O Senado Federal e o dever de barrar a indicação de Zanin

Advogado Cristiano Zanin será sabatinado pela CCJ do Senado| Foto: Alessandro Dantas/ PT Senado

O que já era dado como certo realmente se confirmou: sem pejo algum, Luiz Inácio Lula da Silva indicou seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para ocupar a vaga no Supremo Tribunal Federal aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, oficializada em abril. Embora a indicação seja uma prerrogativa do presidente da República, a de Zanin é uma afronta direta ao espírito do Estado Democrático de Direito e a todos os brasileiros. A nomeação não pode ser aprovada. Não cabe outra posição aos senadores da República. Chancelar o nome de Zanin seria um acinte – mais um – ao povo brasileiro e às instituições democráticas.

O fato de Lula não ver problema algum em indicar seu advogado ao STF não surpreende. O histórico e ações nos primeiros meses de seu terceiro mandato como presidente da República são mais do que suficientes para comprovar a insistência de Lula em tratar com desdém as instituições e os demais poderes, em especial quando não se curvam aos seus interesses. Mas se o presidente envereda por este mau caminho, é função do Legislativo zelar pela honorabilidade e independência dos poderes e evitar que o Supremo Tribunal Federal possa ter sua imagem e seu prestígio junto aos cidadãos brasileiros ainda mais desgastados.

Zanin no STF simboliza e materializa a consolidação da inversão de valores que se instalou no país com a perseguição aos protagonistas da Operação Lava Jato.

Zanin esteve à frente da defesa de Lula durante as condenações do petista em primeira e segunda instância, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Mais tarde, o advogado conseguiu a anulação pelo STF das condenações contra o petista, o que possibilitou que Lula pudesse concorrer à Presidência da República em 2022. A fidelidade demonstrada pelo advogado ao longo da defesa é o que, para Lula e sua moral distorcida, justifica a indicação de Zanin ao STF. Mas essa proximidade é justamente o que, em qualquer Estado minimamente zeloso da independência entre os poderes e da moralidade, impede a nomeação do advogado como ministro do STF.

Quando Lula usa critérios meramente pessoais e políticos para indicar um ministro ao STF, está minando a moralidade da corte, e em grande medida sua independência, querendo transformá-la numa extensão do governo federal, como bem denunciou a Transparência Internacional em manifestação contra a indicação de Cristiano Zanin. Tal atitude não pode ser tolerada pela sociedade e nem por seus representantes eleitos que, insistimos, têm o dever de barrar Zanin. O advogado foi indicado por Lula por ser seu fiel defensor – e deverá repetir esse papel no STF.

Seria de uma ingenuidade absurda acreditar que, uma vez empossado no STF, Zanin deixe de lado seu histórico e passe a atuar de forma independente, sem levar em conta os interesses pessoais de Lula e de seu partido. Aliás, se Lula suspeitasse que Zanin pudesse fazer isso, com certeza não o indicaria. Ao longo dos seus dois mandatos anteriores, Lula indicou sete ministros ao STF, dos quais apenas dois ainda permanecem na corte, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Em diversas ocasiões, Lula reclamou da atuação dos seus indicados, como o do hoje ministro aposentado Joaquim Barbosa, que se tornou relator do mensalão e condenou vários nomes do PT – o que, obviamente, desagradou Lula. Lula escolheu Zanin porque sabe que ele não o decepcionará como fez Barbosa.

Além das razões acima, de caráter institucional, que tornam a indicação de Zanin passível de até de um questionamento de constitucionalidade, outra, de caráter moral e político, precisa ser fortemente levada em conta pelos parlamentares: Zanin no STF simboliza e materializa a consolidação da inversão de valores que se instalou no país com a perseguição aos protagonistas da Operação Lava Jato. Ceder neste ponto é capitular ao que de mais perverso se deu no Brasil nos últimos anos.

Evitar que mais esse absurdo se concretize caberá ao Senado Federal. Zanin precisará passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e também pelo plenário do Senado, onde terá de contar com o voto favorável de pelo menos 42 senadores para ser nomeado. Barrar o nome de Zanin, reiteramos, não deveria ser visto como uma simples escolha, mas um dever do Senado. Infelizmente, como vimos em relação aos membros da mesa diretora da Câmara dos Deputados, que aceitaram a cassação injusta de Deltan Dallagnol, os parlamentares brasileiros nem sempre estão à altura de seu papel. Esperemos que, ao menos desta vez, os senadores tenham a hombridade de agir corretamente.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/senado-federal-dever-barrar-indicacao-zanin-stf/#:~:text=Zanin%20precisar%C3%A1%20passar%20por%20uma,mas%20um%20dever%20do%20Senado.

