LULA E O MINISTÉRIO DAS DECLARAÇÕES CRETINAS

J.R. Guzzo

O gênio de Millôr Fernandes deu ao Brasil o imortal Ministério das Perguntas Cretinas. Agora, nesse governo Lula-3, torna-se urgente a criação do Ministério das Declarações Cretinas. Objetivo: receber e deixar registrada, com número de protocolo e tudo mais, a espetacular produção de frases idiotas por parte do presidente da República, seus ministros, sua mulher – enfim, todo mundo que tem alguma coisa a ver com o governo. Ele já não inventou 37 ministérios? Não custa inventar mais um; passaria a haver para o público, aí, a possibilidade de obter algum tipo de certificado oficial para atestar a estupidez das coisas que o governo não para de falar – e, eventualmente, se defender delas em alguma vara da nossa Justiça.

É um vulcão em atividade máxima. Para ficar só nessa viagem à China, Lula disse que “não entende” por que o mundo “é obrigado a usar o dólar” no comércio internacional, em vez das moedas de cada país; pensa nisso toda a noite. Por que o Brasil e a China, pergunta ele, teriam de comerciar em dólar, e não em real e iuane – ou peso argentino, talvez? Não é preciso perder o sono por causa disso, presidente; ninguém obriga ninguém a usar o dólar em seus negócios. Os países, as empresas e as pessoas de todo o mundo usam o dólar porque essa é a moeda que eles querem, ponto final – não querem real, iuane nem peso argentino. Por que Lula não tenta comprar com seus reais, nesse tempo todo que passa no exterior, uma caixinha de chicletes? Ele iria ver, aí.

O presidente quer que o Brasil receba em iuanes as exportações que faz para a China, e pague em reais as compras que faz lá. E a partir daí: o que ele vai fazer com esses iuanes todos? Poderia, por exemplo, pagar com iuanes um barril de petróleo da Arábia Saudita, ou um Boeing dos Estados Unidos, ou uma caixa de charuto cubano? Para isso tudo é preciso ter dólar; se não quer mais dólar, vai pagar com o quê? Não se sabe, também, o que a China, ou qualquer país do mundo, faria com os reais de Lula – a não ser pagar os produtos que compra do próprio Brasil, o que, no fim das contas, nos deixaria sem dólar nenhum.

Lula também pediu “tolerância” dos credores com a Argentina. Como assim? A Argentina não paga o que deve, pede mais dinheiro emprestado e está com inflação de 100% ao ano. O que ele quer que os credores façam? Sua mulher, visivelmente sem saber do que estava falando, festejou a volta dos impostos sobre as comprinhas mais modestas feitas na internet; ela acha, acredite se quiser, que são “as empresas”, e não os consumidores, que vão pagar. É isso, e só isso, o tempo todo. Poderiam falar menos – mas aí já é esperar demais.

FONTE: JBF https://luizberto.com/lula-e-o-ministerio-das-declaracoes-cretinas/

Com brecha na Lei das Estatais, Lula amplia indicados políticos em empresas públicas

Lula abriu espaço nas estatais para contemplar aliados, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)| Foto: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto

Numa ofensiva para contemplar aliados políticos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acelerou nas últimas semanas as nomeações de indicados políticos para diversas estatais. O movimento ocorre no momento em que o petista retirou sete empresas públicas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Todas as empresas foram inseridas nos dois programas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com isso, o Palácio do Planalto amplia o espaço para indicar aliados para pontos estratégicos das empresas públicas.

As negociações abrem espaço para a contemplação de pelo menos 753 cargos de diretores, presidentes e conselheiros de estatais, segundo dados do último Relatório Agregado das Empresas Estatais Federais (Raeef), elaborado anualmente pela Secretaria Especial de Desestatização, do Ministério da Economia.

Essas indicações ganharam fôlego depois que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar retirando a quarentena de três anos para que dirigentes partidários, ministros e secretários assumam cargos de direção de empresas públicas. Lewandowski deixou a Corte na última terça-feira (11), e o julgamento da liminar pelo plenário foi suspenso depois de um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Entre os aliados, Lula indicou, por exemplo, o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel para o cargo de presidente da estatal Emgea, vinculada ao ministério da Fazenda. O nome do petista foi aprovado pelo conselho de administração. Ele vai receber uma remuneração mensal de R$ 42.827,16, conforme dados disponíveis no site da empresa.

Além disso, o ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) foi indicado para assumir o Banco do Nordeste. Segundo o site oficial da instituição, a remuneração mensal mínima do presidente é de pouco mais de R$ 49 mil. O presidente do banco ainda tem participação nos lucros, que é um valor variável, conforme o resultado anual do banco.

Nos Correios, o indicado à presidência foi Fabiano Silva, advogado e coordenador do Grupo Prerrogativas, que teve forte atuação na campanha do petista e ajudou a impor derrotas à Lava Jato na justiça. Na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o presidente indicou o ex-deputado estadual Edegar Pretto, que foi candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo PT. Os salários mensais serão de R$ 52 mil e 31,5 mil, respectivamente.

Lula amplia espaço para indicados de Lira e do União Brasil em estatais 

Em outra frente, o Palácio do Planalto ampliou os espaços dos indicados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e de líderes do União Brasil em diversas estatais do governo. A manobra faz parte de uma estratégia de Lula para tentar ampliar a base de apoio dentro da Câmara.

As nomeações ocorrem para diretorias regionais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). As duas empresas já eram controladas por indicados de Lira e do União Brasil desde o governo Bolsonaro, mas agora novas diretorias foram cedidas nas negociações junto ao PT.

Na Codevasf, por exemplo, a diretoria de Revitalização e Sustentabilidade foi entregue para José Vivaldo Mendonça por indicação do União Brasil. A sigla, que conta com 59 deputados, deve ainda ser contemplada com as superintendências regionais do Amapá, de Sergipe e do Tocantins.

Já o PP, partido de Lira, foi contemplado com a indicação da superintendência da Codevasf em Alagoas, seu reduto eleitoral. A sigla do presidente da Câmara disputa ainda as indicações para as diretorias do Dnocs em Pernambuco e Sergipe.

Outros partidos também foram contemplados, como o Republicanos com a superintendência da Codevasf de Pernambuco. O MDB emplacou o nome de Henrique Coutinho Bernardes na diretoria de Desenvolvimento Integrado da estatal. O indicado é ligado ao ex-senador Fernando Bezerra (PE), que foi líder do governo Bolsonaro no Senado. Já o PDT foi contemplado com a superintendência do Maranhão.

Em comum, os dois órgãos têm capilaridade, capacidade de execução de obras que rendem dividendos políticos aos deputados e senadores. Além disso, as duas estatais contam com orçamentos robustos em 2023: R$ 1,8 bilhão para a Codevasf e R$ 900 milhões para o Dnocs.

Congresso Nacional tenta alterar a Lei das Estatais

As nomeações foram aceleradas depois que Lewandowski concedeu uma liminar retirando a quarentena de três anos para que dirigentes partidários, ministros e secretários assumam esses cargos. O ministro do STF entendeu que as alterações na Lei das Estatais feitas em 2016, durante a gestão de Michel Temer (MDB), são inconstitucionais.

A legislação aprovada foi uma resposta aos desvios apurados na Operação Lava Jato, em busca de uma governança melhor nas empresas públicas. Para Lewandowski a lei, embora bem-intencionada, não levou em conta parâmetros técnicos ou profissionais.

Na decisão, o agora ex-ministro afirmou que a Lei de Estatais “incorporou ao nosso sistema jurídico inúmeras regras de governança corporativa, indiscutivelmente positivas, que contribuem para conferir mais transparência, controle, previsibilidade e imparcialidade às atividades das empresas estatais a ela submetida”.

Antes de a liminar ser concedida, a Câmara dos Deputados aprovou ainda no final do ano passado um projeto que prevê uma redução de 36 meses (três anos) para 30 dias a quarentena de indicados políticos para as estatais. A proposta está parada no Senado desde então, mas líderes governistas admitem que o texto tem grandes possibilidades de passar na Casa.

