Informações que acabam de surgir dão conta de que dez pessoas morreram depois que um jato executivo caiu na região de Tver, ao norte de Moscou.
No voo estaria o líder do Grupo Wagner, Evgeny Prigozhin, principal inimigo do presidente da Rússia Vladimir Putin. O nome dele estava na lista de passageiros, mas ainda não há confirmação se ele, de fato, embarcou no avião.
No avião havia sete passageiros e três funcionários. Ninguém sobreviveu.
Prigozhin liderou um exército de mercenários e, inclusive, tentou dar um “golpe” em Putin recentemente.
Presidente de importante movimento abre a “caixa-preta” das ONGs na Amazônia e faz revelações graves
Em depoimento à CPI das ONGs nesta terça-feira (22), Helderli Fideliz Castro de Sá Leão Alves, presidente do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro e Presidente do Conselho Municipal de Direitos Humanos de Manaus, afirmou com todas as letras que que a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) prega a “crença racista” que associa a miscigenação com a decadência cultural.
Ela ainda denunciou ações que buscam tornar inviável a existência de mestiços em áreas classificadas como indígenas.
Em sua apresentação, Helderli criticou duramente o Estatuto da Igualdade Racial por atacar o “caráter nativo” do povo mestiço brasileiro. Sem medo, ela apontou manipulação no questionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mais recente censo demográfico:
“Caso um pardo ou não-índio, vivendo em uma área considerada indígena, respondesse não ser indígena, os recenseadores foram orientados a perguntar novamente se você era indígena, ou seja, estimulando a população mestiça a virar indígena.”
Segundo a depoente, além da manobra para incentivar a classificação de mestiços como indígenas, o povo mestiço estaria sendo vítima de medidas lesivas à sua economia, migração forçada, constrangimento moral e limitações de acesso a certos territórios.
Ela condenou a tentativa de criação de terras indígenas onde já existe território do povo mestiço legalmente reconhecido e classificou como imprescindível a questão do marco temporal.
“[O marco temporal] vai resolver essa situação que está acontecendo não só no Amazonas, mas no país todo. O marco temporal impede que criem associações indígenas bancadas pelas ONGs. E vai dar com isso o verdadeiro valor e a valorização que os indígenas merecem, os verdadeiros indígenas, que realmente estão lá”, concluiu.
Para o presidente da CPI, senador Plínio Valério (PSDB-AM), as palavras de Helderli reafirmam a necessidade de enfrentamento da “caixa-preta” das ONGs. Ele disse esperar que a comissão avance nas investigações sobre entidades como o Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
“Nós estamos lidando com uma organização internacional. É muito dinheiro, é muito aparelhamento. Eles trabalham de uma forma com que eles aterrorizam o nosso próprio governo. Quem discorda tem vergonha de se opor para não ser taxado disso e daquilo, porque eles se autodenominam altruístas, politicamente corretos e honestos e passam a mentir”, lamentou.
Nos comentários ao depoimento, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) manifestou sua solidariedade ao povo mestiço diante de uma situação de desrespeito à dignidade humana. O senador Chico Rodrigues (PSB-RR) defendeu o marco temporal e opinou que “se essas ONGs fossem tão eficientes, todos os problemas que estão acontecendo hoje não teriam acontecido”.
O relator do colegiado, senador Marcio Bittar (União-AC), associou a atuação das ONGs na Amazônia a más intenções de países poderosos em busca de recursos naturais.
Plínio Valério classificou como resultado de “pegadinha” o crescimento em 90% da população indígena apurado pelo IBGE. Ele apontou o ISA como orientador do formulário do censo que teria induzido pardos e mestiços a se declararem indígenas.
Marcio Bittar também questionou a interferência de uma ONG financiada com recursos internacionais na apuração de dados estratégicos do país.
“Como é que você pega uma entidade que recebe R$ 137 milhões, dos quais 80% vieram de fora, e entrega a essa entidade o direito de entrar na pesquisa do IBGE, pesquisa que serviu para ser manipulada, e dobrar a população indígena? Isso tem um objetivo: se dobra a população indígena, quer aumentar mais ainda as áreas e reservas indígenas.”
