Num país governado por um sistema oficial de mentiras, em tempo real e em modo avançado, é inevitável que a cada dia apareçam mais evidências do golpe do vigário maciço que está sendo aplicado por aqui desde o dia 1º de janeiro de 2023. A exibição mais recente desse mecanismo de trapaça permanente foi também uma das mais estúpidas.
Justamente no governo que declarou guerra nuclear contra o racismo, e foi ao extremo de inventar um ministério inteirinho só para cuidar disso, uma autoridade pública comete um ato de racismo boçal – e justamente no ministério que você está pagando com seus impostos para que não haja mais racistas no Brasil. Não se sabe, em nenhum dos governos que este país já aguentou até hoje, do caso de algum chapa-branca que teve de ser demitido pela prática de racismo. O governo Lula, em apenas nove meses, já conseguiu ter o seu.
Justamente no governo que declarou guerra nuclear contra o racismo, uma autoridade pública comete um ato de racismo boçal.
É uma história 100% ruim do primeiro ao último minuto. Uma assessora do Ministério da Igualdade Racial veio de Brasília a São Paulo, num voo da Força Aérea Brasileira, para assistir ao lado da sua ministra um jogo do Flamengo – a final da Copa do Brasil, no Morumbi. Já é uma coisa muito feia, mas a assessora resolveu dobrar o prejuízo.
Num momento de cretinice neurótica, lançou nas redes sociais meia dúzia de linhas escritas em português de analfabeto para dizer que a “torcida branca” do São Paulo é descendente de “europeu safado”; pior ainda que isso, escreveu ela, é “tudo paulista”. Imaginem se alguém tivesse dito que ela e outros negros que estão no governo, ou em qualquer lugar, são descendentes de “africano safado”. Não dá para imaginar.
A alta funcionária (estava ganhando salário de R$ 17 mil por mês) teve de ser posta na rua. No começo ainda tentaram vir com a extraordinária desculpa de que tinha sido um momento de “descontração”; mas eles mesmos acharam que não daria para segurar, e a moça acabou demitida. O pior, nesse episódio todo, é uma nova comprovação de que o “combate ao racismo”, no Brasil, acaba atraindo cada vez mais racistas para o governo e os seus subúrbios – ou alguém acha que dizer “europeu safado” não é racismo? Mais ainda, um caso que veio junto com o desastre do Morumbi mostrou, mais uma vez, que os chamados “movimentos negros” atraem, além de racistas, gente esperta que está atrás de dinheiro grosso.
Um grupo de “ativistas” entrou na Justiça com uma ação contra o Banco do Brasil (quer dizer, contra o pagador de impostos deste país) pedindo indenização pela atuação do banco, 200 anos atrás, em operações de financiamento no mercado de escravos. Não têm o menor interesse em “reparar danos históricos”, é claro, e sabem que não vão levar 1 trilhão de reais de “compensação”.
O que estão querendo mesmo é sair dessa história com um “TAC” – um “Termo de Ajustamento de Conduta”, que vai render “contribuições” em dinheiro, financiamento de “cursos educativos”, verbas variadas, seminários contra o racismo, quem sabe uns vídeos e o que mais vier. Lula, a ministra do antirracismo e a esquerda vão dizer, então, que o Banco do Brasil está finalmente pagando suas dívidas com o “povo negro”. É assim que funciona.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/racismo-governo-lula-anielle-franco-marcelle-decothe/
Cinco vezes em que a esquerda depredou espaços públicos
No dia 8 de janeiro deste ano, manifestantes invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, e depredaram instalações do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Cerca de 2 mil pessoas foram detidas e levadas pelas forças policias (desse total, 1,3 mil agora aguardam julgamento após serem denunciadas pela Procuradoria-Geral da República).
Delitos de natureza semelhante, porém cometidos pela esquerda, jamais tiveram uma punição sequer parecida com a recebida pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Confira cinco manifestações “vermelhas” ocorridas nos últimos anos e que terminaram em quebra-quebra de espaços públicos e confrontos com a polícia, mas cujos autores saíram impunes ou com penas muito inferiores às dos manifestantes do 8 de janeiro.
2006: dissidentes do MST deixam 24 feridos na Câmara
Durante pouco mais de uma hora, 700 militantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) forçaram a entrada do prédio da Câmara dos Deputados, em Brasília, e destruíram tudo o que viram pela frente. Armados de paus, pedras e paralelepípedos, eles ainda viraram um carro e feriram 24 pessoas que trabalhavam no local — principalmente seguranças terceirizados e integrantes da polícia legislativa que tentaram conter os manifestantes. O mesmo grupo já havia invadido o Ministério da Fazenda meses antes, exigindo a aprovação de uma lei voltada para a desapropriação de terras onde se comprovasse a prática do trabalho escravo.