Entidades empresariais de diversos setores emitiram nota de repúdio à aprovação de mudanças na Lei das Estatais destacando que ela prejudica o ambiente de negócios.

“A preservação da lei é imprescindível na geração de impactos positivos para toda a sociedade brasileira. De modo especial, causa preocupação a maneira como esses esforços de retrocesso têm sido empreendidos de forma acelerada no governo federal, no Congresso Nacional e no STF, enquanto faltam oportunidades para a participação da sociedade civil e para a realização de um debate público qualificado sobre os riscos dessas alterações na lei”, defendeu, em nota, a Transparência Internacional do Brasil.

Pesquisa mostra aumento do apoio popular às privatizações 

O movimento do governo Lula ocorre em meio ao crescimento do apoio da população às privatizações no Brasil. De acordo com o Datafolha, 38% dos brasileiros apoiam as privatizações, contra 45% que se dizem contra.

Apesar de não ser maioria, o apoio à privatização vem crescendo desde 2017, quando apenas 20% dos brasileiros eram favoráveis ao tema. O número de respostas a favor das privatizações deu um salto desde setembro do ano passado, quando apenas 26% apoiavam a transferência de empresas e serviços públicos para a iniciativa privada.

“Nós tomamos a decisão de suspender as empresas que estavam colocadas no plano de privatização. Inclusive os trabalhadores dos Correios ficaram muito satisfeitos de os Correios não serem mais privatizados. Nós continuamos brigando para que ele [Correios] não seja privatizado, porque ele presta um serviço extraordinário à sociedade”, disse Lula ao comentar a decisão do governo de retirar as empresas do programa de desestatização.

Além dos Correios, a medida atingiu empresas como a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), e a Ceitec, a estatal dos chips. “Não adianta sair vendendo o patrimônio do povo para depois acontecer como lá fora, onde empresas estão sendo reestatizadas porque os serviços eram caros e ruins”, comemorou a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/com-brecha-na-lei-das-estatais-lula-amplia-indicados-politicos-em-empresas-publicas/

O fim da tranquilidade no campo

MST invadiu fazendas da Suzano, no sul da Bahia, no fim de fevereiro.
MST invadiu fazendas da Suzano, no sul da Bahia, no fim de fevereiro.| Foto: Comunicação MST Bahia

O governo petista assumiu trazendo insegurança a vários setores da sociedade, mas a mudança de ares para pior está sendo sentida especialmente no campo, onde são muito fundados os temores de que os anos de paz vividos recentemente tenham chegado ao fim. Um dos chefões do Movimento dos Sem-Terra, o “general” João Pedro Stédile, tem repetidamente prometido a volta das ondas de invasões. Se no dia 7 ele anunciou o “abril vermelho”, na última sexta-feira, dia 14, Stédile avisou que as ações do grupo continuarão “não só em abril”, em entrevista concedida na China.

Obviamente, tamanha desfaçatez só é possível porque Stédile tem certeza absoluta de que ele e seu “exército” têm o apoio do governo federal. Demonstrações de prestígio não têm faltado neste sentido, e a inexplicável presença do líder sem-terra na comitiva oficial do presidente Lula em sua viagem à China pode ser a mais escandalosa delas, mas talvez não seja a mais relevante. A estrutura da administração federal já está repleta de nomes ligados ao MST em posições-chave, como a presidência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Secretaria de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e outras nomeações são dadas como certas – a coordenadora nacional do MST, Keli Mafort, deve comandar a Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas da Presidência da República.

Ao igualar moralmente criminoso e vítima, Lula e seus ministros, na prática, deram seu aval a novas invasões, que só neste início de mandato petista já superam todo o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro

Como se não bastassem as nomeações, o governo federal também demonstrou de que lado está quando o direito à propriedade foi efetivamente violado pelo MST. Em fevereiro, quando os sem-terra invadiram fazendas produtivas pertencentes à Suzano Papel e Celulose, na Bahia, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, defendeu “diálogo”, como se o caso fosse uma mera controvérsia entre dois lados com reivindicações legítimas, e não um episódio de clara violação da lei. Ao igualar moralmente criminoso e vítima, Lula e seus ministros, na prática, deram seu aval a novas invasões, que só neste início de mandato petista já superam todo o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. Além disso, o governo trabalha para enterrar uma nova CPI na Câmara destinada a investigar as ações do MST, e que já tem o número mínimo de assinaturas exigido pela Constituição.

Mesmo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, oscila entre críticas a invasões e acenos ao MST – em fevereiro, visitando um acampamento no Paraná, ele afirmou que é preciso “acabar com o preconceito que existe neste país contra o MST” e que “o MST é um movimento legítimo de sonho pela terra”. Ora, se é assim, podemos questionar por que o MST se opõe tanto à realização desse sonho por meio da entrega de títulos de posse definitiva, que Bolsonaro concedeu em número bem maior que o petismo, apesar de este ter governado por 14 anos e aquele, por quatro. Em vez dos títulos definitivos, o movimento prefere outro instrumento, o da Concessão de Direito Real de Uso, pelo qual a terra continua nas mãos do Estado e pode ser apenas explorada pelos assentados, sob a supervisão do MST. O “sonho pela terra” a que se refere Fávaro, portanto, é apenas explorado pelos chefões sem-terra e pela esquerda para que sigam usando como massa de manobra os verdadeiros interessados em trabalhar a terra e tirar dela o sustento para suas famílias.

Sem apoio nenhum do governo federal, a esperança da agropecuária está na bancada do setor no Congresso, em governadores dispostos a fazer prevalecer a lei e a ordem em seus estados, e na Justiça, como na ação protocolada no Supremo pela Confederação Nacional da Agricultura. Não se trata apenas de pedir que o STF proíba o que já é proibido, mas de garantir que todos os esforços sejam feitos pelo poder público para prevenir invasões e responder a elas com presteza caso aconteçam. A paz e a prosperidade no campo, um dos grandes motores da economia brasileira, dependem da manutenção do império da lei e da garantia de direitos básicos – lei e direitos que o MST, com apoio do petismo, despreza solenemente.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/fim-tranquilidade-campo-invasoes-mst-lula/

Bolsonaro diz que Lula, Dilma e Stédile, juntos em viagem à China, são um vexame para a diplomacia

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse que comitiva de Lula foi um vexame para a política externa do Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro disse que comitiva de Lula foi um vexame para a política externa do Brasil| Foto: Reprodução/TV Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou em sua conta no Twitter que a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em companhia da ex-presidente Dilma Rousseff e do líder do Movimento Sem Terra, João Pedro Stedile, é “mais um vexame para a política externa brasileira”. Bolsonaro criticou especificamente as declarações controversas e de tom pró-Rússia que Lula fez sobre a guerra na Ucrânia.

“Da China o cara [Lula] acusa os EUA de incentivar a guerra. Diz também que o conflito, no momento só está interessando a Putin e a Zelensky”, escreveu Bolsonaro em um post que trouxe parte de um vídeo da TV Brasil com uma entrevista coletiva de Lula ainda na China.

O presidente Lula diz no trecho selecionado por Bolsonaro como vexame: “Outro país importante são os Estados Unidos. Ou seja, é preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz. Pra gente poder convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo o mundo e a guerra só está interessando por enquanto aos dois.”

O filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro, senador do PL, escreveu no Twitter que o Brasil sempre foi parceiro dos Estados Unidos e, por causa das declarações de Lula, pode começar a ser alvo de sanções americanas.

Bolsonaro foi criticado por ter viajado à Rússia no início de 2022. O ex-presidente foi a Moscou antes de 24 de fevereiro, mas já era de conhecimento mundial que as tropas russas estavam concentradas na fronteira da Ucrânia. Na época, Bolsonaro alegou ter ido ao país para negociar fertilizantes e tecnologia para usinas nucleares, mas havia também uma pauta secreta para tentar adquirir armamentos.

Quais são as distorções das falas de Lula?