Bittar anunciou que repetirá requerimento de informações ao BNDES por não se considerar satisfeito com os dados limitados fornecidos pela entidade. Conforme ressaltou, muitas informações teriam caráter sigiloso. Ele chamou atenção para vínculos entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e outros membros do ministério com ONGs que recebem verbas públicas, e cobrou explicações do governo diante do “conluio” de fundações internacionais com governos estrangeiros.
“Esse movimento internacional, cujo interesse verdadeiro é uma guerra econômica, é esse movimento internacional que patrocina ONGs no Brasil, numa claríssima demonstração de quebra da soberania nacional. Quanto mais se estuda, quanto mais se aprofunda, mais fica evidente que são guerras econômicas travestidas de preocupação ambiental”, avaliou.
Direto da Europa, jornalista faz a mais grave acusação contra Lula (veja o vídeo)
Corrupção é fichinha perto do que Lula está fazendo, segundo denuncia de forma corajosa a jornalista brasileira Karina Michelin, que vive na Europa:
“Lula já mostrou para os Estados Unidos que não é confiável. Ele já fechou acordos com a China, e os países estão deixando de fazer acordos com a China hoje em dia.
Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, parou a Rota da Seda, porque está entendendo que a China está vindo com seu aparelho de inteligência e espionagem para tomar conta dos países. Lula entregou a soberania dos brasileiros à China!
Ele fechou acordos de tecnologia com a Huawei. Ou seja, tudo que acontece no Brasil, a China está observando. Os chineses estão pescando nas costas brasileiras sob o silêncio mortal do governo Lula, estão levando tudo do Brasil!
A China se sente no direito, nosso país está praticamente sob domínio chinês.
Essa é a guerra que estamos vivendo”, afirmou Michelin em entrevista à jornalista Berenice Leite, do canal Fator Político BR, parceiro do Jornal da Cidade Online.
Veja o vídeo:
Jornalista mostra mórbida semelhança entre governo Lula e a receita de fracasso da Venezuela (veja o vídeo)
Apagão, Bolsa de Valores despencando, falta de combustíveis, crise do leite…
As políticas inconsequentes e ultrapassadas do governo Lula podem arrastar o Brasil para uma crise dramática, da mesma forma que ocorreu na Venezuela.
As semelhanças são de arrepiar!
De maneira brilhante, o jornalista Diogo Forjaz explica como o governo Lula está tomando as mesmas decisões que quebraram a cadeia de produção venezuelana, deixando o povo na miséria:
“Quais são as raízes do desabastecimento generalizado na Venezuela?
Tudo começa quando o governo força o preço para baixo, pode parecer ter um impacto positivo em um primeiro momento, mas alguém vai pagar essa conta. Cria-se um processo de desinvestimento, perde-se o alicerce do ciclo produtivo.
Quem produz, não vai manter uma estrutura que dá prejuízo, ele vai desarticular a estrutura. Aí, o custo de dinheiro e tempo para rearticular isso é muito grande.
O que estamos vendo é uma política covarde, que vai mascarar o processo inflacionário, como está acontecendo agora na crise do leite, e quem vai pagar a conta disso é setor produtivo, é a capacidade do Brasil de manter a produção do leite no futuro, por exemplo”, ressaltou, em entrevista à jornalista Berenice Leite.
Veja o vídeo:
Proposta de acordo da PGR impõe dilema a réus acampados do 8 de janeiro
A disposição da Procuradoria-Geral da República (PGR) em oferecer um acordo de não persecução penal aos réus do 8 de janeiro que estavam acampados no Quartel-General (QG) do Exército trouxe um dilema para eles. Se por um lado ficam tentados a fazer o acordo, para se livrar logo do desgastante processo, do monitoramento com a tornozeleira eletrônica e de uma condenação quase certa no Supremo Tribunal Federal (STF), por outro lado, seriam forçados a confessar crimes que estão certos que não cometeram. É o que advogados de vários acusados têm ponderado junto a eles, em conversas iniciadas na semana passada.
