Bolsonaro chega ao Brasil sob forte esquema de segurança e apoiadores no aeroporto e na sede do PL

Bolsonaro acenou aos apoiadores na sede do PL, logo após chegar ao Brasil.| Foto: Luis Nova/EFE

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Brasil por volta das 6h45, em um voo vindo de Orlando que pousou no Aeroporto Internacional de Brasília. O retorno ao país ocorre após uma temporada de 89 dias nos Estados Unidos, em uma viagem que começou nos últimos dias a frente do governo, no final de dezembro do ano passado.

A chegada do voo que trouxe Bolsonaro, adiantada em 25 minutos, foi acompanhada por muitos apoiadores e jornalistas no aeroporto da capital federal, e o ex-presidente desembarcou pelo terminal junto de outros passageiros, vindo em um voo de carreira.

Bolsonaro passou pelos procedimentos de imigração junto de outros passageiros e saiu do aeroporto por volta das 7h40 por uma saída alternativa com escolta da Polícia Federal para a sede do Partido Liberal, no setor comercial Sul de Brasília. O ex-presidente não falou com a imprensa.

Bolsonaro voltou ao Brasil em um voo de carreira que pousou em Brasília por volta das 6h40 sob forte esquema de segurança.| CNN Brasil/reprodução

Por outro lado, apoiadores se acumulavam no saguão do aeroporto aguardando a saída do ex-presidente, se manifestando com palavras de apoio a ele e contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A saída dele pela área do desembarque foi proibida pela Polícia Federal, por questões de segurança. Havia o receio de tumultos que comprometessem a saída de outros passageiros e as operações do aeroporto.

Desde o meio da madrugada, os acessos ao terminal eram monitorados pelas forças de segurança do DF para conter possíveis manifestações. Um dos principais acessos ao aeroporto foi fechado pela Polícia Militar nas primeiras horas da manhã, que controlava a entrada à área do terminal.

As primeiras informações do dia apontam que um ônibus com apoiadores que tentava acessar a área do aeroporto foi bloqueado pela PM.

Apoiadores acompanharam a chegada de Bolsonaro no PL

Apoiadores se reuniram em frente ao prédio que abriga a sede do PL, em Brasília.| Rodolfo Costa/Gazeta do Povo

Enquanto Bolsonaro desembarcava no Aeroporto Internacional de Brasília, apoiadores do ex-presidente já começavam a chegar na sede do PL, em Brasília. Políticos e correligionários também, como os deputados Hélio Lopes (PL-RJ), Ricardo Salles (PL-SP) e Eduardo Pazuello (PL-RJ) e os senadores Jaime Bagattoli (PL-RO), Marcos do Val (PP-PI) e Ciro Nogueira (PP-PI), entre outros.

“Eu não tenho dúvidas de que o pessoal está sentindo a falta dele. [O presidente demorou a voltar ao Brasil] pois estava fazendo uma agenda no exterior, como o CPAC, fizemos mais de 30 agendas. Ele, como um líder mundial, foi lá fora falar bem do Brasil”, disse Gilson Machado, ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro.

O policiamento na área do Brasil 21, um complexo de edifícios onde está localizada a sede do PL, a cerca de 1,5 km de distância da Esplanada dos Ministérios, foi reforçado para conter tumultos e manifestações. Apesar da expectativa de apoiadores de terem uma palavra do ex-presidente, a comitiva de Bolsonaro entrou no complexo pela garagem.

O ex-presidente foi recebido pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, pelo secretário de Relações Institucionais do PL, general Braga Netto, pelo senador Flávio Bolsonaro, entre outros parlamentares, além da esposa, Michelle Bolsonaro.

“[Enquanto estive nos Estados Unidos] deu para ter uma visão melhor do nosso país lá de fora. Foi um aprendizado, um acompanhamento do que acontece aqui”, disse Bolsonaro aos parlamentares presentes no saguão do prédio que abriga a sede do PL.

O ex-presidente disse, ainda, que o atual governo não vai “fazer o que bem quer [com] o futuro da nossa nação. Nós somos praticamente 20% das bancadas, além de outros colegas nossos e de vários outros partidos, somos a maioria dentro do Congresso. Nós queremos o melhor para o nosso país. Tenho certeza que vocês conduzirão o Brasil para um porto seguro”, completou no discurso aos parlamentares.

Bolsonaro afirmou que vai cumprir expediente no PL recebendo parlamentares e líderes, e que deseja eleger pelo menos 60% dos prefeitos nas eleições municipais de 2024.

Em uma reunião reservada com correligionários e aliados, Bolsonaro criticou a falta de um carro blindado na recepção no aeroporto, que teria sido retirado pela Casa Civil do governo. Ele disse, ainda, que, na eleição de 2018, tinha 40 agentes da Polícia Federal disponíveis, o que agora não ocorreu.

