O debate sobre concentração de renda, uma praga tão ruim para o Brasil quanto a saúva, saiu de moda agora no governo Lula – sempre sai, porque enquanto Lula é presidente não existe concentração de renda, nem na propaganda oficial e nem na mídia de consórcio. Segundo a doutrina oficial e os apresentadores da Rede Globo, a população do Brasil foi riquíssima de 2003 a 2016, quando Dilma Rousseff foi posta para fora da presidência da República. Essa mesma população, assim que o PT deixou o governo, ficou paupérrima de uma hora para outra – culpa, segundo Lula e a maioria da mídia, do “golpista” Michel Temer e, ainda muito mais, do “genocida” Jair Bolsonaro. Chegamos, segundo Lula e o PT, a ter “33 milhões” de pessoas “passando fome”. Os números do Banco Mundial, sempre sagrados para a esquerda nacional, mostram o oposto: a pobreza extrema no Brasil, aquela que realmente dá fome, caiu para 1,9% da população em 2020, o que daria umas 4 milhões de pessoas. Foi a maior redução da miséria em toda a América Latina, mas e daí? Número que o PT não gosta não existe. Agora, com Lula de novo na presidência, pobreza e concentração de renda sumiram de novo – o salário-mínimo assinado por Lula é de 1.320 reais por mês, com o aumento de 18 reais (sim, 18 reais) que ele deu, mas não se fala mais em pobres. A dificuldade é que eles continuam existindo na vida real, e tudo o que a autoridade pública faz é para que aumentem cada vez mais.
Uma demonstração indiscutível dessa degeneração está numa reportagem que acaba de sair em O Estado de S.Paulo, de autoria da jornalista Bianca Lima, mostrando que 25.000 magnatas do funcionalismo público ganham acima do teto de 41.600 reais fixado para os servidores – o que é ilegal, e coloca nos bolsos dessa casta, todo os anos, 4 bilhões de reais tirados do pagador de impostos. Alguns chegam a ganhar 300.000 por mês, com o arsenal de truques legais que foram montando ao longo dos anos, e que não param nunca de aumentar. É um desvario integral, mesmo dentro do funcionalismo. Os marajás representam 0,1% dos 25 milhões de funcionários públicos, federais, estaduais e municipais que existem hoje no Brasil; seu salário médio é de 5.600 reais por mês, oito vezes menos que o teto, ou 50 vezes menos do que ganham os gatos mais gordos – a turma dos 300.000 mensais. Ou seja: não há apenas uma desigualdade demente em relação à renda da população brasileira, mas em relação aos próprios funcionários públicos.
Essa mesma população, assim que o PT deixou o governo, ficou paupérrima de uma hora para outra – culpa, segundo Lula e a maioria da mídia, do “golpista” Michel Temer e, ainda muito mais, do “genocida” Jair Bolsonaro
Não existe forma mais primitiva de concentração de renda do que este sistema de remuneração para os barões do aparelho estatal. Lembram-se do “capitalismo selvagem”, e da sua crueldade em relação aos pobres? Pois eis ele aí à toda, mais selvagem do que nunca, e disfarçado de “políticas públicas de valorização do Estado”. O pobre que era oprimido pelos “ricos” agora é oprimido cada vez mais pelos salários alucinados do serviço público. Que maneira mais eficaz de concentrar renda, para o Estado, do que tirar dinheiro de todos – a começar pelos mais pobres, que pagam imposto a cada real gasto na sua sobrevivência – e dar para uns pouquíssimos privilegiados a serviço do próprio Estado? É claro que os marajás não são apenas os 25.000 que ganham de 40.000 reais por mês para cima. Há todos os que vêm imediatamente abaixo, e embolsam importâncias jamais sonhadas pelos brasileiros que pagam os salários de cada um deles. Ainda assim, continuam sendo a minoria da minoria da minoria. É o estatismo selvagem.