STF estimula denuncismo sob pretexto de proteger instituições

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STF está incentivando o denuncismo alegando a necessidade de proteger as instituições.| Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) está incentivando denúncias contra cidadãos e parlamentares usando como pretexto a necessidade de proteger os membros da Corte e as instituições do Estado. A tendência se intensificou após os atos do 8 de janeiro e se manifesta em postagens nas redes sociais e na inclusão apressada de novos investigados nos inquéritos do Supremo a partir de denúncias.

Em 19 de maio, o STF fez um tuíte incentivando usuários a denunciar publicações com “conteúdos distorcidos ou mentirosos” sobre a Corte. “Espalhe a informação correta! Não compartilhe conteúdos distorcidos ou mentirosos sobre o STF. Se você receber algum conteúdo falso, envie para o programa de Combate à Desinformação do Supremo, para a divulgação da informação verdadeira”, dizia a postagem, que foi apagada alguns dias depois.

Nos últimos meses, o Supremo também virou uma espécie de ouvidoria de políticos: multiplicaram-se pedidos de inclusão de adversários nas investigações conduzidas pelo tribunal. Inquéritos como o das fake news e o dos atos do 8 de janeiro viraram um repositório de revanchismo entre políticos.

O vereador de São Paulo Fernando Holiday (Republicanos), por exemplo, passou a ser investigado como possível incitador dos atos de 8 de janeiro após decisão de março do ministro Alexandre de Moraes, atendendo a pedidos da bancada feminista da Câmara Municipal, que conta com parlamentares do PSOL oponentes de Holiday. No dia seguinte aos ataques em Brasília, PT e PSOL também haviam pedido a investigação de deputados adversários.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, solicitou em março a inclusão de sete adversários políticos seus no inquérito das fake news, por declarações feitas após a visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. No mês seguinte, Dino pediu a inclusão do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) no inquérito, alegando o mesmo motivo.

Parlamentares da direita também têm usado o STF como ouvidoria: o senador Rogério Marinho (PL-RN) solicitou a inclusão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no inquérito das fake news por ter insinuado que a operação policial que descobriu um plano de sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil) era armação.

Em maio, um grupo de 20 deputados de direita pediu que o Grupo Globo e a Folha de S.Paulo fossem incluídos no inquérito das fake news, alegando que as duas empresas têm “reiteradamente tentado manipular a opinião pública e impactar o voto dos parlamentares ao veicularem textos que criam um cenário de terror para justificar a aprovação da PL das Fake News”.

“Sem dúvida nenhuma, isso não é o papel do STF”, diz o advogado constitucionalista André Marsiglia, especialista em liberdade de expressão. “O papel do STF não é estimular a denúncia, não é se tornar a ouvidoria do Brasil, assim como também não é o papel dos inquéritos regular a opinião pública. O STF parece estar expandindo o rol do seu ativismo para a parte policial. Faz parte da função policial receber denúncia, não do tribunal da nossa Suprema Corte.”

Para Marsiglia, o STF está criando a “possibilidade de agir de forma vingativa com os adversários a partir da denúncia”. “A gente passou a acreditar que o denuncismo é uma forma de lidar com os problemas. Isso corrompe o Judiciário de várias formas. O STF, para não tomar decisões precipitadas, deveria ser o último, sempre, a tomar as decisões. Se as denúncias são feitas ao STF, ele passa a ser o primeiro a tomar as decisões, o que, sem dúvida alguma, faz com que ele esteja muito propício a precipitar-se”, observa.

O jurista critica, além disso, o recebimento de denúncias em massa, como após os atos do 8 de janeiro. “Quando você tem 80 mil denúncias, como é que você pode averiguar decentemente essas 80 mil? É óbvio que você não tem como fazer isso. Se o STF diz, nas redes, para denunciar, é óbvio que ele espera receber mais de uma denúncia ou de duas. Ele espera receber um volume gigantesco. E receber um volume imenso de denúncias inviabiliza a possibilidade de se fazer qualquer aferição correta.”

O advogado Wallace Oliveira, especialista em Direito Digital e Processual, diz que o estímulo a denúncias excessivas “gera um estado de incoerência e caos no sistema jurídico brasileiro”. Para ele, está havendo “restrição à liberdade de expressão e comunicação de uma parcela da sociedade” por meio de “boletins de ocorrência infundados, que objetivam a penalização de inocentes por puro revanchismo político e ideológico”.

Os inquéritos do STF, na visão dele, “inauguraram o precedente de uma cultura de denuncismo no Brasil”. “Assim como a competência para instaurar inquéritos não incumbe ao STF, a criação de canais de denúncias para processamento de fatos ditos inverídicos não cabe à instituição”, explica Oliveira, recordando que estas são funções da polícia e do Ministério Público.