Vários desses defensores, que atuam em grupo, já planejam realizar uma transmissão ao vivo para os denunciados e suas famílias para explicar as vantagens e desvantagens do acordo, suas consequências práticas e até os efeitos no psicológico dos réus, muitos dos quais têm enfrentando intenso sofrimento durante os últimos meses.
Nesta terça-feira (22), o ministro Alexandre de Moraes, que conduz as investigações no STF e a quem cabe homologar eventual acordo, deu um sinal positivo para as negociações. Suspendeu as ações penais já abertas contra mais de mil réus que não participaram diretamente da invasão e depredação das sedes dos Poderes, dando tempo à PGR para avaliar as condições que serão propostas a eles para se livrar do processo.
O acordo de não persecução penal é uma criação recente, aprovado em 2019 pelo Congresso dentro do chamado pacote anticrime. Muito comum nos Estados Unidos, ele pode ser pactuado entre o Ministério Público, órgão encarregado da acusação, e a pessoa investigada, diante da ocorrência de crimes menos graves, com pena de até 4 anos; cometidos sem violência ou grave ameaça; e quando o investigado confessa que cometeu o delito.
Cabe ao próprio MP avaliar a concessão desse benefício, se considerar que ele é necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. Nesse caso, o órgão propõe ao investigado a confissão e o cumprimento de alguns deveres, como reparar o dano causado, abrir mão de bens ou direitos adquiridos com os crimes, prestar serviços à comunidade e pagar multa.
Se o investigado aceitar e cumprir tudo, ele se livra da denúncia, do processo criminal, de eventuais restrições – como uso da tornozeleira, proibições de contato com outros investigados, deslocamentos limitados – e de eventual condenação. Não terá uma ficha suja na Justiça, nem registro de maus antecedentes. Mas também não poderá fazer outro acordo nos próximos cinco anos; assim, caso se envolva em algum outro crime, terá de pagar por ele.
Acusados precisam avaliar consequências de eventual condenação
A possibilidade de fechar um acordo do tipo têm atraído a atenção de boa parte das 1.156 pessoas presas em frente ao QG do Exército em 9 de janeiro, dia seguinte à invasão e depredação do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto. A PGR reconhece não ter provas de que eles não se envolveram em atos de vandalismo nem tentaram dar um golpe de Estado. No máximo, se reuniram para incitar os militares a contestar a eleição ou destituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Por isso, o órgão acusou-os pelos crimes de incitar animosidade das Forças Armadas contra os poderes constitucionais e de associação criminosa, cujas penas somadas alcançam 3 anos e 6 meses de prisão – nesse patamar, o condenado fica no regime aberto e a punição é convertida em prestação de serviços e multa. Essas seriam, mais ou menos, as mesmas obrigações que seriam impostas num acordo de não persecução penal.
A diferença é que não haveria condenação e suas duras consequências: a ficha suja, o que implica que, num futuro crime, a pessoa já seria considerada reincidente ou com maus antecedentes e, por isso, pegaria uma pena maior, se condenada; o estigma social causado pela condenação criminal, que pode prejudicar a busca por um emprego; além da suspensão dos direitos políticos, que é a proibição de votar e se candidatar, até o fim da pena.
A sugestão de oferecimento de acordo aos réus acampados partiu da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e foi encampada pela PGR. Apesar de muitos réus ficarem tentados a aceitar, uma parte ainda resiste, porque consideram que não cometeram crime nenhum. Estavam no QG manifestando uma indignação em relação ao processo eleitoral, que consideravam parcial para beneficiar a vitória de Lula, e portanto, injusto com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda se sentiam seguros e entendiam que estavam dentro da legalidade, sobretudo depois que as Forças Armadas, numa nota oficial emitida em novembro, consideraram que eles tinham o direito de se manifestar pacificamente no local. “O fato de existirem faixas com ‘SOS Forças Armadas’, para daí imputar uma incitação a um golpe é forçar demais”, diz Carolina Siebra, advogada de vários réus acampados.
