Durante o programa Super Debate, apresentado pelo jornalista Diogo Forjaz, o economista Paulo Kogos fez pesadas críticas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, principalmente no que diz respeito a taxação da população mais pobre:
“O pacote de liberdade econômica do governo Bolsonaro foi uma das melhores coisas que aconteceu. Existiam, no Ministério da Economia, pessoas responsáveis pela agenda de desestatização, de desburocratização, tudo isso era extremamente saudável.
Tenho críticas ao Paulo Guedes, mas Haddad é uma tragédia, um cataclisma. O que está fazendo em relação aos impostos… Haddad está taxando o consumo do pobre, que tem um consumo mínimo, precisa comer, pagar aluguel, pagar as contas, sobra o que para investir?
Se tiver imposto sobre a cesta de consumo do pobre, ele não vai subir de patamar social.
Aí Haddad inventou esse imposto de valor agregado, que os liberalóides comunistinhas defendem também, dizendo que ia simplificar a carga tributária… Haddad está tentando taxar o máximo que ele puder, sacudindo o cidadão, até cair a última moeda do bolso!”, ironizou Kogos.
Os dilemas de Israel
A campanha terrestre das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) no território da Faixa de Gaza, controlada pelos terroristas do Hamas, tem resultado na morte de vários jihadistas, inclusive de líderes do grupo islâmico, como Mohsen Abu Zina, desenvolvedor de armas do Hamas, e Ahmed Siam, que estava em uma escola na cidade de Gaza. Além disso, a infraestrutura dos terroristas também está sendo duramente atacada, e mais de 100 túneis usados pelo Hamas para movimentação de pessoal e armas já foram encontrados e destruídos – os militares israelenses não chegam a entrar nos túneis para explorá-los mais detalhadamente por temer que haja armadilhas montadas. No entanto, à medida que a invasão se prolonga, Israel também tem de lidar com as baixas de civis palestinos e as inevitáveis consequências na opinião pública mundial.
Os desdobramentos da invasão deixaram ainda mais evidente que faz parte da estratégia do Hamas o uso de instalações civis e do povo de Gaza como escudo humano. Um dos terroristas capturados por Israel afirmou que o grupo usa ambulâncias para transportar armas e terroristas. As IDF divulgaram imagens da entrada de um túnel do Hamas localizada sob a cama de uma criança em um bairro de alto padrão à beira-mar. Ainda segundo as tropas israelenses, durante a operação que matou Siam descobriu-se que o Hamas mantinha mais de mil palestinos em um hospital, impedindo que eles fugissem para o sul da Faixa de Gaza. No domingo, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, condenou o Hamas pelo uso de “hospitais e civis como escudos humanos”.
Os desdobramentos da invasão israelense deixaram ainda mais evidente que faz parte da estratégia do Hamas o uso de instalações civis e do povo de Gaza como escudo humano
A Organização Mundial da Saúde, braço da Organização das Nações Unidas, afirmou que os ataques a hospitais já beiram os 140 desde o início da retaliação israelense ao ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro. Israel afirma ter oferecido combustível a alguns hospitais, além de ajuda para a retirada de bebês, mas alegou também que os terroristas teriam recusado a oferta; além disso, os israelenses ainda disseram estar trabalhando para liberar rotas de fuga que os civis palestinos possam usar para deixar os hospitais. Infelizmente, todas as alternativas são verossímeis: como as vidas dos palestinos não valem nada para o Hamas, os terroristas não hesitariam em sacrificar seus doentes, privando-os de ajuda médica para ter um novo argumento midiático contra Israel; assim como também é possível que as mortes de civis tenham sido causadas por ataques israelenses em uma tentativa de eliminar lideranças ou infra-estrutura do Hamas. O certo é que não são apenas os terroristas que estão morrendo, e líderes que denunciaram o ataque terrorista e se solidarizaram com Israel em um primeiro momento estão mudando o discurso, como foi o caso do presidente francês, Emmanuel Macron.
Os ataques a hospitais foram o motivo alegado pelo Hamas para suspender as negociações que poderiam levar à libertação dos reféns capturados pelos terroristas em 7 de outubro. Isso impõe um dilema adicional a Israel. Para um país traumatizado pelo terror recente e por episódios anteriores de sequestros de soldados e civis, levar estes reféns de volta para casa sãos e salvos, seja resgatando-os em uma operação militar, seja negociando sua soltura, é um objetivo tão importante quanto asfixiar o Hamas. Evitar uma batalha dentro de um hospital onde ainda há pacientes impossibilitados de sair, ainda que Israel esteja totalmente convencido de que há alvos importantes ali, é uma forma de não queimar completamente os navios; mas, por outro lado, a manutenção de um cerco, sem que os hospitais recebam suprimentos, certamente cobrará um preço humano bastante elevado.