STF está extrapolando ativismo judicial e criando “ativismo administrativo”, afirma jurista

No tuíte que estimula a denúncia de “conteúdos distorcidos ou mentirosos”, o STF diz que a iniciativa foi criada “para combater práticas que afetam a confiança das pessoas na Corte”.

Para André Marsiglia, “o STF está saindo muito do seu papel, e isso é, sem dúvida, o que afeta a confiança na corte”. “A confiança na Corte existe não pelo combate a qualquer coisa, mas sim pela sua capacidade de julgar de forma técnica aquilo que chega. Uma corte serve para julgar, e os julgamentos têm que ser técnicos, jamais políticos. É isso o que gera confiança. Não é eles se tornarem combatentes de absolutamente nada, nem nos julgamentos e nem administrativamente.”

Marsiglia diz que a postagem solicitando denúncias é um exemplo de como o ativismo judicial já contaminou até os órgãos de apoio da Corte, criando dentro do Supremo o que ele batiza de “ativismo administrativo”.

“Há uma ideia que parece estar hoje presente na Corte de que ela é responsável por uma cruzada contra os atos antidemocráticos, contra as fake news, contra a desinformação, contra o ódio. Essa ideia de que a Suprema Corte tem uma bandeira a ser defendida contra determinados malefícios parece que está se espraiando para fora dos julgados – o que já existe há bastante tempo – e atingindo mesmo as suas postagens nas redes, os seus órgãos de apoio”, comenta.

Outros exemplos do ativismo administrativo, segundo Marsiglia, são a recente campanha “Democracia Inabalada” do Supremo e o excesso de palestras dadas pelos magistrados em diferentes lugares, em que eles reiteram suas visões sobre temas como discurso de ódio, desinformação, fake news e democracia.

“É como se a sociedade tivesse delegado a eles essa prerrogativa de combater em nome dela a respeito desses temas. E eles não têm essa prerrogativa. A única prerrogativa que eles têm é a de julgar, e esse é um ato passivo, não ativo”, afirma Marsiglia.

Gazeta do Povo entrou em contato com o STF por e-mail e por telefone pedindo esclarecimentos sobre o tuíte que estimulava o uso do canal de denúncias, mas o órgão da República não respondeu à solicitação do jornal.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/stf-estimula-denuncismo-sob-pretexto-de-proteger-instituicoes/

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J.R. Guzzo

O programa estratégico de Lula é atender suas próprias vontades

O programa estratégico de Lula é atender suas próprias vontades
| Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O presidente Lula quer um novo avião; o que ele usa agora, com cama e quarto separado para o primeiro-casal, mais sala particular, mais outras amenidades, aparentemente já não serve para atender as suas exigências de conforto – ele quer um avião maior e melhor. Essa coisa de avião tornou-se um hábito de Lula. O Brasil já deve a ele o AeroLula-1, comprado na sua primeira passagem pela Presidência; passará a dever o AeroLula-2 a partir de agora. É um tipo de ideia fixa.

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O novo jato particular de Lula não vai ficar no chão, pela amostra que se tem até agora do seu governo. Em apenas cinco meses, já fez dez viagens ao exterior – isso mesmo, dez – coisa nunca vista antes na história deste país. Mais: é quase tudo viagem para longe, para lugares como China, Japão, Abu Dhabi, com 20 horas de voo e daí para cima.

É um programa de diplomacia turística que ele mesmo, e a sua corte, julgam importantíssimo para os destinos do Brasil e até do mundo. (Uma das fantasias-chefe do presidente, neste terceiro mandato, é desfilar no exterior como “líder global”, fazendo cara de estadista e com despesas pagas pelo Tesouro Nacional. Um avião de paxá faz parte deste show.)

O novo avião tem tudo a ver com o atual governo Lula; é mais um retrato preciso de um presidente cujo grande programa estratégico é atender as suas próprias vontades. Lula já indicou o seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para vaga aberta no Supremo. Exigiu, e levou, a cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol como vingança pelo papel que ele desempenhou na Lava Jato. Colocou Dilma Rousseff, ninguém menos que Dilma, na presidência do banco dos Brics.

Ficou num hotel com diárias próximas aos 40 mil reais na sua viagem a Londres. Sua mulher comprou um sofá de 65 mil para a residência presidencial – não estava satisfeita com a decoração que encontrou. Montou um governo com 37 ministérios diferentes, incluindo-se um “Ministério do Índio” e um “Ministério da Reforma Agrária”. Diz, aqui e no exterior, as coisas mais esquisitas que um presidente poderia dizer – e por aí se vai. O novo AeroLula é um item a mais na lista.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/o-programa-estrategico-de-lula-e-atender-suas-proprias-vontades/

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Roberto Motta

Um soco no peito da imprensa e as coisas que virão

Palácio do Itamaray, em Brasília.
Palácio do Itamaray, em Brasília.| Foto: Wikimedia Commons

Em todos os períodos da história existiram tiranos que sempre tinham algumas características em comum. Uma delas é o uso da força. Outra é a aversão a qualquer oposição ou crítica. Tiranos raramente se denominam assim. Modernamente, eles preferem se chamar de democratas, e usam a força para esmagar a oposição e destruir seus adversários sempre em defesa de um tal Estado Democrático de Direito.