Até então pouco conhecido, oMLST é uma dissidência ainda mais radical do MST. Seu líder, o militante político Bruno Maranhão, um dos fundadores do PT, chegou a ser detido após os ataques em Brasília, porém passou somente 40 dias preso no Complexo Penitenciário da Papuda. “Não me arrependo do que fiz porque não somos vândalos”, disse, na época, Maranhão, morto em 2014. Além de Maranhão, outros 41 militantes também ficaram 40 dias na Papuda. Mas, enquanto uma dona de casa do 8/1 recebeu pena de 14 anos, os crimes dos invasores do MLST não renderam condenações acima de seis anos.
2013: quebradeira em todo o país
As chamadas Jornadas de Junho, que incluíram manifestações em todo o Brasil, foram marcadas por diversos atos de vandalismo – muitos deles protagonizados pelos black blocs, militantes “protegidos” por roupas e máscaras negras. Considerado a maior série de protestos realizada no país desde a mobilização pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo, em 1992, o movimento nacional mesclava pautas como o passe livre no transporte público, o aumento de recursos para a educação e a indignação com relação aos gastos governamentais voltados para a Copa do Mundo de 2014.
O auge simbólico dos tumultos aconteceu na noite do dia 17, quando centenas de pessoas invadiram a cobertura do Congresso Nacional, em Brasília, e gritaram palavras de ordem como “O gigante acordou”. Após cerca de cinco horas, e um vidro de gabinete quebrado, policiais conseguiram expulsar os manifestantes usando cassetetes e spray de pimenta – sem antes serem atingidos por pedras. A Justiça do Rio de Janeiro condenou 23 manifestantes por crimes como corrupção de menores e formação de quadrilha. Os acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, que trabalhava para a TV Bandeirantes quando foi atingido por um rojão, foram condenados a apenas sete anos de prisão.
2016: ocupação de escolas e universidades
Inspirados por estudantes secundaristas de São Paulo, que em 2015 tomaram conta de escolas em protesto contra o então governador Geraldo Alckmin, jovens ocuparam mais de mil unidades públicas de ensino em todo o Brasil durante o ano seguinte. Ajudados e orientados por adultos ligados a movimentos sociais, os alunos denunciavam o desmonte da educação, o congelamento dos gastos na área e a reforma do ensino médio.
Atos de desordem e vandalismo foram registrados em várias escolas, bem como flagrantes de consumo de drogas e até de relações sexuais entre menores de idade. Em outubro, um grupo de parlamentares, liderado pelo deputado Marco Feliciano (então filiado ao PSC), iniciou uma mobilização para interromper as ocupações e instalar a CPI da UNE (União Nacional dos Estudantes). O movimento acabou se enfraquecendo e, em alguns estados, estudantes foram processados – mas nenhum deles chegou efetivamente a cumprir pena. Menos de dez anos depois, Alckmin gritaria “Viva Lula!” e seria eleito, pela esquerda, vice-presidente do Brasil.
2017: turma do “Fora Temer” incendeia, literalmente, a Esplanada
Organizados pela CUT, a Central Única dos Trabalhadores, 35 mil pessoas protestaram em Brasília, no dia 24 de maio, contra as reformas propostas ao Congresso pelo governo de Michel Temer. Além de confrontar a PM e promover um quebra-quebra generalizado, os manifestantes puseram fogo nos ministérios da Agricultura, Cultura e Fazenda. Os incêndios não deixaram feridos, mas todos os prédios da Esplanada foram evacuados.
No saldo final, o protesto deixou cerca de 50 feridos, entre eles um jovem que teve a mão dilacerada por um rojão (o objeto deveria ter sido atirado contra os policiais, porém estourou antes). Apenas sete manifestantes foram presos. Diante dos acontecimentos, Temer e seu ministro da Defesa, Raul Jungmann, assinaram um decreto autorizando a presença e atuação das Forças Armadas no Distrito Federal pelo período de uma semana – para políticos de esquerda, a decisão foi considerada uma “medida extrema”.
2020: vandalismo antirracismo (ou contra Bolsonaro?)
A comoção mundial em torno da morte de George Floyd – homem negro assassinado durante uma ação policial, nos Estados Unidos, em maio – também teve ecos no Brasil. No mês seguinte, uma onda de protestos contra o racismo foi registrada nas ruas de várias cidades do país, em plena pandemia da Covid-19. Liderados, principalmente, pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) de Guilherme Boulos, os atos miravam, na verdade, outro alvo: o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrentava sua pior fase junto à opinião pública, por conta de sua recusa em decretar o lockdown nacional.
