Tarcísio vai enviar projetos de privatização e PEC da Educação após o recesso parlamentar

Propostas de Tarcísio devem movimentar a bancada de oposição na Alesp, após o recesso parlamentar.| Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pretende enviar para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) dois projetos de privatização: Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia). Os temas devem esquentar o clima no retorno do Legislativo paulista para o segundo semestre, junto com a PEC da Educação, também proposta planejada por Tarcísio, de acordo com apuração da Gazeta do Povo. As pautas vão testar o capital político do governador, que no primeiro semestre teve o engajamento da oposição, com voto favorável em quase 90% das pautas governistas.

Nos primeiros seis meses do ano, o governador pautou projetos ligados ao reajuste salarial do funcionalismo público e conseguiu apoio de partidos da oposição, como PT e PCdoB para as votações. No retorno do recesso parlamentar, o cenário de concordância geral deve mudar. O deputado estadual Paulo Fioriolo (PT), líder da federação entre PT e PCdoB, já se posicionou contrário às pautas de privatização e à PEC da Educação. Somados, os dois partidos contam com 19 parlamentares na Alesp.

“No segundo semestre, deve ser pautada aqui na Alesp a privatização da Sabesp e a Proposta de Emenda à Constituição que tira dinheiro da educação. Seremos contra essas propostas”.

Paulo Fioriolo (PT), deputado estadual.

O primeiro projeto que deve ser enviado é o que se refere à privatização da Emae. De acordo com um estudo encomendado pelo governo paulista, a companhia tem potencial de arrecadar até R$ 10 bilhões em uma possível venda. Parte desse dinheiro teria que ser obrigatoriamente investido em saneamento básico e coleta de água.

Caso a venda da Emae transcorra dentro do esperado, o governo pretende engatilhar na sequência a privatização da Sabesp. Segundo os técnicos do governo, a empresa tem potencial de venda de até R$ 50 bilhões. Essa verba deve ser utilizada para antecipar a meta do Novo Marco do Saneamento, de 2033 para 2027. O recurso também pode alavancar a despoluição do rio Tietê. Tarcísio já disse que investirá R$ 5,6 bilhões para a despoluição do rio, mas ainda não informou sobre a origem da verba.

PEC da Educação vai testar capital político de Tarcísio na Alesp

Outro desejo do governador, desde que assumiu a gestão paulista, é a transferência de parte do recurso da educação para a saúde. A pasta da educação recebe 30% do orçamento estadual, enquanto a saúde possui 12%. Neste ano, Tarcísio possui um orçamento de R$ 317 bilhões.

Segundo fontes do Palácio dos Bandeirantes, a gestão deseja realocar 5% do orçamento da educação e transferir para a saúde. Isso porque a taxa de natalidade vem caindo, junto com as matrículas escolares. Na pasta da Saúde, ocorre o oposto. Com o aumento da expectativa de vida, as pessoas estão utilizando mais os serviços hospitalares. Com esse cenário, Tarcísio quer realocar os 5% excedentes da educação, já que a Constituição exige o mínimo de 25% do orçamento para a área educacional.

Para o professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie Josilmar Cordenonssi, o remanejamento de recursos da educação para a saúde pode ser benéfico. “Faz sentido alocar mais recursos à saúde, porque a demanda está aumentando devido ao envelhecimento da população. Ao mesmo tempo, está tendo uma queda no crescimento populacional que acaba demandando menos serviço de educação”.

Nos dois projetos de privatização, o governador precisará de 48 votos favoráveis, por se tratarem de projetos de lei (PLs). No caso da PEC serão necessários três quintos dos votos dos parlamentares da Casa, ou seja, 57 votos, para aprovação.

Rodrigo Prando, cientista político do Mackenzie, avalia que o governador Tarcísio terá seu capital político testado pela primeira vez no mandato.  “O governador vai ter que colocar à prova a sua governabilidade, se ele tem apoio dentro da Assembleia Legislativa para conseguir aprovar a PEC. Existem possibilidades de aumentar o percentual de recursos da saúde sem diminuir da educação. Se formos comparar em termos de popularidade e capital político, colocar dinheiro na saúde dá mais visibilidade do que na educação, que leva anos para ter resultado. Numa jogada política, o governador ganharia realocando recursos para a saúde”.

Ele pontua que este é um tema controverso. “Os partidos de oposição, bem como as organizações da sociedade civil, especialmente aquelas ligadas ao setor da educação pública, vão bater pesado nesse tipo de PEC, tentando não tirar dinheiro da educação. Vamos ver se o governador tem poder de convencimento e consegue apoio político”, respondeu.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/sao-paulo/tarcisio-projetos-privatizacao-e-pec-da-educacao-apos-recesso-parlamentar/

Governo Lula prepara decreto protecionista para desfigurar “BR do Mar” de Bolsonaro

Decreto preparado pelo governo Lula contraria o espírito liberalizante da “BR do Mar” e tende a manter entraves que impedem expansão mais forte da navegação de cabotagem.
Decreto preparado pelo governo Lula contraria o espírito liberalizante da “BR do Mar” e tende a manter entraves que impedem expansão mais forte da navegação de cabotagem.| Foto: Claudio Neves/Fotos Públicas

Prestes a ser regulamentada, a lei 14.301/2022, que cria a “BR do Mar”, dificilmente vencerá o desafio de alavancar o transporte marítimo de cargas entre os portos brasileiros, segundo especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo.

Depois de uma novela de mais de um ano, a minuta do decreto de regulamentação foi finalizada neste mês, após uma “adequação” feita pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Atendendo a demandas de estaleiros brasileiros e sob o pretexto de proteger a soberania nacional, as alterações feitas gestão petista vão na contramão do espírito liberalizante da lei idealizada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). Com isso, a tendência é de que persistam os entraves que há décadas impedem uma expansão mais forte desse tipo de navegação.

A edição de uma normativa de caráter protecionista se alinha à intenção de Lula de recuperar a indústria naval brasileira. Para isso, o governo também estuda elevar os índices de conteúdo local exigidos das petroleiras, para que façam mais encomendas aos estaleiros brasileiros.

A manobra na BR do Mar lembra outras tentativas do governo petista de reverter mudanças aprovadas na gestão passada. Um exemplo é o Marco do Saneamento. O decreto regulamentador assinado por Lula em abril foi na contramão do objetivo da lei, que buscava estímular a concorrência no setor ao impedir contratos sem licitação entre municípios e estatais de saneamento. Depois de embates com a Câmara, que sustou o projeto, o Senado contemporizou e o governo apresentou uma nova proposta, considerada intermediária.

