Na CPMI do 8 de Janeiro, o senador Sergio Moro está insistindo, com mais um requerimento, na convocação do general Gonçalves Dias, que era o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Lula. Como se sabe, ele foi visto circulando no Planalto, enquanto Lula estava em Araraquara e enquanto o ministro da Justiça estava olhando tudo pela janela do seu gabinete no ministério. Moro quer esclarecimentos com base em um documento que o Exército enviou no último dia 30 à CPMI, a pedido da comissão. Ali se explicava que a tropa estava em prontidão do Comando Militar do Planalto – há referência a duas unidades; devem ser o Batalhão da Guarda Presidencial e o Regimento de Cavalaria de Guardas, que são as guardas do Palácio do Planalto, cerimonial e de segurança, embora não sejam a segurança mais próxima pessoal do presidente Lula. E que o CMP só foi avisado por telefone, verbalmente, às 11h54, quase ao meio-dia do dia 8 de janeiro.
Moro lembra que o próprio general G. Dias, no depoimento à CPI do Legislativo de Brasília, admitiu ter cancelado avisos da Abin enviados nos dias 6 e 7. O general disse também que não podia falar de nenhuma responsabilidade de Anderson Torres, que está em prisão domiciliar, assim como o comandante de Operações da PM, o coronel Jorge Naime, que está preso sem motivo nenhum que não seja uma declaração da ex-mulher dele, que disse que ele pretendia fugir, não sei o quê. E ele está aí. Ele estava de folga no dia 8 de janeiro, se apresentou, vestiu a farda e agiu, inclusive foi ferido inclusive. O exército ainda esclareceu que chegou um pelotão do BGP e depois, às 12h30, vieram mais 182 soldados. Às 14h50, o pessoal começou a entrar no Palácio do Planalto, pela rampa e pelo térreo. Depois chegaram mais tropas, que fizeram prisões e evacuação do prédio. É isso que G. Dias está sendo chamado para explicar.
Agora, entre nós aqui, a grande explicação que nos devem é: por que os governistas, ou seja, a liderança do governo, comandaram essa votação e, por 22 votos, negaram o requerimento de convocação do general G. Dias? Deve ser pelo mesmo motivo pelo qual o governo não queria mostrar as imagens, nem queria CPI. Ficamos nos perguntando, será que ninguém avisou o presidente? Ele saiu de Brasília naquele dia; deveria ter ficado no Alvorada para comandar a proteção do palácio, mas foi para Araraquara. Tudo isso intriga muito o pessoal da CPMI e, de um modo geral, os eleitores, os cidadãos brasileiros. Foram 22 votos impedindo a convocação de G. Dias, e agora se insiste para ele vir. A CPI aceitou, mas ele está protelando a data e ficamos nos perguntando por quê.
Bolsonaro entra com recurso, mas sua situação parece irreversível
Jair Bolsonaro entrou com recurso na Justiça Eleitoral contra sua condenação. O recurso vai ser examinado pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Ainda pode ter embargo, pode ter agravo, mas, quando a pessoa entra com recurso, não há embargo nem agravo. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come: é mais ou menos essa a situação de Bolsonaro, e tudo indica que ela é irreversível. Bem diferente da Dilma, que, ao ser condenada, não ficou inelegível por oito anos, como manda a Constituição expressamente, claramente, com todas as linhas da língua portuguesa, que o artigo 13 da Carta Magna diz ser a língua oficial do Brasil. Até hoje, temos de lembrar dessa sessão presidida pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, com o Senado presidido por Renan Calheiros, em que a maioria dos senadores optou por rasgar a Constituição.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/g-dias-cpmi-8-de-janeiro/?#success=true
Oposição quer acesso ao “plano escudo” de defesa do Planalto para provar omissão do governo no 8/1
Os membros da oposição na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro aguardam com expectativa a revelação de um documento sigiloso do governo, que consideram crucial para provar a tese de que houve uma falha intencional das forças federais no seu papel de proteger os prédios da Praça dos Três Poderes: o “plano escudo”.
Além dos relatórios e alertas sobre as invasões feitos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), já entregues à CPMI, parlamentares exigem do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência o envio do Plano de Operações Escudo, adotado para proteger o Palácio do Planalto de manifestações violentas. Eles alegam que o protocolo não foi acionado nos moldes estabelecidos, favorecendo a ação de vândalos. Esse plano é secreto e, se vier a público e for comparado com os acontecimentos registrados no dia 8 de janeiro, pode mostrar eventual omissão do governo.
A importância do documento aumentou após o Exército informar à CPMI que suas tropas presentes no dia 8 de janeiro não foram mobilizadas de forma antecipada pelo GSI, conforme determina o protocolo estabelecido.