No geral, as manifestações foram pacíficas. Na capital paulista, no entanto, houve registros de depredações, queimas de lixeiras e confrontos com a polícia. E, em Curitiba, a situação realmente fugiu do controle na região central da cidade. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram a fachada do Fórum Cível sendo vandalizada, além de pontos de ônibus destruídos e vidros de agências bancárias quebrados. A PM teve de agir de forma enérgica e apenas seis pessoas foram autuadas por desacato, associação criminosa e dano ao patrimônio.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/cinco-vezes-em-que-a-esquerda-depredou-espacos-publicos/?#success=true
Mobilização pela vida
Um movimento auspicioso começa a se desenhar no Brasil em torno da defesa da vida. Diante da ameaça real de que o aborto possa ser descriminalizado no país por meio de uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF), diversos grupos e setores estão se organizando para impedir que tal aberração possa prosperar. A articulação segue o que pensa e deseja a população brasileira: pesquisa do IPEC encomendada pelo Globo, em setembro de 2022, mostrou que a descriminalização do aborto é reprovada por 7 a cada 10 brasileiros. O Brasil é uma nação que com a defesa da vida desde a concepção; nada mais natural que a profunda rejeição da população ao aborto transpareça e ganhe espaço.
No Legislativo, os deputados federais conseguiram as assinaturas necessárias para votar em regime de urgência Estatuto do Nascituro, PL 478/07, no Plenário da Câmara dos Deputados. O pedido de urgência foi protocolado na quarta-feira (27) com 300 assinaturas, 43 acima do número necessário de 257. Um portal, “Aborto não!“, foi criado por iniciativa dos membros da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e Contra o Aborto para pedir aos brasileiros que “cobrem os parlamentares que não assinaram o requerimento pelo Estatuto do Nascituro e agradeça àqueles que são favoráveis à vida”. Já no Senado, a movimentação é para incorporar à Constituição Federal o termo “desde a concepção” ao se referir ao direito à vida, deixando ainda mais explícita a proteção que a legislação brasileira já traz aos bebês ainda dentro dos ventres maternos.
O voto favorável de Rosa Weber à ADPF 442, parece ter, finalmente, acendido o sinal de alerta.
Nos estados e municípios, a articulação contra o aborto também ganha força. No Paraná, parlamentares, especialistas da saúde, líderes religiosos e acadêmicos deram início esta semana à Frente Parlamentar Pró-vida, coordenada pelo deputado estadual Fabio Oliveira (Podemos). A Frente quer aprimorar mecanismos de fiscalização das políticas públicas de proteção à vida das gestantes e do nascituro e a fomento às ações de conscientização ao direito fundamental à vida. Câmaras de vereadores de ao menos 30 cidades paranaenses já manifestaram a intenção de criar frentes em prol da defesa da vida.
Esses movimentos são importantes porque até bem pouco tempo, a articulação em prol da vida parecia entorpecida no Brasil. Em janeiro, quando o governo Lula apressou-se em derrubar iniciativas em defesa das gestantes e das vidas em formação conquistadas arduamente, houve pouca ou nenhuma repercussão entre os parlamentares e mesmo entidades que supostamente deveriam primar pela defesa da vida desde a concepção.
Foi assim com revogação da portaria que estabelecia que os serviços de saúde comunicassem às autoridades policiais os casos de aborto decorrentes de estupro e preservassem materiais que pudessem auxiliar na identificação do agressor por meio de exames genéticos, que dificultou a investigação e punição aos crimes de estupro, e ainda tornou mais fácil que o aborto fosse praticado em casos não permitidos por lei, sob falsas acusações de estupro. E também com a saída do Brasil do chamado Consenso de Genebra, um acordo internacional em defesa da vida, da saúde das mulheres e do fortalecimento da família, assinado em 2020.
Em ambos os casos, o que se viu foram manifestações localizadas e de pouca repercussão, mais uma crítica protocolar que uma verdadeira mobilização. Agora a situação parece ser diferente. O voto favorável de Rosa Weber à ADPF 442, parece ter, finalmente, acendido o sinal de alerta de que o STF pode, sim, agir mais uma vez como legislador e, na contramão do que a sociedade deseja e entende ser o correto, legalizar o assassinato de irrestrito até à 12ª semana de gestação. Diante de um governo federal que já deixou claro que não moverá uma única palha em prol da vida – ao contrário, já deu todas as provas de que é favorável ao aborto irrestrito, e de um STF que não parece disposto a reconhecer não ser competente para julgar a respeito, a mobilização popular e parlamentar é o caminho que resta. Que muitas outras articulações da sociedade possam surgir em prol da vida de todas as crianças que ainda estão por nascer.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/mobilizacao-pela-vida-aborto-stf/
Discurso de Barroso não é de juiz, mas de candidato à Presidência da República
Bom dia, a Constituição brasileira está fazendo 35 anos nesta semana, no dia 5. A propósito, o novo presidente do Supremo, ministro Barroso, fez discurso muito significativo em relação à Constituição. No meio do discurso, ele disse que “sem que ninguém precise abrir mão de qualquer convicção, é preciso que o Brasil se aglutine em torno de denominadores comuns, uma agenda para o Brasil”. E aqui vão eles:
- combate à pobreza;
- desenvolvimento econômico e social sustentável;
- prioridade máxima para educação básica;
- valorização da livre iniciativa, bem como do trabalho formal;
- investimento em ciência e tecnologia;
- saneamento básico;
- habitação popular;
- liderança global em matéria ambiental.