“A gente vê essa questão do PCC planejando [atos criminosos], a gente fica preocupado. Eu não tenho peito de aço. Eu vou tentar buscar um carro blindado pra mim. Agora, não é uma atitude racional por parte desse governo que tá aí. Eu nunca persegui ex-presidente nenhum comigo. Tudo o que foi pedido, nós concedemos. Agora, comigo, pela volta anunciam que não tem mais carro blindado. Tão dando recado, eu só posso entender isso aí”, disse.

A Polícia Federal e a Casa Civil foram procuradas pela reportagem para comentarem a fala de Bolsonaro, mas ainda não responderam.

Correligionários e aliados acompanharam com apoiadores

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse que “hoje o Brasil acordou mais forte. Tá lindo, todos os deputados aqui, senadores, líderes, aguardando o capitão chegar”, enquanto aguardava a chegada de Bolsonaro a sede do partido.

Alden Silva (PL-BA), deputado federal, posou para fotos com o ex-presidente e disse que “o melhor presidente que este país já viu está de volta”. Declaração semelhante à do deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), que disse que “nosso presidente Jair Bolsonaro de volta pelo melhor do nosso Brasil sempre”. O ex-deputado federal Paulo Martins (PL-PR) deu as boas-vindas pela volta do ex-presidente ao Brasil.

Ainda de acordo com o partido, não está previsto qualquer evento ou fala do ex-presidente nesta quinta (30). Ele recebeu cumprimentos de parlamentares do PL e de outras autoridades num espaço reservado do complexo, com acesso restrito. O encontro é fechado, mas Bolsonaro acenou pelo menos duas vezes aos apoiadores reunidos em frente ao prédio.

Para o farmacêutico Joabe Bispo, que chegou na frente do complexo por volta das 6h40, hoje foi um “dia importante para o Brasil, estamos curiosos para saber o que vai acontecer agora com a volta do Bolsonaro e qual vai ser a reação da esquerda”.

“Acredito que existe uma estratégia pelo tempo que Bolsonaro ficou fora, também a respeito dos atos de 8 de janeiro, que eu participei e estava muito tranquilo. A quebradeira foi manipulada. Tenho esperança que alguma coisa venha por aí, pelo menos impeachment [deputados entraram com um pedido de impedimento do presidente Lula, nesta quarta (30)]. Estamos aqui fazendo o nosso papel de patriotas”, disse.

O empresário André Luis Batista, que também acompanhou a chegada de Bolsonaro à sede do PL, disse que estava lá por “patriotismo”, criticando duramente o governo Lula e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “A gente ainda tem alguma esperança”, completou.

“Os próximos 15 dias serão decisivos para a instalação das comissões de inquérito [dos atos de 8 de janeiro no Congresso]. O retorno do Bolsonaro ajuda [na condução das comissões] com a bancada dele, que é expressiva e forte”, disse.

Na semana que vem, Jair Bolsonaro assume formalmente a função de Presidente de Honra do Partido Liberal e deverá despachar normalmente em seu escritório, diz o partido.

Bolsonaro no Brasil
Apoiadores aguardavam o desembarque de Bolsonaro no aeroporto, mas ex-presidente foi encaminhado a uma saída alternativa para evitar tumultos.| Andre Borges/EFE

Pouco antes de embarcar de volta ao Brasil ainda em Orlando, Bolsonaro disse à CNN Brasil que viajou aos Estados Unidos dias antes da posse de Lula por um “sentimento muito forte no Brasil de indignação sem ninguém fazendo uma oposição”, disse.

Nestes primeiros dias em Brasília, Bolsonaro deve se dedicar à família e começar a trabalhar na oposição com o PL a partir da semana que vem. A expectativa é de que ele percorra o país em uma agenda de viagens e se reúna com prefeitos, governadores, empresários e com parlamentares das bancadas do partido e da oposição na Câmara e no Senado. Por ora, contudo, ainda não há datas ou maiores definições estratégicas de suas atividades.

Governo minimizou volta de Bolsonaro ao Brasil

Embora as autoridades de segurança do Distrito Federal tenham montado um forte esquema de policiamento desde a chegada de Bolsonaro ao aeroporto até a sede do PL, com monitoramento inclusive da Esplanada dos Ministérios, o governo minimizou o retorno do ex-presidente ao Brasil.

O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, disse que o governo “não tem que ver nada” quando foi questionado por jornalistas sobre como vê a volta do ex-presidente. A declaração foi dada na manhã desta quarta (29) após uma reunião com Lula no Palácio da Alvorada.

Segundo Padilha, o governo não tem que se pronunciar sobre o ex-presidente e que compete a ele se pronunciar sobre acontecimentos como o 8 de janeiro e os presentes recebidos pelo governo saudita.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/bolsonaro-chega-brasil-retorno-orlando/?#success=true

URGENTE: Novo e avassalador pedido de impeachment de Lula é proposto por inúmeros deputados

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A justificativa para um novo pedido de impeachment do ex-presidiário Lula (PT) é extremamente forte: coação a um integrante do Poder Legislativo e ataque as instituições.

Um grupo significativo formado por 30 deputados federais apresentou, nesta quarta-feira (29), pedido de impeachment contra o petista.

