Não há nada tão fácil de fazer quanto o balanço dos “primeiros 100 dias do governo Lula”: após três meses de funcionamento, tudo o que o atual governo se mostrou objetivamente capaz de apresentar ao público foi um comercial de propaganda, pago com o dinheiro dos seus impostos, como se estivesse anunciando um detergente ou um pacote de margarina. Mais nada? Mais nada, absolutamente nada – e, ainda por cima, copiou o anúncio que o governo de Michel Temer fez para comemorar o seu segundo aniversário.
É, mais uma vez, a fotografia exata da ação de Lula, do PT e da esquerda quando estão no governo: como não fizeram nada de útil até agora, e não têm nenhuma possibilidade prática de apresentar algum projeto coerente para qualquer coisa que seja, mentem. É sua política de governo. Em vez de resultados, servem uma realidade que não existe; é muito mais fácil.
A prioridade absoluta de Lula é manter o Brasil preso no passado – a única possibilidade de sobrevivência política para ele e para o PT.
Lula não tem a menor realização, mesmo modesta, nesses três meses de atividade; é pouco tempo, claro, e ninguém poderia cobrar obras prontas num período tão curto, mas o problema é que ele não mexeu um milímetro em nada que pudesse melhorar qualquer coisa neste país. Ao contrário: tudo o que fez foi demolir, ou ameaçar de demolição, as coisas positivas que encontrou ao assumir o governo.
Liquidou o novo marco do saneamento, que abria o setor para o investimento privado – exige que 100 milhões de brasileiros continuem sem esgoto e 35 milhões sem água, na dependência das esmolas do “Estado”. Liquidou o novo ensino médio, essencial para a melhoria da necessidade mais desesperada da sociedade brasileira – um ensino público um pouco melhor do que se tem hoje. Liquidou a Lei das Estatais, que tenta defender as empresas do Estado da pilhagem feita pelos políticos. Tudo isso eram leis, aprovadas pelo Congresso Nacional após anos a fio de debate; com um mero ato de vontade, Lula jogou tudo no lixo. Sua prioridade absoluta é manter o Brasil preso no passado – a única possibilidade de sobrevivência política para ele e para o PT.
A política externa dos primeiros três meses de governo Lula é um insulto público às democracias, à liberdade e à lei internacional. Na última vez que abriu a boca – depois de abrir os portos do Brasil a navios de guerra do Estado terrorista do Irã – foi para dizer que a Ucrânia tem de entregar parte do seu território à Rússia; ele decidiu que os ucranianos não podem “querer tudo”.
A política econômica não existe. Tudo o que se fez até agora foi amontoar papelório incompreensível e inútil sobre um “arcabouço fiscal” que não estabelece uma única medida de ordem prática e se resume a uma série de devaneios a respeito do futuro remoto. A política ambiental levou a Amazônia a ter, em fevereiro último, o pior índice de queimadas de toda a série histórica. O desemprego volta a aumentar. Há férias coletivas na indústria automobilística. A Bolsa de Valores, há três meses, sofre um processo de destruição em massa de riquezas. O agronegócio, o único setor da economia brasileira que funciona, é sabotado todos os dias pelo governo.
Pior que tudo: em lugar de propostas decentes, ou de qualquer solução, para qualquer coisa, Lula joga na “taxa de juros” a culpa de tudo o que vai mal no Brasil de hoje. Pronto, está tudo resolvido: se os juros caíssem, todos os problemas estariam resolvidos para sempre, e o seu governo seria o melhor do mundo. É o governo através da mentira oficial e permanente, como exposto acima – os juros, em que Lula não manda, são o que segura hoje a inflação. Isso é muito ruim, diz ele. O presidente diz que a meta atual para a inflação está ”errada”; quer mais inflação, e não menos, porque acredita que imprimir dinheiro é criar “desenvolvimento” econômico. Qual será a inflação que ele gostaria: 100% ao ano, como na Argentina que tanto quer copiar?
Esses são os primeiros três meses. Imaginem os primeiros três anos.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/balanco-primeiros-100-dias-governo-lula-nenhum-resultado-mentiras-apego-passado/
Cem dias de caos – esperado!
O desgoverno Lula completa cem dias, e muita gente se mostra assustada, mesmo entre aqueles que fizeram o L. Não deveriam. Não há surpresa para quem tem mais de dez anos de idade e não sofre de amnésia. Não tem como acusar o “descondenado” de estelionato eleitoral desta vez. Falam que Lula “dilmou”, mas esquecem que a desgraça do governo Dilma foi plantada ainda no governo Lula, cujo ministro da Economia era inclusive o mesmo.
Lula sequer apresentou um plano de governo, mas nem precisou: o ódio a Bolsonaro era tanto na elite tucana que isso foi o suficiente para se unirem ao PT com o intuito de “salvar a democracia”. Nas poucas falas durante a campanha, Lula deu claros indícios de que faria exatamente isso: bagunçar a casa em ordem herdada de Bolsonaro, furar o teto de gastos, paralisar privatizações, reverter conquistas importantes da equipe de Paulo Guedes, aproximar-se de ditaduras socialistas companheiras etc.
Qual a novidade, então? No mais, era evidente que o terceiro mandato de Lula seria mais radical, pois o líder petista, após sua condenação e prisão, estava com sede de vingança, raivoso. A tal “frente ampla” nunca passou de uma piada de mau gosto. Lula quer ver todos aqueles que lutaram contra a corrupção pagando penitência, o que alimenta sua narrativa fajuta de perseguido político. Os tucanos que não foram capazes de enxergar isso são muito bobinhos mesmo.
Em suma, os cem primeiros dias da volta do lulismo ao poder são já uma catástrofe, mas não podemos aliviar a barra de quem colaborou com essa tragédia, pois ela era anunciada. Todos aqueles que demonizaram Bolsonaro são cúmplices dessa situação lamentável. Agora é torcer para que o sistema podre e carcomido, dominado por tucanos e fisiológicos, consiga impedir o pior e ao menos preservar a galinha dos ovos de ouro. Pois o risco que corremos, claramente, é virarmos rápido demais a próxima Argentina.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/cem-dias-de-caos-esperado/
BRASIL VOLTA A SER RESPEITADO POR DITADURA SOCIALISTA
FONTE: JBF https://luizberto.com/brasil-volta-a-ser-respeitado-por-ditadura-socialista/
Com ‘medo’ do povo a quem iludiu a vida inteira, Lula revive ‘fábula do arame farpado’ (veja o vídeo)
Um vídeo que viraliza nas redes mostra a cena deprimente do ex-presidiário Lula em ‘encontro’ com vítimas das fortes chuvas que assolaram o Maranhão, neste final de semana.