Em resposta a um pedido do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o general Francisco Montenegro Junior confirmou que a falha do órgão da Presidência “impossibilitou o desdobramento prévio da adoção de dispositivo preventivo de segurança”. Ele informou que apenas às 11h54 do dia 8 de janeiro houve a solicitação verbal ao Comando Militar do Planalto (CMP) para envio imediato de pelotão de choque com 30 militares.
Ao longo do domingo, um total de 350 militares foi empregado, sendo que 198 chegaram ao Palácio por volta das 12h30, cerca de meia hora após terem sido solicitados. E só às 16h50, no auge da depredação nos prédios públicos, outros 85 militares da Base de Administração e Apoio do Comando Militar do Planalto foram também deslocados para o local. Às 17h50, mais 40 militares do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas agiram na contenção dos manifestantes e na desocupação do Palácio. Toda as ordens foram, segundo o general Monteiro Júnior, transmitidas aos comandantes dessas organizações militares.
Cresce a pressão para antecipar o depoimento de Gonçalves Dias
Diante das revelações, Sérgio Moro apresentou à CPMI um requerimento extra para ouvir o quanto antes o general Marco Gonçalves Dias, ex-ministro ministro-chefe do GSI, por considerá-lo peça-chave para esclarecer o que ocorreu, bem como os procedimentos adotados em relação à depredação do Palácio do Planalto.
O senador argumentou que, conforme divulgado pela imprensa e reconhecido pelo próprio ex-chefe do GSI em depoimento à CPI da Câmara Distrital, o general ordenou à Abin a retirada de 11 alertas de inteligência feitos desde 6 de janeiro que estavam registrados nos relatórios enviados à Comissão Mista de Inteligência do Congresso, depois compartilhados com a CPMI.
Além disso, Moro considera insuficientes as explicações sobre as imagens vazadas das câmeras do palácio que mostram Dias sem reação entre os invasores, com atitude até colaborativa. “A necessidade de colher o depoimento dele é indiscutível”, disse.
Depois de ter sido excluído pelos governistas da lista inicial de testemunhas, Gonçalves Dias foi incluído posteriormente, mediante acordo, após repercussão negativa de uma possível tentativa de blindar o general e o governo na CPMI.
Conforme o plano de trabalho da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), ele deverá ser um dos últimos a serem ouvidos. “Enquanto isso, o policial que se feriu para impedir invasões segue preso, e o general que serviu água aos invasores está solto”, protestou o deputado André Fernandes (PL-CE).
O governo negou pelo menos oito pedidos de acesso às imagens do circuito interno do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. Depois do vazamento delas pela imprensa, o governo retirou o sigilo, pressionou pela saída do ministro Gonçalves Dias, que ocorreu no mesmo dia, 19 de abril, e até passou a apoiar a criação da CPMI. “Essas imagens foram censuradas pelo presidente Lula, num sinal claro de que a verdade estava sendo escondida do povo”, disse o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP).
Comandante da PM confirma a omissão de alertas de invasões
Convocado pela Comissão de Segurança Pública da Câmara, o atual chefe do GSI, Marcos Antonio Amaro dos Santos, disse em depoimento no fim de maio que não houve facilitação de seu antecessor a invasores. Ele entregou aos deputados o protocolo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal elaborado em 6 de janeiro. Santos disse que o documento foi feito sem o auxílio do GSI e que as informações repassadas pela própria secretaria do DF indicavam uma baixa avaliação de risco de invasões.
A oposição desconfia dessa afirmação oficial e aponta falhas intencionais nas trocas de mensagens entre sistema de inteligência, representantes dos órgãos responsáveis e os respectivos comandantes de grupos táticos.
Na segunda-feira passada (26), durante depoimento à CPMI, o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento de Operações (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal, que está preso acusado de omissão nas invasões, afirmou que a Abin alertou órgãos de inteligência sobre os ataques somente às 10h do dia 8 de janeiro. A invasão começou pouco antes das 15h.
No entanto, segundo Naime, o DOP não teve acesso aos alertas de véspera. No sábado (7), disse o policial, a Abin começou a passar informações via WhatsApp sobre a chegada de dezenas de ônibus e os discursos dentro dos acampamentos em frente ao quartel-general do Exército indicando invasão de prédios públicos. O policial afirmou que a falha na inteligência impossibilitou uma mobilização de efetivo da PM para a segurança dos prédios federais.
“A PM falhou porque ela fez planejamento subestimado, porque as informações que foram dadas sexta-feira eram diferentes das informações que tínhamos no domingo às 10h da manhã. E elas não chegaram ao DOP”, sublinhou.