“Acordo joga para debaixo do tapete prisões prolongadas e desumanas”, diz advogada
Além de considerá-los inocentes, Carolina Siebra argumenta que o processo a que foram submetidos está repleto de ilegalidades e que não há provas para condená-los, porque a denúncia é genérica e não individualiza a conduta de cada um.
Para a advogada, a decisão da PGR de oferecer um acordo tem por finalidade jogar para debaixo do tapete prisões prolongadas e desumanas a que os acampados foram submetidos. Ela diz que alguns presos e acusados nem estavam em Brasília no dia 8 de janeiro e, portanto, não participavam do acampamento. Foram detidos porque estavam na manhã do dia 9 no local para recolher pertences de familiares e acabaram levados para um ginásio sem saber que estavam sendo presos. Havia idosos que não sabiam o que estava acontecendo, segundo ela.
“Sabem que a polícia cometeu ilegalidade ao prender e esse acordo é uma forma de driblar isso, constrangendo as pessoas a confessar e, assim, dizer que sempre estiveram certos”, diz Carolina. “Se a gente estivesse no Estado Democrático normal, essas pessoas seriam claramente inocentadas. Até porque não tem prova de que cometeram nada”, acrescenta a advogada.
Para ela, uma evidência de que a PGR sabe que muitos são inocentes é que inicialmente, quando denunciou os acampados, o órgão afirmou ao STF que não iria oferecer um acordo de não persecução penal por entender que os crimes eram graves e que o benefício não serviria para prevenir e reprovar a conduta.
A PGR mudou sua visão e diz agora que houve uma “dissipação” das ameaças ao Estado Democrático. O órgão defendeu a pactuação do acordo mesmo após o oferecimento e aceitação da denúncia – o STF ainda avalia se isso é possível. Pela lógica, caso considerasse que não havia gravidade nem ameaça de reiteração de delitos, a PGR poderia ter oferecido o acordo antes de qualquer acusação formal.
Defensor vê pouca perspectiva de absolvição, diante de declarações de ministros
O defensor público Gustavo Ribeiro, que com os colegas da Defensoria Pública da União (DPU) atende a mais de uma centena de réus que estavam acampados, diz que caberá a cada um, individualmente, escolher se aceita ou não o acordo. “A desvantagem é que não vai se discutir o caso no mérito. Mesmo que a pessoa se considere inocente, ela assume a culpa”, resume ele.
A escolha por não aceitar o acordo tem consequências. Para ele, a pessoa enfrentará um processo com pouca perspectiva de absolvição, em razão das diversas declarações já dadas pela maioria dos ministros do STF de dura reprovação da conduta, o que sinaliza que votarão pela condenação. Além disso, como já estão sendo processados na última instância da Justiça, a chance de reversão é mínima – é possível apresentar recursos, mas os julgadores serão os mesmos e é muito raro que ministros revejam suas próprias sentenças.
O defensor ainda diz que, caso a PGR possa efetivamente oferecer o acordo – isso ainda dependerá da autorização de Alexandre de Moraes – e se o réu aceitar, caberá ainda a ele avaliar, com a defesa, se a contrapartida exigida é razoável. Na prática, se os serviços à comunidade e a multa estipulada são compatíveis com a condição individual da pessoa.
“Não adianta impor uma coisa que a pessoa não consegue cumprir”, diz Ribeiro, lembrando que vários réus são pessoas pobres e idosas. Ou seja, podem não ter renda e patrimônio para pagar um valor alto e talvez não tenham condição física de prestar o serviço comunitário que venha a ser exigido. Nesse caso, caberá uma negociação individual, e não uma proposta coletiva – isso difere do procedimento atual, com denúncias padronizadas para todos.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/proposta-de-acordo-da-pgr-impoe-dilema-a-reus-acampados-do-8-de-janeiro/?#success=true
AO VIVO: Diretor da PF nega escolta para nova diligência da CPI do MST (veja o vídeo)
Hoje e amanhã (24 e 25 de agosto) a CPI do MST estará em Prado e Porto Seguro na Bahia para novas diligências.
Como de costume, foi solicitado escolta da Polícia Federal.