Fingindo ‘estar ao lado do povo’, ele se deixa ‘filmar’ cumprimentando alguns poucos apoiadores, em uma ‘imagem fechada’ propositalmente para fazer parecer que há mais gente ali.
Mas tudo não dura mais do que 15 a 20 segundos, afinal a fila não era longa e o molusco sequer estava próximo do povo, como tentaram fazer parecer, pois havia uma cerca de arame farpado separando.
Este mesmo arame farpado, aliás, se tornou símbolo de uma outra visita que ele fez ao nordeste, esta durante o mandato de 2005.
Na fotografia, ainda mais deprimente, centenas de crianças magérrimas e maltrapilhas estavam do outro lado da cerca. Lula se mantinha um pouco mais afastado e não havia sorrisos ou festa, mas olhares desolados e de desespero.
Lula prometeu matar a fome dessa gente e, em um primeiro momento, até demonstrava estar decidido a isso. Mas parece que, para ele, o mundo deu bem ‘mais voltas do que o normal’ e passou do ponto.
O Janjo se iludiu e, pior, iludiu aquele que dizia ser o seu povo.
Hoje, muitas daquelas crianças de 2005, agora adultos, ainda seguem do outro lado, separados pelo mesmo arame que ‘fere’ quem tenta se aproximar ou abusa do aperto de mão.
A cena, absurdamente, parece se repetir, como em uma fábula com começo, meio e fim. Agora com promessas renovadas, mas também não cumpridas, como a tal ‘picanha com cervejinha’, fala de campanha que foi levada a sério até por ele mesmo.
Mas o vídeo não viraliza só por esse motivo.
Há na edição a continuação, em um corte seco em que surge a imagem de Jair Bolsonaro, também em visita a uma pequena cidade do Maranhão, meses atrás, durante o mandato de presidente.
E o contraste é simplesmente avassalador, pois não há cercas.
Muito pelo contrário, o capitão manda abrir os portões, recebe e abraça pessoas emocionadas e segue para o meio do povo, que logo se transforma em um mar de gente.
É impossível, ao assistir este vídeo, não vir à cabeça aquela ‘pergunta proibida’.
Como explicar, com imagens tão claras, a ‘saída’ de um, com a ‘entrada’ do outro.
Será que o ilusionista é tão bom assim, que estamos em hipnose coletiva?
Talvez seja hora de forçar a ponta do dedo na ‘farpa do arame’ para, quem sabe, acordar do pesadelo!
Assista:
AO VIVO: MST anuncia invasões em massa em todo o Brasil (veja o vídeo)
Acompanhe o raciocínio!
Se invadir propriedade é crime e o MST está anunciando previamente que vai invadir propriedade, então o MST está anunciando que vai cometer crimes.
O absurdo que está acontecendo no Brasil poderia não ser apenas considerado uma ação criminosa, como perfeitamente enquadrado como terrorismo.
Mas, com Lula e o PT no poder, parece que este é apenas mais um absurdo possível de acontecer no país.
Stédile inclusive convocou coletiva de imprensa para anunciar que todos os estados do Brasil terão propriedades rurais invadidas.
A ação criminosa do MST faz parte do Abril Vermelho, mês em que eles “comemoram” invasões de terra no Brasil.
Veja o vídeo:
Senador surpreende a todos e revela o motivo da pressa de Lula em ir aos Emirados Árabes (veja o vídeo)
O senador Marcos do Val (Podemos-ES), divulgou nas redes sociais, esta semana, que recebeu em seu gabinete o embaixador de Abu Dhabi e que o emissário teria revelado que o país não vai mais investir R$ 1 trilhão no Brasil.
“Iam investir no Brasil quase R$ 1 trilhão e não vão investir mais. Temos um ministro da Economia (Haddad) ‘lambão’, o ‘Dilmo’. Abre a boca só pra dar mais crise”, disparou.
“Pra vocês entenderem as consequências de decisões aqui, no Congresso, o termômetro é o resultado da Bolsa. Se você estiver escutando que a Bolsa aumentou é porque decisões que foram tomadas, tanto no Legislativo quanto no Executivo, foram boas. O mercado vê de forma positiva”, explicou.
“Se você tiver vendo o dólar subindo e as bolsas de valores caindo, são pessoas que estão tirando dinheiro do Brasil e levando para outro país”, resumiu o que ocorre com a economia nacional em apenas três meses de gestão petista.
O Ministério das Relações Exteriores de Lula confirmou que o ex-condenado da Lava Jato vai à China na segunda-feira (10) e aproveita a viagem para ir aos Emirados Árabes, onde deve falar com o xeique Mohammed bin Zayed, emir de Abu Dhabi e presidente dos Emirados Árabes Unidos.
O petista tentará convencer a Autoridade de Investimento de Abu Dhabi, que possui uma reserva de mais de US$ 800 bilhões e procura oportunidades em vários lugares do mundo, a não desistir de aplicar parte do dinheiro no Brasil.
Veja o vídeo:
Ricardo Lewandowski se despede do STF
Esta terça-feira, 11 de abril, marca a despedida de Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal. O ministro, que completa 75 anos em 11 de maio, decidiu antecipar em um mês sua aposentadoria. Indicado ao STF em 2006, no primeiro mandato de Lula, Lewandowski faz parte daquela minoria de ministros que já tinha carreira na magistratura antes de chegar à suprema corte. Infelizmente, o legado que ele deixa em sua passagem de 17 anos pelo STF ajuda a compreender todo o processo de descrédito pelo qual o Supremo vem passando nos últimos anos.