Naime responsabilizou o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto, pela desmobilização das tropas. “Ele disse até que trouxeram soldados demais”, frisou.
Naime informou ainda da existência de outro plano prévio igualmente inoperante no 8 de janeiro. Criado em 2017, o Protocolo Tático Integrado (PrTI) envolve os órgãos que compõem as forças distritais e federais de segurança, incluindo GSI e Abin, para assegurar a paz em manifestações.
O senador Espiridião Amin (PP-SC) destacou que a desconexão de mensagens já relevada pelos documentos da Abin é ainda maior, de 48 horas antes. “O que ocorreu enfim com o Plano Escudo do Planalto? Onde está o protocolo?”, provocou o parlamentar.
Governo mostra apreensão com a gestão das atividades do GSI
O deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), que foi diretor-geral da Abin no governo de Jair Bolsonaro, apresentou um requerimento à CMPI para que o GSI compartilhe com a comissão o “Plano Escudo”, elaborado pela defesa do Palácio do Planalto, com detalhes sobre os procedimentos a serem adotados entre a posse de Lula, em 1º a 9 de janeiro, bem como eventuais alterações feitas.
“O exame do documento possibilitará a investigação do colegiado atingir plenamente os seus objetivos, de modo a viabilizar a responsabilização civil ou criminal dos infratores”, disse.
Enquanto isso, os governistas investem na tese de tentativa de golpe de Estado premeditada e liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), relacionada a episódios posteriores à eleição.
Também tem chamado a atenção as movimentações do governo desde o 8 de janeiro para mudar a estrutura e as vinculações do GSI, tendo sido cogitada até sua extinção e a criação de uma Guarda Nacional, instituição permanente para proteger prédios dos três poderes. A Abin foi transferida do GSI para a Casa Civil, e o comando do serviço de proteção do presidente da República está sob a disputa de Exército e Polícia Federal.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/oposicao-quer-acesso-plano-escudo-defesa-planalto-para-provar-omissao-do-governo-8-janeiro/
LUIS MEZETTI – VITÓRIA-ES
Berto,
MemeFace…
FONTE: JBF https://luizberto.com/luis-mezetti-vitoria-es-29/
Democracia é relativa? Explicamos a Lula por que a Venezuela é uma ditadura
Resumo da reportagem
- O presidente Lula defendeu a legitimidade democrática da Venezuela, uma visão questionada por observadores e instituições internacionais.
- Relatórios apontam que a Venezuela falha em critérios essenciais para democracia, incluindo eleições justas, respeito aos direitos humanos, Estado de direito, pluralismo político e participação cidadã.
- Acusações sérias como manipulação de eleições, violações de direitos humanos e censura à imprensa reforçam há uma ditadura na Venezuela: é um fato objetivo, não flexível à relativização.
Na quinta-feira passada (29), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma resposta relativista a respeito da democracia ao ser questionado durante entrevista na Rádio Gaúcha. “Por que o senhor, seu governo e parte da esquerda brasileira”, perguntou o jornalista Rodrigo Lopes, “têm tanta dificuldade em considerar a Venezuela uma ditadura?” Lula respondeu que “a Venezuela tem mais eleições do que o Brasil” e que “o conceito de democracia é relativo para você e para mim”. Ele também sugeriu que a rádio mandasse um emissário para checar a legitimidade das próximas eleições por lá.
“Presidente, eu fui preso na Venezuela três anos atrás”, informou Lopes. “O senhor diria hoje que a Venezuela é uma democracia?” Em resposta, Lula deu uma série de argumentos que sugerem que, para ele, a resposta é afirmativa. “Tem gente que não quer aceitar o resultado eleitoral. Nem todo mundo é como o Lula”, disse. Ele insinuou que o jornalista “não conhece o assunto profundamente” e arrematou que “quem quiser derrotar o [Nicolás] Maduro, derrote nas próximas eleições”.
Desde a sua fundação grega, o conceito de democracia é submetido a amplos debates. Isso não significa que todas as opiniões têm o mesmo peso. Um consenso pode ser claramente aferido de fontes como a Carta Internacional dos Direitos Humanos (da ONU, que inclui a Declaração Universal dos Direitos Humanos), a Comissão de Veneza, os Critérios de Copenhague (pré-requisitos de inclusão da União Europeia), a Carta Democrática Interamericana (da OEA) e a Carta Africana sobre Democracia, Eleições e Governança (da União Africana). Na lista abaixo, que sintetiza esse consenso, a Venezuela falha em todos os critérios como democracia.
1. Eleições livres e justas
Democracias devem ter um sistema para os cidadãos escolherem seus líderes por meio de eleições regulares e justas. Em dezembro de 2020, houve eleições parlamentares na Venezuela. Contudo, observadores viram claros sinais de ilegitimidade no pleito.