No entanto, a mesma foi negada pelo Diretor da PF na Bahia, Flávio Marcio Albergaria Silva, argumentando não ser função da PF fazer segurança de parlamentares em diligências.
Notoriamente, a Comissão que investiga invasões de terras não está sendo bem recebida no estado que é o epicentro do MST no Brasil.
O Presidente da CPI do MST garantiu que as diligências ocorrerão, com ou sem o apoio da Polícia Federal.
Apresentação: Berenice Leite
Comentários: Emílio Kerber
Veja o vídeo:
Fraco, governo recua na questão do imposto sindical
O governo vai gradativamente percebendo a sua fraqueza e mudando de posicionamento.
A Folha divulgou o seguinte na terça-feira (22):
“O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, cozinha um projeto de restabelecimento do imposto sindical, extinto em 2017, durante o governo de Michel Temer. Esse imposto cobrava anualmente um dia de trabalho a todos os assalariados para financiar as máquinas dos sindicatos e federações.
Para dar um toque de modernidade à tunga, ele virá com outro nome e vai se chamar Contribuição. Pelo formato atual, será equivalente a 1% do rendimento anual do trabalhador, sindicalizado ou não. Pelas contas do professor José Pastore, um cidadão com salário de R$ 3.000 mensais, pagava R$ 100 a cada ano. Nesse novo sistema, considerando-se o 13º salário, pagará R$ 390. Quase quatro vezes mais.”
A reação contrária da sociedade e da própria classe política foi imediata.
Assim, o ministro chefe da casa civil, Rui Costa, já veio com outra conversa.
Disse que é contra e adiantou o seguinte:
“Aliás, eu nunca ouvi do presidente Lula uma palavra a favor da volta do imposto”.
É o tal negócio, se deixar eles avançam. São insaciáveis.
Jornalista revela o maior medo de Lula (veja o vídeo)
Desde que Hugo Carvajal, o ex-general do ditador Maduro, foi preso, tem muita gente poderosa apavorada com a possibilidade de ter seus crimes revelados, como explica a jornalista Karina Michelin:
“O Foro de São Paulo é uma associação criminosa, temos que chamá-los pelos que eles são. Quem dizia que eles não existiam, sabiam que tinha alguma pólvora ali, pronta para ser explodida. Temos as FARCs no grupo, eles viraram partido político, algo completamente impensável.
Eles legitimam o crime, a corrupção, o narcotráfico. Temos um narcoestado, a gente vê através das declarações de Carvajal.
Os brasileiros deveriam ficar atentos à delação de Carvajal, ele é a chave de tudo, Lula deve estar muito preocupado.
Carvajal fez delações importantíssimas. Ele afirmou [e disse ter provas] que o narcotráfico financiou toda a esquerda na Espanha e na Itália.
Eles querem esconder a verdade das pessoas, querem esconder que o crime organizado financia políticos, financia governos e comanda os estados”, destacou Karina, em entrevista à jornalista Berenice Leite.
Veja o vídeo:
Marina Silva pode ser a cabeça a rolar para acomodar o Centrão
A Comissão de Agricultura do Senado aprovou um projeto que já passou pela Câmara; é uma regulamentação infraconstitucional, uma lei sobre demarcação de terras indígenas. Está escrito no artigo 231 da Constituição que são indígenas as terras “que eles tradicionalmente ocupam”. Não diz “que vierem a ocupar”, nem “que ocuparam”; o que está escrito em língua portuguesa é presente do indicativo. Qual era o presente? Era 5 de outubro de 1988. São as terras que ocupavam naquele dia. Mas houve tanta confusão, com demarcação para lá e para cá, política, invasões, retiradas, que resolveram fazer uma lei que explicasse melhor esse artigo da Constituição, uma vez que o Supremo está julgando o assunto, e lá está 2 a 1 para derrubar o marco temporal.
O Supremo julga e acaba fazendo lei, mas quem faz leis é o Legislativo, como o próprio nome indica; é o poder que tem voto, tem a procuração para fazer leis em nome do povo, porque todo poder emana do povo. Esse assunto vem de longe e traz insegurança fundiária para o agro brasileiro e para os indígenas. O projeto vai, agora, para a Comissão de Constituição e Justiça, antes de ir ao plenário do Senado. O relator deverá ser o senador Marcos Rogério, de Rondônia. Se o texto for aprovado assim como está, entra em vigor.