As falas de Lula possuem diversas distorções de fatos. A principal delas é equiparar a Ucrânia, a nação invadida, com a Rússia, o país invasor.

Na madrugada de 24 fevereiro de 2022, sem que seu território ou tropas tivessem sido atacadas, Moscou lançou bombardeios sobre as principais cidades da Ucrânia. Horas depois, mais de 200 mil combatentes russos invadiram as fronteiras ucranianas em múltiplos pontos. Moscou dava início ao primeiro conflito de alta intensidade na Europa desde o fim da Segunda Guerra. As baixas já passam de 300 mil combatentes e as mortes de civis somam mais de 10 mil.

Ou seja, não há o mesmo tipo de interesse na guerra dos presidentes russo e ucraniano, como sugeriu Lula. Vladimir Putin, líder da Rússia, está interessado na guerra para manter os territórios que anexou e eventualmente conquistar mais áreas na Ucrânia. Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não quer invadir a Rússia, mas sim libertar as províncias de seu país que foram invadidas e evitar que mais cidadãos sejam mortos pelas tropas do Kremlin.

Assim, não é possível afirmar se a fala de Lula foi motivada por falta de conhecimento dos fatos ou se o presidente brasileiro aderiu à campanha de desinformação lançada pela Rússia.

Em um de seus aspectos, a versão difundida pelo Kremlin diz que a Rússia atacou a Ucrânia em uma atitude “defensiva”. O país alega ter agido contra a expansão da Otan (aliança militar ocidental) em direção a nações que Moscou acredita serem sua zona de influência legítima.

Mas, o que o governo russo não leva em conta é que a maioria dos países do leste europeu, que aderiram ou pediram para entrar na Otan, agiram com a motivação exatamente de evitar uma invasão russa como a de 24 de fevereiro.

Vexame: Bolsonaro criticou tendência anti-EUA em fala de Lula

Bolsonaro criticou a inversão de valores da frase de Lula sobre os Estados Unidos e a União Europeia. Lula acusou ambos de incentivar a guerra.

Os americanos e europeus têm enviado armas e recursos financeiros para ajudar o governo ucraniano a defender seu país, mas não mandaram oficialmente tropas ao terreno.

As armas ocidentais impediram que mais territórios ucranianos fossem conquistados pela Rússia e, especialmente as defesas antiaéreas, protegeram a população de ataques sistemáticos de mísseis e drones russos contra as cidades e a infraestrutura civil do país.

Nas províncias que foram invadidas, a Rússia conduziu centenas de execuções extrajudiciais comprovadas e removeu população de suas regiões, especialmente em ações que envolveram milhares de crianças. Elas foram separadas de suas famílias e adotadas à força por russos. Essa última acusação rendeu ao presidente Putin um mandado internacional de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional, por crimes de guerra.

Por outro lado, empresas americanas de produção de armas têm faturado com o conflito. Isso porque os EUA já enviaram à Ucrânia o equivalente a R$ 225 bilhões em armamentos. A maioria dessas armas estavam em estoques americanos, que já estão sendo repostos pela indústria armamentista.

Ao suprir a Ucrânia, os EUA também indiretamente enfraquecem Moscou, que é um de seus rivais geopolíticos. A guerra também esfria as relações comerciais entre a Rússia e a Alemanha – aproximação entre nações temida por diversos teóricos da guerra. Mas, Lula não fez nenhuma menção a esses raciocínios em suas falas.

“Lula, Dilma e Stédile juntos, mais um vexame para a política externa brasileira”

A ex-presidente Dilma Rousseff acompanhou Lula na viagem à China para assumir a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o chamado Banco dos Brics.

Assim, ela deve passar a morar na China e ganhar um salário de cerca de R$ 2,6 milhões por ano. Porém, trata-se de uma posição mais decorativa do que prática, definida mais para mantê-la afastada do cenário político brasileiro, segundo aliados do governo ouvidos pela reportagem, que não pertencem aos quadros do PT .

O banco dos Brics foi criado para tentar fazer frente a instituições do Ocidente, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, mas nunca decolou, segundo analistas.

Stédile, o líder do MST, foi convidado para fazer parte da comitiva logo após anunciar em um vídeo que o movimento pretende retomar as invasões de terras ainda em abril. O anúncio fez a Frente Parlamentar da Agropecuária requisitar a prisão de Stédile em várias instâncias da Justiça.

Representantes do MST também têm viajado por diversos países para divulgar as bandeiras do movimento. A finalidade exata da presença de Stedile na China não foi divulgada pelo PT.

Chanceler russo será recebido no Brasil com protestos em quatro capitais

O chanceler russo Sergey Lavrov será recebido em sua visita ao Brasil a partir desta segunda-feira (17) com protestos de ucranianos, russos contrários a Putin e brasileiros, por causa da invasão russa à Ucrânia.

A guerra na Ucrânia deve ser um dos principais assuntos tratados. Lula vem afirmando desde fevereiro que quer criar um “Clube da Paz” para acabar com o conflito. Porém, na última sexta-feira (14), admitiu à emissora estatal chinesa CCTV não possuir nenhum plano concreto para obter a paz.

Lavrov deve discutir com o governo brasileiro a importação de fertilizantes e de diesel da Rússia. A Rússia fornece entre 20% e 30% do fertilizante consumido no Brasil. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, um quarto dos 1,5 bilhão de litros de diesel trazidos para o Brasil em março vieram da Rússia.

Outro assunto que não está na agenda oficial mas pode ser abordado é uma tentativa do Brasil de obter da Rússia tecnologia militar. O objetivo é construir o sistema de propulsão do submarino nuclear Álvaro Alberto, da Marinha, que até agora não foi obtido com ajuda de países do Ocidente.

Lavrov deve se encontrar com o chanceler brasileiro Mauro Vieira no Palácio do Itamaraty na segunda-feira (17). Por volta de 12h30, hora prevista para ele discursar, deve ocorrer um protesto do lado de fora do palácio.

A reportagem falou com pessoas que pretendem participar. Eles dizem que estão insatisfeitos com o apoio do presidente Lula à Rússia, na questão da guerra da Ucrânia. Lula deve ser convidado por Lavrov para viajar à Rússia em breve e intensificar ainda mais os laços políticos com o Kremlin.

Também haverá manifestações em São Paulo, no consulado russo na Avenida Lineu de Paula Machado, no Butantã; no Rio de Janeiro, no consulado da Avenida Professor Azevedo Marques, no Leblon, e em um local ainda não definido em Curitiba.

Após a visita ao Brasil, Lavrov deve visitar as ditaduras da Venezuela, Nicarágua e Cuba.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/bolsonaro-diz-que-lula-dilma-e-stedile-juntos-em-viagem-a-china-sao-um-vexame-para-a-diplomacia/

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Carlos Alberto Di Franco

Jornalismo – a hora de recuperar o encanto

Estou em Roma. Aqui, como aí no Brasil, há gente desencantada com o jornalismo e fascinada com as redes sociais. Acreditam, talvez ingenuamente, que a agitação do mundo digital vai resgatar a verdade conspurcada. Como se as redes fossem um espaço plural que se contrapõe a uma suposta hegemonia da mídia tradicional. Não percebem que os algoritmos tendem a criar redutos fechados, bolhas impermeáveis ao contraditório.

Jornalismo – a hora de recuperar o encanto
| Foto: Engin Akyurt/Pixabay

Sou apaixonado pelo jornalismo. Escrevo na imprensa tradicional e participo intensamente das novas mídias. Ambas são importantes. Não são excludentes. É preciso navegar com profissionalismo e seriedade.

O combate às fake news, demanda importante e necessária, não deve justificar censura, limitações à liberdade de expressão e prisões arbitrárias e ilegais. Quem vai dizer o que podemos ou não consumir? Quem vai definir o que é ou não fake news? O Estado? O Executivo? Os ministros do STF? Transferir para o Estado a tutela da liberdade é muito perigoso. Fake news se combatem não com menos informação, mas com mais informação, e informação mais qualificada.