Apesar disso, é preciso também ressaltar que, ao menos quando estava em jogo a defesa da vida e da família, ou outros temas importantes de ordem moral, Lewandowski se destacou por estar do lado correto. Em 2012, apenas ele e Cezar Peluso foram contrários à liberação do aborto de fetos anencéfalos. Mais recentemente, em 2019, ele e Dias Toffoli foram os únicos votos contra a equiparação da homofobia ao racismo, e Lewandowski também votou contra o reconhecimento de uniões estáveis simultâneas, o que equivaleria a um reconhecimento da bigamia no Brasil. Mesmo quando aceitou o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas, em 2008, reconheceu que o embrião tinha direitos a serem tutelados e afirmou que embriões viáveis não poderiam ser destruídos. Não seria exagero presumir que, em um eventual julgamento da ADPF 442, que pretende descriminalizar o aborto no Brasil, Lewandowski seria um voto em favor da vida do nascituro.
Apesar de bons votos em temas como a defesa da vida e da família, Lewandowski se destacou também pelo ativismo judicial e, especialmente, por seus votos sempre favoráveis aos réus em escândalos como o mensalão e o petrolão
Os elogios, entretanto, terminam aí, pois fora destes temas Lewandowski acabou se revelando um péssimo intérprete da Constituição, isso quando não resolveu ser seu redator. Especialmente significativo foi o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, quando Lewandowski, que presidia a sessão do Senado, aceitou passivamente que os senadores cassassem a presidente, mas mantivessem seus direitos políticos, por mais que o artigo 52 da Carta Magna fosse claro sobre o caráter automático da inabilitação como consequência do impeachment. Já o Lewandowski ativista judicial se revelou principalmente quando estava em jogo o destino e a governança de empresas estatais: em 2018, o ministro proibiu que o governo vendesse estatais sem autorização do Congresso, interpretando a Constituição em desacordo com o constituinte, para quem a presença direta do Estado na economia era uma exceção, não a regra; mais recentemente, liminar sua derrubou um trecho da Lei das Estatais devidamente aprovado pelo Congresso e que nada tinha de inconstitucional, em decisão que abriu novamente as portas a indicações políticas. Embora não diga respeito a votos ou decisões, também foi extremamente lamentável o episódio ocorrido dentro de um avião, quando o ministro ameaçou de prisão um advogado que se dirigiu a ele fazendo críticas ao Supremo.
No entanto, o que deve realmente se consolidar como a marca de Lewandowski no STF é seu papel nos casos de corrupção que teve de julgar. Na ação penal do mensalão, atuando como revisor, ele foi a nêmesis do relator Joaquim Barbosa, sempre pleiteando a absolvição ou a redução de penas dos responsáveis pelo que era, até então, o maior esquema de corrupção da história do país – se não pelos valores movimentados, pela intenção clara de fraudar a democracia brasileira pela compra de apoio parlamentar a Lula. E, quando o mensalão foi substituído por um esquema ainda maior e mais grave, o petrolão, Lewandowski continuou sendo voto certo em favor dos réus, tanto no plenário quanto na Segunda Turma. Das anulações de julgamentos por puro formalismo à surreal suspeição de Sergio Moro, o desmonte completo da Lava Jato no STF não teria sido possível sem Lewandowski. Por mais que o ministro estivesse completamente convencido de que fazia a coisa certa, objetivamente seus votos ajudaram a enviar uma “mensagem de leniência em favor da corrupção”, nas palavras certeiras do então procurador e hoje deputado Deltan Dallagnol.
Pelo conjunto da obra, portanto, Lewandowski encerra sua passagem pelo Supremo sem deixar muitas saudades. Ele só será lembrado com alguma nostalgia em termos comparativos, no caso de Lula resolver substituí-lo por alguém que seja igualmente “garantista” na hora de julgar os casos de corrupção, mas que, ao contrário de Lewandowski, também compre todo o pacote militante-identitário que tem caracterizado a esquerda nos últimos anos. Dado o gosto de Lula por depredar instituições, este infelizmente é um cenário bem possível, e que só não se tornará realidade se o Senado finalmente abandonar uma longa tradição de “carimbador” de escolhas presidenciais e cumprir seu papel de zelar para que as cadeiras do Supremo sejam ocupadas por pessoas dignas da tarefa de guardar a Constituição.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/ricardo-lewandowski-aposentadoria-legado/?#success=true
Oposição dará início aos “ministérios-espelhos” para fiscalizar ações do governo Lula
A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional deu mais um passo no processo de organização e coordenação do enfrentamento e monitoramento à gestão petista. Opositores da Câmara dos Deputados e do Senado irão anunciar nesta terça-feira (11) a formação de uma estrutura que terá por objetivo fiscalizar as ações do governo, os chamados “ministérios-espelhos”.
Cada ministro e ministério de Lula terá um parlamentar responsável “por fiscalizar e apresentar contrapropostas” para a pasta que escolheu para ser ‘espelho’, explica o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP). Ele atuará nessa tarefa em relação ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
Dessa forma, a oposição vai organizar a divisão de tarefas e promover a fiscalização especializada dos principais ministérios do governo Lula no que diz respeito às políticas públicas e aos contratos públicos, e também quer dar transparência e publicidade à atividade fiscalizatória exercida pelo Congresso.
Os opositores também têm como objetivo promover a participação da sociedade civil na atividade parlamentar fiscalizatória mediante conselhos de especialistas nas políticas públicas e contribuir para o aperfeiçoamento dessas medidas por meio do exame crítico, organizado, especializado e transparente. Outro ponto será o exame crítico dos contratos e gastos ministeriais, por meio do qual se quer incentivar a integridade na gestão da coisa pública.
A criação dos “ministérios-espelhos” é a concretização maturada de uma proposta organizada pelo líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), que iniciou a montagem de uma equipe especializada em diversas áreas para acompanhar criticamente a rotina do Palácio do Planalto e da Esplanada dos Ministérios.
Marinho se inspirou no modelo de “shadow cabinet” (gabinete sombra, em tradução livre do inglês) utilizado em países parlamentaristas, como o Reino Unido. Nele, partidos de oposição rastreiam cuidadosamente ações governamentais e se preparam para assumir o poder em caso de vitória nas eleições seguintes, com propostas alternativas. No modelo original, contudo, o “gabinete” é composto por parlamentares “espelho”, que fiscalizam diretamente ministros que são as suas contrapartes no governo.
