As conexões entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Hezbollah são investigadas no Brasil desde o ano 2000, mas só se tornaram públicas na última década após uma operação da Polícia Federal.
As investigações apontam que a maior facção criminosa da América Latina, o PCC, se aliou ao grupo terrorista libanês, que apoia o Hamas na guerra contra Israel, para operações na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, em Foz do Iguaçu (PR).
Além disso, a parceria entre PCC e Hezbollah também teria braços de atuação nos portos brasileiros para o transporte ilegal de drogas, armas e munições exportadas e importadas pelo crime organizado no Brasil.
A Polícia Federal brasileira tem evidências da presença de membros do Hezbollah no país, conforme relatórios de segurança emitidos nos últimos anos. A reportagem da Gazeta do Povo apurou que a parceria tem quase duas décadas com envio de armas pelos terroristas para o PCC, além de treinamento de faccionados com técnicas de guerrilha. Em contrapartida, o Primeiro Comando da Capital auxilia o grupo extremista na capitalização e investimentos para financiamento das ações do Hezbollah, inclusive, por meio do tráfico internacional de drogas.
Após o ataque terrorista do Hamas com mortes e sequestros de civis em Israel, no início deste mês, o Hezbollah voltou às manchetes internacionais com elevada tensão na fronteira da Faixa de Gaza, ao Sul do Estado de Israel, onde se concentra a contraofensiva do Exército israelense contra o Hamas e as negociações para a entrada de ajuda humanitária aos palestinos.
Mas o Norte também preocupa Israel por causa da fronteira com o Líbano, onde o Hezbollah atua e é considerado um grupo ainda mais agressivo, com alto poderio armamentista e preparado para abrir para segunda frente de batalha em apoio ao Hamas. Se isso acontecer, as forças israelenses seriam divididas e o novo cenário poderia potenciar o risco de outros países entrarem na guerra, como o Irã, inimigo histórico do Estado de Israel.
Procurado o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse apenas que o “tema deveria ser tratado com a Polícia Federal”. A PF, no entanto, respondeu que estava analisando a demanda, mas não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Como Hezbollah e PCC se encontraram?
Em 2008, surgiu o primeiro alerta da relação criminosa depois que uma operação da PF identificou ligações e parcerias. Na época, as investigações apontavam que a aproximação teria ocorrido dois anos antes, ainda em 2006, focada na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina e não por acaso.
A região concentra uma das maiores comunidades vindas do Oriente Médio, conciliada à facilidade logística proporcionada pelas fronteiras, por onde o PCC transporta drogas, armas, munições e amplia suas ações para outros segmentos ilícitos, como o contrabando bilionário de cigarros.
Há uma década, o alerta foi tema de debate no Congresso Nacional com informações de que os “serviços de inteligência brasileiros reuniam uma série de indícios de que traficantes se associaram a criminosos de origem libanesa, ligados ao Hezbollah, organização com atuação política e paramilitar fundamentalista islâmica xiita, sediada no Líbano” e que “relatórios da Polícia Federal apontavam que esses grupos teriam se ligado ao PCC”.
À época, o terceiro vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o então deputado João Campos (PSDB-GO) alertava que pouco vinha sendo feito pelo governo e instituições no sentido de enfrentamento aos núcleos terroristas em território nacional, usando como exemplo a ligação entre PCC e o Hezbollah. Só em 2016, o Brasil aprovou a Lei 13.260 que passou a disciplinar o terrorismo e reformulou o conceito de organização terrorista.
Na prática, os operadores da lei têm avaliado que ela foi feita para não funcionar diante da grande preocupação em não criminalizar movimentos “populares”, com ênfase neste caso ao próprio Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
É preciso enfrentamento com rigor, defende promotor que investiga o PCC
Quem enfrenta legalmente o crime organizado sente na pele a ausência de medidas mais severas no combate às facções. O promotor do Gaeco de São Paulo, Lincoln Gakiya, reforça que são necessários mecanismos para que o Estado brasileiro e as instituições consigam atuar, livremente, no combate contra as organizações.
Segundo ele, os Estados Unidos já consideram o PCC uma organização criminosa de risco ao país como tem classificado o próprio Hezbollah e cartéis mexicanos. O PCC tem se fixado como um dos maiores traficantes de cocaína do mundo. O grupo despacha, ilegalmente, pelos portos brasileiros toneladas da droga, com destaque à Europa.