Claro.

Tiranos preferem uma sociedade e uma mídia subservientes. Cidadãos rebeldes e jornalistas independentes devem ser processados até a falência, desempregados até morrer de fome ou tratados com um soco no peito.

Deram um soco no peito de uma jornalista, dentro do Palácio Itamaraty, na frente de magníficas autoridades brasileiras.

Até o momento em que escrevo esse artigo, ficou por isso mesmo.

Não é exagero dizer que, se isso tivesse acontecido no governo Bolsonaro, o presidente já teria sofrido impeachment e provavelmente estaria preso.

Não é exagero dizer que a imprensa teria explorado o caso até a histeria, comparando o governo com os piores regimes totalitários e, provavelmente, sugerindo seu julgamento pelo Tribunal Penal Internacional de Haia.

Mas, como é o PT que governa, o silêncio da maior parte da grande mídia foi conivente, ensurdecedor e asqueroso.

Não é exagero dizer que, se isso tivesse acontecido no governo Bolsonaro, o presidente já teria sofrido impeachment e provavelmente estaria preso

Isso não torna o incidente menos grave. Uma arma apontada em nossa direção não desaparece se resolvermos ignorá-la.

Nada do que está acontecendo deveria ser surpresa para um jornalista. Jornalistas profissionais – aqueles que investigam, pesquisam, estudam e buscam o entendimento da realidade – tinham a obrigação de perceber a serpente que se formava dentro do ovo transparente do amor que venceu as eleições.

Obrigação de perceber e de alertar.

Mas um soco no peito de uma jornalista foi rapidamente esquecido porque veio de um governo de esquerda – embora um soco raramente venha sozinho.

A grande maioria dos profissionais de imprensa permanece cega para as tiranias esquerdistas.

É possível traçar as origens dessa estranha moléstia.

Ela começa com a imigração dos filósofos marxistas da Escola de Frankfurt da Alemanha para os EUA, e a posterior contaminação do pensamento acadêmico, primeiro americano e depois mundial, pela “Teoria Crítica”, que é o uso do marxismo como único instrumento para entender, descrever e criticar a realidade. A Escola de Frankfurt tornou-se global, influenciando a maioria das disciplinas acadêmicas. Hoje, até em aulas de música ou matemática os alunos são forçados a aprender sobre “luta de classes” e convencidos da necessidade de destruir o “sistema patriarcal” e a “herança colonialista” – termos marxistas usados para descrever nosso patrimônio cultural: a filosofia grega, o direito romano e a ética judaico-cristã. Tudo que é ocidental, tradicional e liberal deve ser destruído.

O alcance dessas ideias foi amplificado com a estratégia de dominação cultural criada pelo marxista italiano Antônio Gramsci em seus “cadernos do cárcere”. Em vez de armas, a revolução comunista deveria ser feita ocupando-se os espaços na cultura, ele sugeria.

Tudo isso, no Brasil, recebeu a ajuda da teoria da “panela de pressão”, criada pelo general Golbery do Couto e Silva, que entregou a cultura e o sistema de ensino – incluindo principalmente as escolas de história, jornalismo e direito – à ocupação hegemônica da esquerda, como “compensação” pela negação da atividade política.

Foi um erro colossal. A esquerda assumiu o controle dos espaços e das ferramentas mais importantes para a formação moral e cultural das gerações futuras.

É o preço desse erro que pagamos agora.

A grande maioria dos profissionais de imprensa permanece cega para as tiranias esquerdistas.

Ensino virou doutrinação ideológica. A maioria da mídia se uniu em um inacreditável consórcio, formalizando uma torcida organizada da esquerda.

Gerações de brasileiros são incapazes de articular uma visão de mundo coerente ou de detectar as falácias e contradições do discurso esquerdista, porque lhes faltam o vocabulário e a capacidade de raciocinar logicamente. Milhões de jovens e adultos nunca aprenderam a história por trás das ideias, dos conceitos morais e dos modelos políticos que criaram e sustentam o Ocidente – e que promoveram, nos últimos 200 anos, o maior progresso social e econômico já experimentado pela humanidade.

Isso nunca lhes foi ensinado.

Jornalistas formados com uma dieta contaminada por marxismo tropicalizado – hay gobierno, soy contra – e um ódio irracional pelo sistema político-econômico que permite sua própria existência, pregam noite e dia uma revolução que, sempre que acontece inclui, como um de seus primeiros atos, a supressão da liberdade de imprensa e a prisão de jornalistas.