A esquerda, quando falava do assunto, dizia que a concentração de renda era causada pelo “capitalismo” e pelos que “ganham muito” nas suas atividades ou empresas. E que diabo o capitalismo tem a ver com os salários da casta suprema da máquina pública? A remuneração dessa gente é fabricada por eles próprios, sobretudo pelos militantes financeiros do Poder Judiciário. Juízes, procuradores, desembargadores e ministros pressionam o tempo todo o Legislativo para que aprovem leis aumentando os ganhos do judiciário. É um bazar: os deputados trocam seus votos pela proteção do Ministério Público e da magistratura, sobretudo a mais alta, nos rolos que tiverem na justiça. Para completar: os próprios juízes, depois, julgam as causas que envolvem a sua remuneração. Nunca, jamais, em tempo algum, deram uma sentença contra os interesses materiais da “classe”. Concentração sistêmica de renda é exatamente isso. O Estado brasileiro, hoje, é a maior fábrica de pobres deste país.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/os-supersalarios-do-funcionalismo-publico-e-a-desigualdade-que-some-quando-o-pt-governa/?#success=true
Juristas afirmam que insultos a Moraes inviabilizam punição; Dino diz que houve crime contra democracia
Os insultos dirigidos ao ministro Alexandre de Moraes e aos seus familiares por um grupo de brasileiros no aeroporto de Roma, na última sexta-feira (14), têm uma pena baixa, o que inviabiliza que sejam processados na Justiça brasileira, caso a legislação aplicável ao episódio seja estritamente seguida. Essa é a opinião de criminalistas consultados pela Gazeta do Povo.
A punição dos envolvidos no Brasil só seria juridicamente plausível se a conduta dos supostos agressores de Moraes fosse enquadrada como crime contra o Estado Democrático de Direito – esse é o enquadramento defendido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Nesse caso as penas seriam bem mais altas, mas isso seria um exagero, dadas as circunstâncias até agora conhecidas do episódio, de acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem.
Pelo que se sabe, Moraes teria sido chamado de “bandido”, “comunista” e “comprado” por brasileiros que embarcavam para o Brasil. Segundo a representação enviada pelo ministro à Polícia Federal, seu filho, Alexandre Barci de Moraes, teria tomado um tapa de um dos supostos agressores – no caso, o empresário Roberto Mantovani.
O empresário e a esposa negaram em nota que tenham ofendido ou ameaçado Moraes, e sugeriram que ele, com 71 anos, é que teria sido agredido pelo filho do ministro.
As investigações foram trazidas à PF no Brasil por iniciativa de Moraes. Em regra, um crime cometido no exterior é investigado lá, mas a lei penal admite que seja apurado aqui caso a vítima ou o agressor sejam brasileiros e cheguem ao país. Trata-se do chamado princípio da extraterritorialidade, previsto no artigo 7º do Código Penal.
Para isso, é preciso que, além de não terem sido processados, penalizados ou perdoados lá fora, o crime seja punível também no país em que foi praticado e que ainda esteja incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição.
Essa última regra é necessária para que o crime seja processado no Brasil, mas, segundo os criminalistas consultados, não estaria preenchida no caso. Isso porque os crimes aventados – injúria, difamação, ameaça e lesão corporal – têm todos pena máxima de um ano.
E a lei brasileira diz que os crimes extraditáveis, que permitem a punição do brasileiro em território nacional, são aqueles cuja pena é superior no Brasil a dois anos de prisão. É o que diz a Lei de Migração (13.445/2017), em seu artigo 82, inciso II, segundo o qual “não se concederá a extradição quando (…) a lei brasileira impuser ao crime pena de prisão inferior a 2 anos”.
“Se não estiver presente uma das condições, não pode haver aplicação da lei penal brasileira. Não acho inadequado que haja a investigação no Brasil, para que a conduta de cada envolvido seja apurada. Mas se o crime não for passível de extradição, é inviável o processo aqui”, diz o advogado criminalista, mestre e professor de Direito Penal José Nabuco Filho.
“A princípio pode investigar, a questão é que fica inviável a persecução penal se só forem configurados apenas crimes contra a honra, como injúria e difamação, conforme a Lei de Migração. Mas as partes poderão alegar que houve crimes ou penas maiores, o que viabilizaria a ação penal no Brasil”, acrescenta o doutor em Direito Penal pela USP Matheus Falivene.
Num cenário de crimes com penas mais baixas, portanto, o mais seguro seria processar o caso na Itália, mas isso poderia se mostrar inócuo com a presença de todos os envolvidos no Brasil.