No documento de 20 páginas, encaminhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os parlamentares argumentam que Lula cometeu crime de responsabilidade ao coagir um representante do Poder Legislativo – em referência ao ex-juiz Sergio Moro; ao atacar instituições e agentes do estado – como o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, – e ao manter pelo menos 67 investigados em cargos de comando do governo federal.

O pedido de impeachment ainda aponta para o estado de ‘desgoverno’ que assola o país atualmente, demonstrado em três pontos essenciais: “desrespeito às instituições democráticas, improbidade e gestão econômica”.

O pedido ainda diz que Lula está reiteradamente criando um estado de ‘ódio político’.

De fato, Lula não tem mais condições de governar o país.

É absolutamente necessário que ele seja defenestrado do cargo.

É preciso que ele seja impedido de indicar o seu ex-advogado para o STF.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47297/urgente-novo-e-avassalador-pedido-de-impeachment-de-lula-e-proposto-por-inumeros-deputados

Dino é convocado para se explicar sobre medidas contra setor de armas e graves acusações a CACs (veja o vídeo)

Agência Câmara
Agência Câmara

No próximo dia 11 de abril, o ministro da Justiça, Flávio Dino, terá que comparecer à comissão de Segurança Pública e combate ao crime organizado da Câmara dos Deputados, em Brasília.

O anúncio, foi feito pelo deputado federal Tenente-coronel Zucco, que esclareceu tratar-se de uma convocação (quando não é possível recusar).

O tema central ainda é o mesmo do convite, enviado anteriormente ao ministro comunista e desrespeitosamente ignorado, para falar sobre as medidas advindas da revogação do decreto de Jair Bolsonaro que permitia à população se armar, ainda que dentro de uma série de regras e medidas rígidas.

Com a anulação da lei, pela caneta do ex-presidiário Lula, vieram ainda outras medidas que visam não só coibir o acesso às armas, como também desarmar a sociedade na marra.

O efeitos foram sentidos de imediato pelo setor que fabrica e comercializa armas, bem como pelos clubes que treinam e capacitam os atiradores.

Um grande prejuízo já é contabilizado e milhares de empregos estão em jogo.

Mas a ida de Dino no colegiado será ainda mais complicada, depois de sua fala na tarde desta terça-feira (28), afirmando que os CACs estariam comprando armas para revendê-las para o crime organizado. 

Uma gravíssima fake news que terá que explicar.

Confira abaixo a fala de Zucco.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47298/dino-e-convocado-para-se-explicar-sobre-medidas-contra-setor-de-armas-e-graves-acusacoes-a-cacs-veja-o-video

Uma nova era começa hoje! Bolsonaro está de volta e a esquerda em desespero…

Foto Reprodução/Internet
Foto Reprodução/Internet

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retorna ao país hoje, dia 30 de março…

Bolsonaro já vai chegar com o pé na porta!

Em entrevista ao Pânico, da Jovem Pan, o ex-presidente afirmou que estar sem mandato não é o mesmo que estar aposentado e disse que determinará os rumos de sua vida política nos próximos dias.

“No momento, eu estou sem mandato, mas não estou aposentado. Vou me reunir com o partido e nós vamos ver qual é a nossa estratégia. Não pelo partido, mas pelo país, como nós podemos melhor nos apresentar para o Brasil”, disse.

Bolsonaro disse mais:

“Eu não tenho ambição pelo poder. (…) Nós colaboramos com várias lideranças no Brasil. Outras estão mais adormecidas, mas indo muito bem. Tem muito jovem que fala de política muito bem. 

Eu sempre conversei, nos tempos de Brasil e aqui também, com moleques de 12 anos de idade que falam de política como muito adulto não conhece. Então eu acho que nós plantamos um legado de muita gente se interessar por política. Agora, o pessoal está vendo o que está em jogo.”

Esse é o espírito que domina o povo patriota nesse momento!

Uma nova era acaba de chegar…

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47257/uma-nova-era-comeca-amanha-bolsonaro-esta-de-volta-e-a-esquerda-em-desespero

AO VIVO: A volta de Jair Bolsonaro ao Brasil (veja o vídeo)

A TV JCO comenta ao vivo a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Brasil…

Por orientação do forte esquema de segurança, o capitão saiu diretamente do avião para a pista, embarcando em uma comitiva com veículo blindado e seguiu para um hotel na região central de Brasília, onde é recepcionado por amigos, familiares e lideranças políticas.

Confira ao vivo, com os comentários de Carina Belomé e Eduardo Negrão e a participação, direto da capital do país, de Samantha Cavalca.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47305/ao-vivo-a-volta-de-jair-bolsonaro-ao-brasil

Site de extrema esquerda faz críticas, insultos e grave ameaça a Moro e Dallagnol

O ódio esquerdista é extremamente perigoso e totalmente cego.

É com esse abominável comportamento que o site denominado 247 publicou nesta quarta-feira um texto com críticas indecentes, insultos indecorosos e ameaça gravíssima ao senador Sérgio Moro e ao deputado federal Deltan Dallagnol.