Israel tem todo o direito de se defender da ameaça terrorista do Hamas, e isso inclui tanto a tentativa de capturar ou eliminar os líderes jihadistas quanto o esforço para desmontar toda a infraestrutura que permite aos radicais islâmicos realizar seus ataques. Para os comandantes militares israelenses e o gabinete de Benjamin Netanyahu, uma vez tomada a decisão da invasão terrestre, não faria sentido realizar um trabalho pela metade e permitir que os extremistas se reagrupassem rapidamente e voltassem a agir não muito tempo depois que os soldados israelenses deixassem Gaza. Mas Israel também não pode ignorar que, quanto mais prolongada a invasão, maior será a catástrofe humana palestina – da qual, precisamos lembrar, também o Hamas é culpado – e mais difícil será manter a legitimidade do esforço de autodefesa israelense.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/os-dilemas-de-israel/
Conselho criado pela reforma tributária terá mais poder que governo e legislativo
Câmaras e prefeituras podem perder sentido, segundo especialistas, já a partir da transição da reforma tributária, com a criação do “conselho federativo” composto por representantes de cada Estado, para controlar e distribuir o novo IBS, em substituição aos tributos municipais ISS e IPTU. O representante de cada Estado terá mais poder que deputado e senador, e não só. Governos estaduais e assembléias e Congresso podem ficar inócuos: é o conselho que decidirá sobre o orçamento.
Gestão do dinheiro
Para que Câmara Municipal e prefeito se o novo IBS será controlado e distribuído por um conselho federativo em Brasília?, eis a questão.
Que Federação?
Na prática, a criação do conselho liquida a autonomia municipal e federal, tornando questionável a própria Federação.
Fundo eleitor
Além do conselho, ainda haverá um “fundo federativo” para a gestão com “recursos adicionais”, com viés eleitoreiro.
Poder usurpado
A própria elevação da carga tributária também “usurpa o poder dos entes federados”, avalia o senador Hamilton Mourão (Rep-RS).
Com quase 60 dias no exterior, Lula retoma viagens
Com quase dois meses inteiros fora do Brasil em nove meses de mandato, Lula (PT) anunciou que vai retomar sua série de viagens internacionais, a partir de Dubai, entre 30 de novembro e 3 de dezembro. Para quem adora se hospedar em hotéis de alto luxo por conta do pagador de impostos, o presidente e a primeira-dama Janja vão para o paraíso no primeiro destino: não faltam hospedagens deslumbrantes em Dubai, lar do Burj al Arab, um dos hotéis mais caros do mundo, onde a suíte mais sai por R$50 mil por apenas uma noite.
Ninguém é de ferro
Lula avisou que vai esticar a primeira viagem internacional desde suas cirurgias (plástica e do quadril): vai a Arábia Saudita, Catar e Alemanha.
Pouco tempo
Esta será a 16ª viagem do presidente petista para o exterior, cuja última viagem foi a Cuba e Estados Unidos, em setembro.
Lula fora
A agenda de Lula já considera ao menos outras sete viagens internacionais em 2024, mas o petista promete também “viajar o Brasil”.
Poder sem Pudor
Apelo no avião
O saudoso Olavo Drummond, que foi ministro do TCU, era diretor da Vasp quando, em um vôo, descobriu que o banqueiro Olavo Setúbal estava na classe econômica. Convidou-o a se transferir para a primeira classe. “Paguei pela classe econômica”, declinou Setúbal, “e estou bem por aqui.” Drummond apelou: “Você tem que ir. Se o avião cair, todo mundo vai pensar que o Olavo que morreu na primeira classe era você e não eu…”
País da exceção
O jurista Ives Gandra Martins prevê “multiplicação das exceções” na reforma tributária, após a eventual aprovação da PEC no Congresso: “Quando for discutir a lei complementar, o lobby vai continuar”.
Felicidade incontida
Apesar das desculpas esfarrapadas para receberem a “dama do tráfico”, membros do governo Lula e os deputados Guilherme Boulos (Psol-SP) e André Janones (Pode-MG) poderiam ao menos ter evitado o sorriso de felicidade nas fotos que documentam esses encontros.
Sorrisos, sorrisos
Na foto da “dama do tráfico” ao lado da Érica Meirelles, do Ministério dos Direitos Humanos, elas aparecem abraçadas e felizes à frente da bandeira do MTST, arapuca invasora liderada por Guilherme Boulos.
