O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, na terça-feira (25), que estados e municípios não podem remover moradores de rua de espaços públicos nem recolher seus pertences contra a vontade deles, e forçou governos a adotarem um amplo conjunto de medidas – elaboradas por ele próprio – para a solução do problema social.
Moraes acatou um pedido feito em 2022 pelos partidos Rede e PSOL e pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que usam a controversa teoria do “estado de coisas inconstitucional” para alegar a omissão dos governos municipais, estaduais e federal em resolver o problema das populações de rua. Segundo essa teoria, o Poder Judiciário poderia induzir medidas de política pública sempre que detectar omissão do Legislativo e Executivo em seus papéis constitucionais.
O ministro deu prazo de 120 dias para o governo federal apresentar um plano para a implementação de uma política nacional voltada a moradores de rua, e exigiu que, no mesmo prazo, as prefeituras de todos os municípios brasileiros façam “diagnóstico pormenorizado da situação nos respectivos territórios, com a indicação do quantitativo de pessoas em situação de rua por área geográfica, quantidade e local das vagas de abrigo e de capacidade de fornecimento de alimentação”.
Para os governos estaduais, Moraes criou um conjunto de 17 medidas, entre as quais constam, por exemplo, a “disponibilização imediata” de barracas para moradia e de itens de higiene básica à população em situação de rua; a oferta – neste caso, sem prazo determinado – de “bebedouros, banheiros públicos e lavanderias sociais de fácil acesso para a população em situação de rua”; a garantia de “bagageiros para as pessoas em situação de rua guardarem seus pertences”; e a garantia de “segurança pessoal e dos bens das pessoas em situação de rua”.
Para juristas consultados pela Gazeta do Povo, em que pese a trágica situação dos moradores de rua, o Supremo Tribunal Federal (STF) está mais uma vez atropelando e “redesenhando” a Constituição – entre outras coisas, está passando por cima da separação dos poderes e do modelo federativo.
“Se fosse possível resolver o problema da pobreza com uma decisão – judicial ou administrativa –, isso teria sido feito há séculos. Vontade de muita gente não faltou e continua não faltando. Contudo, a miséria não é decorrente de um fator único, como parece fazer crer a decisão. É oriunda de um conjunto de fatores, que passa obviamente pela atuação do Estado e das classes mais abastadas, mas também por conjunturas sociais, como abandono familiar, degradação moral da sociedade, entre diversas outras coisas. Achar que uma decisão judicial que obriga o Estado a resolver tudo isso em 120 dias vai solucionar ou mesmo diminuir o problema é, a meu ver, uma ilusão”, afirma o advogado Miguel Vidigal, especialista em Direito Civil.
Constitucionalmente, a escolha – essencialmente política – de quais problemas sociais devem receber atenção prioritária, quais estratégias serão adotadas para resolvê-los e em quanto tempo as políticas públicas vão ser planejadas e implementadas cabe aos representantes dos Poderes Executivo e Legislativo eleitos pelo povo.
Moraes também passou por cima de manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU), que havia recomendado que o STF não acatasse a petição feita pelas organizações esquerdistas, justamente porque isso implicaria invadir a competência de outros poderes.
A decisão pode, também, facilitar invasões de espaços públicos por parte de movimentos extremistas que alegam lutar por causas sociais e, além disso, dificultar a atuação da polícia e das guardas municipais, por exemplo, em casos de cenas abertas de uso de drogas, como o da Cracolândia, em São Paulo.
“O traficante da Cracolândia que estiver drogado e depredando um bem público, por exemplo, poderá se amparar nessa determinação? Os moradores de rua que estiverem interrompendo o ir e vir de outros cidadãos, porque quiseram se instalar no meio de uma rua comercial, terão garantidos aquele espaço com essa decisão? Não está claro, e nem poderia estar, porque a fórmula para resolver esse problema não será nunca baseada em uma canetada”, critica Vidigal.
Por último, o ministro coloca as autoridades de governos municipais, estaduais e federal nas mãos de membros do Judiciário, que passam a poder estabelecer cronogramas e dar ultimatos aos governantes com base em seus próprios juízos sobre a condução das políticas públicas.