O combate às fake news, demanda importante e necessária, não deve justificar censura, limitações à liberdade de expressão e prisões arbitrárias e ilegais

A reinvenção do jornalismo, a recuperação do encanto, passa, necessariamente, pelo retorno aos sólidos pilares da ética e da qualidade informativa.

A crise do jornalismo está ligada à falência da objetividade e ao avanço do subjetivismo engajado e das narrativas divorciadas dos fatos. Quase sem perceber, alguns jornais sucumbem à síndrome da opinião invasiva. Ganham traços de redes sociais. Falam para si mesmos, e não para sua audiência.

É preciso apostar na informação. Sentir o cheiro da notícia. Persegui-la. Buscar novas fontes e encaixar as peças de um enorme quebra-cabeças para apresentá-lo o mais completo possível. Dentre as competências necessárias para exercer um bom jornalismo, algumas parecem ser inatas e, por mais que se tente aprendê-las, inútil será o esforço. É assim o tal “faro jornalístico”. Uma capacidade quase inexplicável que alguns profissionais possuem de descobrir histórias inéditas, de furar a concorrência e manter pulsando a certeza de que é possível produzir conteúdo de qualidade que sirva ao interesse público.

Nunca se pôs em xeque o papel essencial do instinto jornalístico. Nem eu pretendo fazê-lo agora. Como já venho reiterando há tempos neste espaço, apenas essa vibração será capaz de devolver a alma que, por vezes, percebo faltar ao trabalho das redações. O que quero é acrescentar um aspecto que julgo importante nesta discussão: na era digital, a intuição pode e deve ser apoiada pelos números. A informação precisa ser bem fundamentada.

Realidades que pareciam alheias aos negócios da mídia estão cada vez mais próximas dos veículos. É o caso do Big Data. A cada dia os acessos digitais aos portais de notícias geram quantidades incríveis de dados sobre o comportamento de nossas audiências, mas ainda não fomos capazes de enxergar o potencial que há por trás dessa montanha de informação desestruturada. Nas redações brasileiras, multiplicam-se as telas coloridas que trazem, minuto a minuto, indicadores e gráficos mirabolantes. Ao fim de um dia de trabalho, qualquer editor está habilitado a responder quais foram as reportagens mais lidas. Mas e depois disso? Já não basta que definamos nós o que precisam os consumidores de informação. É preciso ouvir o que eles têm a dizer. O ambiente digital rompeu a comunicação unidirecional que, por muitas décadas, imperou nas redações. O fenômeno das redes sociais estourou a bolha em que se confinavam alguns jornalistas que produziam notícias para muitos, menos para o seu leitor real. Além disso, perdemos o domínio da narrativa. Chegou a hora das pautas com pegada.

Ao longo deste ano, alguns jornalistas da grande mídia, sobretudo na cobertura de política, em nome de suposta independência, têm enveredado excessivamente pelo que eu chamaria de jornalismo de militância. E isso não é legal. Não fortalece a credibilidade e incomoda seus próprios leitores.

O fenômeno das redes sociais estourou a bolha em que se confinavam alguns jornalistas que produziam notícias para muitos, menos para o seu leitor real

Na verdade, há um crescente distanciamento entre o que veem e reportam e o que se consolida paulatinamente como fatos ou percepções de suas próprias audiências, posto que a estas foi dado o poder de fazer suas reflexões e até mesmo apurações, facilitadas e potencializadas pela internet.

É necessário perceber, para o bem e para o mal, que perdemos a hegemonia da informação. Impõe-se um jornalismo menos “anti” e mais propositivo. Precisamos olhar para nossas coberturas e questionar-nos se há valor diferencial naquilo que estamos entregando aos nossos consumidores. Sabendo que, se a resposta for negativa, poucas serão as possibilidades de monetizar nosso conteúdo. Afinal, ninguém pagará pelo que pode encontrar de forma similar e gratuita na rede.

Sou otimista em relação ao futuro das empresas de comunicação, mas não deixo de considerar que o renascer do nosso setor será resultado de um doloroso processo. Exigirá uma boa dose de audácia para dinamitar antigos processos e modelos mentais que, até este momento, vêm freando as tentativas de reinvenção. Chegou a hora do encantamento.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/carlos-alberto-di-franco/jornalismo-recuperar-encanto/

Vozes

Movimento Sem Terra

Ao levar Stédile para a China, governo endossa invasões de terra

O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile.
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile.| Foto: Reprodução/YouTube MST.

O presidente Lula está de volta da viagem à China. Ele passou pelas arábias, pelo Oriente Médio, Ásia Menor. Os meus amigos me reportaram que os jornais de lá estão interpretando a viagem como um desafio de Lula contra o presidente Biden ao tomar partido da China, enfim, nessa disputa mundial.

Inclusive, os acordos feitos com a China mostram um aliado forte. A outra questão é a guerra Rússia e Ucrânia. Lula tomou partido da Rússia. Ele apresentou a Ucrânia como uma das causas, um dos motivadores da invasão russa e disse que a Europa e os Estados Unidos é que são responsáveis pela continuação da guerra.

Não creio que a Casa Branca esteja gostando dessas declarações, mas vamos ao que importa lá na China. Todos nós sabemos que a China tem censura, não tem liberdade de expressão, é um regime de força, um regime totalitário, de partido único. É o Partido Comunista Chinês que escolhe os dirigentes, na sua grande Assembleia.

No entanto, vejam só, os acordos nessa área que o presidente do Brasil fez com a China: “Memorando de entendimento sobre cooperação em informações e comunicações”, “Acordo de Coprodução Televisiva”. Eu lembro que em 1984, 1985, por aí, eu fui à China pela TV Manchete, que não podia pagar equipe.

Nós contratamos uma equipe da TV estatal chinesa e eles estavam atrasadíssimos em televisão. Mas impunham sempre o seu método de trabalho. Não queriam saber do nosso método de editar um vídeo, era pelo método deles. Para ser mais claro, eu dizia que eu ia gravar a minha fala e depois ele punha as imagens em cima. Ele disse: não, eu escolho as imagens e você põe a fala em cima. Estão fazendo isso com o Brasil até hoje.

“Memorando de Entendimento entre Grupo de Mídia da China e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.” Gente, mídia na China está sob censura, sempre. “Acordo de Cooperação entre agência Xinhua, que é a agência oficial chinesa, e a nossa agencia oficial a EBC, a Empresa Brasileira de Comunicação.”

Eu notei também um acordo sobre espaço: “Programa de Cooperação Espacial entre as Administrações Espaciais da China e do Brasil, a Agência Espacial Brasileira”. Ora, todo mundo sabe que a conquista do espaço para a China é uma estratégia bélica. E a gente está se metendo nisso. Enfim, não há muita diferença também, né? Do jeito que as coisas andam.

No Brasil, ao contrário do que diz a Constituição, não há liberdade de expressão e não há liberdade de comunicação. E não está vetada a censura, porque a censura existe. Então, no fundo, são os parecidos fazendo acordos entre si.

Direito de propriedade é cláusula pétrea da Constituição

Um outro assunto dessa viagem à China é levar o João Pedro Stédile, do MST, que prometeu aqui que ia recrudescer as invasões de terra. Ou seja, agressões criminosas ao direito de propriedade, que é uma cláusula pétrea da Constituição, que está escrita na Constituição na mesma linha do direito à vida.

Seria o caso de dizer: “Puxa, está desconvidado, não vai”. Mas o fato é que o convite foi mantido e isso significa que o governo está endossando essa posição de João Pedro Stédile. Tanto que ele falou de novo na China, integrando a comitiva presidencial, ele falou de novo. Disse outra vez que vão recrudescer as invasões de terra aqui no Brasil.