Além do grupo extremista libanês, a PF tem alertado para a parceria da facção brasileira com máfias de diversos cantos do planeta, com retorno financeiro expressivo e maior influência.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/parana/pcc-hezbollah-conexao-investigada-ha-23-anos-tem-treinamento-armado-e-financimento-de-terrorismo/
A fala de Lula e a histeria da mídia sobre a suposta agressão em Roma
A bancada feminina governista da esquerda está cobrando de Lula mais representatividade no governo, após a demissão da agora ex-presidente da Caixa Econômica, Rita Serrano, que aconteceu para colocar um presidente indicado pelo Centrão.
Já é a terceira mulher que Lula tira de um de seus ministérios: tirou a Ana Moser, do Ministério do Esporte, e tirou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro. Agora, em 38 ministérios, são apenas nove mulheres. Dá uma proporção assim: de uma mulher a cada quatro homens. 24% sendo mulheres. Lula respondeu que vai dar mais representatividade às mulheres. Eu não entendi essa aritmética. Tira três, será que vai botar quatro, cinco? Onde? Que estranho.
O que disse Lula sobre a suposta agressão em Roma
Eu estava revendo aqui uma fala do presidente Lula, quando a maior parte da mídia noticiou com histeria que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seu filho haviam sido agredidos no aeroporto de Roma Leonardo da Vinci.
O presidente Lula, indignado, acompanhou a “indignação da mídia” e disse que essa “gente agressora” – ou seja, a família Mantovani e o genro Alex Zanatta – devia ser “extirpada”. Isso é a linguagem do Hamas para os israelenses, né? Além disso, ele ainda disse que eles parecem “animais selvagens”. Sem ter informações. Indo na onda da histeria midiática. E as autoridades brasileiras, policiais e judiciais, foram no mesmo ritmo. A família Mantovani foi devassada, tiraram celulares, entraram na casa, revistaram computadores, tudo. Como se fossem “criminosos perigosíssimos”.
Bom, primeiro sai uma perícia, mas não de um perito da Polícia Federal, e sim de um agente dela, dizendo que a suposta agressão “parecia um tapa”. Eu olhei uma imagem estática – por que congelaram a imagem, não sei. As imagens dinâmicas, onde as pessoas aparecem se movimentando estão em segredo de justiça.
Na imagem estática a gente vê que há uma superposição do braço de uma pessoa com a cabeça de outra, mas no ângulo em que a gente olha para os pés, onde estão os indivíduos, dá para perceber que eles estão com uma distância de um metro e meio ou dois metros, não tem como um braço alcançar a cabeça.
O novo laudo pericial
Neste sábado (28) saiu um laudo da polícia italiana dizendo que pode ter havido apenas “um toque, um leve toque”. Ou seja, o que era um aparente tapa, agora tocou levemente os óculos do filho de Moraes. O mesmo filho que foi desenhado por um jornal do Rio de Janeiro como um menininho recebendo um tapa na cara com os óculos saltando longe. Tudo isso fazia parte da histeria. Ao que tudo indica, a polícia lá da Itália também não deu muita atenção para o caso.
Nesta sexta-feira (27), ficamos sabendo que o ministro do STF, Dias Toffoli, autorizou o ministro Moraes, “agredido”, a ser o assistente da acusação. É incrível, a vítima é assistente da acusação. Isso não é novidade, porque nos próprios julgamentos do STF, como o inquérito que o ex-ministro Marco Aurélio Mello chama de “fim do mundo”, o Supremo é a vítima. E além disso, ainda investiga, faz tudo. No julgamento dos invasores do 8/1, na Praça dos Três Poderes, invadiram também o Supremo. Nesse julgamento o Supremo também é vítima e está julgando e condenando as pessoas a 17 anos de prisão.
Se alguém me contasse que isso estaria acontecendo em algum país, eu diria: não, isso é impossível. Aquele que é a vítima acusar, investigar e julgar? Isso é impossível.
Mesmo com todos esses acontecimentos, continua escrito lá no inciso 37 do artigo 5º da Constituição Federal: não haverá juízo ou tribunal de exceção.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/a-fala-de-lula-e-a-histeria-da-midia-sobre-a-suposta-agressao-em-roma/
Reféns do mal: a verdade sobre os ataques no Rio
O Rio de Janeiro está de volta às manchetes criminais depois de incêndios em ônibus – mais de trinta em um só dia. Foi um novo recorde. Os ataques foram retaliação pela morte de um miliciano em uma operação policial. Hoje a crise é no Rio, mas há pouco tempo era na Bahia. Antes disso, foi no Guarujá. O que está acontecendo com o Brasil?