Fatos teimosos
Com a “dama do tráfico” freqüentando o ministério de Flávio Dino, Marcelo van Hattem (Novo-RS) concluiu: “mentem que nada têm a ver com facções que dominam o tráfico, mas os fatos são muito teimosos”.
Frase do dia
Na minha época… eles iam direto para o presídio federal
Senador e ex-juiz Sérgio Moro (União-PR) sobre as relações do tráfico com o governo
Sequestro sem relâmpago
Para o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), “o governo brasileiro foi sequestrado pelo crime organizado” em menção às visitas de Luciane Freitas, mulher do líder do Comando Vermelho ao Ministério do Justiça.
Previsão de chororô
A previsão de Damares Alves (Rep-DF) é de choro generalizado no Senado por conta da reforma tributária, aprovada na semana passada: “Não dou um ano para estar todo mundo aqui chorando”.
Reforma pós-feriado
A agenda “extenuante” do plenário da Câmara, nesta semana de feriado em Brasília, contém apenas um item: “Homenagem à Quinta Edição do Ranking de Universidades Empreendedoras”.
Recordar é viver
Financiador do grupo terrorista Hezbollah, que planejava atentados no Brasil, o Irã conseguiu entrar no Brics após forte campanha e pressão do presidente Lula, que apadrinhou a teocracia ditatorial.
Pensando bem…
…difícil vai ser explicar as visitas fora dos ministérios.
AO VIVO: “Dama do tráfico” destrói plano de Dino (veja o vídeo)
A oposição vai protocolar um pedido de impeachment do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, por conta de agendas de Luciane Farias, mulher de líder do Comando Vermelho (CV).
Conhecida como “Dama do Tráfico” do Amazonas, Luciane foi recebida por dois diretores e dois secretários do ministério.
Ela foi condenada por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa e responde em liberdade.
Já seu marido, Clemilson Farias, o Tio Patinhas, cumpre sentença de 31 anos de prisão.
“Não é uma suspeita. É um fato. A primeira-dama do tráfico foi recebida no Ministério da Justiça. Isso reforça a suspeita que sempre tivemos de que é impossível entrar na Maré, da forma como Dino entrou, sem um acerto com o tráfico de drogas”, afirma o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy.
Após a revelação das reuniões, Dino afirmou que não sabia que Luciane Farias havia sido recebido na pasta:
“Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho. De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que NÃO SE REALIZOU em meu gabinete”, escreveu em rede social.
À tarde, Dino determinou que o secretário de Assuntos Legislativos, Elias Vaz, explicasse sozinho à imprensa a visita de Luciane Farias no ministério.
Certamente, a “dama do tráfico” coloca água nos planos de Dino para ser indicado ao STF.
Dino é um nome que nunca passaria pela sabatina no Senado.
Veja o vídeo:
URGENTE: “Dama do tráfico” se manifesta sobre encontros dentro do Governo Lula
Informações que acabam de surgir dão conta de que Luciane Farias, a “dama do tráfico”, acaba de se manifestar sobre os encontros e reuniões que teve dentro dos Ministérios do Governo Lula.
Através de uma nota da Associação Instituto Liberdade do Amazonas, da qual Luciane é presidente, ela afirmou:
“Minha luta é por garantir dignidade e direitos fundamentais ao meu esposo e a outros internos do injusto sistema carcerário de meu Estado e no Brasil”.
Vale ressaltar que Luciane foi condenada por associação para tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. No entanto, Luciane nega ser integrante do Comando Vermelho e afirmou que foi absolvida.
“Não sou faccionada de nenhuma organização criminosa e venho sim, como inúmeras outras esposas e familiares, sendo criminalizada pelo fato de ser esposa de um detento.
Respondo a um processo em que fui absolvida em primeira instância, houve recurso do MP e condenação em segunda, sendo que agora continuo recorrendo.
Que eu saiba, no Brasil, definido pela instância máxima da Justiça, uma pessoa só pode ser considerada criminosa após o trânsito em julgado, vige a presunção de inocência, assim, sou inocente e lutarei para prová-lo”, diz outro trecho da nota.
O cerco se fechou completamente para o Governo Lula, sobretudo para o ministro Flávio Dino.
Confira a nota na íntegra:
A estranha interferência internacional no plano de exploração da Petrobras
A CPI das ONGs recebeu o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho.
O relator, senador Marcio Bittar (União-AC), reclamou das negativas do Ibama em conceder as licenças ambientais para que a Petrobras possa dar continuidade a suas pesquisas e, encontrando o petróleo, possa explorá-lo.
Bittar disse que o Greenpeace e outras 80 ONGs, várias estrangeiras, pediram formalmente ao Ibama que negasse os pedidos da Petrobras para explorar petróleo na região Norte do país.