Enfim, aí teve essa volta via Oriente Médio, em que os jornais de lá estão dizendo que Lula está escolhendo o aliado. Acabou de escolher, pelo jeito, a China, depois de ter ido aos Estados Unidos.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/ao-levar-stedile-para-a-china-governo-endossa-invasoes-de-terra/

Foto de perfil de Flavio Quintela
Flavio Quintela

Operação Pedro Pan

Como um padre resgatou 14 mil crianças do regime de Fidel Castro

Gus Fraga tem 70 anos e toca uma empresa do setor financeiro na região metropolitana de Orlando. Ele é um homem de sucesso, em todos os sentidos. Casado com o amor de sua vida, e que também é sua sócia na empresa, ele tem o prazer de ter seus filhos trabalhando consigo, todos já muito bem casados e com seus respectivos filhos.

Um dos voos da Operação Pedro Pan, pela qual crianças cubanas foram enviadas por seus pais para viver nos Estados Unidos e fugir do regime comunista de Fidel Castro.
Um dos voos da Operação Pedro Pan, pela qual crianças cubanas foram enviadas por seus pais para viver nos Estados Unidos e fugir do regime comunista de Fidel Castro.| Foto: Reprodução

Conheci Gus pouco tempo atrás, quando entrei em sua empresa para pedir algumas informações. Não precisei de mais de cinco minutos de conversa para perceber que ele era uma pessoa extremamente incomodada com os caminhos que a nação norte-americana tem tomado nas décadas recentes. Gus é cubano, e sua vida muito bem vivida nos Estados Unidos da América se deve a um programa fantástico desenvolvido pela Igreja Católica durante a década de 1960, a Operação Pedro Pan.

Cerca de 14 mil crianças cubanas foram transportadas de avião para Miami por ação do Catholic Welfare Bureau durante a Operação Pedro Pan (referência à versão espanhola do nome do famoso personagem de J.M. Barrie). Essas crianças aprenderam inglês, tornaram-se cidadãs americanas e realizaram grandes feitos nos Estados Unidos. Gus tinha apenas 7 anos quando foi trazido para os Estados Unidos. De Miami, foi levado a uma família católica em New Jersey. Meses depois, sua irmã também foi resgatada e enviada para a mesma família, para que pudessem ficar juntos à espera de seus pais. Levaria quatro anos até que o senhor e a senhora Fraga conseguissem fugir de Cuba e finalmente reencontrar seus filhinhos amados. Com quase 100 anos, a mãe de Gus ainda vive, cercada de bisnetos.

Cerca de 14 mil crianças cubanas foram transportadas de avião para Miami durante a Operação Pedro Pan. Essas crianças aprenderam inglês, tornaram-se cidadãs americanas e realizaram grandes feitos nos Estados Unidos

Ao me contar sua história, Gus deixou transparecer toda a emoção de décadas atrás. Ele me disse: “Pesquise sobre a Operação Pedro Pan e você verá o quão maravilhoso foi esse trabalho. Milhares de crianças foram salvas”. E foi exatamente o que eu fiz. Dentre as 14 mil crianças, algumas histórias são públicas e estão disponíveis em blogs e reportagens na internet.

Mel Martinez tinha apenas 16 anos e falava pouco inglês quando embarcou em um avião e deixou para trás seus pais e sua terra natal, Cuba, rumo aos Estados Unidos. Jose Azel, 11 anos, também fugiu da nação insular como menor desacompanhado, com destino à América. Seu pai lhe disse que o estava mandando embora para sua segurança. Seria a última vez que os dois se veriam; alguns anos depois, o pai de Azel, incapaz de migrar para a América, morreu em Cuba.

As vidas de Gus, Martinez, Azel e milhares de crianças cubanas mudaram para sempre porque um padre, Brian Walsh, resolveu agir em vista dos rumores de que o regime totalitário de Fidel Castro estava planejando tirar menores de suas casas e enviá-los para campos de trabalho da União Soviética. Ao ver que as escolas cubanas estavam sendo fechadas pelo governo comunista de Castro, e temendo que as famílias fossem separadas, o padre Walsh, então diretor do Catholic Welfare Bureau, organizou uma grande operação aérea que foi posteriormente chamada de Operação Pedro Pan. Entre 1960 e 1962, a operação transportou mais de 14 mil crianças de Havana para os Estados Unidos, todas em aviões.

Ainda que o Catholic Welfare Bureau fosse o principal organizador da Operação Pedro Pan, o Padre Walsh obteve apoio tanto do governo federal quanto de empresas privadas. Tracy Voorhees, que era representante pessoal do presidente Eisenhower para os refugiados cubanos, sugeriu que o governo fornecesse fundos para apoiar as crianças imigrantes uma vez que chegassem a Miami. E o Departamento de Estado afrouxou os requisitos para os menores cubanos, anunciando em janeiro de 1962 que as crianças não precisariam mais de vistos para emigrar para os Estados Unidos.

Antes da revolução, várias empresas americanas faziam negócios em Cuba, formando a Câmara Americana de Comércio em Havana. Depois que o regime de Castro expropriou as empresas, a Esso, a Freeport e outras corporações forneceram financiamento para a Operação Pedro Pan. Como Castro vigiava de perto todas as principais transações monetárias, os empresários desenvolveram um método cauteloso de transferir fundos por meio de doações ao Catholic Welfare Bureau e de envios de cheques de pequeno valor para cubano-americanos em Miami, que por sua vez enviavam cheques para uma agência de viagens de Havana. Castro se recusou a permitir que pesos cubanos fossem usados para comprar passagens aéreas, e assim todas as despesas de viagem tiveram de ser pagas em dólares americanos.

Mais da metade dos refugiados que chegaram não foram reunidos com familiares, tendo de ser colocados em abrigos administrados pelo Catholic Welfare Bureau. As crianças refugiadas chegavam em Camp Matecumbe, o quartel convertido da Marinha no Aeroporto Executivo Opa-locka de Miami. Quando Camp Matecumbe lotou, centenas de casas especiais foram abertas em cidades de todo o país. Cidadãos cubano-americanos ajudaram a administrá-las.

Tivessem permanecido em Cuba, essas crianças teriam provavelmente passado por uma infância de miséria e morte. Felizmente, foram resgatadas

A Operação Pedro Pan terminou após a Crise dos Mísseis de Cuba, em 1962, quando as viagens aéreas entre os dois países foram suspensas. Nos três anos seguintes, os pais cubanos tiveram de viajar para os Estados Unidos via Espanha ou México a fim de se reunirem com seus filhos. Em dezembro de 1965, os Estados Unidos adotaram um programa chamado “Voos da Liberdade” para permitir que os pais cubanos viajassem diretamente para os EUA.

E o que aconteceu com essas crianças todas?

Mel Martinez foi alojado em duas instalações juvenis, depois em dois lares adotivos. Depois de se tornar cidadão americano, Martinez entrou na política e foi eleito prefeito do Condado de Orange, na Flórida Central. Posteriormente, atuou como secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano (HUD) e depois foi eleito senador dos EUA pela Flórida. Ele foi o primeiro latino a se tornar chefe do Comitê Nacional Republicano. Como secretário do HUD, ele atuou como membro da Comissão Consultiva do Presidente Bush sobre Excelência Educacional para Hispano-Americanos. Católico romano devoto, Martinez se opôs ao aborto e foi um dos autores do Compromisso do Domingo de Ramos, que permitiu ao governo federal intervir no caso Terry Schiavo na tentativa de evitar sua morte por desidratação. Depois, Martinez voltou à iniciativa privada, atuando como presidente do Chase Bank Florida e suas operações no México, América Central e Caribe.

Jose Azel é pesquisador sênior do Instituto para Estudos Cubanos e Cobano-Americanos (CCAS) da Universidade de Miami. Ele é autor do aclamado livro Mañana in Cuba: The Legacy of Castroism and Transitional Challenges for Cuba (“Amanhã em Cuba: O Legado do Castrismo e dos Desafios Transicionais para Cuba”, em tradução livre).