A ameaça gravíssima está embutida no título do texto:

“Cadeia é pouco para Moro e Dallagnol”.

O texto é assinado por um sujeito de nome José Pessoa Araújo, ex-candidato a vice-governador da Paraíba pelo PCO nas eleições de 2022.

Ele diz ainda que Moro “merece a sepultura” e que “o seu fim está bem próximo”.

Com relação a Dallagnol, Araújo utiliza as palavras “lixo” e “verme”. O texto afirma ainda que o deputado “vai para o inferno” e “não verá outro inverno”.

Nas redes sociais, o deputado Deltan Dallagnol questionou o “discurso de ódio do bem”.

“Publicação no blog petista @brasil247 diz, com todas as letras, que não viverei outro inverno – ou seja, que não estarei vivo até o fim do ano. Diz ainda que Moro merece a sepultura, que seu fim está próximo e que ele morrerá na prisão. Discurso de ódio do bem? O amor venceu?”, indagou.

Esse ódio agora é permitido?

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47303/site-de-extrema-esquerda-faz-criticas-insultos-e-grave-ameaca-a-moro-e-dallagnol

Lula arruma “boquinha” para assessor de Gleisi com salário de R$ 76 mil

(Lula Marques/Agência PT)
(Lula Marques/Agência PT)

O ex-presidiário Lula (PT) entregou a direção de Coordenação da Itaipu Binacional para Carlos Carboni, assessor de longa data da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT).

A nomeação de Carboni saiu na sexta-feira (24). O salário do petista vai aumentar consideravelmente. Até pouco tempo atrás, ele faturava por mês R$ 8,3 mil, mas, agora, com o novo cargo, o valor pula para R$ 76 mil mensais.

Carboni tem uma longa trajetória no gabinete da presidente nacional do PT.

Ele foi assessor dela no Senado, auxiliou na Casa Civil e, recentemente, na Câmara Federal.

O mandato de Carboni em Itaipu termina em maio de 2027.

Além do secretário de Gleisi, tomaram posse também Renato Soares Sacramento como diretor-técnico-executivo; Luiz Fernando Delazari, diretor-jurídico; e Iggor Gomes Rocha, diretor-administrativo. 

O evento contou com a participação do diretor-geral brasileiro, Enio Verri, que está no cargo desde o dia 16.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47291/lula-arruma-equotboquinhaequot-para-assessor-de-gleisi-com-salario-de-r-76-mil

Magno Malta se revolta com o ex-presidiário e não perdoa: “Cachaça ou mau-caratismo!” (veja o vídeo)

Foto Reprodução/Internet
Foto Reprodução/Internet

Em pronunciamento no Senado Federal, Magno Malta comentou a operação que desbaratou uma quadrilha que pretendia atacar o senador Sérgio Moro, assim como as narrativas dos petistas a respeito da operação.

Magno não perdoou o ex-presidiário Lula.

“Lula, em mais uma lulice, não combinou com os ministros dele. Tive discordâncias com o Moro, mas não há que se esconder o bem que ele fez quando mostrou as vísceras do crime organizado na vida pública brasileira. 

Devolveram dinheiro, o Supremo chancelou a prisão e, agora, o bandido é o Moro. 

Lula disse que é mais uma armação do Moro. 

Quer dizer que Moro combinou isso com a Polícia Federal ou com o PCC? (…). Eles nem combinaram. Então, o Moro conversou com o Marcola e combinou isso para ficar bem na fita? Isso é cachaça ou mau-caratismo!”, disse o parlamentar.

Confira:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47208/magno-malta-se-revolta-com-o-ex-presidiario-e-nao-perdoa-equotcachaca-ou-mau-caratismoequot-veja-o-video

Estado brasileiro e redes sociais iniciam embate que tem direita como vítima certa

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Audiência pública no STF sobre o artigo 19 do Marco Civil da Internet.| Foto: Carlos Alves Moura/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) fez, na terça e nesta quarta-feira (28 e 29), uma audiência pública para rediscutir o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que trata do dever das redes sociais na remoção de conteúdos ilícitos. Nas entrelinhas, a discussão é um jogo de empurra-empurra entre o Estado brasileiro e as Big Techs para definir a quem cabe vigiar e censurar a expressão nas redes sociais, o que deve gerar preocupação para a direita.

Na lei atual, aprovada em 2014, as redes só são punidas conforme o artigo 19 se, após ordem judicial, não tirarem o conteúdo ilícito do ar. STF e governo querem que elas arquem com mais do que isso, removendo ativamente – sem ordem judicial – postagens que se encaixem nos rótulos de pretexto para censura empregados pelo tribunal nos últimos anos, como “fake news“, “desinformação”, “discurso de ódio” e “antidemocrático”.