Quem são os “ministros-espelhos” que fiscalizarão o governo Lula
O anúncio dos “ministros-espelhos” está marcado para as 16h30 desta terça-feira, no Salão Verde da Câmara. O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que será o “espelho” do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), promete uma atuação “implacável, programática e estratégica”.
“Vamos manter o pique [da organização da oposição] e teremos, naturalmente, mais uma semana de ‘bombardeio’ [ao governo]”, destaca Melo em referência à expectativa de comparecimento de oito ministros de Lula à Câmara, entre terça e quarta-feira (12), em atendimento a convites articulados por opositores do governo.
O deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) será um dos que irão atuar na fiscalização da ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A pasta é comandada por Flávio Dino (PSB) na gestão petista.
Ao todo, serão anunciados 23 “ministérios-espelhos”, dos quais duas “pastas” terão um trabalho conjunto feito por mais de um parlamentar, segundo um arquivo interno da oposição obtido pela Gazeta do Povo. Confira:
- Economia: deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP);
- Justiça e Segurança Pública: deputados Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Alfredo Gaspar (União Brasil-AL);
- Educação: deputado Mendonça Filho (União Brasil-PE);
- Saúde: deputadas Adriana Ventura (Novo-SP) e Rosângela Moro (União Brasil-SP);
- Relações Exteriores: deputado Marcel van Hattem (Novo-RS);
- Transportes: senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS);
- Direitos Humanos: senador Eduardo Girão (Novo-CE);
- Mulher: deputada Chris Tonietto (PL-RJ);
- Defesa: deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP);
- Minas e Energia: deputado Alex Manente (Cidadania-SP);
- Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES);
- Meio Ambiente: deputado Pedro Aihara (Patriota-MG);
- Planejamento: deputado Gilson Marques (Novo-SC);
- Advocacia-Geral da União (AGU): deputado Sanderson (PL-RS);
- Esporte: deputado Luiz Lima (PL-RJ);
- Trabalho: deputada Any Ortiz (Cidadania-RS);
- Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços: deputado Joaquim Passarinho (PL-PA);
- Agricultura e Pecuária: senadora Tereza Cristina (PP-MS);
- Pesca: senador Jorge Seif (PL-SC);
- Previdência: deputado Samuel Viana (PL-MG);
- Cidades: deputado Amon Mandel (Cidadania-AM);
- Secretaria de Comunicação Social (Secom) e Ministério das Comunicações: deputado Maurício Marcon (Podemos-RS);
- Ciência e Tecnologia: senador Marcos Pontes (PL-SP).
Como foram definidos os “ministros-espelhos” e o que esperar da atuação
Sem um “primeiro-ministro” para liderar a atuação dos “ministérios-espelhos”, seus integrantes foram definidos por afinidade e atuação na respectiva “pasta” ministerial, esclarece o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP). “Eu sou forte na parte econômica e tributária, e também na de relações exteriores e defesa [nacional]”, destaca.
Orleans e Bragança diz que sua atuação se dará primordialmente com membros de seu gabinete, mas esclarece que a oposição está alinhada e disposta a atuar de maneira conjunta em áreas de mútua afinidade com outros “ministros-espelhos”. “A função de ter um ministério paralelo é, primeiro, fazer a cobrança como deve ser feita. Segundo, é já criar uma experiência parlamentarista, o Brasil está inexoravelmente indo para este lado. Terceiro, é focar deputados na sua ação, e é importante você ter um deputado ou outro que tenha foco de ação e de uma maneira mais explícita”, sustenta.
O deputado do PL considera que o Brasil está “indefeso” e peca pela “omissão” na área de defesa nacional. “Os militares falam da falta de recursos, mas eu penso que é falta de alocação correta e definição de que tipo de Exército a gente tem, que ainda adota um modelo antigo, mas as Forças Armadas estão ficando cada vez mais modernizadas no mundo e estamos muito atrás na corrida tecnológica. Nossa função é monitorar o que o Ministério [da Defesa] está fazendo e propor mudanças, ajustes, ver se está tudo condizente”, comenta.
Já o deputado Joaquim Passarinho tem uma área de atuação forte nos setores de Minas e Energia e também na área de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, até mesmo por sua atuação em frentes parlamentares ligadas à defesa de setores produtivos e do empreendedorismo. Como “ministro-espelho” do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) — que também é o titular do Mdic —, ele se compromete a promover uma fiscalização e oposição construtiva.
“Farei pedido de audiência ao ministro até para dizer que não há uma definição de chegar lá e fazer oposição por fazer, mas sim acompanhar se o ministério está trabalhando, se as propostas faladas dão certo, se têm andamento ou não”, afirma. “Se o governo fizer coisa que a gente acha que está errado ou trabalhando de maneira errada, vamos denunciar e tentar consertar os rumos”, acrescenta.
Passarinho destaca que a própria composição dos integrantes e dos partidos que integrarão os “ministérios-espelhos” denota o interesse da oposição em promover um trabalho de fiscalização firme e criterioso, mas construtivo. “Não tem um único partido político certo, é uma mistura. A grande maioria é um pessoal mais de centro, centro-direita, que não quer discutir [em torno do ex-presidente Jair] Bolsonaro, mas sim fazer um apanhado do que acontece no governo [Lula] e fazer a critica construtiva”, diz. “Até para dizer se o governo tem boas ideias e dinheiro, ou não, e por que”, complementa.
Quais os compromissos firmados pelos “ministros-espelhos”
Até por se tratar de um modelo inaugural para o Brasil do ponto de vista pluripartidário, os “ministérios-espelhos” estão preparados para aprender com erros e acertos, e analisar os efeitos obtidos e corrigir as falhas ao longo do caminho. Para isso, seus coordenadores definiram compromissos e práticas de fiscalização.
A ideia é que cada “ministro-espelho” designe ao menos um assessor parlamentar de seu gabinete para atuar nas atividades e incentive a sociedade civil a participar de sua “pasta”, de modo a contribuir para as atividades de fiscalização. Também ficou definida a meta de divulgar relatórios trimestrais sobre a avaliação das atividades do ministério espelhado, sempre na primeira segunda-feira de cada trimestre.
