiz beneficiaram diretamente o ex-presidente.
Puxa, ainda bem que Lewandowski sempre foi tão imparcial e isento! Deixando de lado a “premissa” absurda de que Lula foi condenado – por inúmeros juízes – de forma política, cabe questionar se Lewandowski não tomou várias decisões favoráveis ao PT nesses últimos anos. Já mencionei aquela que rasgou a Constituição para proteger Dilma, que saiu candidata ao Senado e perdeu, mas são várias. Não satisfeito, depois do STF, o ex-ministro foi advogar para os irmãos Batista, da J&F, grupo que se lambuzou nos esquemas petistas. Tudo em casa!
Os corruptos estão em festa, o poder sobe à cabeça de quem sabe estar acima das leis.
Essa promiscuidade muito mal disfarçada de republicanismo cansa demais. A velha imprensa está no papel patético de enganar, fingindo que tudo está normal, que a democracia foi salva por essa gente. Mas como todos já se deram conta de que um consórcio tomou de vez o poder, o pudor sai pela janela. Os corruptos estão em festa, o poder sobe à cabeça de quem sabe estar acima das leis.
E foi assim que uma juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a retirada da internet de um vídeo que mostra o filho do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, exibindo joias e roupas de grife nas ruas da Holanda. A gravação com Felipe Brandão viralizou no TikTok enquanto eu estava de férias.
Se o Brasil fosse um país sério, teria que tirar o militante lulista do STJ, não o vídeo do filho deslumbrado, cafona e brega, que voluntariamente se prestou àquele papelão todo orgulhoso. O vídeo foi publicado por um gringo, vale notar. O filho de Benedito Gonçalves estava todo contente com a ostentação cafona. Benedito, não custa lembrar, é aquele dos tapinhas no rosto dados por Lula, como se fosse seu superior, e também aquele do “missão dada, missão cumprida” ao pé do ouvido de Alexandre de Moraes. Tudo tão republicano!
Vou retornando aos poucos ao trabalho, pois o Brasil precisa ser digerido em doses homeopáticas. É tudo tão cansativo! E não posso deixar de externar meu maior desprezo pelo papel do “jornalismo” nisso tudo. Para finalizar esse texto que marca meu retorno, o Celta da campanha do Boulos, que os militantes disfarçados de jornalistas destacam como prova de sua humildade, é uma das coisas mais patéticas da política nacional. O comunista gosta mesmo é de jatinho, como sabemos…
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/perderam-totalmente-o-pudor-lewandowski-ministerio-justica/
Produtores rurais estão nas ruas da Alemanha
O agronegócio brasileiro certamente deve estar observando o que está acontecendo na Europa, mais exatamente na Holanda e na Alemanha, já que está em uma situação semelhante. Nosso agro é importante, sustenta o país – muito mais que a Alemanha e a Holanda –, alimenta boa parte do mundo, 1,6 bilhão de habitantes da Terra, sustentando-os com comida, que é a energia mais nobre que existe, porque é o que mantém funcionando o corpo humano. Isso é muito mais que o petróleo, o carvão ou a energia nuclear. Apesar disso, o agro também está sofrendo por aqui com perseguições e preconceito.
Esta segunda-feira foi o sétimo dia de uma manifestação gigantesca que parou Berlim, ali na região do Portão de Brandemburgo. Por ali há um bosque e a avenida Unter den Linden, é o coração de Berlim. Milhares de tratores, de veículos, de pessoas com alto-falantes. Um frio danado, pertinho de zero grau, e todo mundo na rua porque o governo alemão decidiu tirar subsídios do diesel e voltar a cobrar impostos sobre a compra de maquinária agrícola e tratores. É o mesmo que aconteceu na Holanda, onde o governo começou a confiscar terras. Isso na Holanda, que é pequenininha, aquele país que conquistou a terra do oceano, foi aterrando, fazendo canais, fazendo saneamento.