Essas etiquetas, aliás, foram usadas à exaustão nas exposições da audiência, especialmente por membros da Corte e do governo federal nas sessões da terça-feira de manhã. O 8 de janeiro, como muitos previram logo após os ataques, tornou-se o pretexto perfeito para a necessidade de uma revisão do marco, e as autoridades fizeram questão de mencioná-lo reiteradamente para defender seus pontos de vista.

Casos mais objetivos de comportamentos ilícitos, como abuso sexual, pedofilia ou tráfico de drogas, foram quase ignorados pelas autoridades em suas intervenções, embora também estejam no guarda-chuva do artigo 19 do marco. Os dois julgamentos que motivaram a audiência tratam de crimes contra a honra, mas essa categoria penal foi outra negligenciada nos discursos.

O ministro Gilmar Mendes afirmou que os atos de vandalismo do 8/1 “guardam conexão direta com o uso abusivo da internet”. “O sistema jurídico precisa encontrar meios e modos de lidar com esta temática”, defendeu. O ministro Alexandre de Moraes disse que as plataformas digitais “foram instrumentalizadas para o que nós vimos que ocorreu no dia 8”.

O anseio de controle estatal da expressão contra a direita ficou subentendido em diversos momentos. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, falou na necessidade de um “freio institucional que permita uma reorientação cultural e ideológica da sociedade”. O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), integrante de uma legenda com “comunista” no nome, disse que não é admissível “um modelo de negócios que se apoie no extremismo político”, em referência às redes sociais. O ministro do Supremo Luís Roberto Barroso afirmou que, contra a “desinformação” e a “disseminação do ódio”, são necessárias “regulação estatal moderada, autorregulação ampla, monitoramento adequado e independente do cumprimento dessa regulação e educação midiática”.

Para essas autoridades, as plataformas precisam aceitar um novo paradigma: devem ser elas, a partir de agora, as protagonistas em coibir os discursos que supostamente atentam contra a democracia. A expressão “dever de cuidado”, usada para designar essa responsabilidade, virou palavra de ordem durante a audiência.

Entre os órgãos do governo convidados para discursar estava a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia – o chamado “Ministério da Verdade” da Advocacia Geral da União (AGU). Marcelo Eugênio Almeida, que comanda essa nova estrutura, disse na audiência que o órgão “nasce como resposta ao extremismo que este prédio [do STF] testemunhou recentemente” e chamou as redes sociais de “armas de destruição da democracia em massa”.

Defesa da liberdade de expressão da direita fica sem voz no debate

Em uma audiência que toca diretamente no tema da liberdade de expressão dentro das redes sociais, nenhum expositor fez ponderações explícitas sobre as ameaças de silenciamento digital do maior alvo das decisões de censura nos últimos tempos: a direita. No braço de ferro entre Estado brasileiro e as Big Techs, o foco da discussão não era a liberdade de expressão em si, mas quem cuidaria de limitá-la.

Mudar o artigo 19 transferindo responsabilidade para as redes sociais traz, para as autoridades brasileiras, duas vantagens: liberar-se da custosa tarefa de vigiar os conteúdos na internet e evitar o desgaste com a opinião pública ante as reiteradas iniciativas de censura. A vilania, nesse caso, seria trasladada para as plataformas. Ao mesmo tempo, o Poder Judiciário não perderia a capacidade de censurar conteúdos por decisão própria, sempre que achasse necessário.

As Big Techs, por outro lado, querem afastar de si o “dever de cuidado” e tentam convencer o Estado brasileiro de que já fazem muito para combater o “discurso de ódio” e os comportamentos “antidemocráticos”. O advogado representante do Google, Guilherme Cardoso Sanchez, destacou que a empresa removeu do YouTube, no ano passado, “10 mil vídeos com desinformação sobre eleições”.

Outros argumentos entraram em jogo. Sanchez disse que “a conta da irresponsabilidade pode cair na empresa” e, com isso, as pessoas podem se sentir menos responsáveis pelo que dizem nas redes. O argumento econômico também foi usado: Google e Facebook dizem que não obtêm vantagem financeira nenhuma com o extremismo.

Em meio a essas ponderações, as plataformas deram menor destaque ao tema da liberdade de expressão, mas não deixaram de mencioná-lo. Rodrigo Ruf Martins, gerente jurídico do Facebook Brasil, disse que estabelecer o chamado “dever de cuidado” suporia o risco de exclusão de conteúdos cuja ilegalidade é subjetiva, o que seria um problema para a livre expressão. Temendo punições, as redes seriam obrigadas a pesar a mão na censura, coibindo expressões potencialmente legítimas. Esse foi, no primeiro dia de audiência pública, o máximo de contundência pró-liberdade de expressão que se extraiu das exposições.

Transferir o “dever de cuidado” às redes traz risco de censura invisível, diz especialista em Direito Civil

O advogado Rodrigo Xavier, representante da Rede de Pesquisa de Direito Civil Contemporâneo, destacou no segundo dia da audiência, na quarta-feira (29), que possíveis limitações do artigo 19 do Marco Civil não significam que ele seja inconstitucional, o que torna o Supremo um âmbito inadequado para a discussão sobre sua mudança. “Essa é uma questão que não seria desafiada por um juízo de constitucionalidade, mas sim por possíveis alterações no Legislativo”, afirmou.