Sempre foi assim em todos os sistemas totalitários. E nunca existiu um sistema socialista que não fosse totalitário.

Mas o jornalismo de esquerda imagina que dessa vez será diferente.

Até que vem um soco no peito, como sinal das outras coisas que virão.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/roberto-motta/um-soco-no-peito-da-imprensa-e-as-coisas-que-virao/

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Alexandre Garcia

Os dilemas de Lula e as estranhas decisões do Judiciário

Nos próximos dias, Lula terá que tomar decisões difíceis que envolvem o agronegócio, ambientalismo e aliados políticos
Nos próximos dias, Lula terá que tomar decisões difíceis que envolvem o agronegócio, ambientalismo e aliados políticos| Foto: André Borges/EFE

Nos últimos dias, o presidente Lula, na solidão da praia baiana, lá na base naval de Aratu, deve ter pensado muito sobre os seus dilemas, que ele tem evitado voando para o exterior – agora, depois do dia 20, vai para Paris.

Quais são os dilemas? Ele tem que tomar uma decisão: ele não gosta do agro? O agro é fascista? O agro é contra ele? Ele adora a Marina e o Ibama? E o ambientalismo? Vai ter que tomar decisões, porque as pessoas ficam esperando. O que vai acontecer?

O agro hoje, que tem 300 deputados federais entre os 513, já é uma pesada maioria em praticamente todos os partidos. E por outro lado, Lula tem seus amores pelo MST e está meio em rusga com a Marina e com o Ibama. Afinal sai uma ferrovia para escoar grãos, e “ah, mas tem um parque ali, a ferrovia não pode…”. E pode explorar petróleo na foz do Amazonas antes que o petróleo perca todo o valor? Vamos deixar essa riqueza no solo? Ele vai ter que tomar uma decisão. É difícil, mas vai ter que tomar uma decisão.

A estranha decisão do STF, que anulou apreensão de 695 quilos de cocaína

E outra decisão muito estranha – eu não comentei aqui ainda – foi a anulação, pelo Supremo, da apreensão de 695 quilos de cocaína num armazém no porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, porque não houve mandado de busca e apreensão. A polícia recebeu uma denúncia anônima, havia indícios fortes do cometimento do crime, e estava lá a prova do crime. A Polícia Civil foi a primeira a entrar, mas a Polícia Federal foi chamada, porque era competência dela. E tudo foi anulado.

Mas aí eu comparo com o que fizeram com o celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Sid: apreenderam o aparelho para ver a história do cartão de vacina, mas na verdade foi para bisbilhotar as mensagens dele. Também a busca e apreensão não está aí para fazer bisbilhotagem e quebrar todo o sigilo que é garantido pela Constituição. E aí começa: “Ah, parece que nas mensagens fala em golpe e tal”. É um negócio assim, o terreno da fofoca.

STF contrariou novamente entendimento do TRE, desta vez para mudar substituto de Deltan

Outra coisa estranha é que mais uma vez o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) é contrariado por Brasília, pelo Judiciário de Brasília. Primeiro o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contrariou cassando o Deltan Dallagnol, após o TRE do Paraná considerar o registro dele pleno e legal. Mas depois acharam que sua candidatura era para fugir da possibilidade de, no futuro, ele responder por uma ação disciplinar.

E agora a escolha do suplente: O TRE-PR disse que suplente do Deltan deveria ser o pastor Itamar Paim, do PL, que é bolsonarista e teve 47 mil votos nas eleições do ano passado. Mas o Supremo diz que é o Luiz Carlos Hauly, que somou 11 mil votos. Ele é do mesmo partido do Deltan Dallagnol – já foi sete vezes deputado federal. Enfim, são coisas que o leigo não consegue entender, né? É meio difícil para o leigo entender.

Djokovic tricampeão e as vacinas

Por fim, queria mencionar aqui a vitória do Novak Djokovic no Roland Garros. Tricampeão! Ele, que está com quase 100 títulos e mais de mil vitórias, esfrega na cara dos australianos – que, numa atitude obscurantista, como lembra o deputado Osmar Terra (MDB-RS), chegaram a impedi-lo de competir porque não tinha cartão de vacina, e sim um certificado atestando que já havia tido Covid-19 e, portanto, estava com a defesa natural em dia, em ordem, e não tinha como pegar a doença de novo, nem passar para os outros.