A Universidade Católica Andrés Bello (Ucab, melhor instituição de ensino superior da Venezuela) e o Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Eleitoral (Idea, entidade sediada em Estocolmo com 33 países membros, incluindo o Brasil) concluíram, em relatório conjunto, que a ditadura de Nicolás Maduro manipulou o pleito pela eleição de um novo Conselho Nacional Eleitoral sem a aprovação da Assembleia Nacional, a única casa legislativa do país; intervenção de juízes em partidos, aumento ilegal do número de parlamentares e ameaça a eleitores que, de alguma forma, dependessem de auxílio do regime, além de supressão da liberdade de imprensa. Problemas similares foram observados na votação de 2018 que “reelegeu” Maduro, para a qual observadores internacionais não foram convidados.
2. Respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais
Regimes democráticos devem respeitar o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, bem como a liberdade de expressão, pensamento, imprensa, religião e reunião. O regime de Maduro viola todos esses direitos e liberdades.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) e o Programa Venezuelano de Educação-Ação em Direitos Humanos (Provea) acumulam milhares de denúncias de tortura, espancamento, estupro, execução e cárcere ilegal. Desde 2013, são no mínimo 1600 torturados e 40 mil vítimas da violência estatal. Essas denúncias são corroboradas por mais de uma missão da ONU ao país e por grandes organizações de direitos humanos como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch. Tramitam processos no TPI contra o regime ditatorial venezuelano por crimes contra a humanidade.
No período aproximado de um ano e meio desde a reeleição ilegítima de Maduro em 2018, a ONU registrou 6.856 execuções partindo diretamente de um órgão de repressão fundado pelo ditador.
Há pesada censura e a imprensa não é livre. Em 2013, 121 veículos operavam no país. Em 2021, o número baixou para 22. Esses poucos que operam são submetidos a assédio constante, acusados de colaborar com forças estrangeiras. O judiciário capturado impõe pesadas multas de “difamação” quando jornais fazem críticas ao regime. Na classificação do Repórteres sem fronteiras, com 180 países, a Venezuela está na 159ª posição em liberdade de imprensa.
3. Estado de direito e governança democrática
Uma democracia pode até matar, pela via da pena de morte, mas isso deve ser previsto por lei e o amplo direito à defesa deve ser respeitado. A ideia é resumida com o termo “império da lei” ou “governo da lei”. As leis devem ser aplicadas de maneira igual, justa e consistente, com um judiciário independente e controle democrático sobre as forças militares e de segurança.
Mais uma vez, a Venezuela falha nisso. Não apenas pelas violações já ilustradas, mas porque, em certo sentido, quem tem império no regime é o narcotráfico. Em vez de controle democrático, há traficantes importantes nas forças armadas como Vladimir Padrino, Gerardo Rangel e Nestor Reverol. A denúncia é do Departamento de Tesouro dos EUA. O apreço pelo tráfico de cocaína, por exemplo, data do início da “revolução bolivariana” que implantou o regime ditatorial, o que leva alguns analistas a caracterizar o país como refém de um “narcoestado”. O governo é do crime, não da lei, a julgar pelas conexões de Maduro ao grupo terrorista Hezbollah e aos mercenários russos do Grupo Wagner, acusado de fazer terrorismo na África por parlamentares locais.
4. Pluralismo político e responsabilidade
Na democracia, a diversidade de opiniões políticas deve ser permitida e respeitada, com transparência nas ações do governo e responsabilização dos funcionários por suas ações.
Em 2020, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, capturado pela ditadura, destituiu autoridades e líderes de partidos políticos da oposição e indicou outras pessoas para liderá-los, à revelia da vontade dos membros. Foram alvos os partidos Voluntad Popular, Acción Democratica e Primero Justicia, os principais da oposição ao PSUV — Partido Socialista Unido de Venezuela, fundado pelo falecido ditador Hugo Chávez, antecessor de Maduro, em 2007.
Até os dias atuais, isso não mudou. Dias após a alegação de Lula de que basta alguém concorrer contra Maduro para tirá-lo do poder, a Controladoria-Geral da Venezuela tornou inelegível por 15 anos a pré-candidata de oposição María Corina Machado, do partido de centro Vente Venezuela. A Secretaria-Geral da Organização dos Estados Americanos condenou a decisão e a caracterizou como “contrária ao Estado de direito”.
Portanto, na Venezuela a diversidade política oficialmente reconhecida é fajuta, manipulada pelo partido que detém o poder para assegurar sua própria continuidade. A Anistia Internacional estimou que o país soma entre 240 e 310 presos políticos recentemente.