Eu não entendi, porque ele é ministro do Supremo, juiz do Supremo, juiz da Suprema Corte. Tem também a inércia do juiz: juiz não toma iniciativa de nada, ele espera que o Ministério Público encaminhe alguma coisa, que alguém peça alguma coisa. Ele não pode tomar iniciativa, não pode tomar partido. Não pode ter projetos que são de partidos políticos.
Copia e Cola
E aí, o que a gente viu é que parece que ele olhou um discurso de um candidato à Presidência da República na última eleição, marcou e deu paste [cola], né? Passou para o discurso dele, porque isso é agenda de candidato à Presidência da República, não de juiz do Supremo. Foi discurso, de modo geral, bem inteligente, um discurso muito bom.
Só que tinha algumas coisas de prioridade com as minorias. Como assim? O caput do artigo 5º da Constituição diz que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. Uma minoria não é mais igual que os outros. Minorias ou maiorias têm que receber o mesmo tratamento de um juiz, ainda mais se ele é juiz do Supremo.
Recuperação a jato de Lula
Bom, presidente Lula já está em casa, na residência oficial do Palácio da Alvorada. Uma coisa incrível essa recuperação. Ele foi operado na sexta-feira. É um corte imenso na região da lateral da perna direita para tirar um pedaço, o pedaço da extremidade norte do fêmur. E enfiar uma prótese no oco do fêmur, botar um receptáculo para receber, para articular essa prótese na bacia e depois fechar. E aí o boletim médico diz que, mesmo no hospital, ele já caminhou, já subiu, desceu escada e já está em casa. E ainda por cima sobrou tempo para tirar excesso de pálpebra.
Problemão de Gleisi
Já a presidente do partido do presidente, Gleisi Hoffmann, não teve a mesma sorte. Ela não se sentiu bem e foi atendida em um hospital de Brasília. Ela chegou a postar que ia fazer uma intervençãozinha, porque estava com problema nas coronárias. Só que era um problemão.
Ela teve seis horas de cirurgia fazendo enxerto de duas mamárias para reabilitar a circulação no músculo do coração, no miocárdio, que estava infartando, em outras palavras. O que é muito estranho, porque para mulheres isso é muito raro por causa do estrogênio que protege o coração, o músculo cardíaco. Mulheres não têm ataque cardíaco na mesma proporção dos homens. Isso é muito raro.
Coisas raras
Estão acontecendo coisas raras nesses últimos dois anos. Recidiva de caso de câncer, quase um surto de câncer colorretal. Ainda bem que a Universidade Federal de Minas Gerais, com o Ministério de Ciência e Tecnologia, já está na fase dois de uma vacina contra a Covid. Claro, vai demorar uns cinco anos até a gente ter garantida a segurança de efetividade, como toda vacina. Mas pode ser que a gente tenha uma vacina própria e não tenha que ficar submetido à propaganda exterior.
Lembranças da Lava a Jato
Bom, queria registrar também a mudança de Deltan Dallagnol. Saiu do Podemos, foi para o Novo. Foi bem recebido no Novo pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Ele teve a oportunidade de mostrar no palco, no telão, de novo, aquele powerpoint da Lava Jato, só para lembrar a memória, né? Já que ele foi vítima por causa disso. Ele foi o mais votado do Paraná e aí foi cassado por ter sido o homem da Lava Jato. Uma coisa incrível, porque combateu a corrupção.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/discurso-de-barroso-nao-e-de-juiz-mas-de-candidato-a-presidencia-da-republica/
Réus do 8/1: Moraes vota pela condenação de dona de casa de 57 anos a 14 anos de prisão
Em julgamento virtual desde a última terça-feira (26), duas mulheres presas após os atos do 8 de janeiro, em Brasília, podem ser condenadas a 14 anos de prisão, conforme voto do ministro Alexandre de Moraes. Até a tarde desta sexta-feira (29), os ministros Edson Fachin e Rosa Weber também foram favoráveis à prisão, restando oito votos para a decisão final. “Não sou criminosa, e peço aos ilustres ministros que tenham compaixão”, diz dona Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, de 57 anos.