Outro compromisso firmado é a divulgação anual, na primeira quinzena de março, de um relatório de avaliação sobre as atividades das pastas fiscalizadas referente ao ano anterior. Os “ministros-espelhos” também deverão participar de reuniões bimestrais, em que irão compartilhar aprendizados e estratégias.
O deputado Maurício Marcon classifica a fiscalização de um governo como uma das mais importantes funções de um parlamentar, sobretudo em um terceiro governo Lula. “Tendo em vista que hoje o nosso país é novamente governado por uma força política com histórico completamente manchado e confessadamente movido por um espírito de vingança, a atividade fiscalizatória ganha ainda mais importância”, destaca.
Para isso, ele entende que a definição dos compromissos e metas será importante para que a oposição tenha um bom grau de unidade estratégica, possa explorar o melhor de cada parlamentar e evitar retrocessos. “Vamos dividir tarefas e coordenar as ações de fiscalização de contratos e políticas públicas do governo Lula. A ideia é estimular a integridade na gestão pública e evitar a consumação de retrocessos com os quais o governo petista ameaça o Brasil, defendendo os princípios e valores básicos da Constituição: Democracia, Estado de Direito e independência e equilíbrio entre os poderes, por exemplo”, sustenta.
Em seu caso específico, de ser o “ministro-espelho” ligado às áreas de comunicação, ele atribui a afinidade com o setor à sua defesa da liberdade de expressão. “Que, com a internet, passou por um processo de democratização do acesso à informação. Isso incomoda muito aquelas elites políticas e econômicas que pretendem controlar o discurso alheio, calar e censurar opositores e concorrentes e minar a liberdade de manifestação em nosso país”, comenta. “Os brasileiros podem esperar de mim e de meu gabinete uma firme oposição a esse tipo de iniciativa corrupta e totalitária e, por isso, uma atuação sempre em evolução e articulada com o restante do grupo na fiscalização da comunicação do governo Lula”, acrescenta.
Como os “ministérios-espelhos” planejam fiscalizar o governo Lula
Os “ministros-espelhos” deverão promover a análise das políticas públicas adotadas pela pasta fiscalizada, promover análise comparativa das políticas públicas com a de outras administrações nacionais ou internacionais, atuais ou anteriores, além de formar grupos de especialistas da sociedade civil para a análise de políticas públicas do ministério espelhado.
Outras práticas de fiscalização previstas são a promoção de análise do orçamento, contratos e gastos públicos do ministério espelhado; a formação de grupos de especialistas da sociedade civil para a análise das políticas públicas; a realização de sugestões de medidas alternativas ou de aperfeiçoamento das políticas públicas existentes; a investigação e análise a respeito dos beneficiários intermediários e finais das emendas parlamentares do ministério espelhado, bem como dos locais em que são aplicados os recursos.
Também existe a ideia de formar grupos de cidadãos para a análise do orçamento, contratos e gastos públicos do ministério espelhado; a formulação de relatórios contendo análises das secretarias do ministério espelhado, de sua organização e composição; a análise da vida profissional, política e de antecedentes criminais dos ministros espelhados e seus secretários; e a realização de sugestões de políticas públicas alternativas ou de aperfeiçoamento das políticas públicas existentes.
O deputado Gilson Marques diz que a experiência com as práticas de fiscalização não é nova para ele e os deputados do Novo na Câmara. “Nós, na legislatura passada, éramos o único [partido] que tinha um setor específico de fiscalização e, mesmo com a bancada reduzida, ainda permanecemos muito atuantes”, destaca.
Com três deputados e um senador, o Novo é o único partido a ter todos os seus integrantes do Congresso entre os “ministérios-espelhos”. Marques enfatiza que a legenda se notabilizou pela judicialização de propostas consideradas ilegais e entende que a experiência pode ajudar todo o grupo opositor a replicar a linha de atuação contra o governo Lula.
Qual é a linha de atuação que opositores planejam adotar com o governo
Antes mesmo do anúncio programado, deputados e senadores conversavam entre si em grupos de parlamentares, inclusive compartilhando ideias e promovendo análises de viabilidade de ações contra o governo Lula, ou mesmo de auxílio e troca de experiências. A ideia, agora, é ampliar isso no modelo de “ministérios-espelhos”.
Na prática, o grupo de fiscalização vai promover uma coordenação junto às estratégias já organizadas pela oposição. A ideia, portanto, é que os “ministros-espelhos” atuem para a convocação de audiências públicas e entrevistas coletivas; requisitem informações; e provoquem o governo por meio das comissões especializadas ou nas comissões de Fiscalização e Controle da Câmara e do Senado; e promovam a interlocução com as comissões temáticas do Congresso relacionadas ao ministério espelhado.
Também há o interesse de que o grupo abra editais para a inscrição de especialistas e cidadãos interessados em participar de conselhos de fiscalização e envie a apuração de possíveis irregularidades que tiver conhecimento ao Ministério Público, à Polícia Federal (PF), à Controladoria-Geral da União (CGU) e ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Oposição também quer comissão externa para monitorar governo
Os opositores também querem promover uma comissão externa para fiscalizar o governo. O objetivo é que a comissão possa realizar o deslocamento para a fiscalização, usar a estrutura da casa para reservas de plenário para a realização dos trabalhos na Casa legislativa, bem como da estrutura de áudio e vídeo de transmissão via internet.
A comissão externa poderá definir a quantidade de membros e sua composição sem observar a proporcionalidade partidária. Para fiscalizações em território nacional, será permitido o afastamento autorizado por oito sessões e de 30 sessões para a fiscalização no exterior. Seus membros ficarão responsáveis por auxiliar a aprovação de requerimentos de informação; convidar ministros e membros do governo para audiência pública; realizar audiências públicas, produzir relatórios parciais e finais com a ajuda da consultoria legislativa da Casa.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/oposicao-lanca-ministerios-espelhos-fiscalizar-acoes-governo-lula/
Justiça frouxa deixa bandidos nas ruas
Eu tenho falado aqui sobre as causas da invasão da creche e a morte de quatro crianças por um desviado mental, um monstro, que pulou um muro com uma machadinha. Monstro que já tinha passado pela polícia várias vezes, só que estava na rua. Eu tenho salientado que não é o videogame, não é a televisão, não é arma de fogo, não é ódio, não é nem falta de polícia, é falta de lei e justiça.