Faço parte de uma geração que se lembra de um Brasil onde era possível andar com tranquilidade na maioria das ruas da maioria das cidades, na maior parte do tempo. Andávamos por todos os lugares, sem qualquer problema. Não me lembro, em toda a minha infância, de, sequer uma única vez, ter tido qualquer tipo de preocupação com segurança. Morávamos em Salvador, em uma casa com muro baixo e portão aberto para a rua. Brincávamos soltos nas ruas da cidade. Havia pobreza, claro, talvez até mais dura do que hoje; mas não havia crime – não com a onipresença e a intensidade que conhecemos atualmente.
O que estamos vendo hoje no Rio – no Brasil inteiro – é um filme velho, com personagens cansados e roteiro de segunda categoria.
Esse Brasil – onde o medo não habitava nossas horas acordadas e nem assombrava nosso sono – está logo ali, no passado recente. A crise de criminalidade na qual o Brasil está mergulhado hoje não era inevitável; da mesma forma que a crise não era inevitável, ela não é irreversível. A causa principal do caos da segurança pública brasileira são as ideias – e a ideologia – que passaram a dominar as políticas públicas e o sistema de justiça criminal.
Vale a pena lembrar uma história.
Em setembro de 2017 uma guerra estourou no Rio de Janeiro. Era uma guerra entre traficantes. Mais uma. O líder do tráfico na favela na Rocinha, Nem, havia determinado que Rogério 157, seu sucessor no comando, entregasse a chefia da comunidade ao traficante Perninha. Rogério 157 não acatou a ordem e começou a eliminar os apoiadores de Nem. O resultado foi um racha na facção Amigo dos Amigos (ADA) que controlava a Rocinha. Esse foi o início da guerra.
Tudo começa com ideias profundamente erradas que são convertidas em lei e jurisprudência, e transformam, a todos nós, em eternos reféns do mal.
O que tinham em comum, além de pertencer à mesma facção, os três traficantes protagonistas dessa guerra? Todos já haviam sido presos pela polícia do Rio de Janeiro. Vamos voltar ainda mais no tempo.
Sete anos antes, no dia 21 de agosto de 2010, um sábado, à 6h30 da manhã, traficantes da Rocinha, armados com fuzis, granadas e pistolas, entraram em confronto com a polícia. Durante a fuga, nove criminosos invadiram o Hotel Intercontinental, em São Conrado, localizado ao lado da favela, fazendo 35 reféns, entre hóspedes e funcionários. O grupo era encabeçado por Rogério 157, então um dos seguranças de Nem, que já era chefe do tráfico da Rocinha.
O sequestro do Hotel Intercontinental durou três horas. Diante da superioridade das forças policiais os bandidos se renderam, foram presos em flagrante e denunciados por cárcere privado, sequestro, associação para o tráfico, porte de arma e resistência à prisão.
Hoje a crise é no Rio, mas há pouco tempo era na Bahia. Antes disso, foi no Guarujá. O que está acontecendo com o Brasil?
A invasão ao Hotel Intercontinental teve tanta repercussão – inclusive internacional – que contribuiu para que, pouco mais de um ano depois, em novembro de 2011, a Rocinha e o Vidigal fossem ocupadas pelas Forças Armadas e pela polícia. Durante o cerco às favelas, Nem foi encontrado no porta-malas de um Toyota Corolla, na Lagoa, tentando fugir, e foi preso. Repetindo: tanto Rogério 157, quanto Nem, foram presos pelas forças de segurança.
Entretanto, em setembro de 2012 o tráfico da Rocinha comemorou uma vitória: a quadrilha foi beneficiada por um habeas corpus expedido pela 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro. O documento determinou a soltura dos criminosos por excesso de prazo para julgar o processo. Oito dos nove condenados, que estavam presos preventivamente, foram soltos.
Em janeiro de 2013 os nove criminosos foram julgados e condenados pelos crimes de cárcere privado, sequestro, associação para o tráfico, porte de arma e resistência à prisão. As condenações variaram entre 14 e 18 anos. Apenas três estavam presos; os outros seis foram condenados à revelia.