Pois é. Essas coisas todas acabaram prejudicando, aqui no Brasil, a necessidade de as pessoas tomarem as vacinas normais, já aprovadas, testadas, que não são experimentais. Essa rotina de vacinas, inclusive para as crianças, está sendo prejudicada, infelizmente, pelo que sobrou da experimental. É uma pena isso.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/os-dilemas-de-lula-e-as-estranhas-decisoes-do-judiciario/

“Livre”, Cabral está de volta ao “mercado” e ao meio político, assim como o amigo Lula

Foto reprodução
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Quem diria, Sérgio Cabral está de volta.

Isso é o vergonhoso retrato de um país que desistiu da luta contra a corrupção.

Ao lado de Lula, o ex-governador é o indisfarçável símbolo da corrupção escancarada pela Operação Lava Jato.

Lula passou 1 ano e meio na cadeia. Cabral ficou mais tempo: 6 anos.

Hoje, Lula é o presidente da República. Cabral, por sua vez, está atuante nos bastidores como consultor informal de deputados, líderes partidários e outras autoridades da política do Rio de Janeiro.

Reportagem da Revista Veja, revela que a sombra do ex-governador já é facilmente perceptível no cenário político.

Eis um trecho:

“A sombra do ex-governador, réu em 37 ações penais e condenado a mais de 400 anos de cadeia em primeira instância, se fez percebida logo no início do ano, quando ainda estava em prisão domiciliar. Seu filho Marco Antônio Cabral, ex-deputado federal que não se reelegeu, ganhou, em março, um cargo na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Cabralzinho, como é chamado, foi nomeado pelo novo presidente da casa, Rodrigo Bacellar (PL), para uma vaga no Setor de Arquivo, com salário que, somando o rendimento bruto mais gratificações, ultrapassa 20 000 reais. ‘Somos amigos nos momentos ruins e bons’, disse Bacellar a VEJA, referindo-se a Cabral, aliado de longa data.

Ao que tudo indica, o trabalho de Cabralzinho não se restringe aos arquivos parlamentares. Ele se reporta diretamente ao presidente da Alerj, a quem chama de ‘irmão’, tem acesso livre ao seu gabinete com o uso de digital e participou de pelo menos uma reunião com fornecedores, em abril. “Já se vê a nítida influência de Cabral na postura de Bacellar e na condução de pautas mais abrangentes”, observa um político, pedindo anonimato. Exemplo: a discussão no plenário sobre o uso da Cannabis medicinal pelo SUS, projeto progressista teoricamente incompatível com o viés conservador do presidente da Alerj, mas que Cabral avaliou ter potencial para angariar apoios à esquerda. Além do filho do ex-governador, trabalham no prédio da Assembleia sua primeira mulher, Susana Neves, e sua mãe, Magaly. A assessora Susana é funcionária desde 2017, com salário na faixa dos 13 000 reais, e acaba de ser poupada de uma onda de demissões. Magaly foi nomeada novamente neste ano, ganhando 10 700 reais, para o gabinete de Franciane Motta, mulher do ex-­presi­dente da Alerj Paulo Melo, que esteve preso junto com Cabral.

Segundo aliados, o ex-governador está montando uma sala em um complexo empresarial na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, para dar expediente como conselheiro político.”

Triste!

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/49142/equotlivreequot-cabral-esta-de-volta-ao-mercado-e-ao-meio-politico-assim-como-o-amigo-lula

Sem noção, Lula resolve escancarar as portas do Brasil para mais ditadores de esquerda (veja o vídeo)

Ricardo Stuckert / PR
Ricardo Stuckert / PR

“Lula recebeu Nicolás Maduro com tanta pompa que agora outros ditadoras se sentiram à vontade pra receber tais honras. E tinha gente que achava que o tal golpe seria dado por Bolsonaro…”

Esse comentário foi publicado nas redes sociais pelo senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ), no momento em que tomou conhecimento da mais nova agenda de recepção a autoridades internacionais, divulgada pelo Palácio do Planalto.

E qual não foi a surpresa, ao constatar que o descondenado petista, que ocupa a presidência, ignorou todos os protestos e críticas (da oposição, da própria base, da grande mídia e da esmagadora maioria da sociedade, incluindo os próprios eleitores) após a vergonhosa recepção ao narcoterrorista e ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

Pois, se não bastasse um, agora serão três governantes autoritários de esquerda a colocar os pés por aqui, de uma só vez, entre os dias 29 de junho e 2 de julho, no encontro do Foro de São Paulo (olha ele aí de volta!), em Brasília.

Além do próprio Maduro, são esperadas as presenças de Daniel Ortega, o ditador da Nicaragua que persegue cristãos, fecha igrejas, prende padres e expulsa freiras, e do governante comunista de Cuba, Miguel Diaz Canel, ‘herdeiro’ de uma ditadura sanguinária que já dura mais de 64 anos.

Será, talvez, o momento de maior vergonha na história recente do Brasil, manchado por sangue, torturas, fome e desespero.

É bom ficar de olho para saber o que esses quatro estão tramando.