“Qualquer pessoa dotada de um pouco de bom senso e de espírito caritativo tem propensão a ajudar os menos favorecidos, sobretudo aqueles que se encontram em situação de rua ou mendicância. A própria Constituição Federal de 1988 indica em inúmeros pontos a necessidade de apoio estatal àqueles que são desprovidos de meios e condições de levar uma vida digna. Mas a fórmula apresentada pelo ministro Alexandre de Moraes parece um tanto inexequível, na medida em que ele determina que em 120 dias inúmeros órgãos estatais – federais, estaduais e municipais –, se organizem para regulamentar, fiscalizar e amparar a população em situação de rua – como se fosse possível mobilizar tanta gente em tão pouco tempo”, comenta o especialista.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/decisao-de-moraes-sobre-moradores-de-rua-e-nova-afronta-a-separacao-dos-poderes/?#success=true
População de rua e ativismo judicial
Embora a manifestação mais comum do ativismo judicial seja a intromissão na seara do Poder Legislativo, pela qual o Judiciário resolve escrever ou alterar leis por conta própria, outra faceta dessa interferência é a propensão de juízes a impor políticas públicas. Apenas no passado recente, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal já atropelou o Poder Executivo em termos de política sanitária e migratória, quando impôs um “passaporte de vacina” para a entrada no Brasil – ainda por cima, com critérios bastante ilógicos –, e resolveu fazer política tributária ao impedir o governo federal de reduzir alíquotas de IPI. Agora, o Supremo, sempre provocado por partidos de esquerda nesses casos, também quer mostrar aos gestores como eles devem tratar a população de rua.
Atendendo a pedido da Rede, do PSol e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST, que não tem legitimidade formal para entrar com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, um detalhe convenientemente ignorado), o ministro Alexandre de Moraes tornou obrigatório o que era opcional. Ao exigir que, em 120 dias, o governo federal apresente um plano de ação e monitoramento para a implementação de uma política nacional para moradores de rua, e impor uma série de obrigações também a estados e municípios, Moraes na prática está empurrando goela abaixo de governadores e prefeitos a adesão à Política Nacional para a População em Situação de Rua, criada pelo Decreto 7.053/2009. O detalhe está no fato de que o próprio decreto previa o caráter facultativo dessa política ao afirmar que ela “será implementada de forma descentralizada e articulada entre a União e os demais entes federativos que a ela aderirem por meio de instrumento próprio”.
Quem é tão miserável a ponto de não ter um teto para chamar de seu certamente está entre os brasileiros mais vulneráveis, que merecem atenção especial da sociedade e do Estado. Mas esta é tarefa dos representantes eleitos pelo povo, não do STF
A existência de pessoas vivendo nas ruas é uma vergonha nacional que o caos econômico trazido pela pandemia de Covid intensificou; a maneira como a sociedade e o poder público tratam essas pessoas é um indicativo forte do grau civilizacional em que estamos. Essas pessoas precisam ter seus direitos respeitados, inclusive o de não ter seus poucos pertences tomados pelo poder público – causou indignação, por exemplo, o episódio de 2016 em que a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo levou cobertores de moradores de rua em pleno inverno paulistano. Políticas públicas com o objetivo de evitar que alguém passe a viver nas ruas, bem como de dar um teto a essas pessoas, são essenciais. Nada disso está em questão aqui; o problema é a forma como o Judiciário, por meio do STF, se julga investido do poder de determinar o que deve ser feito em cada canto do país a esse respeito.
Além disso, o recurso ao chamado “estado de coisas inconstitucional” como justificativa para a interferência do Poder Judiciário neste caso abre um precedente complicado. As expressões “direito de todos” e “dever do Estado” aparecem, conjugadas, três vezes na Constituição, em referência à saúde, à educação e à segurança pública. Além desses três direitos, o artigo 6.º lista uma série de outros “direitos sociais”. O raciocínio do “estado de coisas inconstitucional”, levado ao extremo, daria ao Judiciário o direito de interferir, definir políticas públicas e criar obrigações para o Poder Executivo para sanar praticamente qualquer situação em que esses direitos não estivessem plenamente garantidos no país – o que, no fim das contas, é o caso de todos os direitos listados na Carta Magna.