Moradora de Betim, em Minas Gerais, ela frequenta a igreja Batista, é casada há mais de 30 anos, tem três filhos, quatro netos e cuida de um rapaz com transtorno mental irreversível. “Minha família tem sofrido muito com o que está acontecendo”, afirma a mulher, que ficou sete meses presa desde que foi detida na Praça dos Três Poderes. Atualmente, ela está em liberdade provisória com uso de tornozeleira eletrônica.
Segundo o advogado de defesa Hélio Junior, “é inaceitável que uma pessoa de bem venha ser condenada pelos crimes acusados”, já que “ela entrou no Palácio do Planalto somente para se proteger das bombas de efeito moral e balas de borracha” e que “estava desarmada, sendo inimaginável que tenha tentado aplicar ou participar de qualquer golpe de estado ou abolir o estado democrático de direito”.
Além disso, o jurista afirma que “não há provas de qualquer ato de vandalismo, nem mesmo sugerindo que dona Jupira tenha concordado com atos tão deploráveis”, já que ela “sempre repudiou veementemente os atos de vandalismo”.
Assim como ela, a segunda mulher em julgamento pelo STF é a agente comunitária Nilma Lacerda Alves, que atua como funcionária pública municipal da cidade de Barreiras, na Bahia, há 20 anos. Mãe de uma filha e avó de uma neta de um ano e meio, Nilma também trabalha no período noturno e aos finais de semana como cuidadora de idosos e vendedora de semijoias.
“Minha mãe sempre lutou para construir suas coisas, batalhar por seus sonhos e me dar todas as oportunidades que ela não teve”, relata a filha – que preferiu não se identificar. “Minha mãe tem passado por momentos muito difíceis, sozinha e injustiçada.”
Segundo a jovem, quando Nilma viajou para Brasília em janeiro, sua neta estava com seis meses, sem nenhum dentinho e começando a engatinhar. “Ao voltar [da prisão], a Livia já estava caminhando, com a boquinha cheia de dentes e se comunicando, mas não reconhecia mais a avó”, relata a jovem, emocionada, ao apelar por justiça. “Que pessoas inocentes e trabalhadoras não sejam punidas, pois elas têm seus compromissos e são rede de apoio para pessoas que precisam”, completa.
De acordo com o advogado de defesa Hélio Junior, Nilma “nunca sofreu qualquer processo administrativo ou responsabilização disciplinar, e nem respondeu processo criminal. “É uma pessoa de bem que foi presa no Palácio do Planalto quando ainda gritava para os vândalos não quebrarem o patrimônio público”, afirmou. “Ela nem transitou dentro do referido prédio, ficando somente no rol de entrada”, completa.
“Sentenças foram copiadas e coladas”, afirma o advogado
No entanto, a defesa explica que Nilma e Jupira foram sentenciadas sem individualização da conduta, com “sentenças copiadas e coladas” e que “as condenaram injustamente sem qualquer prova de atos de vandalismo ou participação nos grupos mais hostis”, afirma Hélio Junior.
O relatório de Moraes afirma que ambas teriam participado de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, e ainda deterioração de patrimônio tombado.
“Estando todos os agentes unidos pelo vínculo subjetivo, agindo com iguais finalidades e contribuindo uns com os outros para a obra criminosa coletiva comum, tentou, com emprego de violência e grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos Poderes Constitucionais”, diz o texto.
“No mesmo dia 8 de janeiro de 2023, a denunciada deteriorou e concorreu para a deterioração de bens especialmente protegidos por ato administrativo”, continua, ao afirmar ainda que “unindo-se à massa, a denunciada aderiu aos seus dolosos objetivos de auxiliar, provocar e insuflar o tumulto, com intento de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal”.
Para o advogado, essa “é uma denúncia absolutamente genérica” e mostra que a condenação é “injusta, imoral e ilegal, que lamentavelmente ocasionou a maior prisão política da história da humanidade”, finalizou.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/moraes-condenacao-dona-de-casa-57-anos-14-anos-de-prisao-8-janeiro/
Sorria, você está sendo filmado: quem ganha com o uso de câmeras pela polícia?
A ofensiva mais recente dos especialistas em segurança e dos ativistas judiciais é obrigar o uso de “câmeras corporais” por policiais. Não há benefício claro para a população ou para o policial no uso dessas câmeras. O equipamento é um trambolho desconfortável, colocado no peito do policial através de uma espécie de colete ou armação, que atrapalha a mobilidade e o desempenho. Tente passar um dia inteiro com uma câmera presa ao seu peito.