Outros notáveis que entraram nos Estados Unidos durante a Operação Pedro Pan incluem: Felipe de Jesus Estevez, que foi bispo católico de St. Augustine, foi diretor espiritual do Seminário St. Vincent de Paul em Boynton Beach, e serviu como ministro do câmpus da Universidade Estadual da Florida; Carlos Eire, professor de História e Estudos Religiosos na Universidade de Yale e autor de muitos livros, incluindo Uma Breve História da Eternidade; Eduardo Aguirre, nomeado pelo presidente George W. Bush embaixador dos Estados Unidos na Espanha e Andorra; Guillermo “Bill” Vidal, prefeito de Denver em 2011; Miguel Bezos, padrasto do fundador da Amazon, Jeff Bezos; e Agustin de Rojas de la Portilla, inventor da lente de contato de uso prolongado.

O legado do padre Walsh está em cada uma dessas histórias, e também nas de gente comum como Gus, um “ilustre desconhecido”, como diria meu falecido pai. Tivessem permanecido em Cuba, essas crianças teriam provavelmente passado por uma infância de miséria e morte. Felizmente, foram resgatadas. Uma tremenda história, uma inspiração.

Brian Walsh faleceu em 2001, depois de uma vida de luta contra a opressão e a injustiça. Morreu aos 71 anos, como monsenhor Brian O. Walsh.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/flavio-quintela/operacao-pedro-pan-cuba-estados-unidos/

Senador revela suposta ‘chantagem do PT contra cacique da velha política’ para inviabilizar CPMI (veja o vídeo)

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em uma live realizada na noite de sexta-feira (14), o senador Marcos do Val (Pode/ES) disse que ‘descobriu’ um plano de bastidores para pressionar deputados federais a retirar os nomes do pedido de abertura da CPMI do 8 de janeiro.

Segundo ele há uma espécie de ‘acordo’ com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, para pressionar os deputados da sigla, sob ameaça de perda de mandato.

Do Val diz que Kassab, que atualmente ocupa o cargo de Secretário Estadual de Governo de São Paulo, foi quem indicou o ministro de Minas e Energia e ainda um advogado ‘sem experiência’ para comandar o setor de ‘energia nuclear’ da pasta e que estaria sendo ‘chantageado’ pelos deputados Lindbergh Farias (PT/RJ) e Gleisi Hoffmann (PT/PR).

“Como a cadeira de deputado federal é do partido e não do deputado, o Kassab, a mando da Gleisi Hoffmann e do Lindbergh Farias fizeram o seguinte acordo; Para não retirar o advogado indicado por ele, o PT pediu para que o Kassab começasse pelo partido dele a pressionar os deputados para retirar o nome na segunda-feira”.

A CPMI deverá, em teoria, ser instalada nesta terça-feira (18), durante a primeira sessão conjunta do Congresso Nacional em 2023, como prometido pelo presidente do senado, Rodrigo Pacheco.

E para tanto, basta a leitura do documento já assinado por deputados e senadores.

Não se sabe, nessa história narrada por Marcos do Val, o que é fato e o que é ‘fantasioso’, considerando o ‘histórico recente do parlamentar’, mas é preciso considerar que no jogo da política há acordos de bastidores nada republicanos e, muitas vezes, sórdidos, principalmente quando o PT e os caciques da ‘velha política’ dialogam.

Até o momento, Kassab não se manifestou sobre a grave acusação de do Val.

Assista: https://www.instagram.com/p/Cq_s83GKXM2/?utm_source=ig_embed&ig_rid=f300e6e1-cf86-4ab4-b771-c5caefba113d

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47771/senador-revela-suposta-e39chantagem-do-pt-contra-cacique-da-velha-politicae39-para-inviabilizar-cpmi-veja-o-video

Numa mesma semana, ministro arruma ‘briga’ com Janja e Dino. E os motivos impressionam…

Fotomontagem reprodução
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Janja foi a responsável por fazer uma compra desnecessária e absurda em móveis para o Palácio da Alvorada.

A esposa de Lula (PT) comprou 5 móveis com dinheiro público, entre eles um sofá elétrico reclinável para cabeças e pés no valor de R$ 65.140 e uma cama de R$ 42.230.

E a ‘farra’ poderia ter sido ainda maior. A deslumbrada pretendia incluir na compra uma mesa de 200 mil reais.

Levou um sonoro “não” do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).

Assim, paira um terrível clima de animosidade entre o ministro e a 1ª dama.

Janja aproveita a negativa com relação a compra da mesa, para  se queixar que Rui Costa, até o momento, não formalizou o Gabinete de Assuntos Estratégicos em Políticas Públicas que – vejam só – ela mesma criou para si.

Janja montou uma sala próxima a do marido no Planalto, mas protesta constantemente que Costa ignora seus pedidos para a formalização do malfadado gabinete.

Coisa boa não vai sair de lá…

E assim, demonstrando força, Rui Costa arrumou mais um entrevero.

Com o ministro Flávio Dino.

Rui Costa barrou a nomeação da advogada Marilda Silveira para a assessoria especial do Ministério da Justiça.

A alegação de Rui Costa é de que a advogada atuou em processos contra Lula no âmbito da Operação Lava Jato.

Dino bancou a nomeação pela relação de décadas com a advogada. Ela fez parte do corpo de advogados que trabalhou na ação impetrada por Dino contra profissionais do Hospital Santa Lúcia após seu filho ter falecido em 2012.

Ele afirma que Marilda atuou de forma profissional na Lava Jato e não tem qualquer afinidade ideológica com Sérgio Moro.

Rui Costa deve vencer as duas pendengas, mas arruma dois inimigos traiçoeiros.

Janja ficou sem a mesa e Dino deve ficar sem a assessora.

E assim caminha o desgoverno.

Parece que ninguém se entende e todos querem se locupletar.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47774/numa-mesma-semana-ministro-arruma-briga-com-janja-e-dino-e-os-motivos-impressionam

Um “pária internacional”: Declarações e posicionamentos de Lula complicam posição do Brasil no mundo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Surge o verdadeiro ‘pária internacional’, que está conduzindo celeremente o Brasil ao caos.

Lula da Silva já é repreendido publicamente em outros países.

Virou um ‘dilmo’. Só diz asneiras, bobagens e sandices, mas que irão custar muito caro ao Brasil.

Basta ver o que ora acontece em Portugal.

Nota publicada no site O Antagonista é esclarecedora:

“O líder do partido português Iniciativa Liberal, deputado Rui Rocha defendeu neste domingo (16) que o Parlamento do país ‘não pode receber um aliado de Putin como Lula no 25 de Abril’.

Mais cedo, o vice-presidente do Partido Social Democrata (PSD), Paulo Rangel, pediu uma posição formal do governo português sobre as declarações de Lula em Pequim de que a União Europeia, a Otan e os Estados Unidos estão ‘incentivando’ a guerra na Ucrânia.

Como mostramos, o partido português Chega, de extrema direita, convocou uma manifestação em 25 de abril contra o presidente do Brasil. Em publicação nas redes sociais, a legenda de André Ventura divulgou uma chamada para o ato: ‘Lugar de ladrão é na prisão’.

Lula fará um discurso no Parlamento de Portugal, mas não na sessão principal. Após pressão de parlamentares da direita, ficou decidido que o petista participará de sessão solene que não fosse a principal. A expectativa é que ele discurse em 25 de abril.

No final de sua visita a Pequim, o petista afirmou que os EUA precisam parar de incentivar a guerra e comecem a falar em paz, para encaminhar um acordo entre a Rússia e a Ucrânia.

O presidente repetiu o tom da declaração neste domingo (16) ao dizer que os EUA e a União Europeia incentivam a guerra. Ele também disse que a decisão da guerra foi tomada pela Rússia e pela Ucrânia.

Jornais americanos como o Washington Post, Wall Street Journal e The New York Times também criticaram a postura de Lula após encontro com Xi Jinping para tratar da guerra na Ucrânia.”

Fica a dúvida: É debilidade ou burrice?

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47767/um-paria-internacional-declaracoes-e-posicionamentos-de-lula-complicam-posicao-do-brasil-no-mundo

Ressignificando: Lula e Janja… Luxo, bebidas caras e restaurantes dispendiosos, tudo com “dinheiro público”

Fotomontagem reprodução
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Não há “dinheiro público”, há apenas “dinheiro dos contribuintes”. (Margaret Thatcher).