Além disso, para ele, transferir o “dever de cuidado” às redes sociais suporia um risco à liberdade de expressão. As plataformas, segundo Xavier, estariam “numa situação, se não exatamente, muito próxima da sujeição: ou retirar de imediato o conteúdo ou assumir a responsabilidade de pagar por isso”.

“Já há alguns estudos na Alemanha no sentido de que a majoração desses deveres para os provedores gera o pior tipo de censura: a censura invisível. Quando o Poder Judiciário é levado a decidir na ponderação de conflitos, isso é feito publicamente e abertamente. Quando a plataforma é levada a decidir como um tribunal privado – quase como uma arbitragem coativa a que todas as pessoas estariam sujeitas –, o que se decide? Como se decide? Qual é a jurisprudência dessa decisão? É silenciosa, é desconhecida. E, pior do que a censura, é a censura escondida; é a censura que não pode ser sindicada”, observou.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/estado-brasileiro-e-redes-sociais-iniciam-embate-que-tem-direita-como-vitima-certa/

O império da mentira quer definir o que é verdade

Lula agenda
Fake news espalhadas por Lula e outros petistas são ignoradas no portal “Brasil contra fake”.| Foto: Andre Borges/EFE

Enquanto não consegue implantar a mordaça pura e simples na imprensa independente com sua “regulação da mídia”, nem calar qualquer um que ouse criticar Lula nas mídias sociais com mudanças em leis como o Marco Civil da Internet, o governo federal continua “comendo pelas beiradas”. Depois da criação de dois órgãos dentro da Advocacia-Geral da União e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, apelidados de “Ministério da Verdade” (e que nem seria o primeiro “ministério” do gênero, já que a primazia parece pertencer a certos gabinetes supremos), a novidade é o lançamento de um portal chamado “Brasil contra fake”, por iniciativa também da Secom e hospedado no site oficial do Planalto.

O objetivo é bem simples e consiste em uma reedição do “nós contra eles”. No caso, “eles” são todos os que, audácia das audácias, se opõem ao governo Lula, mentirosos que tramam contra o presidente dia e noite por meio de fake news espalhadas deliberadamente nas mídias sociais. “Nós”, claro, são Lula e os demais petistas, sempre honestos, sempre vítimas de armações e trapaças, sempre prontos a guerrear pelo povo brasileiro. Isso explica que absolutamente todos os conteúdos sejam laudatórios ao atual governo, isso quando não trazem consigo acusações contra seu antecessor, Jair Bolsonaro. O site costuma aproveitar material de outras agências de checagem, ou simplesmente reproduzir notas que trazem a versão do governo sobre algum fato, a exemplo da recente aparição da primeira-dama Janja na TV Brasil.

Ainda que o governo atual fosse formado por pessoas completamente virtuosas, o portal “Brasil contra fake” já seria um absurdo, pois governo nenhum pode pretender ser árbitro da verdade e dizer o que é fato ou o que é fake

Tudo muito natural, pois, se Lula é a “alma mais honesta do Brasil”, sua virtude deixa para trás até mesmo a mitologia criada em torno do ex-presidente norte-americano George Washington. E a honestidade é tanta que transborda para seus companheiros de partido, também incapazes de mentir. Lula pode dizer que a Venezuela tem “democracia em excesso”, como fez em 2005; que o mensalão nunca existiu; que a Previdência Social teve superávit em 2014; que a Operação Lava Jato era apenas uma trama de procuradores do MPF para destruir o PT e a indústria nacional; que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe das elites; que o Brasil é líder mundial em mortes por Covid-19 como proporção da população; e que o plano do PCC para sequestrar e matar Sergio Moro, desarticulado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público paulista, não passava de “armação” do ex-juiz e senador – o tipo de afirmação que, se tivesse vindo de um certo ex-presidente para se referir a um adversário político, já teria sido incluída em um certo inquérito, ou ao menos rendido prazo para explicações por “desacreditar instituições” como a PF, o MP-SP e o Ministério da Justiça. Da mesma forma, Marina Silva pode dizer em Davos que 120 milhões de brasileiros passam fome, e parlamentares governistas podem dizer que o princípio da anterioridade impede que Lula reajuste a tabela do Imposto de Renda em 2023, como prometera na campanha.

Tudo isso é mentira, é fake news no sentido mais cristalino do termo: afirmação comprovadamente falsa sobre algo factual. Mas, no mundo petista, quando tais afirmações não são consideradas a mais pura verdade, são no máximo um “deslize”, um “equívoco”, um “excesso de autenticidade” ou coisa parecida. Daí a Secom não ver a menor necessidade de incluir tais falas em seu portal “Brasil contra fake”. Para os responsáveis pelo site, petistas não mentem; só os outros são capazes disso, sempre movidos pelas razões mais sórdidas. Apenas eles merecem ser desmascarados. A parcialidade é tanta que mesmo as agências de checagem, muitas vezes criticadas por deixarem transparecer um certo viés político-partidário naquilo que escolhem verificar e na forma como o fazem, se incomodaram com a iniciativa governista.