A Gazeta do Povo mostrou que, por exemplo, agora em 13 de março, o Tribunal de Justiça de São Paulo mandou soltar um sujeito que já tinha sido condenado por roubo, extorsão, desobediência, desacato… A polícia mandou que ele parasse, e ele fugiu de carro. Houve uma perseguição de 20 minutos pelas ruas de São Paulo, inclusive com helicóptero. Ele bateu em vários carros, abandonou o seu veículo, na fuga pegou um bebê que ele viu pelo caminho, foi preso e o tribunal mandou soltar. Sabem qual a razão da soltura dele? Foi legítima defesa, “autodefesa” instintiva. Que bonito, todo criminoso tem “autodefesa instintiva”, não?
Outro caso: uma juíza plantonista havia mandado prender um sujeito encontrado pela polícia com um computador, que ele usava para entrar no sistema digital da polícia de São Paulo e repassar informações para o PCC. Encontraram toda essa conexão no computador dele, e ele confessou que recebia para passar as informações ao PCC. Sabem o que a juíza do caso decidiu, agora em 16 de março? Relaxar a prisão, porque não havia provas suficientes para manter a pessoa presa.
Agroindústria desprezada enquanto o MST ganha liberdade para invadir
No campo o crime corre solto, passam por cima do direito de propriedade, com violência, e agora mesmo João Pedro Stédile, o “general” do Lula, como ele já mencionou uma vez, anunciou que em abril haverá muitas invasões em busca de uma reforma agrária. Como assim? Nunca se distribuiu tanto título de terra como no governo anterior. Nunca tantos ficaram proprietários de sua terra, podendo dar garantias ao banco, podendo garantir a sucessão para os seus filhos. Mas Stédile diz que vai haver invasão em busca da reforma agrária, pegando o latifúndio improdutivo. Isso já não existe mais no Brasil, o que está disponível está plantado, em toda parte, basta perguntar para quem anda por aí.
Essa falácia faz parte do governo Lula, que completou 100 dias, mas parece uma velharia de 100 anos: as novidades dele são todas coisas velhas. E não fez nada ainda pela agroindústria. Esse era um tema que deveria ter sido discutido na campanha eleitoral, mas não foi; 60 milhões de pessoas votaram nele mesmo não tendo discutido programas, e agora ele está aí, procurando programa; pega programa velho e dá uma renovada para ver se funciona, já que não funcionou o PAC da Dilma.
A agroindústria não é só emprego, não é só imposto, é o beneficiamento do produto agrícola que é exportado para o exterior, com esse acréscimo do trabalho brasileiro. Faz parte da garantia, não só na produção de maquinário, de insumos para produzir alimentos, como no beneficiamento desses alimentos. Essa agroindústria já responde por quase um terço do PIB brasileiro, e o presidente ainda não lembrou dela.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/justica-decisoes-soltura-bandidos/
Deslumbramento: bolsa de R$21.400 de Janja é sonho da ‘burguesia’
Em cem dias de poder, a primeira-dama Janja já mostrou não haver resistido aos encantos do mercado de luxo, tanto quanto a “burguesia” que a esquerda ataca. Na visita oficial a Washington, Janja posou com o marido e o casal Biden exibindo uma bolsa da marca Celine, uma das mais ambicionadas por madames de todo o mundo. Vendida no site da grife de luxo por R$21.400, tem forro de camurça e acabamento em prata. A expectativa é de que ela não repita o acessório na visita à China.
Um belo presente
Se Janja ganhou a bolsa do maridão, Lula comprometeu quase todos os R$23.453,43 do seu salário líquido de presidente.
Nada a declarar
Questionada, a assessoria de Janja não explicou a origem ou se a bolsa foi incorporada ao patrimônio público, caso tenha sido mimo de terceiros.
Uma blusa, 2 mínimos
A primeira-dama deu uma pista de que não economiza no luxo: a camisa de seda que usou para entrevista ao Fantástico custa R$2.580 na loja.
Posse de luxo
A grife que vestiu Janja, na posse de Lula, tem preços distantes da maioria dos brasileiros: ali, um vestido chega a custar mais de R$7 mil.
Defesa de Torres ainda não teve acesso a laudo
Um dos pontos do pedido de liberdade do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, a perícia na chamada “minuta” que pretenderia anular as eleições de 2022, ainda é um mistério. A defesa não teve acesso ao laudo, segundo relatam os advogados de Torres no pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda assim, a imprensa já revelou que apenas três digitais foram identificadas: as de Torres e de dois policiais.
Panfletado
A defesa aponta desdobramentos, como o fato de autoridades terem revelado à Polícia Federal que receberam o mesmo tipo de rascunho.
Um detalhe
A simples existência do documento não pode impedir a liberdade do ex-ministro, que não apresenta ameaça a investigações, diz o pedido.
Já passou
O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro foi preso após os atos de 8 de janeiro para, segundo a decisão, não interferir nas investigações.
Briga societária pode acabar
A briga entre a J&F, de Joesley e Wesley Batista, e a Paper Excellence pode ter desfecho nesta quarta (12) no Tribunal de Justiça de SP. O caso se arrasta há 5 anos. Os Batista venderam a Eldorado Celulose à Paper e se arrependeram. Para não entregar a empresa, inventam diversas histórias, mas não convencem nem tribunais e nem a opinião pública.
Burro na sombra
Agora como membro do conselho da Itaipu-Binacional, o ministro Rui Costa (Casa Civil) está longe do aperto: terá salário de quase R$70 mil. A boquinha garante R$27 mil, que não contam para o teto constitucional.
Cena do crime
A oposição prepara um livro sobre os 100 dias do governo Lula. O título é “De volta à cena do crime – O retorno do PT ao Planalto”. Seu autor é o deputado federal Tenente Coronel Zucco (Rep-RS).
Marca ‘histórica’
Apesar fanfarronice desta segunda (10), o 100º dia do novo governo petista é neste 11 de abril, marcado pela viagem de Lula à China para compensar o bolo aplicado em Xi Jiping no mês passado.