Proposta pelo Ministério da Infraestrutura do governo Bolsonaro, a BR do Mar, também denominada “Lei da Cabotagem”, tinha objetivos ambiciosos. A ideia era reduzir a dependência histórica do transporte por rodovias, que eleva o “custo Brasil” pela necessidade de manutenção mais frequente e elevado risco de acidentes.

Atuando em várias frentes, o projeto pretendia triplicar, em três anos, a participação do transporte de mercadoria entre portos nacionais – que, apesar dos mais de 8 mil quilômetros de costa marítima, representa apenas 11% da matriz logística brasileira. Ferrovias representam outros 20% e as rodovias são o meio de mais de 60% das cargas que circulam pelo país.

Para isso, entre outras ações, a BR do Mar previa a flexibilização de regras de afretamento de embarcações de outros países pelas transportadoras que atuam no Brasil, estimulando a concorrência e reduzindo os custos para os usuários.

A capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem, pelos cálculos do governo Bolsonaro, aumentaria em 40%, enquanto o volume transportado saltaria de 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a 20 pés) de contêineres transportados por ano em 2019 para 2 milhões de TEUs já em 2022.

Nada disso aconteceu e nem vai acontecer tão cedo, acredita Ademar Dutra, professor da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e coordenador do Cidesport, Congresso Internacional de Desempenho Portuário, que acontece todos os anos no Brasil, reunindo pesquisadores e gestores da área. A proposta inicial, explica ele, visava estimular novos players e a concorrência. Agora, o viés é proteger a indústria nacional. “Tivemos uma guinada de 180 graus na orientação”, diz.

Lei “afronta a soberania nacional”, alega Frente Parlamentar da Indústria Naval

A regulamentação da BR do Mar deveria ter ocorrido logo após a sanção da Lei, mas se perdeu na burocracia e no conflito entre os agentes envolvidos.

O governo Bolsonaro não deu prioridade a esse processo, frustrando as expectativas do setor. Com a mudança de governo, O Ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou em março, num evento do setor no Rio de Janeiro, que iria rever o decreto para “aperfeiçoar a lei aprovada”.

Houve nova discussão com setores da indústria e o decreto a ser publicado, segundo Dutra, já deve contemplar as “alterações ao espírito liberalizante do projeto inicial”.

A expectativa do ministério é que o decreto seja publicado até fim de agosto, mas há pontos cruciais em discussão. A Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Naval Brasileira, presidida pelo deputado Alexandre Lindenmeyer (PT-RS), quer a garantia de que os interesses do setor sejam atendidos.

Em entrevista à revista especializada “Portos e Navios”, o parlamentar disse que é preciso revisar pontos da BR do Mar que “atingem a competitividade da indústria e afrontam a soberania nacional”.

O principal ponto de impasse diz respeito ao afretamento de navios de outras bandeiras para transporte de cargas. Com a “BR do Mar”, as companhias ganharam permissão para afretar navios estrangeiros livremente, depois de um período de transição de quatro anos – durante este intervalo, há um limite no número de navios que podem ser alugados, que vai aumentando progressivamente.

A legislação atual atrela essa possibilidade a uma condição básica: para cada embarcação estrangeira alugada, deve haver uma em construção num estaleiro nacional. Para especialistas, isso aumenta muito o volume de investimento necessário às empresas que exploram o setor, dificultando a entrada de novos e pequenos players.

Por trás da regra está a proteção à indústria naval. O ministro Márcio França já declarou sua concordância e enfatizou o potencial dos estaleiros brasileiros, que na visão dele poderão receber novos pedidos de produção de navios para escoar a produção. “É uma indústria estratégica para o Brasil. O presidente Lula nos pediu atenção especial com o setor”, destacou o ministro à “Portos e Navios”.

Legislação trabalhista e insegurança jurídica são entraves

Para Luis Fernando Resano, diretor executivo da ABAC, Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem, as empresas nacionais têm motivos de preocupação porque os investimentos são muito altos e há problemas de competitividade, como a legislação trabalhista que encarece a mão de obra e os impostos sobre os combustíveis.

O aluguel de embarcações estrangeiras, em alguns casos, permite a tripulação estrangeira, que não é regida pela legislação brasileira. “Sem atacar os pontos centrais de custos, nenhuma lei vai conseguir alavancar a cabotagem no país”, resume.

Paulo Villa, diretor executivo da Associação dos Usuários de Terminais da Bahia (Usuport), lembra que os donos da carga são os mais afetados pelos altos custos de cabotagem. Para além da legislação e dos insumos, a redução dos custos depende do aumento de escala. “Nosso volume transportado ainda é ínfimo diante da capacidade”, diz.

Seriam necessários robustos investimentos em terminais com linhas direta, infraestrutura logística e de transbordo, rotas eficazes e “muitas coisas que os portos brasileiros não têm”, afirma.

Para Ademar Dutra, da Unisul, a falta de regulamentação no tempo previsto aumentou a insegurança jurídica e impediu os investimentos previstoa na elaboração do projeto da “BR do Mar”. “Nosso custo logístico continua altíssimo por conta de entraves nas ações públicas que o Estado não faz e não deixa fazer”, resume.

Ele vê com pessimismo o decreto tardio com o novo viés protecionista. “Em termos de competitividade do país, será um retrocesso. Como em outros aspectos, reafirmamos nossa tendência de andar de lado ou para trás “, lamenta.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/governo-lula-prepara-decreto-protecionista-para-desfigurar-br-do-mar-de-bolsonaro/

Prestígio da Lava Jato se mantém em alta entre executivos brasileiros, diz pesquisa

Lava Jato
Pesquisa revela que 64% dos executivos brasileiros consideram trabalhos da Lava Jato como positivos para as empresas.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo / arquivo

Uma pesquisa divulgada neste final de semana pela Quaest em parceria com a Transparência Internacional apontou que 64% dos executivos brasileiros ainda avaliam como positivos os trabalhos anticorrupção desenvolvidos durante a Operação Lava Jato, mesmo com os reveses enfrentados nos últimos anos.

O levantamento, que ouviu 100 executivos das 250 maiores empresas brasileiras entre os dias 12 e 28 de julho, mostra que 83% deles acreditam que as operações anticorrupção dos últimos anos reduziram a sensação de impunidade.