Em abril de 2013, em nova decisão liminar, o Tribunal de Justiça do Rio concedeu um alvará de soltura que determinou a liberação dos nove condenados. A decisão atendeu a um recurso da defesa que alegou que “os acusados não puderam aguardar o julgamento em liberdade”.
Você já sabe o que eles fizeram quando saíram da cadeia. Em 2017 os mesmos traficantes começaram uma guerra pelo controle da Rocinha. Não é difícil entender onde estão os erros.
O que estamos vendo hoje no Rio – no Brasil inteiro – é um filme velho, com personagens cansados e roteiro de segunda categoria, cujo final todos conhecemos. Tudo começa com ideias profundamente erradas que são convertidas em lei e jurisprudência, e transformam, a todos nós, em eternos reféns do mal.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/roberto-motta/refens-mal-verdade-ataques-rio-criminalidade/
A história se repete: decapitações como forma de terror islâmico
No início de agosto deste ano, eu escrevi uma coluna aqui na Gazeta da Povo explicando como historicamente a decapitação fazia parte da cultura militar dos muçulmanos, e como essa prática foi usada indiscriminadamente na Península Ibérica a partir do século VIII. Estamos em outubro no meio de mais uma guerra sangrenta no mundo, e aquele artigo volta a ser relevante pelo mesmo terror aplicado há séculos: decapitações.
No sábado, dia 7 de outubro, os terroristas do Hamas, lançaram uma série de ataques contra Israel. Quem, com um mínimo de humanidade, não se chocou com o assassinato em massa e intencional que matou mais de 200 civis em uma festa próximo a Gaza? Eles foram atirando em banheiros químicos, um a um, sem saber quem estava dentro deles. Crianças e bebês foram assassinados e tiveram seus corpos queimados pelos terroristas; mulheres estupradas; os terroristas publicaram fotos e filmagens das vítimas mortas no próprio Facebook delas, e foi desse jeito bizarro que algumas famílias souberam da morte de seus parentes.
Mas os terroristas islâmicos mataram muitas pessoas usando um velho método bem típico deles: decapitação! Esse método repulsivo de matar tem sido muito usado não só nesses ataques do Hamas, mas em especial nas últimas duas décadas as decapitações têm sido usadas para chocar. Você deve se lembrar de várias cenas dos terroristas do Estado Islâmico divulgando filmagens de prisioneiros americanos prestes a serem decapitados em frente à câmera. E assim como todos os maiores grupos terroristas islâmicos do mundo, eles justificam seus ataques nos procedentes históricos registrado em crônicas islâmicas. Os terroristas islâmicos estão entre os maiores exemplos de como a história pode se repetir… E da sua forma mais terrível possível.
A decapitação de reféns tem a intenção de transmitir duas mensagens. A primeira é o puro horror, direcionado ao público ocidental. A segunda, dirigida ao mundo islâmico, é aquela através da qual os terroristas pretendem mobilizar as massas muçulmanas
E a professora Maribel Fierro, nesse mesmo estudo que mencionei anteriormente, o “Decapitation of Christians and Muslims in the Medieval Iberian Peninsula: narratives, images, contemporary perceptions” (Decapitação de cristãos e muçulmanos na Península Ibérica medieval: narrativas, imagens e percepções contemporâneas) mostra as justificativas históricas e religiosas dadas por esses mesmos terroristas pra continuarem essas práticas literalmente medievais. Na p. 140 ela cita um especialista francês em radicalismo islâmico, o professor Gilles Kepel, e mostra como essa prática de “showbusiness” inspira fascinação mórbida em especial em públicos mais jovens. Kepel mostra o maior impacto que decapitações podem ter na vítima e em quem assiste, comparado por exemplo a explosões, que não causam o mesmo tipo de conexão com as vítimas, como acontece com essas decapitações.
E aqui nós chegamos no ponto alto da correlação histórica feita por esses extremistas: a professora Fierro, ainda citando Kepel diz que “ele salientou como é importante para militantes islamistas reprojetar suas práticas políticas para o passado para onde eles consideram ser a verdadeira e original tradição islâmica.” Para eles, a decapitação “é a forma de execução mais islâmica”, particularmente a execução de homens que foram feitos prisioneiros. “Assim, a decapitação de reféns tem a intenção de transmitir duas mensagens. A primeira é o puro horror, direcionado ao público ocidental. A segunda, dirigida ao mundo islâmico, é aquela através da qual os terroristas pretendem mobilizar as massas muçulmanas e, assim, procurar legitimação numa perspectiva religiosa.” Portanto, o fator religioso está sempre presente na mente desses extremistas islâmicos, a política nunca é o único fator, a religião islâmica é um fator determinante nessas ações.