Para o relator, a ação do Greenpeace e das outras ONGs em casos desse tipo configura uma “agressão à soberania nacional”.
“Todos têm liberdade de se manifestar, mas chama atenção o Greenpeace emitir opiniões peculiares sobre os rumos que o Estado brasileiro deve tomar. Que tal a Petrobras ou alguma ONG brasileira ir lá para a Inglaterra e recomendar ao governo deles que não explorem as 100 novas concessões de exploração petrolífera que eles acabam de autorizar?”, protestou.
Na resposta, Agostinho garantiu que a negativa do Ibama, pelo menos por enquanto, em ceder as licenças ambientais à Petrobras se dão devido a “inúmeras inconsistências” da petroleira no seu plano de ação para a foz equatorial e na estruturação de ações visando combater eventuais necessidades de ordem ambiental.
O presidente do Ibama assegurou que o posicionamento do Greenpeace e das outras 80 ONGs “tem valor no que tange à manifestação da sociedade civil”, mas que as decisões do Ibama são pautadas por “critérios técnicos”.
Agostinho acrescentou que o órgão já concedeu duas licenças para que a Petrobras possa pesquisar na margem equatorial, mas no Rio Grande do Norte que apresenta características bastante distintas das verificadas no Norte do país.
As explicações de Agostinho não convenceram Bittar. Ele lembrou que tanto a Guiana quanto a Guiana Francesa (colônia da França) avançam na exploração de petróleo em áreas muito próximas a costa do Amapá. E finalizou lembrando que a Guiana, “já é conhecida como a Dubai da América do Sul”, o país que mais cresceu a renda per capita nos últimos anos, graças à exploração petrolífera.
Documentos revelam que advogada e ONG eram financiadas pelo Comando Vermelho
A advogada Janira Rocha, ex-deputada estadual pelo PSOL-RJ, é citada em recibos bancários que indicam pagamentos feitos pela facção criminosa Comando Vermelho (CV). Os documentos, obtidos pelo jornal O Estado de São Paulo e publicados nesta terça (14), apontam que Janira teria sido remunerada pela facção.
Foi ela quem acompanhou Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico amazonense” e esposa de um líder do CV, em reuniões com assessores do ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, conforme revelado na segunda (13). Ela também participou de reuniões com deputados como Guilherme Boulos (PSOL-SP) e André Janones (Avante-MG), circulou pelos corredores do Congresso Nacional e se reuniu com o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Embora o nome de Luciane não conste na agenda do ministério, apenas o de Janira, os documentos mostram que tanto a ONG presidida por ela – Liberdade do Amazonas – como a jurista receberam pagamentos de integrantes da facção.
Documentos revelam que Janira recebeu três transferências de Alexsandro B. Fonseca, identificado como “Brutinho” ou “Brutus”, um suposto contador do CV, totalizando R$ 23.654 dias antes da primeira reunião de Luciane com o secretário de Assuntos Legislativos do MJ, Elias Vaz, em março. O encontro foi solicitado por Janira, conforme afirmação do próprio secretário de Flávio Dino, comandante do ministério.
A contabilidade do CV mostra, ainda, despesas de R$ 22,5 mil da ONG em fevereiro, indicando que a entidade seria sustentada pela facção criminosa. As investigações apontam que Brutinho transferiu R$ 3 mil, R$ 5.645 e R$ 15 mil à organização, tendo como destinatário o CPF de Janira nos comprovantes.
Segundo os documentos apreendidos pela Polícia Civil, naquele mês, a organização criminosa bancou despesas de R$ 1,5 mil para aluguel de uma casa, R$ 7,2 mil para salários de advogadas e R$ 9 mil de salários de funcionários. Há, ainda, registros de transferências de R$ 12.562 e R$ 10 mil.
“Pelas imagens extraídas do celular, é possível afirmar que a facção CV financia todas as despesas da Associação, tais como: pagamentos de aluguel de casa, conta de água, conta de luz, internet, plano de chips, créditos de chip, contador, salários de assistente social, salários de advogadas, salários de funcionários, seguro conta, material de limpeza e papelaria, gasolina e passagem dos funcionários”, diz trecho do relatório da Polícia Civil.
Brutinho é apontado ainda como tesoureiro do Comando Vermelho nos municípios de Parintins, Nhamundá e Caruari, além de controlar uma espécie de “caixinha” de contribuição dos faccionados.
Facção do AM mandava dinheiro para “matriz” no RJ
A investigação da Polícia Civil do Amazonas teve início em dezembro de 2022, com a apreensão de um celular vinculado ao filho da “torre” do Comando Vermelho em Maués. O aparelho revelou detalhes da contabilidade da facção, incluindo pagamentos para a “matriz” no Rio de Janeiro. Em outubro de 2022, a arrecadação do CV no Amazonas foi de R$ 434,3 mil.