5. Participação dos cidadãos
Uma democracia não se faz apenas do aparato estatal e as regras que ele segue. Os cidadãos devem ter o direito e os meios de participar do processo político, sem discriminação arbitrária. Como resultado de todas essas violações, o povo venezuelano está batendo em retirada. Já são mais de sete milhões que fugiram da ditadura. Como o país tinha 30 milhões de habitantes em 2015, o número dos que partiram desde então se aproxima de um terço. Os dependentes do Estado são ameaçados caso pensem em votar na oposição, como denunciou a Anistia Internacional. Como o jogo eleitoral não é limpo, muitos também boicotam as eleições. A oposição pediu que seus eleitores se abstivessem no pleito de 2020. A abstenção atingiu 54%.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/democracia-e-relativa-explicamos-a-lula-por-que-a-venezuela-e-uma-ditadura/
A VINGANÇA CONTINUA
Não vai escapar ninguém que tenha apoiado o Presidente.
FONTE: JBF https://luizberto.com/a-vinganca-continua/
Justiça brasileira é a mais cara do mundo e uma das piores – e vai continuar assim
Os hábitos, os costumes e o senso moral de uma boa parte dos juízes e desembargadores brasileiros foram se degenerando tanto ao longo dos anos que acabaram por se tornar um escândalo nacional permanente. É um choque depois do outro. O mais recente foi fornecido pelo Tribunal de Justiça de Goiás – um velho conhecido do noticiário sobre abusos e trapaças legalizadas que resultam em salários insanos para uma grande área da Justiça brasileira.
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Soube-se que os desembargadores goianos ganham salários mensais de 170 mil a 180 mil reais – uma alucinação que não tem paralelo em lugar nenhum do mundo, e que chegou ao extremo de incomodar até o Ministério Público Federal. São especialistas, ali, em usinar todas as modalidades de salários de marajá praticados na administração pública, mas, neste caso em particular, os próprios procuradores acharam que já era um exagero
O argumento do Tribunal de Justiça de Goiás é o mesmo de sempre, repetido ano após ano, e escândalo após escândalo, por magistrados que ficam milionários às custas do pagador de impostos. Tudo o que eles ganham é estritamente legal – vem da maçaroca de auxílios disso e daquilo, licenças prêmio, indenizações, verbas variadas, ajuda paletó, férias em dobro, gratificação por “trabalho difícil” e mais um caminhão de vantagens em dinheiro, que nenhum cidadão brasileiro tem, nem no serviço público.
O salário médio de um juiz brasileiro está acima de 50 mil reais por mês. Que sociedade pode pagar isso tudo?
É óbvio que esses truques são legais. São aprovados pela Assembleia Legislativa e se transformam em “lei estadual” – por pressão dos próprios juízes e por deputados que querem comprar proteção preventiva e permanente da Justiça goiana. Além disso, são os próprios desembargadores que interpretam as leis da Assembleia – e que decidem as causas em torno dos seus salários. As sentenças, naturalmente, são sempre a favor deles mesmos. É o resultado direto e desastroso da sindicalização generalizada do Judiciário no Brasil, uma praga que começou a se espalhar com a Constituinte e não parou nunca mais de contaminar a remuneração e os privilégios da magistratura.
A Justiça brasileira é a mais cara do mundo. Consegue gastar mais de 100 bilhões de reais por ano – em termos proporcionais, considerando-se o PIB per capita, custa três vezes mais que a Justiça da Alemanha, a mais cara da Europa, e quase dez vezes mais que a dos Estados Unidos. (Isso mesmo: dez vezes mais.) É claro. Como poderia deixar de ser assim, com os salários do Tribunal de Justiça de Goiás e tantas aberrações idênticas que se reproduzem na remuneração do Sistema Judicial? É uma situação de metástase.
O salário médio de um juiz brasileiro, hoje, está acima de 50 mil reais por mês. Que sociedade pode pagar isso tudo? O custo da Justiça, há anos, é muito mais do que o Brasil tem condições materiais de desembolsar – não há “arcabouço fiscal”, ou “reforma tributária” ou imposto para “grandes fortunas” que consiga aguentar essa sangria desatada. É incompreensível que isso esteja acontecendo num país de população em sua maioria pobre, às vezes paupérrima, e no qual o governo diz o tempo todo que não tem dinheiro para nada.