Isso é muito importante porque coincide com o início do Fórum Econômico Mundial em Davos, um encontro a que todos prestam atenção, com o pessoal daquela agenda da ONU, de governo mundial, todos de olho na Amazônia – mas Lula não foi. Estão de olho nas riquezas dos outros depois de terem acabado com as suas; eles não estão muito interessados na Floresta Amazônica, não; querem o que está embaixo da terra. Vejam o escândalo de Portugal, que derrubou o chefe de governo em novembro: foi por causa de uma mineração de lítio no norte do país e de uma central de hidrogênio. Na segunda-feira houve a convocação de eleições porque o parlamento foi dissolvido. A nova eleição ocorre em 10 de março e oferece uma grande oportunidade para o Chega, que está crescendo, é a terceira força política, mas ainda muito distante dos outros dois – a primeira força de Portugal é o Partido Socialista.
A esquerda reconhece que a direita fala melhor com o povo
Tenho uma admiração muito grande pela inteligência e pela percepção de José Dirceu. Ele é o cérebro do PT e um grande estrategista. Vejam o que ele disse na Bahia: “Hoje o Brasil está muito politizado e em disputa político-cultural, e a direita está ganhando”. Ele está dando uma sacudida no PT, porque este ano temos eleições municipais, que são importantíssimas, e Dirceu está reconhecendo que a direita está na frente. Mais do que isso, ele está ensinando os jornalistas brasileiros a palavra “direita”. O jornalista brasileiro não consegue pronunciar “direita”, só diz “extrema direita” – os mais intelectualizados dizem “ultradireita”.
O próprio Lula já chamou a atenção para essa história de comunicação com o povo. Disse algo como “temos de pensar no que fazer porque a pessoa começa a ganhar mais, passou de R$ 5 mil por mês, e já não quer mais saber do PT”. Eu sei que a recíproca para isso é “vamos manter todo mundo de salário baixo, não vamos deixar ninguém ganhar acima de R$ 5 mil, do contrário eles deixam de votar no PT”.
Aquela sindicalista da educação pública de Florianópolis, Elenira Vilela, também reconhece isso. Disse numa live que é preciso acabar com Michelle Bolsonaro, “destruí-la” juridicamente ou de qualquer outra maneira, porque ela é brilhante, ela se comunica com o povo, ela tem uma tremenda capacidade, ela é poderosa. Este é um reconhecimento da força da direita. É a direita que não consegue fazer isso prevalecer; a direita, quando perde, é porque se desuniu, se perdeu em brigas internas. Agora mesmo estamos vendo as fofocas dentro do PL de Valdemar Costa Neto.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/produtores-rurais-estao-nas-ruas-da-alemanha/
Dois vídeos e um artigo magistral: A estratégia para sabotar a democracia
Apresento dois vídeos curtinhos, mas eloquentes sobre a tragédia político/jurídica que se abate sobre este infeliz Brasil. Assista-os, assuste-se, indigne-se, mas não se renda:
TODA DITADURA TRAZ EM SI O GERME DA PRÓPRIA DESTRUIÇÃO.
Esta ditadura do esquema Lula/STF certamente também terá um fim, e um fim sem honra – como sem honra é sua existência – da forma que o tiveram e terão todas as ditaduras. Seus atores certamente, em breve, estarão depostos na LATA DE LIXO DA HISTÓRIA das ditaduras. Esta é a grande lição que a História que nos ensina. Desanimar é proibido!
Não aceitar passivamente a tragédia imposta ao Brasil por aquilo que J. R. Guzzo chama de “Junta de Governo Lula/STF”, é um dever imposto pela civilização a cada um dos que rejeitam o arbítrio, a o abuso jurídico e constitucional desta vergonha brasileira que se tornou o governo da República e o seu valhacouto, o STF.