Uma tabulação feita pelos policiais aponta que, de novembro de 2022 a maio de 2023, o Comando Vermelho arrecadou R$ 3,1 milhões apenas no Amazonas. Deste montante, R$ 2,8 mil foram para pagamentos de despesas e R$ 251,1 mil constam como “sobras”. A facção levantou R$ 446 mil em média por mês no período.
Janira Rocha, eleita deputada estadual em 2010, enfrenta acusações passadas por contratar funcionários fantasmas. Sua ligação com o CV se soma a outras polêmicas, incluindo a atuação como diretora de Relações Institucionais do Instituto Anjos da Liberdade, ONG também suspeita de ser fachada para a facção criminosa.
Recentemente, Janira assumiu a defesa da ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza, condenada pelo assassinato do marido. O caso levanta sérias questões sobre a relação entre autoridades, advogados e facções criminosas no Brasil.
Ministério diz que não tinha como saber dos pagamentos do CV
Em resposta, o Ministério da Justiça afirmou que o pedido de audiência foi feito pela Associação Nacional de Advocacia Criminal (Anacrim), da qual Janira é vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da regional do Rio de Janeiro, e que a situação da acompanhante – Luciane – era desconhecida. Apesar de constar na agenda oficial de Vaz, a Anacrim nacional negou que tenha marcado a reunião, e que o encontro foi pedido pela própria advogada atuando em seu trabalho social — “faz parte de diversos movimentos sociais”, disse a entidade em nota.
O secretário Elias Vaz esclareceu que a presidente da ONG falou sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário na reunião de março.
O secretário alegou, ainda, que não tinha como saber de antemão dos pagamentos feitos pelo Comando Vermelho à advogada, e que seria um “absurdo” solicitar uma quebra de sigilo bancário ou informações de uma ex-deputada que solicitou uma audiência.
“Isso nunca aconteceu antes no Brasil. Além de absurdo, isso seria inconstitucional. (…) É óbvio que eu jamais poderia ter ciência disso no dia 14 de março. Reitero que tenho carreira política reconhecida e honesta, e não será um suposto erro administrativo que vai me macular”, afirmou Elias Vaz.
Já a Secretaria Nacional de Políticas Penais informou que as agendas dos responsáveis são “públicas e acessíveis a qualquer cidadão”, e que “qualquer pessoa pode receber atendimento mediante agendamento por meio dos canais da Ouvidoria Nacional dos Serviços Penais”.
A pasta alega, ainda, que a Diretoria de Inteligência “desempenha um papel relevante na segurança penitenciária e levantamento de informações”, mas não tem por atribuição “impedir o acesso de pessoas a prédios públicos”.
Pelas redes sociais ainda na segunda (13), Luciane se pronunciou e negou ter relações com o Comando Vermelho. “Não sou faccionada de nenhuma organização criminosa e venho, como inúmeras outras esposas e familiares, sendo criminalizada pelo fato de ser esposa de um detento”, afirmou.
“Não enxergo que pratico crime em pedir as reuniões em interlocução e nem que as autoridades, que estão cumprindo o papel institucional para o qual foram eleitas, nos receberam em diferentes instâncias em Brasília, possam ser criticadas e descredenciadas por isto”, disse nas redes sociais.
O marido de Luciane, conhecido como tio Patinhas, está preso desde dezembro do ano passado, após ter sido sentenciado à 31 anos de prisão. Ela também foi sentenciada, a 10 anos, por envolvimento com o CV e condenada por lavar dinheiro para a organização criminosa.
Porém, recorre em liberdade. “Que eu saiba, no Brasil, definido pela instância máxima da Justiça, uma pessoa só pode ser considerada criminosa após o trânsito em julgado”, argumentou na nota.
Luciane ainda cita como uma de suas pautas, a resolução do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovada no último mês, que reconheceu “o estado inconstitucional de coisas do sistema carcerário”. Pela decisão do STF, a União e os estados terão o prazo de três anos para elaborar planos de enfrentamento aos problemas no sistema prisional.
“Que possamos discutir e contribuir no plano que será feito pelos governos até março de 2026”, disse.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/documentos-advogada-ong-financiadas-comando-vermelho/
Descartada por Lula, escola cívico-militar vai aumentar em 2024 no estado que lidera o modelo
A Secretaria da Educação do Paraná (Seed) lançou nesta segunda-feira (13) um edital de consulta pública que determinará a adesão de escolas públicas ao modelo cívico-militar, para o ano letivo de 2024. São 127 escolas listadas no edital (6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio), abrangendo aproximadamente 80 mil alunos da rede estadual. Do total, 27 estão localizadas em Curitiba e as demais distribuídas em diversas outras cidades do estado.