Explica, ministro
Flávio Dino (Justiça) vai à Comissão de Segurança da Câmara, nesta terça (11), para explicar sua curiosa visita – sem esquema de segurança – ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, área controlada pelo tráfico.
Polícia política
O jornal New York Post revelou que o FBI, a Polícia Federal dos EUA, monitora na internet o termo “red pill” (pílula vermelha), que tem origem no filme Matrix e é usado como metáfora jocosa sobre “verdades ocultas” politicamente incorretas associadas ao lado conservador da política.
Tô fora
Descendente da família imperial brasileira, Pedro Tiago de Orleans e Bragança pulou fora do comando do PRTB. Era terceiro vice-presidente nacional do partido na gestão de Julio Fidelix, que abandonou o posto.
Crime premeditado
No Brasil onde o rabo abana o cachorro, o MST convocou para esta terça-feira uma coletiva para detalhar sobre o “Abril Vermelho”, mês que deve ser marcado por criminosas invasões de terra.
Pensando bem…
…slogan roubado é quase reincidência criminal.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/deslumbramento-bolsa-de-r21-400-de-janja-e-sonho-da-burguesia
Pago pela Câmara, assessor trabalhava em fazenda da família de Juscelino
Homem diz que nunca trabalhou na função que foi contratado
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, está envolvido em mais uma polêmica envolvendo dinheiro público. Desta vez, um assessor parlamentar, pago pela Câmara dos Deputados, é apontado como “faz-tudo” de fazendas da família de Juscelino. A informação foi revelada nesta terça-feira (11) pelo jornal O Estado de São Paulo.
Em entrevista ao jornal, Waldenôr Alves Catarino diz que foi contratado como assessor parlamentar, mas nunca desempenhou a função. Segundo relato, ele trabalhava nas terras de um tio do ministro, o ex-senador e ex-prefeito de Santa Inês Roberth Bringel.
“Era assim, ó: eu era lotado aí na Câmara Federal e trabalhava aqui para o tio dele (de Juscelino) na fazenda“, afirmou. “Eu fazia tudo, trabalhava num caminhão. Levava óleo para trator, instalando estaca na fazenda, fazia tudo”.
Catarino foi contratado como secretário parlamentar em outubro de 2015 no gabinete de Juscelino Filho, eleito deputado federal. A função dispensa o registro do ponto.
Apesar de lotado no gabinete de Juscelino, o funcionário falou que não tinha contato com político. “Se eu for dizer as vezes que eu falei com Juscelino, foi pouco”, afirmou.
O emprego de Catarino na Câmara durou até maio de 2022, quando quis mudar de emprego. O serviço era muito puxado. Tinha que levantar todos os dias 5 da manhã, não tinha horário para parar”, relatou.
O ministro de Lula, indicado ao cargo pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), coleciona polêmicas envolvendo mau uso do dinheiro público. Já foi descoberto que o ministro participou de um leilão de cavalos de raça após chegar em São Paulo em um voo da FAB. Outros dois funcionários privados de Juscelino também são pagos com verba da Câmara, estão até hoje lotados no gabinete do suplente do ministro Dr. Benjamim (União-MA). O jornal procurou os envolvidos para manifestação, mas não houve resposta.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/pago-pela-camara-assessor-trabalhava-em-fazenda-da-familia-de-juscelino
Lewandowski manobra e segura processo contra Deltan e Moro no STF
Ministro seguiu entendimento da PGR e determinou que processo fique no Supremo
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, decidiu que o processo envolvendo o deputado federal Deltan Dallagnol (Pode-PR), o senador Sérgio Moro (União-PR) e o advogado Rodrigo Tacla Duran vai permanecer no STF.
Fontes ouvidas pela reportagem dizem que a decisão inicial do magistrado seria para que o processo voltasse a tramitar na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato, mas que, em sintonia com a Procuradoria-Geral da República, houve mudança no entendimento e o despacho foi alterado.
Em depoimento ao juiz federal Eduardo Appio, em 27 de março deste ano, o advogado citou suposta extorsão praticada por pessoas que teriam ligação com o deputado e o senador. O caso narrado teria acontecido antes das eleições, portanto, antes do foro privilegiado. Como houve citação aos parlamentares, o juiz encaminhou o processo para o Supremo.
A defesa de Deltan solicitou que o processo voltasse para Curitiba. A decisão de Lewandowski, às vésperas da aposentadoria antecipada, contraria o pedido do deputado.
O ministro considerou o entendimento da PGR de que Sérgio Moro, à época do suposto crime, ocupava o posto de ministro da Justiça, portanto, teria foro especial por prerrogativa de função.
Na decisão, Lewandowski destaca que a competência é do STF “ao menos nesta fase inicial”. O ministro ainda determinou que o processo seja encaminhado para a PGR para “exame mais detalhado dos fatos e instauração de inquérito”.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/lewandowski-manobra-e-segura-processo-contra-deltan-e-moro-no-stf
Decisão no TJSP de litígio Paper vs. J&F desafia segurança jurídica no Brasil
J&F se recusa a entregar a Eldorado Celulose, que vendeu, e abusa de manobras jurídicas: 4 só nos últimos 9 meses
A maior briga societária do país – protagonizada pela J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, e pela Paper Excellence – pode finalmente ter um desfecho na próxima quarta-feira (12), quando o Grupo Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo vai julgar um capítulo crucial do caso, que já se arrasta há cinco anos. O resumo da ópera é que os Batistas venderam a Eldorado Celulose para a Paper e se arrependeram. Para não entregar a empresa, inventam diversas histórias, mas não convencem ninguém. Nem os tribunais nem a opinião pública.O Tribunal Arbitral deu vitória unânime à Paper e o TJ-SP indeferiu o pedido dos Batista para anular a arbitragem. Com todas as fontes que essa coluna conversou, dois comentários se repetem: primeiro, já ficou evidente que a Paper tem razão na disputa e, segundo, os Batista tentam de todas as maneiras protelar o desfecho do caso com artimanhas jurídicas. Péssimo para a imagem do País. Pura insegurança jurídica.