A Justiça brasileira, com esse custo demente, deveria ser a melhor do mundo. É uma das piores, e vai continuar assim – vai, com certeza, ficar cada vez mais cara. O governo Lula, a esquerda em peso e o sistema que os apoia são, hoje, fanaticamente a favor do Judiciário” e da sua santidade geral – não se pode mexer em absolutamente nada que desagrade, mesmo de leve, os sindicatos de magistrados e os seus interesses. Querem um “orçamento para os pobres”, como vivem dizendo. Do que gostam, mesmo, é de juízes que ganham 170 mil reais por mês e os deixam em paz.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/justica-brasileira-mais-cara-mundo-e-uma-das-piores/
SEMANA DO PRESOMENTE
FONTE: JBF https://luizberto.com/semana-do-presomente/
Antidemocrático e vingativo… Lula plantou e agora terá sua colheita maldita
Nicolás Maduro combate todo e qualquer um que ouse pensar diferente dele. E impõe como pena, a fome, a miséria, o desemprego, a censura… E se alguém insistir em se rebelar, a tortura e a morte são os destinos impostos pelo narcoditador.
Miguel Díaz-Canel é o marionete da família Castro. Comanda a ilha de Cuba com a mesma dureza dos irmãos Fidel e Raul, porém disfarçado de ‘novos ares’. Um ‘líder’ antenado no mundo moderno, plugado nas redes, sempre sorridente para as câmeras, sem os longos discursos revolucionários, porém seguindo à risca a cartilha da opressão. Pois, mesmo após sua ascensão ao poder, tudo continua exatamente como ficou há 70 anos, no dia da revolução que prometeu mudar um conceito de sociedade, mas a estagnou de tal forma que o relógio parece ter parado, desde então.
Assim duas gerações inteiras já foram completamente perdidas, sem saber o que é progresso e liberdade a não ser quando se jogam ao mar em balsas de madeira amarradas com cordas. Uma loteria que pode acabar no duro e turbulento recomeço no país vizinho, os Estados Unidos, ou na trágica morte, servindo de banquete aos tubarões.
Recentemente, uma grande revolta popular explodiu na ilha, mas Díaz-Canel mostrou que aprendeu bem a lição passada por seus mentores. Repressão, prisões e, sem dúvida, mortes, foi a pena imposta aos insurgentes.
A diferença é que desta vez, as redes sociais, ainda que clandestinamente, estavam presentes e os eventos foram ‘vazados’. Assim, é possível imaginar quantas dezenas ou até centenas de vezes os protestos ocorreram também nas últimas décadas, mas sem que o mundo tenha ficado ciente.
E temos agora ainda um novo ditador na área. Daniel Ortega, na Nicaragua que já não pode ter mais padres e freiras e cujas igrejas foram fechadas. Assim como ocorreu em Cuba e na Venezuela, no país da América Central os meios de comunicações começam a ser fechados. Logo, uma única TV estatal determinará o que o povo pode falar, ver e ouvir.
Três ditadores sanguinários que seguem a cartilha comunista e assumem, em seus atos e discursos, que é esse o sistema que consideram ideal.
E agora, Lula, no discurso de abertura do Foro de São Paulo vem com esta terrível fala, sem qualquer rodeio, de que tem orgulho e quer ser chamado de comunista.
“É isso que temos combatido historicamente, a pauta do costume… da família, do patriotismo”, disse o descondenado, sem conseguir mais se conter.
No mesmo dia ainda concederia uma absurda entrevista, elogiando o ‘sistema democrático’ da Venezuela e dizendo que ‘democracia é relativa’, pois para um é de um jeito e para outro é de outro jeito.
Constituição? Estado Democrático de Direito? Ora, de que valem?
Lula foi solto, teve seus direitos políticos devolvidos e trouxe o resto da gangue para concluir o serviço.
Para alcançar seus objetivos, estão tirando do caminho aqueles que podem impedi-los.
São aplaudidos e apoiados por uma claque de imbecis que juram estar lutando pela liberdade, contra os ‘golpistas opressores’ e em defesa dos ‘direitos humanos’, em uma cegueira coletiva que ultrapassa o fanatismo.
Aterrorizante? Sim!
Mas é preciso lembrar que o mundo tem convivido com ditadores e guerras desde sempre…
E sabemos onde isso vai acabar e quem serão os derrotados.
É impressionante como as coisas aconteceram bem mais rápido do que se imaginava, desde que o ex-sindicalista assumiu o comando do país. Seis meses apenas. mas que parecem seis anos, tal o impacto de seus atos insanos e vingativos.
Não se surpreendam, então, se a resposta vier na mesma velocidade e proporção, pois é uma imensa imensa tolice achar o Brasil pode se tornar uma Venezuela, Nicarágua ou Cuba.
Observem, pois já está começando.
O ditado de que ‘cada um colhe o que planta’ é infalível.
SÓ UMA VÍRGULA
FONTE: JBF https://luizberto.com/so-uma-virgula/
Nikolas resgata postagens de Dino que podem criar situação insustentável entre governo e judiciário
Uma publicação feita nas redes sociais pelo deputado federal Nikolas Ferreira deve dar início a uma saia justíssima entre os poderes executivo e judiciário.