O milionário presidente do Brasil, Lula e sua esposa Janja, gostam de luxo. Gostam de bebidas caras. Adoram comer em restaurantes dispendiosos. Idolatram festas e viagens, roupas finas, badalação com aduladores, se portam sempre como um casal “bon vivant”, a expressão francesa que significa “boa vida” ou indivíduos que são “amantes dos prazeres da vida”.

Nada contra. O problema é que nenhum centavo gasto pertence aos dois. É dinheiro público. O seu, o nosso dinheiro recolhido através de impostos. Deveria ser gasto com parcimônia, responsabilidade e cuidado, já que o dinheiro não pertence a nenhum deles.

Lula passou 580 dias na cadeia preso por corrupção. Nasceu em uma família de retirantes nordestinos e era pobre como Jó. Lula estudou apenas até a 3ª série primária. Adulto e com filhos, não tinha “um pau pra dar em um gato”. Nunca possuiu lojas, fazendas, fábricas, nunca foi empresário e em nenhum momento de sua vida, antes de entrar para política, ocupou altos cargos ou foi CEO de qualquer banco ou empresa que lhe permitisse elevados rendimentos.

Lula, hoje, é um milionário.

Como se deu esse milagre? Essa pergunta você pode responder.

Janja, a esposa deslumbrada, se porta como uma “aristocrata-tupiniquim”, sem perceber o ridículo de seu comportamento tentando ser aquilo que nunca foi, pois veio de uma família pobre. Muito jovem filiou-se ao PT, arranjou um marido, cuja imprensa oficial nunca procurou saber o nome, divorciou-se, estudou Sociologia na Universidade Federal do Paraná e os “cumpanheros”, lhe arranjaram uma boquinha na empresa de energia Itaipu Binacional em Curitiba, onde trabalhou durante quase vinte anos.

Quando se tornou primeira-dama, disse a imprensa:

– “Vamos trabalhar para eu me tornar essa primeira-dama que vocês esperam… E tem um segredinho: vamos tentar ressignificar esse conceito de primeira-dama”. (Jornal Estado de Minas em 26/09/2022).

Honrando a palavra, “Janja, a deslumbrada”, começou a mostrar aos brasileiros o que é “ressignificar” o papel de primeira-dama.

Disse o site “Diário do Poder” em 11/04/2023:

“Em cem dias de poder, a primeira-dama Janja já mostrou não haver resistido aos encantos do mercado de luxo, tanto quanto a ‘burguesia’ que a esquerda ataca. Na visita oficial a Washington, Janja posou com o marido e o casal Biden exibindo uma bolsa da marca Celine, uma das mais ambicionadas por madames de todo o mundo. Vendida no site da grife de luxo por R$21.400, tem forro de camurça e acabamento em prata. A expectativa é de que ela não repita o acessório na visita à China”.

Você que lê o texto, tenha em mente que o maridão de Janja, o ex-presidiário Lula, ganha um valor liquido como presidente de R$23.453,43. A bolsa de Janja carbonizou praticamente todo salário do milionário presidente. 

“Questionada, a assessoria de Janja não explicou a origem do valioso objeto ou se a bolsa foi incorporada ao patrimônio público, caso tenha sido mimo de terceiros”.

Informa ainda o site que a camisa de seda que usou para entrevista ao Fantástico custa R$2.580.  A grife que vestiu Janja, na posse de Lula, tem preços distantes da maioria dos brasileiros: ali, um vestido chega a custar mais de R$7 mil.

Mas isso é apenas o inicio da “ressignificação”. Antes de se mudar para o palácio do Alvorada, residência de Bolsonaro durante quatro anos, Janja chamou Netusa Nery, da Globo News, jornalista que só fala abobrinha e exalta o governo 24 horas por dia, para que ambas mostrassem ao Brasil como o Palácio em que o casal ia morar tinha sido destruído por Bolsonaro e afirmou a toda imprensa que “o Palácio do Alvorada se encontrava em situação alarmante de preservação”. Diante desse fato, os “aristocratas que nasceram em berço de lata, Lula e Janja”, se recusaram a morar no Palácio em que Bolsonaro e sua esposa residiram durante quatro anos. Não era digno deles. Onde já se viu?

Então Lula e Janja, “os dois aristocratas do sertão” foram morar no Hotel mais luxuoso de Brasília, o Meliá, e torraram a bagatela de R$ 216.823,95, tudo pago com o suor dos trabalhadores que sustentam a nação e o luxo dos manda-chuvas do país. Poderia ter ido morar no Palácio do Alvorada ou na Granja do Torto, mas não. Exigiu reformas e foi morar no Hotel mais chique de Brasília às custas da patuléia que acorda às 4 da manhã.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, respondeu:

– “Durante o mandato do meu marido, preservamos o Palácio do Alvorada, respeitando a estrutura que é patrimônio tombado e também o dinheiro do povo brasileiro”, escreveu no Instagram.

Ressignificando ainda mais o papel de primeira-dama, “Janja, a deslumbrada” e seu marido, o “milionário Lula”, atacaram novamente:

– “Lula compra sofá de R$ 65 mil e pendura na conta do brasileiro; precisava?” (Revista Veja, em 12 abril de 2023).

– “Governo gasta R$ 65 mil com sofá e R$ 42 mil com cama para Lula e Janja no Alvorada”. (Jornal Folha de S.Paulo em 11 de abril de 2023).

Os dois torraram dessa vez do dinheiro público R$ 196.770, em cinco móveis e um colchão para o Palácio da Alvorada. Os objetos, uma cama, dois sofás e duas poltronas foram comprados em uma loja de um shopping de design e decoração em Brasília. Em outra loja, o governo comprou um colchão king size.

O “milionário Lula” e a “deslumbrada Janja”, agora dormem em uma cama que custou 42 mil reais.

Lula engana os pobres e Janja ressignifica o país.

Em reuniões transmitidas pela TV “o milionário Lula” afirma sempre, com lágrimas nos olhos, que vai “colocar de novo os pobres no orçamento”. Durante os quatro anos do governo Bolsonaro, os petistas e o “consórcio de imprensa” criticaram Bolsonaro ferozmente, enquanto o Presidente afirmava que jogava nas quatro linhas, respeitava o dinheiro público e comia cachorro-quente no meio da rua com o povo ao seu redor.

Imaginem o que diriam os “comunas-socialistas”, “os artistas”, “o consórcio de imprensa” liderado pela Globo”, “as Ongs”, “os ministros petistas do supremo” se ele queimasse 65 000 reais dos cofres públicos num sofá – sem falar nos outros móveis igualmente caros .

Disse a Revista Veja:

“Em 2017, o agora deputado Eunício Oliveira virou presidente do Senado. Ao chegar à residência oficial da Casa, encontrou móveis velhos e espaços precisando de reformas. Com ajuda de servidores da Casa, buscou no acervo do Senado obras de arte, peças assinadas por Oscar Niemeyer, mesas de madeira de lei e outros artigos que transformaram o espaço sem que um real de dinheiro público fosse gasto.

O acervo da Presidência, da mesma forma, conta com móveis de diferentes artistas brasileiros consagrados. Impossível imaginar que não seria suficiente para decorar o palácio”.

Isto é, se o “casal milionário” tivesse alguma consideração ou apreço pelo dinheiro público, teria feito o mesmo, buscaria no Acervo Presidencial móveis que estão sobrando, prestigiariam os artistas brasileiros e não onerariam os combalidos cofres públicos.

Mas claro que não! Os nobres “Janja e Janjo” ensinam aos súditos brasileiros, todos os dias, o que é “ressignificação” do papel de primeira-dama.

Foto de Carlos Sampaio
Carlos Sampaio

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47768/ressignificando-lula-e-janja-luxo-bebidas-caras-e-restaurantes-dispendiosos-tudo-com-dinheiro-publico

Michelle surpreende, desmascara Lula e Janja, e sugere uma nova “CPI” (veja o vídeo)

Foto: Isac Nóbrega (PR)
Foto: Isac Nóbrega (PR)

Michelle Bolsonaro é realmente uma grande mulher.