Decisão simples
O encerramento dessa novela está agora nas mãos de nove desembargadores do Grupo Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, entre eles uma única mulher, a desembargadora Daise Jacot. O colegiado vai julgar esta semana a homologação da desistência de um recurso pela Paper, em um conflito de competência na segunda instancia, que abre caminho para a empresa finalmente assumir o controle da Eldorado.A audiência foi marcada após J&F questionar que tal homologação não poderia ter sido realizada por um único desembargador. Com o questionamento, a homologação da desistência do recurso será decidida pelo colegiado. Especialistas em Direito Civil explicam que o rito é algo simples, pois de acordo com o artigo 998 do Código Civil, aquele que entra com o recurso pode desistir dele a qualquer tempo, sem a manifestação dos outros envolvidos no processo.Um jurista ouvido pela coluna diz ainda que, para a homologação da desistência de um recurso, um ato tão corriqueiro, não haveria necessidade de recorrer ao Grupo Especial, como insiste a J&F. O colegiado costuma ser mobilizado para realizar o julgamento do recurso em si. “O assunto é simples e até um pedido de vista causaria estranheza “, diz o magistrado. Segundo ele, o desdobramento do litígio da Eldorado está sendo acompanhado por toda a Corte.
Imbróglio perto do fim
O processo envolvendo o controle da Eldorado já foi suspenso quatro vezes nos últimos nove meses no TJSP a partir de manobras jurídicas da J&F, que se recusa a entregar a empresa. De acordo com dois juízes do Tribunal que aceitaram conversar com a coluna sob condição de anonimato, a audiência do Grupo Especial desta semana deve encerrar o imbróglio, pois o conflito de competência já foi solucionado quando o próprio colegiado escolheu o desembargador relator do caso meses atrás.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/decisao-no-tjsp-de-litigio-paper-vs-jf-desafia-seguranca-juridica-no-brasil
Dalai Lama e Papa Francisco: Os atos abomináveis e as cenas estarrecedoras
Dois grandes líderes mundiais, o Papa Francisco (catolicismo) e o Dalai-lama (budismo tibetano), protagonizaram cenas estarrecedoras, divulgadas em vídeos nas redes sociais.
O papa Francisco aparece num vídeo cumprimentando de forma bastante descortês um bispo negro.
O papa Francisco também se mostra bastante leniente com a pedofilia que envolve o clero católico no mundo. O papa trata como “horrendo pecado” quando na realidade a pedofilia é crime.
Palavras do papa sobre políticos brasileiros cassados e condenados por corrupção também causaram estranheza, em especial, ao povo brasileiro.
O papa nunca escondeu seu viés progressista e de apoio à governos socialistas.
Outro líder espiritual, o Dalai Lama, com adeptos no mundo inteiro, esta semana foi filmado assediando um menor, pedindo que a criança chupasse sua língua, em flagrante crime de pedofilia.
No Brasil, o João de Deus, lider espiritual de importantes personalidades brasileiras, já possui condenações por violação sexual mediante fraude, estupro de vulnerável e posse ilegal e irregular de armas de fogo, num total de mais de 220 anos de reclusão.
Também não são poucos os casos de pastores evangélicos denunciados por corrupção, assédio sexual e até estupros.
Líderes espirituais que deveriam promover a paz mundial, o conforto para as almas dos fiéis, cometem crimes na frente das câmeras sem o menor pudor, além de apoiar políticos corruptos e silenciar diante de ditaduras que perseguem religiosos e opositores, a exemplo da Nicarágua, Cuba e China.
BEM-VINDOS AO PASSADO!
Ainda que eu tivesse boa vontade – e desta não me resta um pingo –seria impossível não gritar, como se neste texto escrevesse em negrito e caixa alta: no Brasil, as leis más são protegidas pela espada de Themis (as que se referem à prisão de criminosos, por exemplo) e as leis boas (a das estatais, por exemplo) sujeitas a tratamento desdenhoso. Agentes políticos têm uma face para cada ocasião, como se o rosto fosse parte do vestuário que vai da bermuda ao black tie, com todos fingindo não notar. Eu noto.
Uma das melhores leis votadas pelo Congresso na última década foi proposta e sancionada pelo presidente Temer. Refiro-me à Lei das Estatais. Ela foi rigorosa em proteger tais empresas da pirataria política. À época, a nação parecia ascender a um patamar ético superior com o resultado das investigações da Lava Jato. Dinheiro roubado era espontaneamente devolvido, ou judicialmente recuperado. Corruptos e corruptores, presos. Hoje, sabe-se, os ladrões estavam certos; errada era a Lava Jato. E essa é uma história que não sou louco para contar.
As quarentenas de 36 meses para políticos em atividade proverem cargos de direção e conselhos de administração, bem como as exigências técnicas e de experiência para tais funções, resultaram em estatais lucrativas e fim dos escândalos. Mas o petismo retornou ao poder e, de repente, mudou de traje e de rosto, tratando de reduzir de 36 meses a quarentena que servia aos outros, para 30 dias, agora suficientes aos seus parceiros … Senhor! Dá-me forças pra viver!
Se você acompanhou o período em que as notícias nacionais focavam aquela multidão que compunha a comissão de transição, certamente sentiu ali o tamanho do problema por vir. Havia uma inadequação entre o recipiente (a máquina estatal) e o conteúdo (número de companheiros e parceiros) a ela destinados. Faltava máquina e sobrava parceria.
A dificuldade está provisoriamente resolvida por decisão monocrática do ministro Ricardo Lewandowsky, que deixa o Supremo agora, no dia 11 de abril. Em meados de março, o ministro acolheu uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo PCdoB e derrubou parte importante de uma boa lei aprovada pelo Congresso Nacional, com votos do governo e da oposição, vigente há quase sete anos! Representação popular, para quê? Enquanto o colegiado do STF não decidir, ficamos sem quarentena: nem 36 meses, nem 30 dias; basta sair de uma cadeira para sentar na outra. E muito espumante foi aberto em alegres comemorações.
O fato é que nos reencontramos com o passado de 2003, cujo futuro é a íntegra de uma história já contada. Bem-vindos ao passado! Ele está apenas recomeçando.
AQUECENDO
DITADURA É COM ELE MESMO
FONTES: JBF https://luizberto.com/
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