Quem é tão miserável a ponto de não ter um teto para chamar de seu certamente está entre os brasileiros mais vulneráveis, que merecem atenção especial da sociedade e do Estado. Mas esta é tarefa dos representantes eleitos pelo povo, que inclusive merecem ser julgados nas urnas pela forma como tratam ou deixam de tratar a população de rua. As melhores soluções são encontradas de baixo para cima, já que cada município ou estado tem particularidades próprias. A canetada de Alexandre de Moraes ignora a separação de poderes e a subsidiariedade, sem que com isso uma única pessoa em situação de rua encontre um abrigo. Cabe ao plenário do STF, que começa a julgar a liminar em 11 de agosto, de forma virtual, perceber todos esses equívocos e restabelecer o papel de cada poder.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/populacao-de-rua-e-ativismo-judicial/
Escolha de ativista gera temor de manipulação nos indicadores do IBGE
É vista com desconfiança até no governo a escolha do petista “religioso” Marcio Pochmann para presidir o IBGE, que apura indicadores sensíveis da economia, como o índice de inflação IPCA, PIB, pesquisas sociais, emprego/desemprego etc. A oposição teme manipulação de números por razões ideológicas. A falta de dados confiáveis afasta investidores como ocorreu na Argentina de Cristina Kirchner, musa de Lula: incapaz de derrubar a inflação e reduzir a dívida, “aparelhou” o Indec, o IBGE de lá, e passou a manipular e fraudar indicadores econômicos. Foi desastroso.
Crime e castigo
O governo Kirchner foi acusado de fraudar o desempenho da inflação, por exemplo. Ajudou a destruir a economia e a reputação do Indec.
Triunfo do grotesco
Enquanto institutos independentes davam 19,6% de inflação, o Indec de Kirchner apontava “8,7%”. Desandou: hoje, a inflação é de 100% ao mês.
Risco de calote
Porchmann, o obtuso, atacou o Pix, imitado até nos EUA, porque foi obra do governo anterior. Sua mente confusa vê “passo na via neocolonial”.
Sem perigo de dar certo
O “desenvolvimentista” Porchmann é adepto da maluquice, da qual Lula foi contaminado, de que o governo deve ter licença para gastar, gastar…
SP: Vereadores torram R$895 mil com carrões
Aproxima-se de R$1 milhão o gasto dos vereadores da Câmara Municipal de São Paulo com gasolina e aluguel de carrões que levam suas excelências para baixo e para cima. O custo entre janeiro e maio, último mês disponibilizado pela transparência, é de R$895.859,33; tudo bancado pelo pagador de impostos, claro. Pela média, isso deve bater a marca milionária assim que atualizado todo o primeiro semestre do ano
Piada pronta
Marlon Luz (MDB), conhecido como Marlon do Uber, foi quem mais gastou com gasolina: R$11,8 mil. É seguido por Isac Félix (PL) R$9,7 mil.
Carro 1.0
Milton Ferreira (Podemos) foi quem mais economizou abastecendo por conta da Viúva: R$550.
Por nossa conta
A lista dos maiores gastadores com aluguel de carros é longa: são 11 vereadores que já torraram, cada, R$18,2 mil nessa regalia.
Tá feia a coisa
Em 2021, a entrada de investimentos estrangeiros na bolsa do Brasil foi de R$41,5 bilhões, com novo recorde em 2022: R$119,8 bilhões. Mas, em 2023, empacou em R$17 bilhões. Dados foram citados por Henrique Bredda, do fundo Alaska, um dos mais admirados gestores do mercado.
Cumpriu ordem
Cabem nos dedos de uma mão os que acreditam na versão de Paulo Pimenta (Secom) de que foi “sem querer” ou “descuido” atropelar Simone Tebet (Planejamento) e anunciar o novo presidente do IBGE.
Queda de empregos
Fora gerados 157,19 mil empregos formais em junho, segundo o Caged. É um desempenho 45% menor que o registrado em junho de 2022, mas a Agência Brasil, do governo, omitiu esse detalhe ao divulgar a notícia.
Me inclua fora dessa
Tem sido anunciado com pompa nas redes lulistas o “primeiro encontro do governo Lula com o Brasil do agronegócio, indústria e comércio”. Mas Lula não vai participar, quem vai é o vice Geraldo Alckmin.
Foguete Tesla
A Tesla, de Elon Musk, é mesmo a maior dos EUA, mercado automotivo mais competitivo do mundo. A fabricante de veículos elétricos já vale US$566 bilhões, seguida da japonesa Toyota (US$552 bilhões). A Ford está apenas em 10º lugar, atrás de marcas alemãs, coreanas etc.
Cobrança à vista
Parlamentares do União Brasil, em recesso este mês, continuam surpresos com a influência da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, no governo Lula. Haverá cobranças, mas só depois das férias.
Sem poder
O Business Insider ironizou a visita de Dilma Rousseff, presidente do banco dos Brics, a Vladimir Putin: “nem o NDB, banco que (a Rússia) ajudou a fundar, quer iniciar novos projetos no país”.