Além disso, a pesquisa revelou que 93% deles consideram que as operações trouxeram consequências positivas para as empresas, como a mudança nos mecanismos e padrões de integridade corporativa.

Por outro lado, 91% dos executivos ouvidos pela Quaest consideraram que os sistemas de integridade nas empresas brasileiras hoje são “imaturos” mesmo com os instrumentos trazidos pela Lei Anticorrupção, como acordos de leniência, responsabilidade objetiva das pessoas jurídicas e o incentivo à adoção de sistemas de compliance.

Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional Brasil, diz que a Lei Anticorrupção equiparou o Brasil às legislações mais modernas do mundo, provocando uma revolução no setor privado com a disseminação de mecanismos e uma cultura de compliance antes inexistentes.

“Mas os próprios executivos reconhecem que os sistemas de integridade ainda são imaturos e sua efetividade depende, de um lado, de incentivos positivos, como o apoio da alta liderança nas empresas e, do outro, da capacidade de enforcement das autoridades”, disse em entrevista à CNN Brasil.

Enforcement é o controle efetivo dos órgãos de investigação, que dividiu os executivos ouvidos pela pesquisa ao analisarem os resultados obtidos nos últimos cinco anos. Para 36% deles, o controle das autoridades tem se mantido estável, enquanto que apenas 28% veem ter aumentado nos últimos anos.

Para os executivos, 57% consideram que a lei ajudou pouco a desenvolver o compliance de pequenas e médias empresas, enquanto que 42% consideram que ajudou muito. Apenas 1% considera que não ajudou em nada neste quesito.

Os executivos também avaliam que afrouxar a Lei das Estatais gera um alto risco de afetar o compliance das empresas públicas (71%). Para 87% deles, a entrada do Brasil na OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, conhecida também como “clube dos ricos”, pode ajudar a elevar os padrões de administração dos negócios.

A entrada do Brasil na OCDE era uma das principais bandeiras do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas que não tem ganhado destaque no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/lava-jato-pesquisa-prestigio-mantem-alta-executivos-brasileiros/

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Roberto Motta

Quem tem medo dos clubes de tiro?

Quem tem medo dos clubes de tiro?
| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Há dois argumentos básicos de defesa do acesso às armas pelo cidadão de bem. Todos os outros são secundários.

O primeiro argumento é o direito natural à autodefesa. 

O conceito de direitos naturais está estabelecido pelo menos desde 1215, ano em que a Magna Carta foi entregue pelos barões da Inglaterra ao rei João Sem Terra, colocando limites no poder real. Depois vieram as revoluções Gloriosa, Americana e Francesa e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Não é necessário justificar um direito natural; ele é inerente à nossa condição humana. Um direito natural não é dado pelo Estado, portanto o Estado não tem poder para retirá-lo.

Todo cidadão tem direito a defender a si mesmo, sua família e sua propriedade. Mas como se defender de criminosos armados – e os criminosos brasileiros são os mais armados do mundo – se o cidadão não tem acesso legal a uma arma? 

O cidadão vai se defender usando flores? Livros? Quem sabe apontando para o bandido uma cópia da Constituição?

Policiais brasileiros são heróis; eles enfrentam uma guerra urbana cuja letalidade é superior a confrontos como a guerra do Vietnã ou até a Segunda Guerra Mundial. Mas é evidente que nenhuma polícia pode estar em todos os lugares. E a polícia brasileira ainda enfrenta barreiras jurídicas e operacionais cada vez maiores para fazer seu trabalho – barreiras criadas pela extrema esquerda patológica, aquela que só gosta de polícia quando ela serve para perseguir adversários políticos.

Então esse é o primeiro argumento, que já deveria ser suficiente para encerrar a discussão: todo cidadão tem direito à autodefesa armada

Mas existe um segundo argumento muito importante, quase sempre ignorado. Nas poucas vezes em que é mencionado, esse argumento é tratado com desdém ou atacado com falácias pelos “especialistas” em segurança pública da esquerda. Os “especialistas” da esquerda são sempre historiadores, geógrafos, sexólogos, sociólogos ou filósofos, pessoas sem qualquer familiaridade com operações policiais ou a realidade do combate ao crime nas ruas.

O cidadão vai se defender usando flores? Livros? Quem sabe apontando para o bandido uma cópia da Constituição?

O segundo argumento a favor do acesso do cidadão comum a armas é o efeito de dissuasão do criminoso. Em outras palavras: o vagabundo (um termo técnico) vai pensar duas vezes antes de assaltar alguém, se ele achar que há uma chance de sua vítima estar armada e reagir.

O criminoso é movido a incentivos e punições. Antes de atacar, mesmo inconscientemente, ele faz uma análise do risco e do benefício do crime. 

O criminoso avalia a situação e a vítima em potencial. Se os riscos forem altos demais, ele desiste da ação ou procura outra vítima. Quando os riscos para os criminosos são aumentados em uma sociedade, cai o número de crimes. Isso não é nenhuma novidade. Foi essa tese que deu ao economista norte-americano Gary Becker o prêmio Nobel de economia em 1992.

Voltando ao nosso argumento: uma sociedade com um número maior de cidadãos armados e treinados no uso de suas armas (essa é a função dos clubes de tiro: instrução e treino) representa um risco maior para os criminosos – e só para eles. Como consequência, o número de crimes diminuirá.

As estatísticas mais recentes no Brasil mostram exatamente isso. Ao mesmo tempo em que cresceu o número de armas legais nas mãos de cidadãos de bem despencou o número de homicídios.

O impacto positivo da posse de armas por cidadãos de bem que saibam usá-las pode ser ainda maior – mas é difícil de medir. A razão para isso é muito simples: o crime evitado por um cidadão armado nunca entra na estatística.

Imagine que você está caminhando com sua família na rua e alguns sujeitos se aproximam, com evidente intenção de cometer um crime. Você retira sua arma da cintura e aponta para eles; eles desistem do assalto e vão embora. Você volta para casa em segurança com sua família, tendo evitado uma possível tragédia. Observe: esse episódio não será registrado em lugar nenhum, porque não houve o que registrar.

O crime não aconteceu.

Um assalto que foi abortado, um estupro que nunca aconteceu – porque a mulher estava armada – ou uma morte que foi evitada não entram nos registros policiais.

O assalto que o bandido não conseguiu realizar – porque sua vítima estava armada – não fica registrado nas estatísticas.