Assista:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/49149/sem-nocao-lula-resolve-escancarar-as-portas-do-brasil-para-mais-ditadores-de-esquerda-veja-o-video

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

NACINHA – CUIABÁ-MT

Minha gente querida:

Vejam só que coisa aterrorizante.

Atentem para estas três Graças:

Sem-Graça, Desgraça e Nem-de-Graça!!!!!

FONTE: JBF https://luizberto.com/nacinha-cuiaba-mt-138/

Tribunais de Contas viram ‘cabidões’ para mulheres de ministros de Lula

Jader Filho, ministro das Cidades, tem seis parentes distribuídos entre o TCE-PA (foto) e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Pará.

Parentes de ao menos cinco ministros do presidente Lula têm cargos vitalícios com excelentes salários garantidos em Tribunais de Contas. O recordista é Jader Filho, ministro das Cidades, com seis parentes distribuídos entre o TCE-PA e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Pará. A tia, Mara Lúcia Barbalho, e a cunhada, Daniela Barbalho, ocupam cargos de conselheiras. Daniela tem um “plus”, é casada com o governador paraense Helder Barbalho, que é irmão do ministro.

Expediente no tribunal

Rui Costa, da Casa Civil, emplacou a mulher e ex-primeira-dama da Bahia Aline Peixoto como conselheira no TCM-BA.

Cargo vitalício

Marília Góes virou conselheira do TCE-AP quando o marido Waldez Góes, hoje ministro do Desenvolvimento Regional, governava o Amapá.

Sobrenome ajuda

As esposas de Wellington Dias, Desenvolvimento Social, e Renan Filho, Transportes, também levaram vaga nos TCEs em seus estados.

Espaço aberto

A coluna procurou a assessoria de todos os ministros citados e mantém o espaço aberto para as explicações que queiram prestar.

Senador Plínio Valério é o autor do requerimento sobre a CPI das ONGs

CPI deve investigar ONGs que exploram pobreza

A CPI das ONGs, a ser instalada na quarta-feira (14), deve investigar os efeitos prejudiciais a moradores de rua que, além da situação de extrema pobreza em que vivem, ainda sofrem os efeitos prejudiciais de entidades oportunistas que os exploram politicamente e atuam para impedir políticas públicas de socorro social. Chegaram a recorrer à Justiça, no início do ano, para impedir que a prefeitura paulistana acolhesse moradores com instalações dignas de pernoite, asseio e alimentação.

Oportunistas

Em São Paulo, ONGs ligadas à Igreja católica e políticos oportunistas do Psol buscam impedir iniciativas que lhes retire pessoas que manipulam.

Nem aí

Há dias, vereadores do Psol nem sequer votaram programa destinado a construir casas para pessoas muito pobres. É como não se importassem.

Vítima usada

Quatro ONGs exigem indenização de R$500 milhões após um homem ter pés e mãos amarrados. Para a vítima da violência, nenhum tostão.

PT TV

Carlos Sampaio (PSDB-SP) acionou o TCU e a Anatel para barrar o projeto do PT de montar um canal de TV. “Não vamos permitir que Lula faça o que Maduro fez na Venezuela”, diz o deputado federal.

Caracas, Ceará

Apenas um parlamentar do Ceará, André Fernandes (PL), está na lista dos 48 deputados que assinaram o pedido de impeachment contra Lula por receber e bajular o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

Diferença simples

O ex-presidente Jair Bolsonaro comemorou prêmio recebido pelo BNDES de “transformação bancária”, em 2022, seu último ano de governo. “[O PT] usava o BNDES para patrocinar obras em ditaduras socialistas”.

Vamos lembrar

O Ipec, que agora diz que 8% dos bolsonaristas aprovam Lula, apostou, na véspera do 1º turno, que o petista venceria o segundo turno por, no mínimo, 11 pontos de vantagem sobre Bolsonaro. Acabou 50% a 49%.

Sem condições

Ex-ministra da Agricultura, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) ficou estarrecida: “estamos já em meados de junho e o agro continua sem saber quais as condições de financiamento e com quanto vai contar para o Plano Safra 23/24”.

São uns incompetentes

O site especializado Statista informa que a inflação na Venezuela do ditador Nicolás Maduro, amigão de Lula, fechará o ano em 400%. Na Argentina de outro lulista, Alberto Fernández, a estimativa é de 100%.

Apetite

O amigo e advogado pessoal de Lula, Cristiano Zanin, tem agenda cheia as vésperas da votação que deve referendar a ida para o STF. Foi convidado para jantar na casa do senador Weverton Rocha (PDT-MA).

Não tá comigo

Sobre as acusações de supostamente levar para casa documentos secretos, o ex-presidente dos EUA Donald Trump disse que é uma armação dos opositores. Afinal, a lei de lá determina que é o presidente quem determina quais documentos ele pode, ou não, levar para casa.