Eis os dois vídeos anunciados. Na sequência, apresento a íntegra de um artigo magistral de J. R. Guzzo, sobre o teatro ridículo montado em Brasília, aproveitando um ano dos lamentáveis eventos de 08/01/2023:
Eis o artigo de J. R. Guzzo com o título: “É proibido ter paz”, publicado originalmente na Revista Oeste:
O governo Lula, o Supremo Tribunal Federal e o seu sistema de apoio resolveram que o dia 8 de janeiro de 2023 não acabou e, no que depender deles, não vai acabar nunca. Acabaram de fazer uma comemoração oficial da data; é o mais recente dia santo do calendário brasileiro. Utilizaram a oportunidade para insistir, como vêm fazendo há um ano, que a balbúrdia ocorrida naquele dia em Brasília foi uma “tentativa de golpe de Estado”. É uma alucinação. Um ano inteiro de investigações sobre o caso, no STF e na grande delegacia de polícia em que se transformou o serviço público no Brasil, não conseguiu produzir uma única prova de golpe, ou de qualquer coisa remotamente parecida com um golpe. Mas não é só isso — mais uma invenção como as obras do PAC, a nova posição de “líder mundial” atribuída ao presidente Lula e a picanha. O “8 de janeiro” perpétuo tem um propósito muito mais destrutivo: impedir que o Brasil volte a ter um ambiente de paz política, de convívio entre ideias diferentes e de liberdade real para escolher os governantes pelo voto de todos os cidadãos.
Ninguém colocou isso de uma maneira mais clara que o ministro Alexandre de Moraes — o orador principal do comício vetado para o público e cercado por 2 mil policiais que a junta de governo Lula-STF montou para incrementar a campanha de perenização do “golpe”. O ministro disse que paz não significa “apaziguamento”, que no seu entender é uma postura “ignóbil”. Chegou, num impulso, a comparar o miserável quebra-quebra de Brasília, no qual a arma mais perigosa foi um estilingue e ninguém precisou receber um único band-aid, com a Segunda Guerra Mundial, em que morreram mais de 50 milhões de pessoas e que só acabou depois da explosão de duas bombas atômicas. Mais: igualou a atitude de rejeitar a paz no Brasil de hoje com o que fez Winston Churchill 85 anos atrás, ao recusar as propostas de pacificação com a Alemanha de Hitler. Lula, no meio de um xis-tudo quase incompreensível, disse que “não há perdão para quem atenta contra a democracia”. Uma governadora do PT repetiu a palavra de ordem da esquerda extremista: “Sem anistia”.
Como é possível achar algum ponto de contato entre a baderna de Brasília e a Alemanha Nazista — ou respeitar gente que se declara contra a ideia fundamental da compaixão humana, presente em todos os apelos por anistia? Não tem nenhum nexo, mas nada do que estão pregando é para fazer nexo. Afinal das contas, a ex-presidente do STF já disse que os tumultos do dia 8 de janeiro foram o nosso Pearl Harbour — o bombardeio do Japão que fez 2,4 mil mortos no Havaí e jogou os Estados Unidos na Segunda Guerra. Por que não permitir, nesse caso, que o seu colega se escale para o mesmo time de Churchill? O que todos eles querem é dizer que o Brasil está numa situação de vida ou morte, com golpistas de altíssima periculosidade prontos para acabar a qualquer momento com a democracia. Para impedir que façam isso, então, é preciso deixar que a junta STF-Lula faça “tudo o que for necessário” para salvar o país. Esse “tudo” inclui, mais que qualquer outra coisa, o racionamento geral da liberdade no Brasil. Democracia acima de todos. Alexandre de Moraes (e depois Lula, Janja etc.) acima de tudo.