E agora na p. 141 a professora destaca a parte onde os terroristas defendem que a decapitação é a forma “mais islâmica de execução.” E aqui ela cita o terrorista Abu Mus ab al Zarqawi, ex-jihadista famoso do Al-Qaeda no Iraque… ex-jihadista porque ele já morreu, graças a Deus. Em maio de 2004, depois de ter decapitado o americano Nicholas Berg ele declarou a legitimidade do assassinato dizendo que “O Profeta (Maomé) ordenou a decapitação de alguns dos prisioneiros de Badr, que tinham suas mãos amarradas. Ele é nosso padrão e um bom exemplo a ser seguido.” Na imagem acima a gente pode ver como eles seguem exatamente esse precedente histórico: mãos amarradas para trás, e em seguida decapitação. E aqui no artigo a professora atesta esse precedente histórico relatado desde 822 por cronistas muçulmanos pioneiros, como Al-Waqid na sua crônica Maghazi, embora Saladino fosse contra a ideia de matar um inimigo com suas mãos amarradas.
Nas últimas décadas, muitos extremistas islâmicos têm aterrorizado o mundo com suas táticas macabras e literalmente medievais. Eles se consideram soldados de uma “Guerra Santa”, e, portanto, os fins extremos sempre justificam os meios mais extremos ainda. E isso é um problema quando ondas e mais ondas de imigrantes muçulmanos chegam no Ocidente: no meio de pessoas de bem, milhares de terroristas estão camuflados… Até que não queiram estar mais; mas nesse caso, já pode ser tarde demais.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/thiago-braga/a-historia-se-repete-decapitacoes-como-forma-de-terror-islamico/
STF autoriza Moraes a auxiliar a acusação do processo do qual é vítima
Desde a última sexta-feira (27), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), assumiu formalmente o papel de assistente de acusação no processo que investiga o episódio ocorrido em julho no aeroporto internacional de Roma, no qual ele próprio e o seu filho, Alexandre Barci de Moraes, foram supostamente hostilizados por uma família de brasileiros. Ao testemunhar como vítima, o juiz relatou ter sido chamado de “bandido, comunista e comprado” quando se dirigia à sala VIP no terminal italiano.
Durante o incidente, o filho do ministro afirmou ter levado um tapa de um dos acusados, Roberto Mantovani. Dias depois, o empresário e outros dois investigados, sua esposa Andrea e o genro Alex Zanatta, tiveram celulares e computadores apreendidos pela Polícia Federal (PF) e negaram ter havido qualquer agressão física durante interrogatórios. O ministro Dias Toffoli, relator do caso no STF, autorizou que Alexandre de Moraes, sua esposa e seus filhos sejam assistentes do Ministério Público Federal (MPF) na atual fase do processo.
Toffoli rejeitou questionamentos da vice-procuradora-geral da República, Ana Borges Coêlho Santos, sobre a decisão, tomada antes mesmo de o próprio MPF decidir se fará ou não acusação formal contra os suspeitos. Na prática, o STF permitiu Moraes e seus familiares questionarem testemunhas, sugerirem provas e perícias, entre outras medidas. A maior polêmica até agora no processo foi a exclusão dos peritos criminais federais. Coube a um agente da PF analisar as imagens de câmeras de segurança do aeroporto. No seu relatório, concluiu que o filho de Moraes sofreu “aparente tapa”.
Essa análise é questionada pela defesa dos acusados e diverge da conclusão feita pela polícia italiana, que não encontrou agressão física nas imagens, mas apenas um bate-boca. Com base nessas divergências, os advogados de Mantovani, da esposa e do genro pediram o compartilhamento do material fornecido pela cooperação, o que foi negado por Dias Toffoli na segunda-feira (24), mantendo o sigilo decretado anteriormente. Neste sábado (28), os defensores também encaminharam à PF requerimento para que as imagens sejam enviadas para a análise do Instituto Nacional de Criminalística, sob o argumento da necessidade de parecer isento.