E provou isso mais uma vez neste domingo (16) ao desmentir mais uma mentira da dupla Lula e Janja.

Com simplicidade, coerência e de maneira extremamente convincente, ela rechaçou mais uma infâmia. 

A polêmica surgiu com a acusação levantada pelos petistas de que móveis do Palácio da Alvorada haviam sumido.

Michelle gravou um vídeo, esclareceu onde estão os móveis, desmoralizou a dupla infame e sugeriu mais uma CPI.

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47764/michelle-surpreende-desmascara-lula-e-janja-e-sugere-uma-nova-cpi-veja-o-video

Ministério Público pede apuração em caso de assédio envolvendo deputado comunista

Fotomontagem reprodução
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Representação proposta pelo Ministério Público Eleitoral pede providências sobre o caso envolvendo o deputado comunista Márcio Jerry (PCdoB/MA), que teria sido flagrado assediando a deputada Júlia Zanatta (PL/SC)

As imagens não deixam dúvidas do comportamento adotado pelo deputado maranhense, companheiro de primeira hora do ministro Flávio Dino.

O crime que deverá ser apurado é o de ‘violência política de gênero’.

Imagens que estão circulando incriminam claramente o comunista.

A esquerda – sempre adotando o critério de dois pesos e duas medidas – tenta minimizar e passar pano para a atitude de Márcio Jerry.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47769/ministerio-publico-pede-apuracao-em-caso-de-assedio-envolvendo-deputado-comunista

Governo virou minoria na Câmara, e Arthur Lira reina como nunca

Bloco articulado por Arthur Lira tem 173 parlamentares Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Após a criação do maior bloco parlamentar da Câmara dos Deputados enquanto Lula estava no avião a caminho da China, o governo virou minoria do Legislativo, caso quase inédito na História. O maior bloco (PP, União, PSDB, PSB, PDT etc.) tem 173 integrantes liderados pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que sobretudo agora vai reinar absoluto. O segundo maior bloco (MDB, PSD, Rep etc.) tem 142 e o bloco do governo não chega a igualar os 99 do PL de Jair Bolsonaro.

Cereja do bolo

O Novo, que também é oposição ao governo Lula, tem três deputados. A bancada da “minoria” tem 102 deputados, contra 95 da “maioria” lulista.

Divisão rendeu

O PL de Jair Bolsonaro acabou se transformando no fiel da balança na Câmara. Será crucial para ‘desempatar’ quase todas as votações.

Fora da base

Partidos como PSB do vice Geraldo Alckmin e o PDT estão mais alinhados ao governo, mas têm rachado em votações importantes.

Realidade é cargo

A criação dos blocos atende à atual realidade interna da Câmara, não significa obrigatoriedade de votos, que quase nunca serão unificados.

Na gestão Lula, importação de diesel russo subiu de 0,2% para 53% Foto: Tânia Rego

Vem da Rússia 53% do diesel no Brasil de Lula

Sob o governo Lula, o Brasil multiplicou importações de diesel da Rússia de Vladimir Putin, que o americano Joe Biden considera “criminoso de guerra”. Em abril de 2022, sob Jair Bolsonaro (PL), o diesel russo representava 0,2% das importações do Brasil. Em abril de 2023, sob o atual governo, que supostamente quer “promover paz na Ucrânia”, o diesel da Rússia representará mais de 53% de todo o diesel importado pelo Brasil, o que contraria os EUA e provoca mal-estar na Casa Branca.

Privyet

O Brasil importa mais de um terço do diesel utilizado no país. No total, o diesel russo representa cerca de 14% desse combustível no Brasil.

Sentido contrário

Há um ano, Canadá e EUA baniram as importações de petróleo e gás da Rússia, e a União Europeia, muito dependente, reduziu em dois terços.

E agora?

Após Bolsonaro ir à Rússia, a Casa Branca de Biden disse que o Brasil “está do outro lado de onde está a maioria da comunidade global”.

Onze contêiners

Viraliza vídeo em que Lula disse em comício ter saído do cargo levando 11 contêineres de presentes recebidos no cargo. “Ganhei até trono na África”, afirmou. Desse acervo, a Polícia Federal apreendeu cinco anos depois 23 caixas escondidas em uma agência bancária de São Paulo.

Explicações

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) pediu a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para explicar a gastança com móveis para o Palácio da Alvorada. Foram seis peças por quase R$200 mil.

Tarcísio popular

Pesquisa de popularidade digital da Quaest mostra no topo o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos). É seguido por Raquel Lyra (PSDB), de Pernambuco, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.

Multa pesada

Repercute até no exterior a decisão do Cade, a primeira da História, de multar um sindicato de artistas e dubladores em R$1,7 milhão por não retirar uma tabela de preços do seu site, após decisão do colegiado. A pelegada arrogante decidiu ignorar a decisão e se deu muito mal.

Virou moda

Tem criminoso se passando pelo líder do PP na Câmara, André Fufuca (MA). O roteiro é o de sempre, usa foto e o nome do deputado para ver se consegue descolar algum dinheiro.

Brasil ambiental

Até a ministra do Meio Ambiente mente para falar mal do próprio país, mas o Brasil manda bem na área. É o 14º maior do mundo, mas emite só 1,3% dos gases de efeito estufa. A China produz 31,3%, EUA 13,4% e União Europeia 8,7%, diz o JRC, centro de pesquisa da União Europeia.

De olho na prefeitura

Além das sondagens de Flávio Bolsonaro (PL) para prefeito do Rio de Janeiro, o senador Carlos Portinho (PL) também tem se mexido pelo posto. Mas só topa se Flávio não quiser a candidatura.

Driblando a censura

Temendo ser novamente vítima de censura, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) agora divulga vídeo ou “aulão” em canais restritos. O mais recente foi sábado (15) e teve como tema “o cristão e a política”.

Pergunta nas redes

Primeira-influencer é cargo remunerado?

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/governo-virou-minoria-na-camara-e-lira-reina

Deputado do PT critica ministros e alfineta: ‘Onde está o bom político Lula?’

Requião Filho criticou passagem de ministros de Lula por Curitiba

O deputado federal Requião Filho (PT-PR) emitiu uma nota criticando a passagem de ministros do governo Lula por Paraná “sem que haja o mínimo de planejamento por parte do governo federal”.

Em longa nota, o parlamentar citou os ministros Flávio Dino, da Justiça, Nísia Trindade, da Saúde, além de Alexandre Padilha, Relações Institucionais, e  Rui Costa, da Casa Civil.O deputado reclamou da desorganização e afirmou que a equipe dele foi facilmente encontrada quando foi para organizar eventos para celebrar os 100 dias do governo federal.

Veja a íntegra da nota:

Nota de desagravo

É motivo de espanto e estranheza, a presença de dois ministros do governo Lula – Flávio Dino, da Justiça, e Nisia Trindade, da Saúde, cumprirem agenda em Curitiba sem que haja o mínimo de planejamento por parte do governo federal. Acabou a campanha e esqueceram de seus apoiadores no Paraná, fazendo questão das informações virem de última hora, por e-mails institucionais, sem preocupação alguma de confirmação da presença.

Do que adianta um Ministro das Relações Institucionais, como o Alexandre Padilha, ou da Casa Civil, como Rui Costa, se os deputados do próprio partido são relegados e esquecidos pela estrutura federal. Onde está o bom político Lula, hábil e feito de relações, que nem se quer orienta sua equipe para esses cuidados?

Não acredito em coincidência, inclusive porque minha equipe foi encontrada facilmente quando quiseram organizar a campanha de 100 dias de governo, orientando de cima para baixo as comunicações da campanha… Perderam o número?

É preciso respeito por aqueles que estão em contato direto com a população, partido não serve apenas na eleição.

Requião Filho

Deputado Estadual – PT-PR

Líder da Bancada de Oposição da ALEP

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/deputado-do-pt-critica-ministros-e-alfineta-onde-esta-o-bom-politico-lula

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