As câmeras precisam de manutenção. Há baterias a serem carregadas, as imagens gravadas precisam ser descarregadas periodicamente para algum servidor, é preciso fazer backup e equipamentos defeituosos precisam ser trocados. Tudo isso é uma distração da função policial, representa uma nova e significativa despesa e gera inúmeras questões administrativas. Imaginem o valor de um contrato de fornecimento de câmeras e de serviços de manutenção e operação para uma Polícia Militar como a do estado de São Paulo, que tem mais de 100 mil integrantes (no Brasil inteiro são mais de meio milhão de policiais militares).
A obrigação do uso de câmeras envia aos policiais uma mensagem clara: nós não confiamos em vocês, por isso vocês precisam ser vigiados o tempo inteiro.
Imagens dessas câmeras, obtidas ilegalmente, podem ser usadas para identificar policiais, possibilitando represálias por parte de criminosos. As imagens também podem revelar informações sobre táticas usadas em operações de equipes especiais, colocando policiais em perigo. Em um país no qual informações sobre inquéritos sigilosos são regularmente “vazadas” para a mídia, a possibilidade de vazamento de imagens das câmeras policiais é quase uma certeza.
Não é difícil perceber que o principal objetivo das câmeras é gerar evidências que prejudiquem o policial, especialmente quando as imagens são examinadas fora de contexto ou apresentadas para leigos. O grande economista e pensador americano Thomas Sowell já explicou que, no meio de uma ação, o policial tem poucos segundos para tomar uma decisão. O preço de uma decisão errada é a morte, ferimentos incapacitantes, prisão ou difamação.
É fácil julgar o trabalho do policial quando se está no conforto de um escritório com ar-condicionado e dispondo de todo o tempo do mundo para rever um vídeo milhares de vezes. Difícil é ser o policial. Difícil, duro e arriscado é ter que cumprir um mandado de prisão em um território controlado por narcotraficantes, como ocorreu na operação da Polícia Civil no Jacarezinho, em 2022, na qual o primeiro policial a sair da viatura foi morto com um tiro de fuzil na cabeça.
“Câmeras corporais” são apenas um obstáculo – mais um – criado para dificultar o trabalho da polícia. A obrigação do uso de câmeras envia aos policiais uma mensagem clara: nós não confiamos em vocês, por isso vocês precisam ser vigiados o tempo inteiro. Defensores das câmeras argumentam que o equipamento permite a fiscalização do serviço prestado pelo policial à população, coibindo erros e excessos.
Médicos também prestam um serviço essencial. No Rio de Janeiro um anestesista abusou de uma paciente em uma sala de parto. Será que todos os anestesistas devem usar câmeras penduradas no pescoço daqui por diante? Ensino público é outro serviço essencial. Existem relatos de professores que, em sala de aula, violam os direitos dos alunos. E os servidores públicos que trabalham com fiscalização de impostos? O risco de cederem à tentação do poder é tão grande quanto o dos policiais. Em nenhum desses casos jamais foi sugerido que os profissionais usassem câmeras em seu corpo, ligadas permanentemente.
Essa sugestão nunca foi feita porque ela viola o bom senso, a praticidade e a capacidade dos profissionais de exercerem o seu trabalho. Os mesmos argumentos se aplicam ao uso de câmeras corporais por policiais.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/roberto-motta/sorria-voce-esta-sendo-filmado-uso-cameras-policia/
“Gordola”: reação de Flávio Dino ao simpático apelido revela tirano em potencial
Não gosto de escrever obviedades, mas às vezes é necessário. Nem que seja para deixar registrado neste pedaço de papel virtual esse acontecimento diminuto, mas revelador do caráter do atual ministro da Justiça, futuro membro do STF e agora ativista antigordofobia Flávio Dino. Nossa esbelta e saudável autoridade prestou queixa-crime contra o influencer Monark, que teve a pachorra de descer do escorregador para confrontar Dino na caixa de areia no parquinho da Escolinha República Batuta, e xingá-lo de (cuidado: a palavra a seguir pode ferir seus ouvidos!) “gordola”.
E aqui é importante que fique claro: estamos falando não só de um ministro da Justiça, mas também de um ex-juiz federal. Ou seja, de alguém habituado à lei; alguém que conhece os cantos mais recônditos do Poder Judiciário; alguém que, na teoria, deveria saber que a função da justiça é sobretudo ser justa. Mas que, corrompido pelo poder, usa a justiça para perseguir um pobre-coitado que o chamou de “gordo + sufixo ola”. Sufixo que, aliás, pode ser tanto aumentativo quanto diminutivo – como sabe qualquer gordola que um dia teve de se espremer para passar por uma portinhola.