Prestígio do capitão
Faltou vaga no salão da Câmara Municipal de São Paulo para a filiação de Fernando Holiday ao PL, em razão da presença de Jair Bolsonaro. Holiday, hoje vereador, deve disputar a Câmara dos Deputados em 2026.
Pensando bem…
…a ministra do Planejamento não conseguiu nem planejar sua relevância no governo.
Malucos e fascistas são os outros
O ódio, a raiva, o desejo de vingança, isso, pelo jeito, assim como a democracia, também pode ser relativizado. Lula e seus cúmplices, há muito tempo, falam e fazem as maiores atrocidades, os maiores absurdos. Espumam violência, ignorância, insensatez, descontrole, desequilíbrio, psicopatia. E o que diz a imprensa inundada pelo dinheiro de propaganda do governo? No máximo, que são “deslizes”, “gafes”, “impropriedades”, “erros de avaliação”, “arestas”, “voluntarismo”.
Lula pode elogiar o companheiro que empurrou um antipetista contra o parachoque de um caminhão. Lula é puro amor. Parece amar sequestradores (e se orgulha de ter soltado alguns). Traficantes, estupradores, pedófilos, ladrões de celular, de pãozinho, de remedinho, tudo indica que esses não merecem cadeia. Prisão não educa mesmo ninguém, não ressocializa, e caráter punitivo é uma bobagem. Os bandidos que Lula enxerga ele quer ver extirpados.
Lula e seus cúmplices, há muito tempo, falam e fazem as maiores atrocidades, os maiores absurdos, espumam violência. E o que diz a imprensa inundada pelo dinheiro de propaganda do governo? No máximo, que são “deslizes”, “gafes”
Lula pode ser homofóbico, misógino, racista. Pode defender a censura, a perseguição política. Lula é sempre a vítima. E o que é o substrato do fascismo a não ser a vitimização? O que ele faz é se defender dos “neofascistas”, dos burgueses, dos bolsonaristas… Quando lhe interessa, ele pode dar uma banana para a OAB, xingar policiais federais, chamar juiz de débil mental, dizer que a suprema corte é acovardada. Quando lhe interessa, ele compreende a invasão e a depredação de prédios públicos – Congresso, sedes de ministérios, STF, Palácio do Planalto.
Lula e seus cúmplices se animaram com as manifestações violentas no Chile em 2019. E andaram por aí, dizendo que iriam “incendiar o Brasil”, “fazer uma guerra civil”, “fuzilar”, “bater em adversários nas ruas”, que era preciso “derramar sangue”, que iria “morrer gente”. Seu ódio é do bem, sua selvageria é para defender a democracia… É nesse nível a loucura dos que têm o vírus da violência, o punho cerrado em riste. Não são justos, lúcidos, racionais, generosos.
As pessoas que eles adoram: Fidel Castro, Che Guevara, Hugo Chávez, Nicolás Maduro, Daniel Ortega, Hitler, Mao Tsé-tung, Xi Jinping… Claro, amam os pobres, desde que eles fiquem pobres para sempre, dependentes do Estado. Eles amam aumentar impostos, “para ajudar os pobres”, que vão pagar mais impostos também, acreditando que são ajudados. Mais impostos, mais gasto público, menos investimentos privados, menos consumo, mais Estado, mais Estado.
Odiar a honestidade, a boa gestão, a competência, os acertos, as ideias e os projetos corretos, que nunca são os seus. Isso é coisa de maluco, mas malucos são os outros… Lula é são, é santo, é superior, supremo, magnânimo. Pode dizer que essa história de que todos são iguais perante a lei é uma sandice. Pode aceitar que gritem “vamos botar fogo nos fascistas”, fingindo não entender que isso, inevitavelmente, significaria uma autoimolação.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/lula-violencia-fascismo/
País gera menos emprego porque acaba com a segurança do empresário
É triste ver a queda na geração de empregos no Brasil. No primeiro semestre, a queda em relação ao mesmo período do ano passado foi de 26% – nesses seis meses, foram criados 1,023 milhão de empregos, contra 1,388 milhão no primeiro semestre do ano passado. No mês de junho, foi pior ainda: queda de 45%: 157 mil novos empregos, contra 285 mil em junho de 2022. Ou seja, é uma progressão que está afundando cada vez mais.