O fato objetivo é que um Brasil de normalidade política, com debate livre, eleições limpas e a vitória de quem teve mais votos é a última coisa que o consórcio STF-Lula quer. Para sobreviverem precisam de ilegalidade, e para manter a ilegalidade é preciso um fantasma que ameaça a todos e contra o qual é lícito fazer tudo. É o único caminho que resta: quando não existe apoio da maioria do povo, cumprimento da lei é perigo de morte. Tem sido assim desde que Alexandre de Moraes abriu, cinco anos atrás, um inquérito ilegal para combater o que chamam de “atos antidemocráticos”. É ilegal porque é perpétuo. Dá ao STF funções que a lei não lhe permite ter. Abrange todos os tipos de acusação que o ministro quer fazer — um bate-boca com ele mesmo no Aeroporto de Roma, por exemplo, ou alguém chamar o ministro da Justiça de “gordola”. Suprime direitos constitucionais dos acusados, a começar pelo direito de defesa. Ignora o processo legal, impõe censura às comunicações e toca a Polícia Federal em cima de grupos de WhatsApp. Corre em sigilo. Não há nada de parecido, em suma, em nenhuma democracia séria do mundo.
É óbvio que o consórcio STF-Lula quer que tudo continue assim; num regime efetivamente democrático, com respeito à lei, aos direitos individuais e às liberdades públicas, não há lugar para ele. Não é o seu bioma. Tem de ter um TSE que diz “missão cumprida” quando faz a diplomação de Lula como presidente da República. Tem de ter, aliás, um TSE exatamente como este, e exatamente com as mesmas urnas. Tem de ter um STF que tira Lula da cadeia onde cumpria pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; até hoje ele não foi absolvido nem da corrupção nem da lavagem, mas está na Presidência da República porque os ministros anularam os seus processos. Não é inocente, porque nenhuma autoridade legal declarou até hoje a sua inocência. Mas “não deve nada à Justiça”, segundo sentença da Rede Globo, e não estaria onde está hoje se não fosse pelo que o STF fez — como fez questão de dizer em público um dos ministros da “suprema corte”. Seu mundo ideal é o mundo sem lei dos inquéritos de Alexandre de Moraes e dos processos, igualmente ilegais, contra os participantes do “golpe de Estado” de 8 de janeiro de 2023.
O Brasil do consórcio Lula-STF precisa de “atos antidemocráticos”, de “golpes” imaginários e de ameaças que simplesmente não existem para justificar a ilegalidade geral que o mantém de pé. Se alguma dessas coisas tivesse algum ponto de contato com a realidade dos fatos, por que cinco anos de investigação, com todo o peso e os bilhões de reais da máquina estatal, não teriam sido capazes de provar até hoje nenhum perigo minimamente sério para a democracia — nem um que seja? É simples: se não descobriram nada, é porque nunca existiu nada para ser descoberto. O “golpe” do dia 8 de janeiro é a ficção mais ambiciosa que o STF, Lula e a esquerda nacional, com o apoio da maioria da mídia, já montaram em sua estratégia básica de sabotar a democracia gritando o tempo todo “em defesa” da democracia. Já há 30 condenados a até 17 anos de cadeia por estarem presentes ao quebra-quebra, outros mil aguardam julgamento, e o ministro Moraes veio com a prodigiosa notícia de que seria enforcado pelos “golpistas” na Praça dos Três Poderes — mas de golpe mesmo não há absolutamente nada, nem vai haver, porque nunca houve golpe nenhum.
Lula, o STF e os jornalistas querem convencer a população de que viram, realmente, a Mula Sem-Cabeça passar por Brasília querendo derrubar o governo, acabar com os programas de “combate à fome” e transformar a Amazônia num monte de cinzas. Para evitar esses horrores, então, deve-se permitir que o ministro Moraes cuide de tudo, que o ministro Toffoli anule R$ 10 bilhões que uma empresa amiga tinha de recolher ao Erário e que o ministro Barroso continue vivendo, como ele mesmo diz, para “a história”. Tudo bem: como mice and men, nas palavras de Robert Burns, eles podem ter the best-laid plans. (Embora esses melhores planos, como lembra o poeta, frequentemente acabem não dando certo — mas isso já é uma outra história, que fica para uma outra vez.) No momento, com certeza, estão podendo fazer os planos que quiserem, sobretudo quando têm as Forças Armadas servindo como a sua empresa privada de segurança. Se quiserem nomear o Pato Donald para a próxima vaga no Supremo, por exemplo, nenhum problema — os senadores Romário, Mara Gabrilli e mais uns 50 vão achar que é uma ótima ideia. O problema é dizer que houve uma “tentativa de golpe” e pretender que alguém leve isso a sério.