Dino e Lewandowski defendem que houve crime contra o Estado Democrático de Direito
O caso, no entanto, pode mudar de patamar, e levar a punições mais pesadas, caso se considere que as ofensas configuram também um crime contra o Estado Democrático de Direito. Em entrevistas, o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski defenderam essa punição.
Invocaram, para isso, o crime de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, que consiste em “tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”, e cuja pena varia de 4 a 8 anos de prisão.
Mas, para os criminalistas, seria um exagero considerar que xingamentos a uma autoridade no exterior ameaçariam a democracia e o Estado de Direito no Brasil.
“Por mais que a lei tenha amplitude, não dá para achar plausível que alguém xingar um ministro é tentativa de abolir o Estado Democrático [de Direito]. Por mais abjeta que seja conduta, não configura”, diz José Nabuco Filho.
“Em tese a ofensa pessoal não atenta contra o estado democrático, porque não tem lesividade suficiente para isso. No 8 de janeiro, era algo muito maior. Nesse caso específico, acredito que não seja possível”, afirma Matheus Falivene.
Opinião semelhante foi apresentada pelo ex-deputado Deltan Dallagnol. Por meio das redes sociais, ele criticou a possibilidade de enquadrar o episódio envolvendo o ministro como uma ameaça à democracia brasileira.
“Até parece que as 3 pessoas suspeitas de hostilizarem o ministro iriam derrubar o governo brasileiro com alguns xingamentos de “comunista” e instalar um governo provisório lá do aeroporto de Roma, na Itália”, afirmou Dallagnol.
Investigação
Caso fiquem configurados apenas crimes com penas menores, de um ano, a única saída para processar os envolvidos no Brasil seria a aplicação de uma lei específica, o tratado ítalo-brasileiro, de 1989, que admite a extradição para crimes com pena maior que um ano. A aplicação ou não ao caso seria outra discussão possível de ser tratada pelas partes no Brasil.
Nada disso, no entanto, impede a investigação, na avaliação não só de advogados, mas também de autoridades que acompanham o caso consultadas pela reportagem. Uma delas, que preferiu não se identificar, considera que a comunicação da PF com as autoridades italianas, para obter imagens e relatos de funcionários do aeroporto, será facilitada.
Isso poderia ser feito por meio do Diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), órgão do Ministério da Justiça que firma cooperação com outros países em investigações fora do Brasil, ou diretamente, via Interpol, organização internacional que congrega polícias do mundo todo para investigações conjuntas.
A PF no Brasil deverá solicitar, ainda nesta semana, que as autoridades italianas preservem as gravações de segurança do aeroporto, de modo a elucidar melhor o que ocorreu.
Dentro do STF, ainda não se sabe se Moraes vai puxar para si a investigação, dentro do inquérito das fake news ou de outros que derivam dele, por cobrirem “ataques” às instituições.
Associações de juízes cobram punição de suspeitos por agressão a Moraes
No domingo (16), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e associações regionais da categoria manifestam “profundo repúdio” pelas agressões contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seus familiares na Itália.
“Da mesma forma como já feito em relação aos anteriores ataques injustificáveis e inaceitáveis aos Ministros e Ministras do Supremo Tribunal Federal, assim como à própria sede da Corte, mais uma vez as associações representativas da magistratura federal aguardam a efetiva e exemplar responsabilização dos autores do referido ataque, de acordo com as normas pertinentes ao caso”, diz um trecho da nota assinada pelas associações.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/juristas-afirmam-que-insultos-a-moraes-inviabilizam-punicao-dino-diz-que-houve-crime-contra-democracia/
OS VENCEDORES
FONTE: JBF https://luizberto.com/os-vencedores/
Desenrola é mais uma forma de premiar devedor e punir quem dá crédito
Já está em vigor, lançado na segunda-feira, o Desenrola, para facilitar a vida de quem está devendo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou com muita alegria que, calcula-se, 2,5 milhões de brasileiros que tinham débitos no cadastro negativo de até R$ 100 passaram por uma lavagem. Está tudo em branco agora. Apagaram os débitos. Quantos brasileiros são os credores deles, que nunca mais vão receber? E não é pouco: se são 2,5 milhões e todo mundo estiver devendo R$ 100, dá R$ 250 milhões. Ainda que seja um débito menor, metade disso, R$ 125 milhões ainda é muito dinheiro.