Ele resgatou uma série de postagens do Twitter feitas pelo atual ministro da Justiça de Lula, o comunista Flávio Dino, entre os anos de 2009 e 2013, períodos em que foi deputado federal e também presidente da Embratur, sob o governo de Dilma Rousseff.
E nelas, Dino faz graves ataques contra as urnas eletrônicas utilizadas na apuração das eleições, não só alegando que não eram confiáveis, como exigindo que deveriam passar por um processo de auditoria:
“Sim, facilmente”, responde Dino quando questionado por um internauta ‘se é possível uma pessoa alterar o resultado das urnas eletrônicas’, em uma postagem de 13 de maio de 2012.
Em outro tuíte, de 8 de novembro de 2013, Dino vai mais fundo em suas impressões:
“Hoje em Recife vi a comprovação científica de que as urnas eletrônicas são extremamente inseguras e suscetíveis a fraudes”.
Palavras do atual ministro da Justiça, corroborando as mesmas dúvidas que foram apresentadas por Jair Bolsonaro. Mas enquanto o primeiro passou ileso sobre suas opiniões, o segundo foi atacado, acusado de golpista e ainda viu os seus direitos políticos serem cassados.
Cirúrgico, Nikolas comentou:
Então quer dizer que o Ministro da Justiça do Lula não somente questionou, mas afirmou que o resultado das urnas é facilmente alterado? O que será que o TSE acha disso?
Veja as postagens:
Será que alguém terá coragem de se explicar?
E o Congresso Nacional, irá cumprir o seu dever e convocar Dino?
AO VIVO: Sem Bolsonaro, STF já mira Lula (veja o vídeo)
Com a inelegibilidade de Bolsonaro, a política brasileira parece ter sofrido uma reviravolta instantânea.
Se Bolsonaro era o inimigo a ser batido pelo PT, agora o PT não tem um inimigo para se vitimizar.
Solto e se achando imbatível, durante o Foro de São Paulo, Lula fez declarações absurdas contra a democracia.
Já no dia anterior (28/06), chegou a declarar a um jornalista da Rádio Gaúcha que o conceito de democracia era relativo.
Foi o estopim para ele ser enquadrado por Gilmar Mendes.
Daqui pra frente, a luta pelo poder deve envolver o STF contra Lula.
Assista:
Esculacho do TCU ajuda a vitimizar Bolsonaro
Jair Bolsonaro viu “caçada implacável” na decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de associar-se ao esculacho de bajuladores de Lula (PT) contra seu principal adversário. A ideia é obrigar o ex-presidente a ressarcir despesas com a reunião de embaixadores. Isso deve vitimizar Bolsonaro, gerando mais depósitos de pix em massa. No Congresso, o ativismo é visto com sorrisinhos no canto da boca: o presidente do TCU, Bruno Dantas, cobiça vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal.
Ativismo in natura
O TCU ativista condenará Bolsonaro em outubro, para que a punição no TSE não se esgote dia 2 e sim 6 de outubro de 2030, data da eleição.
Caça a conexões
Já se avalia no Congresso que a ligação a tipos como Renan Calheiros não seria suficiente para levar Dantas ao STF, daí a diligência especial.
TCU Viagens
O TCU não age contra R$24 milhões gastos nas viagens de Lula e hotéis de alto luxo. É que Dantas não fica atrás: viajou 46 dias só este ano.
Cinco meses
De acordo com o jornal Gazeta da Povo, de Curitiba, Bruno Dantas torrou R$1,1 milhão em viagens nos cinco primeiros meses de 2023.
Ex-diretora da Americanas pode ter cometido fraude
A manobra de Anna Christina Ramos Saicali, que transferiu R$13 milhões em quotas de uma empresa para o filho, dias antes de vir a público o rombo bilionário da Americanas, pode complicar a vida da ex-diretora. Charles Nasrallah, especialista em Recuperação Judicial de empresas e Falências, ouvido pela coluna, diz que a transferência de patrimônio de ex-dirigentes da Americanas para terceiros “pode ser considerada fraude à credores” e o caso pode acabar na esfera criminal.
Manobra revertida
Comprovada eventual fraude, a transferência deverá ser integralmente anulada e os bens revertidos aos credores, explica Nasrallah.
Proteção patrimonial
Anna Christina, apontada em fato relevante de 13 de junho como partícipe, fez a transferência 20 dias antes da descoberta da fraude.
Art. 168
Enquadrada a manobra como crime falimentar, a ex-diretora está sujeita, se condenada, de três a seis anos de prisão, além de multa.