A corregedoria da PF reagiu contra esses questionamentos e abriu procedimento disciplinar contra o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Willy Hauffe Neto, após ele declarar que o laudo da PF não deveria ser tratado como prova em razão de suposta parcialidade. Em comunicado, a corporação afirmou que as imagens foram adequadamente analisadas por uma equipe de profissionais qualificados e que não há suspeitas de falta de integridade, adulteração ou edição.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/stf-autoriza-moraes-a-auxiliar-a-acusacao-do-processo-do-qual-e-vitima/
DISTRUBUI: ORTOGRAFIA LULO-PAULOFREIRIANA
FONTE: JBF https://luizberto.com/distrubui-ortografia-lulo-paulofreiriana/
“O Hamas está para a Palestina assim como o PT está para o Brasil”, detona jornalista (veja o vídeo)
O experiente jornalista José Carlos Bernardi fez uma dura análise do governo PT:
“Assim como o Hamas não é palestino, o PT não é o Brasil.
O PT é só um partideco, uma organização criminosa que foi retirada da vida pública com seu líder, e depois recolocada na política.
O Hamas está para a Palestina assim como PT está para o Brasil, eles entendem bem de genocídio. O que há aconteceu em Israel foi um show de horrores e aqui também, em termos de posicionamento.
Esse governinho que aí está se posicionou ao lado dos bandidos, como sempre tem se posicionado”, ressaltou, durante participação no canal Fator Político BR.
Veja o vídeo:
Gigante dos eletrodomésticos anuncia nova demissão em massa
Em meio a fraca demanda por parte dos consumidores, a Electrolux resolveu ampliar os cortes de custos e acaba de promover mais uma rodada de demissão em massa.
A Electrolux deve dispensar mais de 3 mil funcionários. Isso se soma aos 4 mil cortes, efetivados em outubro do ano passado.
“Não temos outra opção senão entender que este ambiente vai perdurar por mais um tempo”, alega o CEO Jonas Samuelson. “Nossos clientes ainda terão desafios a superar no futuro, por isso estamos agindo de acordo.”
Na verdade, a situação da economia do Brasil é extremamente preocupante. E tudo acontece ante a uma incompreensível passividade do ministro Fernando Haddad.
É o caminho do caos…
A covardia do vice-ministro do Hamas no “confronto” com um mero repórter (veja o vídeo)
Terroristas são extremamente covardes.
A guerra que Israel enfrenta é contra o pior inimigo possível.
Os adversários agem com extrema perversidade, de maneira abominável.
Basta ver o comportamento de Gahzi Hamad, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Hamas em Gaza.
O sujeito saiu furioso de uma entrevista que concedia à emissora BBC depois de ser questionado sobre o assassinato de civis israelenses.
Eis o questionamento do repórter:
“Como você justifica o assassinato de pessoas enquanto elas dormiam? Digo, famílias… Como você justifica o assassinato de centenas de pessoas?”.
A reação covarde:
“Eu quero encerrar essa entrevista.”
Gahzi Hamad retirou o microfone da lapela e encerrou a conversa e deixou o local fulminando ódio.
Sim, não há mesmo nenhuma justificativa para tamanha monstruosidade!
Veja o vídeo:
https://x.com/opropriofaka/status/1717875906625110464?s=20
Deputados tentam detector de metal em escolas há 18 anos
Desde 2005 que deputados tentam tornar obrigatória a instalação de detectores de metais em escolas para prevenir ataques cruéis, como o que ocorreu na última semana em São Paulo. O projeto mais antigo é da ex-deputada federal Zelinda Novaes (PFL-BA), datado de 2006. Foi arquivado na Comissão de Segurança pelo relator Raul Jungmann (PPS-PE), que 12 anos mais tarde viraria o ministro de Segurança Pública de Michel Temer. Foi sucedido pelo hoje senador Sérgio Moro (União-PR).
Ano recordista
Este ano de 2023 é o ano com maior número de projetos na Câmara sobre a instalação do equipamento. São 31 propostas até o momento.
Senado alheio
O Senado cochila sobre o assunto. Não há nenhum projeto de lei que obrigue a instalação dos detectores de metais tramitando na Casa.
Dois anos perdidos
Entre 2020 e 2021, quando a pandemia de Covid-19 ainda impunha lockdown, nenhum projeto do tipo foi apresentado no Congresso.
Arma oficial, não
Crescêncio Pereira Jr. (PFL-CE) certa vez apresentou projeto que proíbe policiais entrarem armados em escolas. A tolice não prosperou.