O credor foi quem confiou no outro. E o outro, que ficou devendo, é o chamado mau pagador. Assumiu um compromisso e não cumpriu. Não podia, não quis, relaxou, não controlou. É isso: ficamos premiando o devedor e punindo o credor. Estamos estimulando as pessoas a fazer dívidas e não pagarem. E estamos desestimulando aqueles que dão crédito, não é?
Guerra do governo contra o agro já tem suas consequências
Enquanto isso, o ministro da Fazenda culpa os juros pela queda na prévia do PIB. Tem de procurar a culpa sempre no outro, não? Vejo, preocupadíssimo, que o comércio de máquinas agrícolas está caindo. O que significa isso? Previsão de plantio menor. O governo desestimula o agro, parece querer punir o setor porque votou no seu adversário. Quer assustar o agro dando apoio ao MST – o agro que já está assustado com o processo que está no Supremo para interpretar a Constituição, que é claríssima, dizendo que são indígenas as terras que eles ocupavam em 5 de outubro de 1988, o dia da promulgação da Constituição em 1988. Está aí o resultado. O agro segura o balanço de pagamentos e a balança comercial. Só podemos importar porque o agro exporta muito e gera divisas para que possamos trazer tudo aquilo que usamos e é fabricado no exterior.
Lula volta a defender censura nas redes sociais
O presidente Lula, em Bruxelas, está insistindo em regulamentar as redes sociais. “Regulamentar” é o eufemismo para substituir a palavra “censura”. O que são as redes sociais? A nova ágora, a nova praça pública, agora universal, mundial, planetária, digital, em que toda pessoa ganha voz. Estão querendo fazer o quê? Controlar a voz das pessoas. Mas na democracia as pessoas são a origem do poder. Então, querem restringir a democracia, como fazem a China ou a Coreia do Norte? Estamos nos assemelhando a esses países.
Pedido por dados de seguidores de Bolsonaro é absurdo
Agora mesmo, o subprocurador-geral da República oficiou ao ministro Alexandre de Moraes um pedido para que as redes sociais forneçam o nome de todos que seguem Jair Bolsonaro, e tudo que Bolsonaro publicou sobre eleição e o 8 de janeiro, para saber se houve estímulo de Bolsonaro, e para ver a vibração dos demais, digamos, “golpistas”, os likes, os compartilhamentos de todo mundo. No Facebook são 15 milhões de pessoas; no Instagram são 25 milhões; no YouTube são 6,5 milhões; no TikTok, 5,5 milhões; no LinkedIn, 426 mil. Querem todas as referências de Bolsonaro sobre TSE, sobre Supremo, urnas, eleição, militares.
Por que o subprocurador-geral Carlos Frederico Santos está pedindo isso à Justiça? Porque o inciso XII do artigo 5.º da Constituição diz que tudo isso é “inviolável, salvo por ordem judicial, para fins de investigação criminal”. Então, agora, todo mundo vai estar se sentindo investigado criminalmente. É o suposto perigoso, suspeito perigoso. Eu não sei o que vão dizer as empresas, donas dessas plataformas, que são todas internacionais, sediadas na maior democracia do mundo, os Estados Unidos.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/desenrola-premiar-devedor-punir-quem-da-credito/
Irresponsavelmente, Globo atribui a Bolsonaro “responsabilidade política” por agressão a Moraes (veja o vídeo)
Era só o que estava faltando…
O caso da suposta agressão ao ministro ainda está sendo investigado, o primeiro suspeito negou envolvimento e os outros dois serão ouvidos nesta terça-feira (18) pela Polícia Federal, mas a Rede Globo já achou um jeito de atribuir a responsabilidade do ocorrido ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
São atitudes como essa que colaboram para manter o país num permanente clima de polarização.
E a Globo faz isso desde o dia em que Bolsonaro foi eleito, em 2018, após ter levado uma facada de um militante esquerdista.
Essa “facada”, no entanto, para a Globo e tantos outros, foi desferida por um ‘lobo solitário’.
Paralelamente, a emissora faz uma enlouquecida campanha contra a liberdade de expressão nas redes sociais.