É claro que ninguém leva: na última pesquisa de opinião sobre o assunto, só 20% dos entrevistados disseram que acreditam no “golpe”. Como poderia ser diferente? Caso Lula e o STF estivessem dizendo algo próximo à verdade, estaríamos diante de um dos mais prodigiosos fenômenos da história humana — o golpe “não presencial”. Pela primeira vez em 10 mil anos de vida fora das cavernas, o acusado de se beneficiar do golpe não dá o golpe enquanto está na Presidência da República e tem sob o seu controle toda a máquina do Estado, mais o comando supremo das Forças Armadas — segundo está escrito no artigo 73 da Constituição. Em vez de aproveitar isso tudo, não faz nada até o último minuto do seu mandato. Ao contrário: deixa o sucessor tomar posse tranquilamente e vai embora do país. Daí, oito dias depois de sair do governo, e estando nos Estados Unidos, resolve dar o golpe. Pode? É a primeira vez na história, também, que alguém tenta dar um golpe de Estado usando estilingues como arma. Nunca houve, igualmente, um golpe sem se declarar a vacância do cargo de presidente — e a proclamação de alguém para ocupar o lugar vago.
O “golpe” de Lula, do STF e da mídia não teve Exército, paraquedista ou fuzileiro naval. Tinha até vendedor de algodão-doce — mas militar, que é bom, não tinha. É extraordinário, no caso, que os golpistas jamais tivessem tido um plano de ação. Quem faria o que, como, quando, onde e por quê? O único plano do qual se falou até hoje foi o enforcamento do ministro Alexandre de Moraes, mas em matéria de prova, nada — nem 1 metro de corda. Nenhuma das pessoas acusadas do “golpe” tinha a mais remota influência política, contato com algum gato gordo do Estado ou capacidade para organizar nada. Não houve nenhuma informação sobre o que os “golpistas” iriam fazer a respeito do Congresso, dos governadores ou do próprio STF — a não ser o linchamento de Moraes que, segundo a própria PF, foi um “delírio de internet”. A propósito, foi também o primeiro golpe pelo WhatsApp a ser registrado na história universal. Mais espantoso que tudo, talvez, seja o fato de que ninguém até hoje se sentiu ameaçado por nada do que os “golpistas” fizeram.
Pelo que diz a propaganda do consórcio, o povo brasileiro foi salvo de uma ditadura. Mas por que o povo brasileiro nunca soube disso? Todos deveriam estar lotando a Avenida Paulista, a Praia de Copacabana e a Esplanada dos Ministérios para comemorar o primeiro aniversário de sua salvação. Mas não havia um único brasileiro de carne e osso na cerimônia de Lula, do PT e do STF; se alguém tivesse tentado ir, aliás, teria sido preso pela polícia que cercou o Senado e não deixou ninguém chegar perto. Sobrou, no fim das contas, só aquilo que se chama hoje de “narrativa”. É em cima dela que o consórcio vai tentar continuar governando o Brasil. Não tem nenhuma outra ideia.
Embaixada faz promoção para turista brasileiro gastar mais em Lisboa; desconfie
Após a brutal taxação de compras no exterior, lesando cidadãos de baixa renda, o governo Lula (PT) vai à caça da classe média, que o presidente já admitiu odiar. Agora, “estimula” o consumo de quem viaja ao exterior, certamente para tomar mais algum. Em Lisboa, a embaixada do Brasil apoia promoção exclusiva na megaloja El Corte Inglés, templo do consumo de brasileiros: para cada 700 euros (R$3.736) em compras (com cartão), o abestado ganha cesta de produtos no valor de 100 euros. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Fazendo brasileiros consumirem mais em Portugal, a embaixada ajuda a tirar deles 4,38% de IOF, taxa sobre cada compra com cartão de crédito.