Qual é o problema? É o recado que o governo – não só o Poder Executivo, mas também Legislativo e Judiciário, todos fazem parte do governo do país – dá aos investidores, aos empregadores, aos empresários: não confiem em segurança jurídica, em segurança das leis, nem em segurança política. Vejam só o que acontece lá em São Paulo, onde a ordem pública foi embora. A pedido de um partidinho minúsculo, a Rede, o STF impediu o governo de retirar mendigos e suas barracas da frente das lojas. Os lojistas não têm como trabalhar. No Rio de Janeiro, a Rua da Carioca já está com tudo fechado. Era uma rua icônica do comércio da cidade.
No Rio Grande do Sul, os metalúrgicos – a origem do presidente da República – estão sendo desempregados nas fábricas de armamento, porque cada vez mais se restringe o mercado de armas. A Taurus tinha mais de 3 mil empregados, já demitiu 330. Ela tem fábrica nos Estados Unidos, onde ganhou um grande nome, e está abrindo uma fábrica na Índia; de repente, acaba indo embora do Brasil, porque aqui não há segurança legislativa, jurídica e política. O presidente briga com o agro, chama o agro de “fascista”, dá mais apoio ao MST do que ao agro; a produção despenca, e despenca o emprego também.
Brasil está voltando no tempo, diz jornal
E isso que o presidente era líder sindical. O Financial Times disse que o Brasil está voltando aos tempos em que Lula era líder sindical, que é uma “cartilha retrô”. Está no jornal Valor a tradução da reportagem, mostrando que medidas como subsídios e ativismo sindical são coisas do tempo dos anos 70. O Financial Times ainda diz que a boa exceção é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Nós vemos as consequências: números cada vez mais fortes de gastos do governo. O déficit primário em junho foi de R$ 45 bilhões, porque o Estado gasta cada vez mais. A economia encolhe – estava se falando em 2%, 3% – e a arrecadação cai. No ano passado, em junho, houve R$ 15 bi de superávit, ou seja, de um ano para outro a diferença foi de R$ 60 bilhões.
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Economia piora, mas Lula só pensa em acabar com o que dá certo e desarmar o povo
Enquanto isso acontece, quais são as brigas de Lula? Uma é a de fechar as escolas cívico-militares. O Paraná insiste, tem 206 escolas e vai implementar ainda mais, porque sabe que isso é bom: é bom para o bairro onde está a escola, é bom para a administração da escola, que está sempre limpinha, ninguém estraga a pintura, ninguém depreda. Só é ruim para o traficante que não fica mais perto da escola. Melhor ainda: é bom para o país, porque o aproveitamento escolar é maior, cai a evasão escolar e sobem as notas, as pessoas aprendem mais. O Brasil precisa de pessoas que saibam interpretar o que estão lendo, mas parece que o presidente também briga com isso, porque mandou fechar as escolas cívico-militares.
E ataca também o povo armado. Nos Estados Unidos se conhece uma frase: “povo armado é povo livre”, para evitar os abusos do Estado e para a segurança de sua casa, de sua família, de sua propriedade, de sua loja, mas Lula também está contra isso.
Lula diz que a dor no quadril, que vai fazê-lo botar uma prótese, o deixa de mau humor. Mas o país não precisa ser o foco e alvo do seu mau humor. Afinal, Bolsonaro também passou os quatro anos sentindo a facada, com todas as consequências e operações que teve e ainda terá de fazer.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/geracao-empregos-seguranca-juridica/
Elon Musk faz investida sobre gigante brasileira e resultados impressionam
O megaempresário Elon Musk, proprietário e fundador de multinacionais como a SpaceX e a Tesla, acaba de anunciar parceria com uma empresa que gera milhares de empregos diretos e indiretos no estado de Santa Catarina.
O acordo, que pode ser considerado histórico, já surgiu efeitos e impactou diretamente não só na empresa catarinense, gigante do setor de tecnologia, como outros setores da ‘economia’ nacional.
Quer saber qual é esta empresa e a reação do mercado à presença o homem mais rico do mundo aqui no Brasil?
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Ministro diz que Senado pode chamar um “psiquiatra” se Campos Neto não baixar juros
O ministro Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, disse nesta quinta (27) que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pode ter de fazer terapia com um “psiquiatra” caso não baixe a taxa básica de juros Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para a semana que vem.