Atrito de Marina Silva com outros ministros repete sua saída em 2008
Lula está na África e diz que, quando voltar, vai arrumar lugar para dois deputados do Centrão que já estão nomeados ministros, mas não sabem para que ministério vão. Voltaram a falar de tirar Ana Moser do Ministério do Esporte, mas eu estou olhando é para Marina Silva, que já teve problemas no governo Lula: foi ministra do Meio Ambiente no primeiro e segundo mandatos de Lula, mas caiu fora em 2008, porque teve divergências com o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, e com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
A gota final naquela ocasião foi a água do Rio Madeira, e novamente tem água envolvida em discordância. São as águas da foz do Amazonas, onde a Petrobras, o Ministério de Minas e Energia e o governo querem pesquisar petróleo, ao largo da costa do Amapá. O Ibama disse que tecnicamente não pode, que é preciso saber qual é o impacto nas populações indígenas. Acho que os índios estão torcendo é para chegar mais riqueza por lá, mais oportunidades para eles não precisarem ficar no meio do mato, numa choça sem saúde, muitas vezes sem alimento. Eles estão vendo outros indígenas, como os parecis, que têm trator, têm máquina, têm produção, exportam, estão felizes da vida, mandando os filhos para a universidade, se integrando à sociedade brasileira. Mas uma turma quer botar o índio numa campânula, num tubo de ensaio, num museu.
A Advocacia-Geral da União – ou seja, os advogados do governo – disse que é possível fazer uma negociação, e o Ministério de Minas e a Energia concordou. Mas quarta-feira, na Comissão de Meio Ambiente do Senado, Marina disse que não tem acordo, que decisão técnica é decisão técnica. Com isso, bateu de frente também com o presidente da Petrobras, outro que defende um acordo. Estou vendo a hora em que Marina vai abrir mais uma vaga para alguém do Centrão ir para o Meio Ambiente, tal como aconteceu lá no outro governo Lula.
Lula não declarou relógio de R$ 80 mil, mas só Mauro Cid está pagando no caso dos presentes
A propósito, Lula mostrou aquele relógio Piaget que ganhou de Jacques Chirac em 2005; ele próprio mostrou o relógio de R$ 80 mil. E a Folha de S.Paulo está dizendo que não estava na lista dos presentes dele. Como, então, ele disse que ganhou? E aí lembramos do caso do tenente-coronel Mauro Cid, que estava cumprindo uma missão no Palácio do Planalto e agora está preso há quase quatro meses pela história do relógio, que foi classificado como pessoal; ele pegou, era presente, e vendeu, porque não queria ficar com aquele relógio. Depois, o TCU disse que não podia, então ele comprou de volta e entregou o relógio. Nesta quinta, o advogado do coronel tem um encontro com o ministro Alexandre de Moraes. Pode ser um encontro importante, porque o caso dele é igual ao caso de mais de mil pessoas: está na última instância, não tem recurso, só a Deus. Se fosse no foro correto, na primeira instância, haveria recurso ao Tribunal Regional Federal, depois ao Superior Tribunal de Justiça, e finalmente ao Supremo. Agora, do jeito como está isso aí, ninguém sabe o que vai acontecer.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/marina-silva-centrao/
O que a morte de Yevgeny Prigozhin (Perigozin) tem a ver com você
Veja só como são as coisas. Estava aqui todo cabisbaixo, assimilando umas derrotas da vida pequena e pensando no caos da vida grande, quando chegou a notícia de que o mercenário russo Yevgeny Prigozhin, carinhosa, jocosa e mineiramente chamado de Perigozin, morreu num “acidente” de avião. A aeronave, por sinal, é de fabricação brasileira. Mas não sei se é caso de orgulho nacional.