Parece que é uma ardente saudade dos tempos em que tinha praticamente o monopólio das informações.
Veja o vídeo:
TUDO DENTRO DOS CONFORMES PETRALHAIS
Apesar de ter apenas cinco meses de mandato em 2023, o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), vice-líder do PT na Câmara, já foi ao exterior em pelo menos quatro ocasiões neste ano. Mesmo sem estar oficialmente de férias do Legislativo, o petista já registrou momentos de lazer em países como Cuba, Colômbia, Curaçao e, mais recentemente, em Portugal e na França.
FONTE: JBF https://luizberto.com/tudo-dentro-dos-conformes-petralhais/
Desesperado, líder de invasões de terras, acusado de extorsão, apela ao STF para escapar da CPI do MST
Convocado para depor na CPI do MST no próximo dia 3 de agosto, o líder da malfadada Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), José Rainha, ex-liderança do MST, ingressou com pedido junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 17, para que seja derrubada a obrigatoriedade de seu comparecimento à comissão.
Rainha e outros líderes da FNL foram presos em março sob suspeita de extorquirem produtores rurais na região do Pontal do Paranapanema.
Ele foi solto em junho.
O pedido do militante foi distribuído ao ministro Luiz Fux.
Como a Corte está em recesso até o final do mês e a oitiva de José Rainha está prevista para o início de agosto, pode haver uma decisão durante o plantão do STF, a cargo da presidente, Rosa Weber, nas próximas duas semanas.
O depoimento desse sujeito é de fundamental importância para as investigações.
Perseguição contra Anderson Torres tem novo capítulo e atinge duramente o “bolso” do ex-ministro
Parece não ter fim a complicada situação do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.
Depois de meses preso – agora em prisão domiciliar com monitoramento com tornozeleira eletrônica – Torres vê um novo capítulo começar…
A Polícia Federal determinou que ele devolva cerca de R$ 120 mil em salários recebidos enquanto esteve preso.
O processo foi aberto em maio.
Torres é delegado da Polícia Federal e recebe em torno de R$ 30 mil mensais. Como ficou detido por 117 dias, ou seja quatro meses, terá que devolver esses quatro salários.
O ex-ministro é investigado por uma suposta “omissão dolosa“ por sua atuação como secretário de Segurança Pública do DF durante os atos de 8 de janeiro, quando estava de férias nos Estados Unidos.
Paralelamente, o Brasil assiste a Justiça determinar o pagamento de R$ 1,3 milhão de aposentadoria para um traficante. O caso se refere ao major aposentado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Sérgio Roberto de Carvalho, conhecido na Europa como ‘Pablo Escobar brasileiro’ e tido como o maior traficante independente do Brasil.
Uma lástima!
PGR quer dados de quase 70 milhões de seguidores de Bolsonaro nas redes sociais
PGR quer dados de quem segue Bolsonaro no Instagram, Twitter, Facebook, Youtube, Tiktoke e LinkedIn
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, uma requisição para que o ministro autorize o envio dos dados de identificação dos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.
O documento não faz qualquer distinção sobre o seguidor ter manifestado apoio ou não em postagens críticas ao sistema eleitoral, urna eletrônica, Tribunal Superior Eleitoral ou os atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023. O critério determinado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, que assina o documento, é apenas seguir o ex-presidente.
O subprocurador também pede para que “eventuais autoridades com foro por prerrogativas junto ao Supremo Tribunal Federal”, ou seja, com foro privilegiado, e que tenham feito publicações semelhantes ou repostado o material, sejam identificadas e que as métricas (alcance, comentários, visualizações etc.) sejam fornecidas.
A decisão sobre o pedido da PGR caberá a Moraes por ser o relator do inquérito que apura os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no início do ano, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.
Se acatada, dados de quase 70 milhões de seguidores deverão ser repassados para o subprocurador.
Jair Bolsonaro conta com 25,2 milhões de seguidores no Instagram, 11,4 milhões no Twitter, 15 milhões no Facebook, 6,47 milhões no YouTube, 5,5 milhões no Tiktok e outros 426 mil no LinkdIn.