Ainda que o governo atual fosse formado por pessoas completamente virtuosas, o portal “Brasil contra fake” já seria um absurdo, pois governo nenhum pode pretender ser árbitro da verdade e dizer o que é fato ou o que é fake. O absurdo se torna acinte quando se sabe muito bem que o Executivo é ocupado por mentirosos contumazes, pelo império da mentira. Não queremos com isso dizer que não existam fake news sobre o governo Lula, pois existem; muito menos que seja impossível chegar à verdade objetiva sobre os fatos – ela não só existe como tem de ser buscada e divulgada. Mas este não é trabalho do governo, muito menos de um governo que tem um conceito muito peculiar de verdade: não a “adequação do pensamento à coisa real” tomista ou o “dizer do que é que é e do que não é que não é, é dizer o verdadeiro” aristotélico, mas apenas “o que eu quero que seja verdade”, nem que para isso seja preciso repetir a mentira mil vezes.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-portal-fake-news/

Bolsonaro quer fazer PL e aliados elegerem “60% das prefeituras” em 2024

Bolsonaro
De volta ao Brasil, Bolsonaro diz que vai trabalhar para fazer PL e aliados elegerem mais da metade das prefeituras brasileiras nas eleições de 2024.| Foto: Luis Nova/EFE

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que assume a cadeira de presidente de honra do partido a partir da próxima semana, diz que vai trabalhar para que a legenda e aliados consigam eleger pelo menos 60% dos prefeitos nas eleições municipais de 2024.

A declaração foi dada logo após a chegada ao Brasil nesta quinta (30), na sede do PL em Brasília, vindo de uma viagem de 89 dias aos Estados Unidos. Em um discurso reservado aos correligionários e aliados, Bolsonaro disse que irá receber líderes, parlamentares e demais políticos e que o foco agora é percorrer o país para se preparar para o pleito do ano que vem.

“Não é só PL fazer prefeituras. É juntamente com o PP e outros partidos colaborar pra gente fazer 60% das prefeituras pelo Brasil”, disse.

Bolsonaro disse que tem orgulho de voltar ao país e que depende dos parlamentares no Congresso para manter o legado que construiu à frente da presidência. De acordo com ele, a eleição de “praticamente 20% das bancadas” do PL e partidos aliados forma a “maioria dentro do Congresso. Nós queremos o melhor para o nosso país. Tenho certeza que vocês conduzirão o Brasil para um porto seguro”.

Ele, ainda, criticou o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disparou que “fazer o que bem quer [com] o futuro da nossa nação”. “[Enquanto estive nos Estados Unidos] deu para ter uma visão melhor do nosso país lá de fora. Foi um aprendizado, um acompanhamento do que acontece aqui”, completou dizendo que o país norte-americano é o “estado brasileiro que deu certo”.

“Tudo lá é o que nós queremos implementar aqui também, [como] a liberdade de expressão, a propriedade privada, a questão da criminalidade, o legítimo direito à defesa, e o que é mais importante: a liberdade pra gente poder trabalhar, se expressar e tocar a vida”, disse.

Bolsonaro afirmou, ainda, que tinha dias que recebia centenas de pessoas para conversar, e que as pessoas lá foram “querem o melhor para o nosso país”.

“Nós todos aqui deixamos uma marca no nosso país, da nossa bandeira verde e amarela, discutir política com P maiúsculo, com conhecimento por parte do povo de como funciona cada poder, a responsabilidade, entre outras coisas. O Brasil vai dar certo”, finalizou.

Logo após discursar na chegada à sede do PL, Bolsonaro entrou em uma reunião reservada com membros do partido e aliados, como os deputados federais Filipe Barros (PL-PR) e Evair de Melo (PP-ES), o ex-ministro João Roma, entre outros. Interlocutores afirmam que o tema do encontro foi a articulação de parlamentares ligados ao ex-presidente no Congresso.

Ainda não há uma agenda fechada de viagens pelo país, mas a expectativa é de que a caravana comece pela região Nordeste, segundo interlocutores ligados a Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/bolsonaro-pl-aliadios-prefeituras-2024/

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Alexandre Garcia

Ex-governador petista sabota o agro na China

É de ficar boquiaberto com o que disse o ex-governador do Acre, ex-senador Jorge Viana, que está em Pequim há dois dias. Sua declaração está tendo a maior repercussão no agro. Ele foi à China como presidente da Apex, que é a agência promotora de exportações brasileiras, ligada ao Ministério da Indústria e Comércio, cujo ministro é o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Viana foi governador de um estado da Amazônia, mas agora integra essa delegação de mais de 100 empresários da pecuária, da agricultura, da agroindústria, das exportações, que foram à China, o nosso principal comprador de grãos e de carnes, para ampliar e diversificar mercados, e buscar compradores dos nossos produtos com mais mão de obra e tecnologia brasileira, da agroindústria.