Por isso, é impossível saber o número exato de vidas que foram salvas e de famílias que foram protegidas por cidadãos armados. 

Mas o bom senso e a experiência sugerem que deve ser um número enorme.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/roberto-motta/quem-tem-medo-dos-clubes-de-tiro/

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Polzonoff

Athayde Petreyze: tudo sobre o casamento de Randolfe Rodrigues

Casamento Randolfe Rodrigues
Casamento de Randolfe Rodrigues: a noiva é a de branco.| Foto: Reprodução/ Twitter

Na sexta-feira (28), eu tomava umas muitas cervejas com meus amigos quando vi, projetado no céu, o unicórnio estilizado que anunciava: o mundo precisa de Athayde Petreyze. Na hora, entrei no Petreyzemóvel e peguei o primeiro avião com destino à felicidade/ a felicidade/ pra mim é você. Digo, com destino a Brasília, para o cafonamento do minissenador Randolfe Rodrigues.

Vale tudo

Apesar de ter sido inexplicavelmente ignorado pelo cerimonial, entrar na festa realizada na casa de Glória Pires não foi exatamente um problema. Afinal, sou amigo da Maria de Fátima desde “Vale Tudo”. Sou também presidente e sócio-fundador do Fã-clube Oficial de Orlando Morais (2 membros). Além disso, sempre levo no bolso minha infalível carteirinha da FENAJ e uma nota de R$200 para emergências como essa. Ou seja.

Janja 1

Assim que adentro o recinto, meu abrangente olhar jornalístico se vê atraído pela figura que é o centro das atenções do casamento de Randolfe Rodrigues com uma advogada cujo nome até agora não consegui descobrir: a primeira-dama e madrinha Janja. Que, dizem as más línguas presentes ao festerê, usava a faixa presidencial por baixo do vestido de tabuleiro de xadrez.

Janja 2

Ao me ver, Janja deixa o maridão entretido com o causídico Zanin e, de braços abertos, vem correndo em minha direção. “Meu amigo, você veio!”, diz ela, constatando o óbvio e provavelmente me confundindo com alguém. Ao abraçá-la, noto que Janja tinha “esquecido” de tirar a etiqueta do vestido. Com o preço.

Quatro mil, cento e oitenta e seis reais

O vestido de Janja custou R$4.186,00. Caso vocês queiram saber. A estampa quadriculada foi uma referência aos 580 dias que Lula passou na prisão. Dizem. E, já que estamos falando dos trajes, não posso deixar de mencionar (e elogiar) o estilo anão chic do noivo, que pegou o terno caneta-azul, azul-caneta emprestado do priminho.

Champã

Muitas taças de champã festa adentro, uma dúvida ainda me assombra: como é mesmo o nome da noiva?

Violência psicológica

De repente, ouço gritos extremamente agudos – o que atiça meu faro jornalístico. Temendo pela saúde da noiva e vislumbrando a possibilidade de finalmente descobrir o nome da felizarda, saio em disparada. Ao chegar no meio do auê, contudo, encontro o minissenador brandindo o celular aberto no Twitter. Digo, no X. “Violência psicológica?! Como ela ousa me acusar disso. Ainda mais hoje?!…”, choraminga ele. No que é consolado por Renan Calheiros. “Pelo menos é sua ex-mulher, e não…” – diz o alagoano. Não consigo ouvir o restante da frase porque alguém deixou cair um prato.

Ciúme

Circulo pelo ambiente cheio de celebridades políticas. Discuto axé com Jaques Wagner e com José Guimarães aposto que na minha cueca cabe muito mais dinheiro. Marcelo Freixo me dá dicas de turismo na Baixada Fluminense. Ao me aproximar de Gleisi Hoffmann, recebo de um agitado Lindbergh Farias um olhar carregado de ciúmes. Calma, cara!

Bloody mary

Bruno Dantas me chama num canto e desanda a falar mal do Deltan. Enquanto ele fala e fala e fala, porém, meus olhos perspicazes e treinados pelos maiores mestres do colunismo social observam tudo ao meu redor. Num canto, Renan Calheiros dá dicas de implante capilar para Cristiano Zanin. Humberto Costa bebe um bloody mary. Alckmin comenta a ausência marcante de Alexandre de Moraes. E Bruno Dantas ainda não parou de falar sobre o Dallagnol. Acredita?

Sobre OVNIs e uísques

A caminho do banheiro, esbarro em Caetano Veloso e engato com ele uma longa discussão. Primeiro, sobre OVNIs. Depois, sobre uísque. Prefiro uísque 21 anos. Ele prefere os de 12. “Entendo”, digo. Só por dizer. E ficamos ali, naquele silêncio constrangido dos gênios, até que passa por nós a daminha de honra, Greta Thunberg.

Lua-de-mel

Depois da festa, os noivos entram num carro oficial para passar a lua de mel nas dependências do STF. Dizem. Entediado e sentindo a falta do meu amigo Flávio Dino, pego um arranjo de mesa e umas pratarias como lembrancinha e me despeço, certo de mais uma vez ter cumprido meu comprido dever jornalístico.

Pri, para os íntimos

Priscila Barbosa! O nome da noiva é Priscila Barbosa!

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/athayde-petreyze-tudo-sobre-o-casamento-de-randolfe-rodrigues/

Para a China, não basta perseguir cristãos: ditadura também interfere em assuntos internos da Igreja

O ditador da China, Xi Jinping, vem desrespeitando um acordo estabelecido com a Santa Sé em 2018 para a nomeação de bispos
O ditador da China, Xi Jinping, vem desrespeitando um acordo estabelecido com a Santa Sé em 2018 para a nomeação de bispos| Foto: EFE/EPA/Ng Han Guan

Em 2016, o ditador chinês, Xi Jinping, afirmou que “grupos religiosos devem aderir à liderança do Partido Comunista” da China (PCCh). Coerente com essa visão, a ditadura comunista promove uma grande perseguição a religiosos e comunidades que apenas buscam praticar sua fé – um dos casos mais extremos é o genocídio dos uigures, minoria muçulmana da região de Xinjiang.

Contra a Igreja Católica, a repressão também é intensa. Um dos casos recentes mais notórios foi a prisão, no ano passado, do cardeal Joseph Zen, por associação a uma entidade que ajudava financeiramente os manifestantes dos protestos por democracia em Hong Kong.

Entretanto, para o PCCh, não basta perseguir católicos: o regime comunista também interfere em assuntos internos da Igreja na China.