A única “arma” do turista é cartão de débito, com 1,1% de IOF, em contas facilmente abertas em bancos digitais como Avenue, C6, Nomad etc.
Brasileiros fazem piada da esperteza: estão embutidos na compra de 700 euros os produtos da cesta que a embaixada oferece aos desavisados.
Militante petista Patrícia Lelis agora é procurada pelo FBI
“Nem toda petista, mas sempre uma petista”, essa foi a frase publicada pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ao tomar conhecimento do alerta emitido pelo FBI sobre a busca por Patrícia De Oliveira Souza Lelis Bolin, a Patrícia Lelis, que no Brasil migrou do conservadorismo à ala mais radical de apoiadores do atual presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.
Lembra dela? A ‘radio pião’ diz que ela foi namorada do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com quem teve brigas públicas. O romance teria ocorrido, segundo a mulher que se apresenta como jornalista, quando ela e Eduardo integravam a ala jovem do PSC. Mas Patrícia só ficou ‘famosa’ depois de protagonizar denúncia contra o deputado Marco Feliciano (PL), acusado à época de estupro. A Polícia Civil de São Paulo investigou e concluiu que a denúncia era falsa.
‘Expurgada’ do relacionamento com políticos e líderes de partidos conservadores, ela foi acolhida pelo movimento feminista e passou a declarar admiração e apoio a Lula.
“Cidadã brasileira indiciada por acusações de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado por supostamente se passar por advogado de imigração para fraudar clientes. A ré, Patrícia De Oliveira Souza Lelis Bolin, não se encontra sob prisão preventiva. Se você tiver informações sobre o paradeiro dela, ligue para o FBI no número 202-278-2000″, diz o comunicado publicado pela Força federal norte-americana.
Lelis é acusada de ter arrecadado cerca de US$ 700 mil, o que equivale a R$ 3,4 milhões, em um esquema para enganar pessoas que tentavam conseguir visto de residência nos EUA.
‘Lula aceita que Marta tinha razão de criticar corrupção do PT’, ironiza Ciro
O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) e senador Ciro Nogueira (PP-PI) abusou da ironia, nesta terça-feira (16), ao evidenciar a contradição política do presidente Lula e de seu Partido dos Trabalhadores (PT), na articulação do retorno da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy à sigla para ser vice-prefeita na chapa de esquerda da capital paulista. Para Ciro, o esforço pela refiliação da ex-secretária do prefeito Ricardo Nunes (MDB) seria uma “autocrítica tardia” de Lula e seus partidários, admitindo que Marta tinha razão ao condenar a corrupção do PT e rejeitar a tese de que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe.
O presidente nacional do Progressistas lembrou que Marta votou pela cassação da então presidente da República, em 2016, quando trocou o PT pelo MDB e criticava os esquemas do petrolão que foram alvo central da Operação Lava Jato.“Com alguns anos de atraso, o PT faz sua autocrítica com a volta de Marta ao partido. Ela votou pelo impeachment e sempre disse que nunca houve ‘golpe’. Ela condenou a corrupção do PT. Sua volta significa que, pelo menos nisso, o PT e o presidente aceitam que ela tinha razão”, escreveu Ciro, em seu perfil da rede social X.
O retorno de Marta ao PT foi sacramentado na semana passada, como estratégia para fortalecer, como vice, a chapa do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) para a Prefeitura de São Paulo. Tudo isso após a consolidação do vínculo político de Marta com o prefeito Nunes, que é aliado ao rival de Lula e dos petistas, Jair Bolsonaro.
O prefeito Ricardo Nunes oficializou, há exatamente uma semana, a demissão de Marta Suplicy do cargo de secretária municipal de Relações Internacionais de São Paulo, uma boquinha mensal de mais de R$ 32 mil brutos para a ex-prefeita que irritou o chefe do Executivo paulistano, por articular uma chapa contra a própria reeleição do prefeito.
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