FONTE: DIÁRI DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/pgr-quer-dados-de-quase-70-milhoes-de-seguidores-de-bolsonaro-nas-redes-sociais
Pedido de impeachment contra Barroso ganha apoio massivo de parlamentares
Está acontecendo o improvável…
O pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, está ganhando força.
Segundo o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), a lista atualizada conta com 77 deputados e dez senadores apoiando o documento.
Confira:
A expectativa é que a ação seja protocolada oficialmente nesta quarta-feira (19).
“Caso seu parlamentar não esteja na lista, peça a ele que assine. Precisamos restabelecer a harmonia e independência entre os poderes”, pediu Jordy, nas redes sociais.
Tudo isso está ocorrendo depois da polêmica declaração do magistrado no congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Barroso afirmou:
“Nós derrotamos o bolsonarismo”
Para quem não lembra, Barroso também é o autor da frase “Perdeu, Mané!”, em resposta a um cidadão brasileiro que o questionou nos Estados Unidos sobre o pleito eleitoral.
O fato foi retrato em um livro chocante…
O nome da obra não poderia ser outro: “Perdeu, Mané!”
Veja a capa:
Entres os assuntos do livro estão fatos históricos, assuntos delicados como eleições, pandemia e dados reveladores sobre os 11 ministros.
Não perca a oportunidade de adquirir esse arquivo histórico antes que a censura proíba.
Clique no link abaixo:
Um investimento único.
OUTRO TIRO NO PÉ?
Estará o STF degringolando?
FONTE: JBF https://luizberto.com/outro-tiro-no-pe/
Lula torra R$427,8 mil por dois dias em hotel de alto luxo de Bruxelas
A passagem do casal Lula e Janja por Bruxelas, na Bélgica, seguiu o “padrão Lula” de gastança e estadias de luxo no exterior. Os dois dias de compromissos de Lula na Europa custaram ao pagador de impostos R$427.870,22 só com a hospedagem, revela o portal da transparência. O Steigenberger Wiltcher’s oferece uma belíssima suíte real, degrau acima da suíte presidencial, com ampla área de 235m², sala de reuniões que confortavelmente acomoda 12 pessoas, além de lareira e ducha a vapor.
Atenção aos detalhes
Na chegada, a primeira-dama Janja, chamada de “esbanja” por causa dos gostos nada modestos, ostentava luxuosa bolsa de R$21,4 mil.
324 meses sem gastar
O trabalhador que recebe um salário-mínimo e quiser a hospedagem “padrão Lula” terá que economizar 27 anos para desfrutar da boa vida.
Estrela Michelin
O hotel de Lula tem cinco restaurantes, um deles com estrela no Guia Michelin, referência em gastronomia, com menu internacional e regional.
Jacuzzi e banho turco
O hotel que acomoda Lula e Janja conta ainda com excelente academia e até um SPA, classificado como ‘verdadeiro oásis de bem-estar’.
Lula tenta convencer Lira a isolar Ciro Nogueira
Ao retornar de sua viagem à Europa, perfazendo 37 dias fora do País desde a posse, Lula já terá compromisso na agenda, na quinta (20), com o presidente da Câmara, Arthur Lira, a quem pretende oferecer mundos e sobretudo fundos, na forma de cargos, para tentar atrair o deputado à sua base. A estratégia do presidente da República seria “estimular” Lira a promover o isolamento no PP do presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira, que veta qualquer chance de acordo com o Planalto.
Cargos, sempre eles
Lula acha que está para nascer o deputado ou senador capaz de recusar cargos no governo, apontando no “presidencialismo de cooptação”.
Chave do cofre no bolso
O petista parece não perceber que os tempos são outros, com o “empoderamento” de parlamentares que têm acesso aos cofres públicos.
Cargos geram confusão
Com liberação obrigatória de emendas, “orçamento secreto” ou emendas do relator, muitos parlamentares procuram distância do toma lá, dá cá.
Maconhômetro
O deputado federal Sargento Fahur (PSD-PR) defendeu exame toxicológico para autorizar candidatura no Legislativo “tem um monte de deputado maconheiro”, justificou o parlamentar.
Conceitos
Priscila Costa (PL-CE) classifica como “agrofacismo” casos como o do governador do Ceará Elmano de Freitas (PT), que diz ser um “governador sem-terra”, mas é dono de propriedades rurais.