Este mês, o papa Francisco decidiu aprovar a nomeação do novo bispo de Xangai, Joseph Shen Bin, que havia sido designado pelas autoridades chinesas em abril, sem a aprovação do Vaticano.

O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, comentou, em declarações reproduzidas pela Catholic News Agency, que Francisco buscou “remediar a irregularidade canônica criada em Xangai, em vista do bem maior da diocese e do exercício frutífero do ministério pastoral do bispo”. Também argumentou que a cidade estava sem bispo há mais de dez anos.

Ao contrário do que acontece em países democráticos, onde governos nacionais não interferem em procedimentos internos da Igreja, um acordo provisório entre Santa Sé e Pequim estabelecido em 2018 estipula que a China indique bispos antes de serem nomeados pelo papa, e este, em tese, tem a palavra final. Na prática, mesmo esse acordo, renovado em 2020 e em 2022, não tem sido respeitado pela China.

O caso de Shen Bin foi a segunda violação do compromisso em menos de um ano: em novembro, as autoridades chinesas haviam nomeado John Peng Weizhao como bispo auxiliar de Jiangxi, uma diocese que não é reconhecida pelo Vaticano.

Apesar dessas manifestações de desrespeito, Parolin disse que a Santa Sé segue “determinada” a manter diálogo com a China. “De fato, o diálogo entre o lado do Vaticano e o lado chinês continua aberto e acredito que seja um caminho de certa forma obrigatório”, argumentou o cardeal.

Shen Bin é presidente do Conselho dos Bispos Chineses, entidade vinculada ao governo chinês e não reconhecida pelo Vaticano. A Santa Sé quer uma conferência episcopal tradicional na China e o estabelecimento de um contato regular entre os bispos chineses e o papa.

Em maio, funcionários regionais do PCCh visitaram a diocese de Xangai e foram recebidos por Shen Bin. Qian Feng, um dos representantes do partido, pediu aos católicos da cidade adesão a um projeto de “sinização” (acomodação a ideais culturais chineses) da religião e uma “orientação” rumo ao socialismo.

“Ao mesmo tempo, devemos nos concentrar em dois temas principais, unidade e democracia, unir e orientar a maioria dos fiéis religiosos para avançar em uma nova jornada, construir uma nova era, construir consenso e reunir forças para o desenvolvimento de alta qualidade da sociedade econômica de Xangai e vários empreendimentos”, disse Feng, segundo reportagem do site Union of Catholic Asian News.

O Vaticano não tem laços diplomáticos com a China: a Santa Sé é um dos poucos Estados no mundo que reconhecem Taiwan.

Aparência das igrejas irrita ditadura chinesa

Além dessa interferência, Xi Jinping quer mandar na aparência das igrejas católicas na China. Como parte da mencionada campanha de sinização, que também atinge lugares sagrados de outras religiões, igrejas estão tendo que passar por adequações.

No seu mais recente relatório sobre liberdade religiosa, a organização Ajuda à Igreja que Sofre (ACN, na sigla em inglês), que colocou a China na classificação “perseguição”, destacou o caso da Igreja do Sagrado Coração em Yining, na região de Xinjiang.

Embora a igreja possua todas as autorizações exigidas pela Administração para Assuntos Religiosos da China – até mesmo funcionários do distrito de Yili e autoridades de Yining compareceram à inauguração, no ano 2000, e elogiaram a construção –, em 2018, o Gabinete de Assuntos Religiosos promoveu uma série de mudanças na edificação.

Foram desfigurados quatro baixos-relevos da fachada, estátuas de São Pedro e São Paulo foram removidas, a cruz que adornava a cúspide do tímpano foi arrancada e as duas cúpulas e as torres com os sinos foram destruídas por serem “muito vistosas”.

Em fevereiro de 2021, as autoridades locais chegaram a determinar a destruição da igreja, mas voltaram atrás após uma reportagem do site Asia News denunciar a ameaça.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/para-a-china-nao-basta-perseguir-cristaos-ditadura-tambem-interfere-em-assuntos-internos-da-igreja/

Alexandre Garcia

Reabertura do Legislativo: você está satisfeito com seu representante?

Câmara dos Deputados
Enquanto o Senado representa os estados, a Câmara com seus 513 deputados representa a população desses estados.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Nesta terça-feira (1) reabre o mais poderoso e legítimo dos poderes: o Legislativo, onde estão nossos representantes. Enquanto o Senado representa os estados, a Câmara representa a população desses estados, então temos 81 senadores e 513 deputados nos representando.

E como você que paga o salário dos deputados e senadores, do gabinete de cada um deles e de todos os funcionários da Câmara e Senado — sendo que, em muitos casos, eles têm mais população que a maioria dos municípios brasileiros — você precisa cobrar aquele no qual você votou.

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Você está satisfeito com o trabalho realizado? Ele ou ela está cumprindo o que foi combinado na procuração lavrada durante campanha eleitoral? Está cumprindo o que disse que faria? Isso é cidadania e só assim funciona a democracia.

Você é o mandante dos deputados e senadores. Então, se você ficar passivo, não vai funcionar e eles farão o que quiserem, se desligando de você. Isso não pode acontecer! Você precisa mantê-los ligados, pois eles são os seus representantes, os seus mandatários. E o mesmo acontece com todo funcionário público, que está lá para servir você. Democracia é isso. O poder emana do povo e está escrito na Constituição.

Mas aí vem a pergunta: o Estado está a serviço da nação ou a nação está a serviço do Estado? O Estado é a nação organizada para servir. Então, todo o poder Judiciário, Executivo e Legislativo na União, nos Estados e nos municípios está a serviço da nação. E nação somos nós, os brasileiros.

É bom lembrar isso porque amanhã reabre o mais importante dos poderes, e ele está descrito no segundo artigo da Constituição: Poder Legislativo. Depois dele vem o Executivo e, por último, o Judiciário que não tem o voto e não é representante direto do cidadão. Ele está lá para aplicar as leis, não para fazer leis.

Vale lembrar que quem faz as leis é o Legislativo, e quem faz a Constituição pode ser o Legislativo em alguns casos, mas, em geral, é uma assembleia constituinte escolhida por nós, brasileiros, para fazer uma Constituição. Não é o Supremo que muda, faz a Constituição ou a altera. É bom sabermos disso.