Assim que me deparei com a notícia de que o ministro da Justiça – da Justiça! – pretende usar o aparato repressivo do Estado por causa de uma injuriazinha à toa, pensei primeiro no efeito colateral dessa demonstração patética de poder. No chamado Efeito Streisand. Isto é, no efeito de associar para sempre, eternamente, até o Fim dos Tempos a palavra “gordola” à figura de Dino. Eu mesmo, que jamais havia usado a palavra “gordola” antes (tinha, sim!), já a usei cinco vezes aqui – sem contar o título. E em todas as vezes a primeira imagem que me veio à mente foi a do ministro, e não a de um gordola (6!) gente boa como, digamos, Ary Toledo ou Jô Soares.
Beijo do gordo!
Simplesmente porque Flávio Dino, a despeito de sua constituição física atlética e longilínea, como se dizia antigamente, não é gente boa. Não é. Por outra, estamos falando de um tirano em potencial. Daqueles que beiram a caricatura. Isso fica claro sobretudo na insegurança do ministro em relação à própria imagem. No esforço que ele faz para impedir que venha a entrar para a história mais pelos muitos quilos extras do que por sua atuação política. Do que por seu apregoado “espírito humanista”. Se fosse um político rechonchudo gente boa e certo da bondade de suas intenções, Dino jamais se incomodaria com o “gordola” (7).
O que, se você parar um minutinho para pensar, é até uma bênção. Porque diante dessa demonstração de vilania patética não há como o povo ingênuo e um bocado tolo (apesar do diploma de bacharel em sociologia na parede) ignorar o caráter eminentemente tirânico do senhor Flávio Dino de Castro e Costa. Da mesma forma, no anseio de tirar uma graninha ou prender um comunicador por tê-lo chamado apenas de “gordola” (8), não há como Flávio Dino disfarçar suas intenções perversas repetindo bordões como “beijo do gordo!” ou usando o humor autodepreciativo.
“Respeitem-me! Na marra!” – é como se dissesse esse corpo celeste em torno do qual gravitam cem mil luas de maldade. E a história está aí para mostrar que, nessas situações, geralmente acontece o contrário.
Além disso, é e sempre foi por meio da intimidação e do medo que essa gente de corpo avantajado e espírito diminuto tentou, tenta e tentará se impor. Porque a homens como Flávio Dino falta não só a inteligência, mas sobretudo a humildade de se saberem falhos e limitados. De se saberem humanos verdadeiramente impotentes diante da vontade de Deus. Dino e todos os tiranolas da sua estirpe têm pavor de serem vistos pelo que são e por isso tendem a se vingar de todos os que ousam dizer que o rei, além de estar nu, anda precisando de uma dieta, exercícios físicos, Ozempic e talvez até de uma bariátrica.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/gordola-reacao-de-flavio-dino-ao-apelido-revela-tirano-em-potencial/
STF forma maioria para condenar mais 5 réus pelo 8/1; Zanin diverge sobre penas
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria no plenário virtual neste domingo (1º) para condenar mais cinco réus pelos atos de vandalismo no dia 8 de janeiro. O julgamento vai até segunda-feira (2).
Os ministros julgam a condenação dos réus: João Lucas Vale Giffoni, Jupira Silvana Da Cruz Rodrigues, Nilma Lacerda Alves, Davis Baek e Moacir José dos Santos. Todos os cinco foram acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado.
O relator, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação dos 5 réus, assim como os ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. O ministro Cristiano Zanin acompanhou o relator mas defendeu penas menores – redução do tempo de prisão – para os réus. O STF ainda não chegou à definição sobre quantos anos de prisão cada acusado vai ter que cumprir.
As penas impostas por Moraes repetem o entendimento estabelecido nos primeiros julgamentos e vão de 12 a 17 anos de prisão.
Tempo das penas
Moraes votou pela condenação de João Lucas Vale Giffoni, Jupira da Cruz Rodrigues e Nilma Lacerda Alves a 14 anos de prisão, sendo 12 anos e 6 meses de reclusão, 1 ano e 6 meses de detenção, além 100 dias-multa no valor de um terço do salário mínimo. Esses três reús respondem pelos cinco crimes indicados pela PGR.
Já Zanin chegou ao total de 11 anos para os três réus, sendo 10 anos e 6 meses de reclusão, 6 meses de detenção e 20 dias-multa no valor de um trigésimo do salário mínimo vigente na época do ocorrido.
No caso do réu Davis Baek foi apenado com 12 anos, e Moacir Jose Dos Santos, com 17 anos.