Homem sexual
No Plenário da Câmara para defender Érika Hilton (Psol-SP) do suposto caso de homofobia, o deputado José Nelto (PP-GO) disse faria fala em defesa de todos os “homens sexuais”. Gerou gargalhadas entre colegas.
O escolhido
Nas negociações para selar o embarque do Republicanos no governo, o ministério pode até mudar e não ser a pasta do Esporte, mas o partido ainda insiste no mesmo nome: deputado federal Silvio Costa Filho (PE).
Ficha corrida
O presidente Lula coloca mais um enrolado na Esplanada. O novo ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), foi condenado a devolver R$1,3 milhão do fundão eleitoral por irregularidades na campanha.
Isso vai acabar mal
A família do coronel Naime, preso pelo STF por relação com o 8 de janeiro ficou sabendo pela imprensa que um armário caiu sobre o militar. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros com a pressão marcando 6×4.
Sem condições
Para Éder Mauro (PL-) levar João Pedro Stedile e José Rainha a CPI do MST, na condição de convidados, seria o mesmo que convidar Marcola e Beira-mar para debater o tráfico no Brasil.
Na oposição
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), resiste a adesão do partido ao governo. Avalia que o próximo semestre terá agenda que definirá cláusulas pétreas e princípios ideológicos inegociáveis para o PP.
Pergunta no Serasa
A descondenação de Lula no STF fez parte do programa para enrolados?
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-torra-r4278-mil-por-dois-dias-em-hotel-de-alto-luxo-de-bruxelas
CNJ mantém afastamento do juiz Eduardo Appio, o LUL22
Afastamento do juiz foi mantido para não atrapalhar as investigações
O juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pela Lava Jato no Estado, vai continuar afastado das funções. A decisão é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi divulgada nesta segunda-feira (17).
O magistrado está afastado desde maio, acusado de fazer uma ligação telefônica para o filho do desembargador Marcelo Malucelli para confirmar o parentesco. O advogado João Malucelli é sócio do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro em um escritório de advocacia.
Na decisão do corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, é destacada a necessidade do afastamento do juiz para não atrapalhar as investigações.
“A continuidade do magistrado investigado no exercício da atividade jurisdicional poderia atrapalhar a regular apuração de todo o ocorrido, como livre acesso aos sistemas de informática da Justiça Federal e a possibilidade de manipulação de dados essenciais à investigação, o que também constitui outro fundamento relevante para a manutenção do seu afastamento”, decidiu.
Eduardo Appio já se envolveu em outras polêmicas, como o uso do login “LUL22” para acessar o sistema eletrônico da Justiça.
O magistrado também fez doações à campanha do agora presidente Lula nas últimas eleições. O curioso valor doado por Appio foi de R$13; número do Partido dos Trabalhadores (PT) nas urnas.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/cnj-mantem-afastamento-de-appio-da-lava-jato-em-curitiba
Deputado ‘faz o L’ e Valdemar Costa Neto pede expulsão do PL
Yury do Paredão já foi fotografado com Lula e com ministros do petista
O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, pediu a abertura do processo de expulsão da sigla do deputado federal Yury do Paredão (CE), desta vez, fotografado “fazendo o L”, gesto usado por petistas para manifestar apoio ao presidente Lula.
Desde o início do mandato, o parlamentar que foi eleito com bandeiras defendidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro já foi flagrado quatro vezes com petistas. A primeira vez, inclusive, foi em uma foto sorridente ao lado do próprio Lula, que cumpria agenda no Ceará.
Ao anunciar o pedido de expulsão do deputado, Valdemar afirmou que “ao que tudo indica, o parlamentar licenciado parece não comungar com os ideais do Partido Liberal”.
Nas redes sociais, a última postagem do deputado é em solidariedade ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que se envolveu em uma confusão no aeroporto internacional de Roma, Itália, na última sexta-feira (14). Seguidores do parlamentar manifestaram insatisfação com a postura do deputado. É possível ver algumas postagens chamando Yury do Paredão de “vendido”, “lambe toga” e “pilantra” .
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/deputado-faz-o-l-e-valdemar-costa-neto-pede-expulsao-do-pl
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