Movimentação bancária do tenente-coronel Mauro Cid

Em segundo lugar, os jornalistas precisam ter noções de contabilidade ao dar uma notícia como “foram contabilizados três mortos”. Afinal, foram quantos no crédito e quantos no débito? Isso é contabilizar. É o sistema de partidas dobradas. É lançar no débito e no crédito.

Mas parece que, sem saber disso e sem ter a cultura geral que qualquer jornalista deveria ter, eles pegaram os dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) — que não sei como saíram da Coaf —, e falam que o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha 26 mil por mês, movimentou em 6 meses 3,2 milhões — 1,8 mi no crédito e 1,4 mi no débito.

Opa! Espere aí! Então, o saldo é 400 mil e não 3,2 mi. Afinal, ele recebeu 1,8 mi e devolveu ou pagou 1,4 mi. O saldo é 400. Vou dar um exemplo: se você ganha 10 mil e tira um financiamento para comprar um carro de 300 mil, o Coaf vai registrar 300 mil no seu crédito. Depois, você vai retirar esse valor para pagar o carro e o jornal vai dizer que você ganha 10 mil, mas movimentou 600 mil, o que é uma mentira. Você não ficou com nada, só com o carro. E ainda ficou devendo o carro, não é? Assim a gente consegue entender e não se deixa enrolar por mentiras.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/reabertura-do-legislativo-voce-esta-satisfeito-com-seu-representante/

O ministro da Justiça e o ministro dos Direitos Humanos silenciam diante do assassinato do PM Reis

O Soldado da Rota Patrick Bastos Reis (30 anos) morreu após ser baleado em Guarujá, no litoral de São Paulo, no dia 27 de julho.

Outro PM foi baleado, mas passa bem.

Imagem em destaque

Os traficantes utilizaram um sniper para matar policiais.

A que nível chegou a ousadia do crime no Brasil.

A polícia conseguiu prender o assassino do PM na noite do dia 30 de julho.

A morte de um policial é um verdadeiro atentado à democracia.

Que a justiça dê ao assassino a pena máxima em nosso ordenamento jurídico.

Que a família e os amigos tenham o necessário amparo do estado nesse trágico momento de suas vidas.

O estado de São Paulo fez a sua parte ao empenhar esforços para prender os assassinos.

O que causa estranheza é o silêncio do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, da mesma forma é estranho o silêncio do ministro dos Direitos Humanos Sílvio Almeida, diante de um trágico assassinato de um profissional da segurança pública.

Minha continência aos policiais de São Paulo.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/50353/o-ministro-da-justica-e-o-ministro-dos-direitos-humanos-silenciam-diante-do-assassinato-do-pm-reis

Comunista, ídolo da esquerdalha, abre o jogo: “Tem pessoas que não tem o direito de se expressar” (veja o vídeo)

Foto reprodução
Foto reprodução

O objetivo da esquerda está bem claro e gradativamente vai sendo anunciado.

Na medida em que essa turma se sente mais forte, vai vociferando o que quer e pretende fazer.

Na tão sonhada ‘democracia’ esquerdista, o pensamento é único. 

Não há espaço para divergência.

“Tem pessoas que não tem o direito de se expressar”, assim definiu Ian Neves, comunista festejado pela galera esquerdopata.

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/50355/comunista-idolo-da-esquerdalha-abre-o-jogo-tem-pessoas-que-nao-tem-o-direito-de-se-expressar-veja-o-video

Lula III, doente do quadril e ruim da cabeça… O risco é iminente

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Lula gosta de posar nos círculos internacionais como “un homme du monde”, frequentador do circuito Roma-Paris-Londres, mas é junto à escumalha do Foro de São Paulo que ele se sente em casa. Especialmente com Daniel Ortega, Nicolás Maduro e Díaz-Canel, atual CEO de Castro & Castro Cia. Ltda.      

A velha imprensa raramente fala sobre estas coisas. Que o comunismo, regime pelo qual Lula manifestou sua orgulhosa admiração, promete o paraíso e entrega o inferno de camburão todo mundo reconhece. 

Quem conhece a Alemanha e o povo alemão sabe que deixar a Alemanha Oriental na miséria durante 44 anos em tempo de paz não é tarefa para qualquer regime. Por isto, a cortina de ferro e o muro de Berlim: para que o povo não fuja do regime, como ocorre hoje nos países tomados pelos amiguinhos de Lula.

Em Cuba, após o êxodo nos primeiros dois anos da Revolução, durante os quais cerca de 2 milhões de cubanos mudaram-se para a Flórida e fizeram Miami, a população cubana gradualmente estagnou e estacionou, desde 1997, em 11 milhões de habitantes. Desesperança e êxodo. No ano passado 270 mil cubanos deixaram a ilha. Acumulam-se aguardando deferimento cerca de 400 mil pedidos de visto.

Seis milhões de venezuelanos deixaram sua pátria imigrando para Colômbia e outros vizinhos, entre os quais o Brasil. Esse número equivale a toda população de Santa Catarina ou de Goiás, por exemplo…

Os números do êxodo da Nicarágua são menores. Estima-se que 600 mil nicaraguenses tenham deixado o país desde 2018. A pequena Nicarágua tem apenas 6,8 milhões de habitantes. Um em cada 10 nicaraguenses foi embora.

Nos três países, um ritual bem conhecido, que sofreria restrições se mencionado na campanha eleitoral de 2022: crescentes restrições às liberdades individuais e políticas, manipulações, narrativas, cerceamento da oposição, prisão de oposicionistas e agigantamento do Estado sobre e contra a sociedade. Sempre em nome dos mais nobres ideais humanistas.

Somos uma grande e numerosa nação cuja saída de uma situação ameaçadora é para o interior da realidade brasileira. Ela tem que ser traçada pelos próprios cidadãos, com a consciência de que – ouvidos os discursos, interpretados os sinais e mantido o rumo atual do país – o ponto de chegada é conhecido. Os amiguinhos de Lula já nos mostraram.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/50356/lula-iii-doente-do-quadril-e-ruim-da-cabeca

Em pleno domingo, polícia sob o comando de Tarcísio e Derrite, surpreende 15 traficantes na Cracolândia

Foto reprodução
Foto reprodução

A polícia de São Paulo deu continuidade neste domingo (30) a operação que visa separar os bandidos das vítimas, ou, os traficantes, dos usuários de drogas.

Assim, 15 pessoas ligadas ao tráfico de drogas na região da Cracolândia, na região central da capital paulista, foram presas.