Prevista para os dias 28 e 29 de novembro, a consulta pública será realizada nas próprias escolas listadas, contando com a participação de professores, funcionários e pais de alunos matriculados na instituição. Estudantes com mais de 16 anos – conforme estabelecido em edital – também participam do pleito e, para votar, é necessário levar documento pessoal com foto.
Os responsáveis terão direito a um voto por filho menor de idade matriculado na escola. Votará somente um responsável por Código Geral de Matrícula (CGM) do estudante. O resultado da votação deve ser divulgado no dia 5 de dezembro.
Com 206 unidades, o Paraná é o estado com o maior número de escolas no modelo cívico-militar. A meta do governador Ratinho Junior (PSD) é que o modelo alcance 400 unidades no próximo ano. Segundo ele, além de não colocar ideologia dentro do ensino, o modelo cívico-militar “valoriza a cidadania e o ensino”.
“Dobramos a aposta e vamos ter mais 130 escolas cívico-militares no Paraná. Aqui nós não discriminamos modelos de ensino. Não se pode colocar ideologia dentro do ensino”, afirma o governador.
Para o secretário da Educação do Paraná, Roni Miranda Vieira, a consulta pública é uma resposta para a sociedade que cobra a ampliação do modelo cívico-militar. Ele esclarece, ainda, que a decisão da mudança será exclusiva de pais, alunos e professores e demais funcionários.
“É a comunidade escolar que vai ter a voz soberana. São eles que vão decidir se a escola vai ter a mudança ou não. A consulta será feita em 127 escolas, com dia certo de votação e voto secreto”, afirma.
Vieira informou que já foi realizado um processo seletivo dos militares da reserva para serem inseridos nas novas unidades com o modelo de ensino. “São policiais militares e do corpo de bombeiros, para o caso da implementação. Vamos colocar em consulta das comunidades e atender a essa demanda que vem da sociedade.”
Lula acabou com programa nacional de colégios cívico-militares
Em julho deste ano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares. O programa, que surgiu durante o mandato do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), trazia a gestão das instituições escolares feitas por militares, enquanto a parte pedagógica ficaria sob responsabilidade dos educadores civis.
Com a revogação por meio de decreto, o governo do Paraná assumiu as 12 instituições federais, o que fez ampliar uma liderança em relação aos outros estados.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/parana/descartado-por-lula-parana-consulta-adesao-escolas-civicos-militares/
Conheça a B61-13, a nova bomba nuclear que os EUA desenvolvem para conter ameaças globais
No final de outubro, os EUA anunciaram o projeto de uma nova bomba atômica com capacidade de destruição 24 vezes maior do que a lançada sobre Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial: a B61-13.
A nova arma nuclear gravitacional, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso americano, está sendo desenvolvida pela Administração Nacional de Segurança Nuclear do Departamento de Energia (NNSA) para atingir “alvos militares mais difíceis e de grande área”, como bunkers e centros de comando subterrâneos, que têm se tornado cada vez mais comuns entre os inimigos dos EUA.
O caso mais recente é observado na guerra do Oriente Médio, onde o Hamas, um dos grupos terroristas patrocinados pelo Irã, construiu longos túneis que dificultam a ação do Exército israelense na resposta aos ataques de 7 de outubro.
O Pentágono afirmou que a nova arma não tem a finalidade de expansão do atual arsenal militar do país, mas surge como uma modernização de equipamentos considerados ultrapassados, diante das novas estratégias de “potenciais ameaças”. Com isso, a bomba seria fabricada a partir de ogivas reaproveitadas de outras mais antigas, como da B61-7, uma das versões anteriores do mesmo modelo, também com alto potencial de letalidade.
Atualmente, os EUA estão envolvidos indiretamente em duas grandes guerras regionais: a da Rússia contra a Ucrânia, no leste europeu, e de Israel contra o Hamas, no Oriente Médio.
Outro fator que contribuiu para o anúncio do governo americano é o fato da China estar expandindo seu arsenal nuclear. Segundo relatórios da Defesa americana, o país asiático pode ter mais de mil ogivas até 2030. Hoje, o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla original) calcula que o governo chinês tenha cerca de 350.
Na linguagem bélica, os equipamentos militares são classificados por letras e números, de acordo com as referências de cada país.
No caso da B61-13, a letra faz referência à bomba gravitacional, ou seja, esse tipo de armamento é projetado para ser lançado de aviões e cair de forma mais assertiva em alvos programados.