Pensando bem…

…atentar contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais está – literalmente – na Lei do Impeachment.

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/tribunais-de-contas-viram-cabidoes-para-mulheres-de-ministros-de-lula

CPI deve investigar ONGs pelo uso político da miséria

ONGs se aproveitam dos vulneráveis para exploração política

ONGs de São Paulo, inclusive religiosas, a rigor não querem acabar a miséria por se aproveitarem politicamente da situação – Foto: Alan White/Fotos Públicas.

A CPI das ONGs, a ser instalada na quarta-feira (14), deve investigar os efeitos prejudiciais a moradores de rua que, além da situação de extrema pobreza em que vivem, ainda sofrem os efeitos prejudiciais de entidades oportunistas que os exploram politicamente e atuam para impedir políticas públicas de socorro social.

Chegaram a recorrer à Justiça, no início do ano, para impedir que a prefeitura paulistana acolhesse moradores com instalações dignas de pernoite, asseio e alimentação. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Em São Paulo, ONGs ligadas à Igreja católica e políticos oportunistas do Psol buscam impedir iniciativas que lhes retire pessoas que manipulam.

Há dias, vereadores do Psol nem sequer votaram programa destinado a construir casas para pessoas muito pobres. É como não se importassem.

Quatro ONGs exigem indenização de R$500 milhões após um homem ter pés e mãos amarrados. Para a vítima da violência, nenhum tostão.

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/cpi-deve-investigar-ongs-pelo-uso-politico-da-miseria

Nota do PT do Rio agrava crise por Ministério do Turismo

Ministra Daniela Carneiro tenta se segurar ao cargo, mas saída é dada como certa

Daniela Carneiro, ministra do Turismo – Foto: redes sociais.

Dado como favas contadas a saída da ministra Daniela Carneiro do Ministério do Turismo, o movimento político ganhou um novo capítulo. O diretório do Rio de Janeiro do PT emitiu uma nota em apoio à ministra. O cargo de Daniela deve ser designado ao deputado federal Celso Sabino (União-AP).

A Ministra Daniela é uma parceira da construção política em nosso Estado, possui competência e capacidade de construção coletiva, uma parceria importante para a política Fluminense, sua permanência é a consolidação de um Estado do Rio de Janeiro forte e representado na equipe de Ministros do Presidente Lula. Eu, como Presidente do PT-RJ, encaminho esta nota no sentido de solicitarmos ao Presidente Lula a permanência da Ministra, e do fortalecimento do Ministério do Turismo, para que neste sentido seja um importante construtor do desenvolvimento em nosso país“, diz o texto assinado por João Maurício, presidente do PT do Rio de Janeiro.

Esta troca no ministério é uma tentativa do Palácio do Planalto de construir uma base aliada mais sólida no Congresso Nacional, sobretudo na Câmara dos Deputados.

O União Brasil ocupa cadeiras na Esplanada dos Ministérios, mas não tem entregado os votos que o palácio precisa em votações vitais ao governo. É um dos partidos com maior índice de traições.

O partido, apesar de ocupar o primeiro escalão, não se sente representado. Parte das indicações é atribuída ao senador Davi Alcolumbre (União-AP). A bancada do partido na Câmara reclama que não foi ouvida na escolha ministerial.

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/nota-do-pt-do-rio-agrava-crise-por-ministerio-do-turismo#:~:text=Eu%2C%20como%20Presidente%20do%20PT,presidente%20do%20PT%20do%20Rio

‘O que me resta é orar’, diz Damares sobre Zanin no STF

Advogado pessoal de Lula foi escolhido para virar ministro do STF

Senadora Damares Alves Foto: Agência Senado

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) comentou a indicação do advogado pessoal de Lula, Cristiano Zanin, para o Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que vai orar para que Zanin surpreenda.

Pressupondo que o presidente da República tenha a maioria dos votos no Senado, o que possivelmente dará ao indicado a vitória, o que me resta, doravante, é orar para que dr. Zanin nos surpreenda e se torne um juiz justo e imparcial”, disse a parlamentar.

Zanin tem procurado senadores em busca de apoio para ter o nome referendado pelos parlamentares e assumir a cadeira que pertenceu ao ministro aposentado Ricardo Lewandowski.

A expectativa é que até o fim deste mês Zanin seja sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça. A nomeação precisa ser pautada pelo presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP), que tem atuado em sintonia com o Palácio do Planalto. Após sabatina e eventual aprovação, o nome de Zanin é levado ao Plenário do Senado onde deverá ser submetido a nova votação.

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/o-que-me-resta-e-orar-diz-damares-sobre-indicacao-de-zanin

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