A fala que associou a decisão monetária a um caso psiquiátrico foi dada durante a apresentação dos dados do Novo Caged, em Brasília. Marinho classificou o comportamento do Banco Central como “inadequado” e uma “inadequação esquizofrênica” dos juros no Brasil – atualmente em 13,75% –, que teriam segurado a geração de empregos no Brasil.
“Ninguém acredita na possibilidade de o Banco Central não iniciar um processo de redução de juros. Se isso ocorrer, é uma situação bastante grave e necessita, da autoridade responsável, tomada de providência, no caso o Senado da República, de pautar esse assunto para observar o que está acontecendo, se contrata um psiquiatra, o que a gente faz com o cidadão”, disse.
Segundo o ministro, o país poderia ter gerado 200 mil novos postos de trabalho no mês de junho em vez dos 157,2 mil. “Se tivesse tido um comportamento diferente, talvez nós pudéssemos estar comemorando no 1º semestre a ordem de 1,2 milhão ou 1,15 milhão de empregos”, completou em referência aos pouco mais de 1 milhão gerados no semestre.
Luiz Marinho afirmou, ainda, que o desempenho do mercado de trabalho vai depender da decisão tomada pelo Banco Central na próxima reunião. O governo espera criar dois milhões de empregos no país em 12 meses.
“Pode não ser alcançado a depender do comportamento do Banco Central. E pode ser ultrapassado a depender do comportamento do Banco Central”, afirmou. O governo e parte do mercado acreditam no início de uma queda de até 0,50%.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/ministro-senado-psiquiatra-campos-neto-baixar-juros/
URGENTE: Bolsonaro diz que não tem medo de Moraes e deixa recado sobre 2026
Em entrevista à Revista Crusoé, o ex-presidente Jair Bolsonaro falou sobre vários temas…
Em determinado momento, ele foi questionado da seguinte maneira:
O senhor teme o Alexandre de Moraes?
A resposta foi clara:
“Só possíveis arbitrariedades. Fora isso, você não tem que temer ninguém nesse país. Nem ele a nós, nem nós a eles. Isso é uma democracia. Se você passar a intimidar outras pessoas, está com os dois pés fora das quatro linhas”, disse Bolsonaro.
Indagado sobre as eleições de 2026, o ex-presidente deixou um recado:
“Sobre 2026, eu costumo dizer que só estou morto quando estiver enterrado.”
Vale ressaltar que, até o momento, Bolsonaro está inelegível graças a uma decisão polêmica do TSE.
Nessa mesma entrevista, o ex-presidente soltou o verbo sobre o TSE:
“Por que a inelegibilidade? Triste é o país que condena seus cidadãos não por erros, por falhas… mas quando condena por virtudes. O que eu vejo do meu governo? Quatro anos, dois praticamente parados por conta da pandemia, e nós entregamos o país melhor do que eu recebi em 2019.
Eu resolvi ir embora em 30 de dezembro. Jamais entregaria a faixa para alguém com o passado do atual presidente que está aí. Jamais, jamais. Pela forma como ele foi tirado da cadeia, a forma como ele foi “descondenado” para driblar a Lei da Ficha Limpa. E, depois, como o TSE tratava as questões de interesse meu e dele. O TSE foi completamente favorável ao outro lado.”
Todas essas decisões do TSE citadas por Bolsonaro foram documentadas recentemente para que ninguém esqueça o que aconteceu e para que o tempo não “apague” essas lembranças.
‘Colocaram o atraso no IBGE’, diz Ciro sobre Porchmann
“Terraplanismo na economia tem outro nome: crise, desconfiança”, diz ele
O senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, afirmou nesta nesta sexta-feira (28), que “colocaram o atraso no IBGE”, ao se referir à escolha de Márcio Pochmann para presidir a autarquia responsável pelos indicadores mais sensíveis da economia, como inflação do IPCA, PIB, variação de emprego e desemprego, pesquisas sociais etc.
Nogueira criticou as posições “terraplanistas” de Porchmann sobre vários temas como o pix, que ele classificou de “neoliberal e neocolonial”, na tentativa de atacar esse meio de pagamento gratuito criado pelo Banco Central no governo Jair Bolsonaro.
Se Porchmann criticou até o pix, diz o senador que “ele pode acreditar que a culpa da febre é do termômetro”. E ironizou: “então, é só quebrar o termômetro que febre passa”.
“Terraplanismo na economia tem outro nome: crise, desconfiança”, adverte o presidente do PP, que fez uma advertência ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad:
– “Não adianta remar se querem afundar o barco. O presidente do IBGE é um rombo no casco”.
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