O 61 significa o ano em que o primeiro modelo foi criado, 1961, e o 13 é a versão em que aquele equipamento se encontra.
Atualmente, o arsenal militar americano possui cinco armas desse modelo ativas. De acordo com dados do Pentágono, a versão mais atualizada em atuação desse tipo é a B61-12, que foi desenvolvida há dois anos e tem um custo aproximado de R$ 150 milhões cada.
A nova bomba, caso seja aprovada pelo Congresso, terá uma potência de 360 quilotons, diante dos 15 da que foi lançada sobre Hiroshima há mais de sete décadas. Cada quiloton equivale à explosão de mil toneladas de dinamite.
Apesar de ser incerta a quantidade de unidades disponíveis no arsenal americano, a Federação dos Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês) aponta em seus relatórios que hoje existem mais de 5 mil ogivas táticas produzidas pelos EUA, estando cem delas localizadas em bases de Washington na Europa.
A criação e possível financiamento da nova arma americana tem chamado a atenção de analistas de guerra, que veem com cautela o novo projeto.
Para Andrew Facini, diretor do Conselho de Riscos Estratégicos dos EUA, a nova arma pode ter efeito contrário ao esperado, que é de conter as ameaças globais.
“O desenvolvimento do novo armamento pelos EUA pode acabar no lado errado do paradoxo da estabilidade-instabilidade, arriscando uma escalada para uma guerra nuclear, intencional ou não”, disse ele no Boletim dos Cientistas Atômicos, publicação referência no país sobre o assunto.
Uma das projeções do governo americano para desenvolver a B61-13 é aposentar a B83-1, a última arma com capacidade de megatons (unidade de massa equivalente a 1 milhão de toneladas) no arsenal dos EUA, que estava programada para ser abandonada desde o governo do democrata Barack Obama (2009-2017).
Especialistas consultados pela Agência EFE acreditam que a construção do B61-13 parece ser mais um movimento político para finalmente se livrar da B83-1 do que um reforço de renovação do arsenal, devido ao seu alto custo de manutenção.
Apesar do governo americano garantir que a nova arma não é uma resposta “a nenhum evento atual específico”, congressistas elaboraram um relatório no final de outubro, destacando a necessidade do país de se preparar para ataques da Rússia e da China.
Uma das propostas apresentadas à época era desenvolver um plano de modernização do arsenal nuclear, que deve custar mais de US$ 400 bilhões (R$ 1,9 trilhão) até 2046.
Acredita-se que a nova arma nuclear, se aprovada, custará aproximadamente US$ 10 bilhões (R$ 49 bilhões, na cotação atual) para ser concluída, orçamento que está dentro do pacote autorizado de US$ 1,7 trilhão (R$ 8,3 trilhões) do arsenal nuclear americano.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conheca-a-b61-13-a-nova-bomba-nuclear-que-os-eua-desenvolvem-para-conter-ameacas-globais/
Ministério da Justiça muda regras de visitas após reuniões da “dama do tráfico”
O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou uma série de novas regras para acesso ao edifício da pasta (Palácio da Justiça e anexos) após se descobrir que a presidente de uma ONG supostamente ligada ao Comando Vermelho teve reuniões com assessores do ministro Flávio Dino.
Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico” e presidente da organização Liberdade do Amazonas, se reuniu com os secretários Elias Vaz (Assuntos Legislativos) e Rafael Velasco (Políticas Penais) para apresentar supostas irregularidades no sistema prisional do seu estado. Ela foi acompanhada da advogada Janira Rocha, que foi paga pelo Comando Vermelho, segundo documentos revelados nesta terça (14).
De acordo com a nova portaria da pasta, a mudança mais significativa é o anúncio de quem vai participar de reuniões, que deve ser feito com 48 horas de antecedência e o envio dos nomes de todos os participantes e acompanhantes, incluindo o CPF. A formalização deve ser realizada pelo e-mail institucional do órgão ou unidade responsável pela agenda.
Também será necessário ser atendido inicialmente pela recepcionista do edifício, que pode autorizar ou não o acesso às dependências do Ministério. O mesmo procedimento será adotado para pessoas que não façam o agendamento prévio de reuniões no local.
A mudança ocorreu ainda na segunda (13), horas depois de uma apuração apontar que Luciane e Janira tiveram reuniões com os assessores de Dino na pasta. O ministro e os próprios secretários afirmaram que não teriam como saber que ambas são investigadas pela Polícia Civil do Amazonas por uma suposta ligação com o Comando Vermelho.