Presidente do PP é resistência à cooptação de Lula
O presidente Lula (PT) conseguiu cooptar boa parte da bancada do partido Progressistas (PP) no Congresso, oferecendo aos parlamentares os cofres bilionários da Caixa Econômica Federal, mas ainda há os que resistem. É o caso o seu presidente nacional, senador Ciro Nogueira (PI), que fez opção pela coerência: além da conhecida orientação conservadora, ele foi ministro do governo anterior e tem permanecido leal ao ex-presidente Jair Bolsonaro. E não dá trégua em suas críticas a Lula.
Fala imperdoável
Após Lula repetir Dilma, que quase quebrou o País, provocando queda da Bolsa e disparada dos juros e do dólar, Ciro não perdoou.
No rumo do brejo
“Olhe para cima: a chuva de picanha nunca aconteceu”, provocou Ciro. E propôs: “olhe para a frente: o Brasil está no rumo errado”.
Apenas um loroteiro
“O governo do PT fala muito e não faz”, observa o senador pelo Piauí, que no passado chegou a votar em Lula, mas hoje quer distância.
Motivos não faltam
Rosangela Moro (União-PR) listou pontos que dificultam o alcance ao déficit zero, “viagem de FAB para ministra assistir ao jogo, R$1 milhão na festinha da saúde com direito a dança erótica e 60 mil a diária na Índia”.
Governo do amigo
Dono da caneta, Lula terceirizou a culpa pelas três mulheres que demitiu. “É que o partido não tinha mulher para indicar”, disse, sobre a Caixa. Lorota. Ele ignorou a indicação da ex-deputada Margarete Coelho.
Conta outra…
Além de declarações levianas que culminaram com queda na Bolsa e alta no dólar e nos juros, o presidente Lula repetiu sua lorota no debate da Band, há um ano, afirmando que “não quer um amigo no STF”.
Dúvida auto-lançada
“Fico pensando: aonde Flávio Dino será melhor ao Brasil? Na Suprema Corte ou no Ministério da Justiça?”, refletiu Lula diante de jornalistas. Se pensar muito, periga deixar o fiel escudeiro desempregado.
Desmonte pró-crime
O senador Sergio Moro (União-PR) lembrou haver criado, no ministério da Justiça, a secretaria de operações integradas para polícias estaduais e federais.” Uma das coisas que eles (o governo do PT) fizeram foi desmantelar. Aí realmente não funciona”, afirmou ao Diário do Poder.
BolsoLula
Eleito à sombra de Bolsonaro, Yuri do Paredão (CE) segue deputado do PL. Teve sua expulsão do PL anunciada após bajular Lula. Estes dias, reincidiu, divulgando fotos e afagos para parabenizar o petista.
Lula longe
Lula continuou ausente dos assuntos mais buscados na internet, na semana passada. Mais uma vez, entre 23 e 27 de outubro o assunto que dominou as buscas no Brasil foi o futebol, segundo o Google Trends.
Na nossa conta
Dos mais de R$1,01 bilhão que o governo federal gastou nos primeiros nove meses do ano com viagens, 16% foram destinados a viagens internacionais de servidores federais: mais de R$164 milhões.
Pergunta na obra
Reforma que prejudica o cliente é o quê?
Polícia tenta prender ex-senador acusado mandar matar mãe da própria filha
Uma operação da Polícia Civil tenta prender o ex-senador Telmário Mota (Roraima) por suspeita de mandar matar a mãe da própria filha que o acusou de estupro.
Antônia Araújo de Sousa, 52 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro do ano passado em Boa Vista, quando saía para trabalhar.
O ex-senador estaria em Brasília, onde os policiais tentam localizá-lo. As informações são da Rede Amazônica.
Além de Telmário, são alvos da operação um sobrinho do ex-senador, identificado como Harrison Nei Correa Mota, conhecido como “Ney Mentira”, e um dos executores do assassinato, o Leandro Luz da Conceição – que teria dado o tiro que matou Antônia.
Polícia tenta prender ex-senador acusado mandar matar mãe da própria filha
O governo da Ucrânia prepara uma visita do presidente Volodymyr Zelensky ao Brasil. A intenção da visita foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, mas sem informar a data.
As conversas para a visita do ucraniano começaram em Nova York, em setembro.
“Os chanceleres foram instruídos a trabalhar em novas iniciativas bilaterais e na organização de uma visita do presidente Zelensky ao Brasil. O presidente Lula também é bem-vindo para visitar a Ucrânia”, disse Kuleba em entrevista à CNN.
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