Realizada com o apoio da Guarda Civil Metropolitana, a ação apreendeu ainda 75 porções de cocaína, 39 porções de maconha e 16 porções de drogas K.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/50352/em-pleno-domingo-policia-sob-o-comando-de-tarcisio-e-derrite-surpreende-15-traficantes-na-cracolandia

Brasileiros tiraram R$350 bilhões do País em apenas um mês

Títulos pré-fixados e com juros semestrais significaram 16,7% das vendas, totalizando R$ 599,3 milhões.  Foto: José Cruz/ ABr

As incertezas do governo Lula (PT) e as ameaças de cunho ideológico têm assustado um número cada vez maior de brasileiros, que abrem contas no exterior, amparadas em Lei, para dolarizar seu dinheiro em busca de proteção e estabilidade. Só em janeiro, primeiro mês do atual governo, foram mandados R$350,1 bilhões para o exterior. Na maior parte dos casos, quantias modestas. Durante todo o ano 2018, os brasileiros transferiram para o exterior 4 vezes menos: R$89,4 bilhões.

Salto

De acordo com dados do Banco Central, em 2021 e 2022 houve um salto de 150% na dolarização de reais, de R$138,2 para R$347,5 bilhões.

Fui!

Mas o recorde absoluto ocorreria entre 1º e 30 de janeiro deste ano, primeiro mês do atual governo, com espantosos R$350,1 bilhões.

Em flecha

A transferência de reais começou já em 2021, com o envio de R$150 bilhões, e subiu em flecha para R$198 bilhões em 2022.

Ficando lá

O expert Henrique Bredda, gestor do fundo Alaska, destaca no Instagram que exportadoras nacionais mantêm lá fora US$70 bilhões (R$350 bi).

Plenário da Câmara dos Deputados – Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.

85 deputados deram 25% dos votos a Lula na Câmara

Mesmo com o caminhão de emendas que Lula despeja no Congresso a cada votação de interesse, o governo passa sufoco para aprovar pautas na Câmara. Analisadas 117 votações no primeiro semestre deste ano, chega a 85 o número de deputados que votaram com o governo em apenas 25% das vezes. Quatro deputados figuram entre os menos alinhados: Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), Marcos Pollon (PL-MS), Ricardo Salles (PL-SP) e Maurício Marcon (Pode-RS), só 12% dos votos.

Uma dezena

São 10 os partidos da lista: PL, Podemos, Novo, Patriota, PSD, PSDB, Republicanos, MDB, União Brasil e Progressistas.

Bolsonarismo

A maioria dos menos alinhados é do PL,70. Mostra a força do ex-presidente Jair Bolsonaro dentro do partido.

Cadeiras na Esplanada

A lista segue com PP, que tem 3 deputados na lista, e MDB, Novo e União Brasil, cada um com 2 parlamentares entre os menos alinhados.

General da omissão

Acusado de omissão diante de supostos invasores do Planalto, em 8 de janeiro, o general G. Dias foi convocado à CPI do MST para explicar a omissão do seu GSI nas invasões criminosas de propriedades rurais.

Possíveis exceções

É forte o desejo do presidente Lula de aliciar os partidos de centro, mas ele ainda tem dificuldade de incluir nas negociações a Embratur, chefiada pelo marqueteiro Marcelo Freixo, e os Correios, domínio do PT.

Ministro na CPI

O ministro Rui Costa (Casa Civil) deve ser convocado para depor na CPI do MST nesta terça (1º). À coluna, o vice-presidente da CPI, deputado Kim Kataguiri (União-SP) confirmou a votação do requerimento.

Posse

O advogado e amigo de Lula, Cristiano Zanin, alçado ao posto de ministro do Supremo Tribunal Federal, deve, enfim, sentar-se na cadeira nesta semana. A posse está prevista para esta quinta-feira (3).

Popularidade

O relatório sigiloso do Coaf enviado à CPMI e vazado aos jornalistas, atestou a popularidade do ex-presidente: entre janeiro e julho, Bolsonaro recebeu quase 770 mil depósitos via pix. No total, R$ 17,2 milhões.

Porta-recados

Os Brics marcaram novo encontro para agosto. Petistas alimentam a fantasia que Dilma terá algum papel em moeda do Brics como “alternativa ao dólar”. A decisão será de alto nível, caberá apenas aos presidentes. No máximo, ela cumprirá o script definido em Brasília.

Amigos, amigos…

A agência de notícias Bloomberg, uma das maiores do mundo, destacou o fracasso da China de emplacar novos membros nos Brics, grupo que também inclui Rússia e África do Sul. Brasil e Índia se opuseram.

Campanha anti-cliente

Nos EUA, a Anheuser-Busch, do mesmo grupo da Ambev, anunciou “centenas de demissões” nos escritórios corporativos após campanha publicitária lacradora da americaníssima Bud Light sair pela culatra.

Pensando bem…

…volta o Congresso (e as CPIs).

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/brasileiros-tiraram-r350-bi-do-pais-em-um-mes

“Bolsonaro é o único líder que a direita tem no Brasil”, afirma analista político (veja o vídeo)

Foto: PR
Foto: PR

Declarado inelegível, atacado dia e noite pela esquerda, Bolsonaro segue aclamado por onde passa.

Para o analista político Alfredo Bessow, a liderança do ex-presidente é indiscutível:

“O papel de Bolsonaro é fundamental nesse momento. Ele é o único líder que a direita tem no Brasil. 

Não adianta inventar esse, aquele… Eu entendo a situação delicada de ele não poder chamar as pessoas para irem às ruas, mas vai chegar uma hora em que isso vai acontecer”, ressaltou. 

Já em relação ao PL, Bessow acredita que pode ser um partido de direita, mas ainda não é:

“Acho que nosso país deve trabalhar com a possibilidade de ter três, quatro, cinco partidos de direita, não vamos conseguir ter um partido só. Quantos partidos de esquerda têm no Brasil? 

Não podemos ter a ilusão de que teremos apenas um partido de direita, que vamos ter uma só direita. O pensamento liberal conservador deve estar presente em vários partidos, inclusive pelas peculiaridades regionais”, ressaltou, em entrevista à jornalista Berenice Leite. 

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/50335/bolsonaro-e-o-unico-lider-que-a-direita-tem-no-brasil-afirma-analista-politico-veja-o-video

Frente Evangélica não se aproximará de Lula no 2º semestre legislativo

Governo do petista Lula e segmento evangélico são “água e óleo”, afirmou Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), “não se misturam”.