Para Davis, Zanin concordou com os crimes indicados, mas votou para uma pena de 10 anos de reclusão. E pediu que a pena de Moacir seja menor: de 15 anos, sendo 13 anos e 6 meses de reclusão, 1 ano e 6 meses de detenção e 45 dias-multa de um trigésimo do salário mínimo vigente na época do ocorrido.
Alexandre de Moares também propôs que os cinco réus dessa segunda leva também pagassem indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos de forma solidária (em conjunto) com demais condenados. Zanin, Fachin, Weber, Toffoli e Gilmar acompanharam essa decisão.
Julgamento segue virtual mesmo após pedido da OAB
O julgamento dos réus do 8 de janeiro segue em formato virtual até esta segunda-feira (2/10). O processo segue desagradando a defesa dos réus e especialmente a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
No último dia 26, o Conselho da OAB se reuniu com o ministério Alexandre de Moraes para pedir respeito à sustentação oral dos advogados de defesa e que os julgamentos dos próximos réus do 8 de janeiro ocorram de forma presencial. Segundo a OAB, o ministro Moraes apresentou argumentos, sob a perspectiva do Supremo, para defender a transferência do julgamento ao plenário virtual e disse que levará as questões ao conhecimento dos outros ministros.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/stf-maioria-condenar-5-reus-pelo-8-de-janeiro-mas-ministros-divergem-sobre-penas/
Juíza Ludmila faz alerta gravíssimo sobre “acordo de não persecussão penal” oferecido a réus do 08/01 (veja o vídeo)
Confira:
Em pronunciamento no II Fórum sobre as Violações de Direitos após o 8 de Janeiro, promovido pela Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de janeiro (ASFAV), Ludmila Lins Grilo, juíza aposentada compulsoriamente por ter manifestado opiniões nas redes sociais, alertou sobre o “acordo de não persecução penal” que passou a ser oferecido às pessoas que foram presas pelos atos.
A juíza disparou:
“Esse acordo de não persecução penal parece uma pegadinha, assim como o acordo que o Chamberlain assinou com o Hitler antes da Segunda Guerra Mundial.
Para quem não se lembra, o Chamberlain, que era ministro na Inglaterra, achou que era ‘ok’ assinar esse acordo, fazer acordo com esse tipo de gente. Ele assinou acordo com o Hitler e o que ele fez? É claro que ele não cumpriu, ele atacou do mesmo jeito.”
Nesta toada, a magistrada complementou:
“O Churchill falou: ‘entre a desonra e a guerra, você escolheu a desonra e teve a guerra’.
Para mim, vocês, que estão pensando em assinar acordo de não persecução penal, pensem se não estão agindo como Chamberlain, que assinou o acordo, mas teve, mesmo assim, a guerra no final das contas.
Se vocês assinam esse acordo, a PGR, que teria um trabalho miserável para individualizar as condutas, não iria conseguir, as denúncias seriam ineptas. Primeiro, você confessa algo que não cometeu, você legitima as perseguições, deixa de dar trabalho à PGR, você facilitou confessando.
Você facilita o trabalho da Polícia Federal. Jamais se pede desculpas ou se confessa algo que não se fez”.
Ludmila complementou:
“Ônus da prova: qualquer estudante de primeiro período sabe que quem deve provar alguma coisa no processo é quem está acusando. Não precisa nem ser do Direito para saber. É banal, é ridículo ter que repetir algo que é de notório saber.
É constrangedor um ministro do STF dizer que a pessoa que vai ter que provar que não aconteceu. Isso é ‘Direito Freestyle’ (…).
Esses processos são sigilosos, os advogados têm dificuldade de ter acesso aos autos. Gostaria de saber se a Procuradoria-Geral da República está alertando para isso e o que está sendo feito.
No futuro, quando a ditadura for desvendada, a gente vai querer saber qual foi a atitude da PGR diante de todas essas violações por parte da Suprema Corte (…).
Não vejo a OAB fazendo uma manifestação contundente quanto a isso. Por que não está sendo feito um estardalhaço quanto a isso? Por que a OAB, sempre tão combativa, não está sendo neste caso?”.
DIFERENÇA DE TEMPOS
FONTE: JBF https://luizberto.com/diferenca-de-tempos/
JOGA NO LIXO
FONTE: JBF https://luizberto.com/joga-no-lixo/
DEMONIZAÇÃO FACIAL
FONTE: JBF https://luizberto.com/demonizacao-facial/
FOI ONTEM: GENTE PRA CACETE !!!
Quando se sentirem um idiota lembre desses 60 milhões de eleitores do Lula prestando homenagem em frente Sírio- libanês.
VEJA O LINK:
https://x.com/misteriouspavao/status/1708424805345567017?s=20
FONTE: JBF https://luizberto.com/e-gente-pra-cacete-3/
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