Sem fechar portas
Bolsonaro disse ontem não estar definido a quem apoiará para prefeito de São Paulo. Em tom conciliador, voltou a citar as duas possibilidades: o prefeito Ricardo Nunes (PSD) e o deputado Ricardo Salles (PL).
Impeachment
A ida de Lula ao Foro de São Paulo, em Brasília, no fim da última semana, rendeu ao petista mais um pedido de impeachment. O oitavo. Foi protocolado pelo deputado delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP).
Senado ‘on’
Ao contrário da Câmara que paralisou as CPIs, no Senado as audiências continuam. Hoje (4), a CPI das ONGs tem três oitivas que devem trazer denúncias sobre a atuação de ONGs picaretas que agem na Amazônia.
Correria
No cronograma do presidente da Câmara, Arthur Lira, a reforma tributária deve ser votada ao menos no primeiro turno nesta semana. O plano é concluir até semana que vem e passar para o Senado antes do recesso.
Drogas para depois
O Supremo Tribunal Federal deve retomar só no próximo semestre o julgamento sobre descriminalização do porte de drogas para uso pessoal. O recesso do Judiciário empurrou a decisão para depois.
Autofagia
Faz sucesso nas redes sociais um vídeo da manifestação de membros da ONG ambiental Just Stop Oil, que impede a passagem de caminhões e carros alegóricos num desfile LGBT, em Londres. Quem ganha?
Ofensiva
Além da anistia a supostos crimes eleitorais, tramita na Câmara outro projeto que, aprovado, viabilizaria uma candidatura de Jair Bolsonaro. Bibo Nunes (PL-RS) quer reduzir a inelegibilidade para três anos.
Lorota ministerial
O ministro Rui Costa (Casa Civil) anunciou como “obra do novo PAC” o trecho da Ferrovia Oeste-Leste, de Ilhéus e Caetité. Mas a obra não é do governo. É privada. O trecho foi leiloado no governo Bolsonaro em abril de 2021 e arrematado pela Bamin, que fará 100% do investimento.
Perguntar não atenta
O “crime” de criticar urna eletrônica é imprescritível?
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/esculacho-do-tcu-ajuda-a-vitimizar-bolsonaro
URGENTE: Passado de Dino é desenterrado e vídeo intrigante surge (veja o vídeo)
Depois de uma publicação feita nas redes sociais pelo deputado federal Nikolas Ferreira, o passado do ministro da Justiça de Lula, Flávio Dino, está sendo desenterrado.
Veja a publicação:
Dessa vez, um antigo vídeo do comunista foi resgatado…
O próprio Nikolas divulgou em suas redes sociais.
Você não vai acreditar no que Flávio Dino diz…
Assista e tire suas próprias conclusões:
Críticas de Flávio Dino às urnas eletrônicas viralizam nas redes
Coletânea de críticas do ministro da Justiça de Lula às urnas e sistema eleitoral faz sucesso dias após o TSE tornar Bolsonaro inelegível pelo mesmo motivo
Viralizou nesta segunda-feira (3) uma coletânea de postagens nas redes sociais do ministro da Justiça, Flávio Dino, onde ele questiona, critica ou expressamente denuncia fraudes em urnas eletrônicas brasileiras. Tweets de Dino, por exemplo, alertam para a “comprovação científica” de que as urnas brasileiras são “suscetíveis a fraudes”.
Atualmente um dos principais ministros do governo Lula, Dino tem criticado o ex-presidente Jair Bolsonaro por críticas ao sistema eleitoral, mas ainda não comentou a série de postagens que podem ser consideradas “ataques à democracia”, como ele próprio descreveu esse tipo de pronunciamento.
Em 2010, então filiado ao PCdoB, Flávio Dino ironizava a atuação do Supremo Tribunal Federal:
O ministro de Lula é crítico histórico das urnas eletrônicas. Passou mais de 5 anos fazendo críticas às urnas e ao sistema eleitoral. Em 2012, já afirmava que o sistema de urnas eletrônicas “propicia diversas fraudes”:
Em 2012, o então comunista Dino já denunciava a possibbilidade de fraude na urna e como poderia eventualmente “alterar o resultado final”.
Em 2013, por exemplo, então presidente da Embratur indicado pela presidente Dilma Rousseff, Dino foi ao Twitter:
No ano seguinte, em 2014, ainda no governo Dilma, ao comentar matéria do jornal Valor Econômico, Dino disse “concordar totalmente” com a afirmação do título da matéria: “Urna eletrônica é falha, alerta MP”.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/politica/cib-politica/criticas-de-flavio-dino-as-urnas-eletronicas-viralizam-nas-redes
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