Deputado federal Sóstenes Cavalcante, do Rio de Janeiro. Foto: Zeca Ribeiro.

O governo Lula (PT) deve continuar a ter dificuldade de relacionamentos com deputados federais da Frente Parlamentar Evagélica, que muda de liderança nesta quarta-feira (2).

Não é porque o comando da Frente Parlamentar Evangélica vai alternar, que o plano ideológico do governo Lula vai enfrentar menos resistência no Congresso, disse ao Diário do Poder o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), considerado um dos líderes mais importantes do grupo parlamentar.

De acordo com o parlamentar bolsonarista, o “oportunismo da esquerda” faz correr nas manchetes a falácia de que a saída de Eli Borges (PL-TO) da presidência da Frente abriria espaço para interlocução com o Executivo petista.

Segundo Cavalcante, os boatos crescem com a ajuda de veículos de comunicação que “em sua ampla maioria estão recebendo muito recurso para fazer uma média com o governo”.

“Se o Executivo está pensando que com o Silas Câmara (RP-AM) vai ter menos problema, está fazendo a leitura errada. A Frente Evangélica não é partidária, é ideológica. Não vamos abrir mão de 1 milímetro dos nossos valores. A Frente existe por causa desses valores. E nisso, nenhum de nós vai flexibilizar a postura por causa de governo A,B ou C”.

O segundo vice-presidente da Câmara ainda afirmou que o segmento evangélico e o governo Lula são “como água e óleo. Não se misturam”.

“Não tem mais chance de aproximação enquanto a esquerda não fizer autocrítica. Enquanto não assumir que roubou, pedir perdão por ter sido corrupta e por afrontar nossos valores”.

Exemplos de afronta a fé cristã, segundo Sóstenes, são pautas como flexibilização das regras sobre o aborto, uso da linguagem neutra, ideologia de gênero e sexualização no ambiente escolar.

FONTE; DP https://diariodopoder.com.br/politica/frente-evangelica-nao-se-aproximara-de-lula-no-2o-semestre-legislativo

Defesa de Bolsonaro quer investigar vazamento de dados bancários pelo Coaf

Operações bancárias do ex-presidente com o pix foram vazadas à imprensa após relatório do Coaf ser entregue à CPMI do 8 de Janeiro

Ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Captura/@jairbolsonaro
Ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Captura/@jairbolsonaro

Os advogados Fabio Wajngarten, Daniel Tesser e Paulo Amador assinam manifestação contrária a divulgação dos dados bancários do ex-presidente Jair Bolsonaro, por parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Para a defesa de Bolsonaro, a violação do sigilo bancário através do compartilhamento de dados à imprensa é “insólita, inaceitável e criminosa” , já que o direito à intimidade é protegido pela Constituição Federal no capítulo das garantias individuais do cidadão.

A nota nega que as quantias divulgadas façam referência a valores para além dos que foram levantados em campanha pelos apoiadores do maior líder político de direta do País.

“Para que não se levantem suspeitas levianas e infundadas sobre a origem dos valores divulgados, a defesa informa que estes são provenientes de milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores, tendo, portanto, origem absolutamente lícita”.

A banca de advogados afirma que tomará todas as providências criminais para a apuração da autoria da divulgação.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/politica/defesa-de-bolsonaro-quer-investigar-vazamento-de-dados-bancarios-pelo-coaf

Jordy critica cortes bilionários no governo Lula, após viagens e luxo

Líder da oposição na Câmara questiona ‘silêncio da lacrosfera’ sobre novo bloqueio que atinge R$ 785 milhões da educação e saúde

A majestosa suíte de Lula do Intercontinental Le Grand tem 140 metros quadrados, dois quartos, salas e até hall, em Paris.

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL-RJ) criticou neste sábado (29) o bloqueio orçamentário de R$ 1,5 bilhão determinado pelo presidente Lula (PT), em decreto publicado ontem (28). Para o deputado fluminense, a medida de contingenciamento com maior impacto para áreas prioritárias como educação e saúde é contraditória, por ocorrer paralelamente à sequência de gastos de Lula com viagens e luxo. O total de recursos já bloqueados por Lula neste ano acumula um montante de R$ 3,2 bilhões.

Jordy ainda provoca o silêncio da chamada “lacrosfera” diante do corte que gera mais da metade do impacto, de R$ 785 milhões, sobre a saúde e o ensino público. Uma clara referência às reações incisivas de opositores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), contra medidas igualmente tomadas para adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Somente no ano passado foram R$ 15,38 bilhões bloqueados por Bolsonaro, para cumprir o teto de gastos.

“Desgoverno Lula bloqueia 1,5 bilhão dos orçamentos da saúde e educação[sic]. Não tem dinheiro para áreas prioritárias, mas sobra para gastança em viagens e luxos. Silêncio da lacrosfera!”, reagiu Carlos Jordy, ao se referir aos cortes de R$ 452 milhões na saúde e de R$ 333 milhões na educação.

Exemplos de gastos criticados por Jordy aproximam-se de impressionantes R$ 8 milhões com hotéis de luxo, a exemplo de  R$728 mil dos recursos públicos somente por dois dias no Hotel Intercontinental Paris Le Grand, em junho, e outros R$427,8 mil pagos por dois dias da estadia de Lula, em hotel de alto luxo de Bruxelas, em julho, expostos pela Coluna Cláudio Humberto, antes de anunciados os cortes bilionários. Sem falar da compra de 11 móveis de luxo para o Palácio da Alvorada, pelo valor de R$ 379,4 mil.

Dez pastas do governo petista foram atingidas pelo corte, que é temporário e não atinge gastos obrigatórios, mas aqueles chamados gastos discricionários, não obrigatórios, a exemplo de investimentos e manutenção da máquina pública.

Veja a lista das pastas afetadas e seus bloqueios:

•   Saúde: R$ 452 milhões;

•   Educação: R$ 333 milhões;

•   Transportes: R$ 217 milhões;

•   Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 144 milhões;

•   Cidades: R$ 144 milhões;

•   Meio Ambiente: R$ 97,5 milhões;

•   Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 60 milhões;

•   Defesa: R$ 35 milhões;

•   Cultura: R$ 27 milhões;

•   Desenvolvimento Agrário: R$ 24 milhões.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/csa-brasil/jordy-critica-cortes-de-bilionarios-no-governo-lula-apos-viagens-e-luxo

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