Vaz disse que seria um “absurdo” solicitar uma quebra de sigilo bancários ou informações de uma ex-deputada – Janira foi parlamentar no Rio de Janeiro – que solicitou uma audiência. “Além de absurdo, isso seria inconstitucional. (…) É óbvio que eu jamais poderia ter ciência disso no dia 14 de março”, disse.
Além de assessores de Dino, Luciane também participou de reuniões com deputados como Guilherme Boulos (PSOL-SP) e André Janones (Avante-MG), circulou pelos corredores do Congresso Nacional e se reuniu com o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Luciane negou ter relações com o Comando Vermelho, e disse que está sendo criminalizada por “ser esposa de um detento”. “Não sou faccionada de nenhuma organização criminosa e venho, como inúmeras outras esposas e familiares, sendo criminalizada pelo fato de ser esposa de um detento”, afirmou.
“Não enxergo que pratico crime em pedir as reuniões em interlocução e nem que as autoridades, que estão cumprindo o papel institucional para o qual foram eleitas, nos receberam em diferentes instâncias em Brasília, possam ser criticadas e descredenciadas por isto”, disse nas redes sociais.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/ministerio-justica-muda-regras-visitas-apos-reunioes-dama-do-trafico/
Visitas de “primeira-dama do tráfico” criaram problema para Flávio Dino
O ministro da Justiça, Flávio Dino, está se incomodando por ter de dar explicações sobre várias audiências ocorridas em março e maio, e que agora vieram à tona. Acho que estão fazendo muito barulho por nada, mas mesmo assim o Ministério da Justiça decidiu fazer uma seleção mais rigorosa das pessoas que entram lá. Quem esteve nessas audiências com o secretário de Assuntos Legislativos, o secretário nacional de Políticas Penais e a ouvidora de assuntos ligados a presídios era a primeira-dama do tráfico da Amazônia, mulher de um chefe do Comando Vermelho, e que fora condenada a dez anos de prisão. Ela estava integrando um grupo chamado Associação Instituto Liberdade do Amazonas, que estava lá discutindo condições das prisões no estado. Por isso acho que estão fazendo muito barulho por nada. Mas, como houve aquele ato anterior do ministro entrando na favela – ou “comunidade”, como diz o eufemismo politicamente correto – onde ninguém entra, isso ajudou a fazer o barulho.
Candidato quer que Enem avalie seu conhecimento, não sua ideologia
A afluência ao Enem caiu mais ainda. No primeiro domingo, houve 28% de ausência; agora, foi quase um terço, 32% – ou seja, de cada três inscritos, um deixou de ir. Se 4 milhões se inscreveram, um terço disso dá 1,3 milhão de candidatos que não foram. Quando vê que o que se está pedindo no Enem é incompreensível, a pessoa desiste. Os militantes, que querem colocar a ideologia fanatizada, cega e irracional na prova, esqueceram a finalidade do Enem, que é avaliar a condição do candidato de entrar numa faculdade, avaliar sua cultura geral e conhecimento de ciências, matemática, ciências exatas e ciências sociais. Em vez disso, estão fazendo uma espécie de quebra-cabeça ideológico.
Politização da saída de brasileiros de Israel e Gaza só atrapalha
Estava conversando nesta segunda-feira com um embaixador brasileiro – brilhante, por sinal –, e ele lamentou a politização da saída de brasileiros de Israel, e principalmente de Gaza. Politizaram discursos, declarações políticas, uma atrás da outra, e isso poluiu o ambiente diplomático de negociações, porque envolve um grupo terrorista cruel. Em 13 de novembro fez oito anos que terroristas islâmicos mataram 130 pessoas em Paris em uma única noite, arrancaram olhos, tripas, órgãos genitais das vítimas, colocavam nas bocas delas, e fotografaram e filmaram tudo para mandar ao Estado Islâmico. Então é tudo bastante problemático e delicado.
O Hamas domina a Faixa de Gaza e tem a desconfiança até do Egito, que faz fronteira com Gaza. O avião brasileiro estava esperando no Egito, mas o Egito não abriria fronteira para deixar o Hamas fugir dos israelenses e poluir o Egito com terrorismo. Isso já aconteceu em 1982: eu estava no Líbano e vi quando entraram os terroristas, inclusive usando túneis – eu cheguei a estar dentro de um deles –; dali eles fugiram para a Europa e começou o terrorismo por lá. Mas, enfim, chegou o avião com 22 brasileiros que estão na faixa de Gaza e mais dez palestinos: três alegando que têm parentes aqui e queriam sair de lá, e sete que já estavam com trâmite de migração para o Brasil.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/flavio-dino-visitas-esposa-chefe-comando-vermelho/
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