Por conta do (tantas aspas quanto é possível imaginar) acidente (fecha aspas), agora nos próximos dias ou umas poucas horas teremos a interessante oportunidade de deixar de lado os Alexandres de Moraes, os Lulas e os Bolsonaros da vida para, um tanto quanto sadicamente, nos deliciarmos com as melhores e piores teorias da conspiração envolvendo a morte do líder do grupo Wagner. Sobe o som da Cavalgada das Valquírias aí, DJ!
Enquanto você escolhe a análise geopolítica mais louca disponível no mercado (até porque as mais loucas, sobretudo as ditas naquele tom sério de quem tem todas as respostas do mundo, são as mais divertidas), por aqui reflito que…
Não, pera! Porque acaba de me chegar a informação exclusivíssima e quentíssima e até um tanto quanto maluquinha de que, como o avião que caiu era da Embraer, o mandante do crime foi ninguém mais ninguém menos do que o parça de Putin aqui no Brasil. Mas de quem será que eles estão falando, hein? Esse povo inventa cada uma…
Brincadeiras à parte, penso no peso que essa notícia poderia ter em tempos menos caóticos. Nas reflexões que ela poderia gerar se não estivéssemos tão viciados em reagir e em pôr a culpa no próximo – por tudo. Penso no humor e principalmente na tragédia envolvidos nessa morte tão distante, mas que as discussões virtuais tornaram tão próxima. Até ontem ninguém nem sabia quem era Prigozhin. Hoje ele parece um tio ou uma dessas autoridades soberbas & supremas que acham que têm algum poder sobre nossas vidas minúsculas.
O Александр де Мораес deles
As notícias não param de chegar e agora parece que o Prigozhin não morreu. Que disse que estaria num avião, mas estava em outro. Que deu um drible rápido que deixou tanto a Indesejada quanto o Putin a ver navios. No caso, a barca do Caronte e o Encouraçado Potemkin, respectivamente. E até o fim deste parágrafo é bem capaz de ter morrido de novo, mas agora tomando um chazinho de polônio ou se suicidando com 70 facadas nas costas ou qualquer outra forma russa de morrer e ser morrido. Que coisa.
Mas minha função como cronista é também fazer alguma relação entre essas notícias inalcançáveis e nosso cotidiano particular. Não que o leitor esteja lá muito interessado. Na verdade às vezes tenho a impressão de que alguns leitores têm ojeriza ao próprio reflexo. Mas isso não vem ao caso e, no mais, dever é dever. Por isso é que neste instante eu lhe peço para fechar os olhos e se colocar no lugar do Prigozhin minutos antes de o avião no qual ele viajava ser abatido pelos russos.
Tá, pode abrir os olhos senão você não vai conseguir ler o restante do texto. Mas se coloque no lugar dele mesmo assim, de olhos bem abertos. Tente imaginar as ambições do homem que ousou desafiar Vladimir Putin – assim uma espécie de Александр де Мораес deles. Receba os tapinhas nas costas. Sorria de orelha a orelha com o dinheiro. Farte-se das melhores vodcas e caviares. Sinta a emoção de ter sua cabeça a prêmio. Ouça a multidão admirando sua coragem e ousadia. Vislumbre os filmes que escreverão a seu respeito. Sonhe com a vitória, os obeliscos e as estátuas equestres.
Tudo para, num instante, ser reduzido a um amontoado de escombros e restos humanos impossíveis de serem identificados. Será que morreu o Prigozhin no meio de um raciocínio? De um sonho? De uma lembrança? Que palavra penderá para sempre de sua boca, sem jamais conhecer o fonema final? Teve tempo de se arrepender esse homem que era filho, pai e marido – e se foi? Tudo em busca de uma glória que, por mais duradoura que seja, sempre será menos do que a Eternidade.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/o-que-a-morte-de-yevgeny-prigozhin-perigozin-tem-a-ver-com-voce/
Filho de Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal
Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, é alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta quinta-feira (24).
Agentes cumprem mandados de busca e apreensão nos endereços do filho 04 de Bolsonaro em Santa Catarina e no Distrito Federal.
As investigações apuram suposto crime de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Informações iniciais dão conta que são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão.
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