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, fala à imprensa.
O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, fala à imprensa.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

Falando aos chineses, aos financiadores, aos investidores, aos compradores, aos importadores, sabem o que Viana disse? Que a pecuária é a agricultura são responsáveis por 87% do desmatamento da Amazônia nos últimos 50 anos. Ele é presidente da agência de promoção de exportações. E, no momento em que o mundo está aí nessa onda de politicamente correto, de ambientalismo, de punir quem desmata, parece que ele pôs uma bomba para implodir a delegação brasileira. O agro foi lá para expandir os negócios, e ele fez a propaganda contrária. É inacreditável! Vamos saber o que vai acontecer, porque acima dele está Geraldo Alckmin, ministro e vice-presidente.

Dados da economia brasileira mostram como estragaram tudo em apenas três meses

E Viana desmerece o agro num momento em que a economia brasileira não vai bem. A dívida pública está subindo: era de R$ 5,768 bilhões em janeiro, já está em R$ 5,856. Alta de R$ 88 bilhões em fevereiro, ou R$ 3 bilhões por dia. O governo precisou emitir R$ 33 bilhões em papéis para tomar dinheiro que não tem. E tem de pagar juros: no mês de fevereiro pagou R$ 54 bilhões em juros, emitiu mais do que resgatou, mas não fica por aí.

Em fevereiro, o país abriu 241,8 mil empregos. Em fevereiro do ano passado tinham sido 353 mil novos empregos. Comparando um mês com outro, veremos que houve queda de mais de 31% de um ano para outro. E onde foi pior? No comércio, no Nordeste e no Norte. Onde o emprego mais cresceu foi no Sudeste. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, diz que a culpa é dos juros altos. Então vamos abaixar os juros e aumentar a inflação, que tal? Aí teremos PIB caindo, emprego caindo e a inflação subindo.

Tudo isso se conseguiu em três meses. É um tempo recorde, mas foi planejado por aquela equipe de transição. Parece que foi uma destruição planejada, não? Tanto que muita gente importante que apoiava o governo já está caindo fora, se decepcionou em pouquíssimo tempo. Os 60 milhões de eleitores que elegeram o presidente representam 38% do eleitorado e 28% da população. Só não está havendo manifestações porque as pessoas não estão acreditando nas garantias constitucionais de liberdade de reunião sem armas, de liberdade de expressão sem anonimato, porque já tivemos provas de que há um trator que passa por cima disso.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/ex-governador-petista-sabota-o-agro-na-china/

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Guilherme Macalossi

Dilma no banco dos Brics é prêmio dado à incompetência

Nomear Dilma Rousseff para a presidência do banco dos Brics foi uma forma inventiva e elegante de Lula despachá-la para o outro lado do mundo. A um só tempo, ele presta tributo a uma fiel aliada, mas também a mantém bem longe do atual governo. Seis anos desde seu impeachment, as marcas profundas da catastrófica passagem da ex-presidente pelo Palácio do Planalto continuam presentes na estrutura econômica, administrativa e social do país, comprometendo até mesmo a imagem do atual mandatário, que é menos lembrado pelo pragmatismo de seu primeiro mandato e mais pela debacle que ela protagonizou entre 2013 e 2016, os anos que o PT gostaria que Brasil esquecesse.

A operação política terá óbvio custo financeiro. Como principal executiva da instituição, a petista ganhará cerca de 500 mil de dólares por ano. Terá a atribuição de coordenar investimentos em países do bloco num orçamento que chega a 32 bilhões de dólares. Experiência não lhe falta. Foi ela quem, em 2006, como ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, votou a favor do contrato de compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Obsoleta, a estrutura industrial acabou gerando um gigantesco prejuízo à companhia. Ainda que absolvida pelo Tribunal de Contas da União por supostamente ter agido de má-fé, é incontestável, a aquisição foi um dos muitos péssimos negócios que se deram sob suas rédeas. Russos, chineses e indianos devem estar ansiosos.

A indicação de Dilma obedece a um critério puramente político. Um prêmio de consolação a despeito da ignorância e da incompetência.

Dilma não está assumindo uma sinecura qualquer. Trata-se de um organismo internacional de crescente relevância, dada a dimensão dos países membros. É por isso que o retrospecto de seus feitos públicos não pode ser subtraído da análise que é feita de sua indicação. Afinal, estamos falando de uma figura que levou o Brasil a uma queda no crescimento do Produto Interno Bruto que nem mesmo a pandemia de Covid-19 foi capaz de igualar. Para além das pedaladas fiscais, que serviram de justa e legítima motivação para seu afastamento pelo Congresso Nacional, há um conjunto extenso de feitos negativos durante seus seis anos de governo que a deslegitimam e desmoralizam para o exercício desse tipo de função.

É importante repor a história, ainda mais quando, de volta ao poder, o lulopetismo busca impor o revisionismo sobre o seu período anterior no poder. A ex-presidente legou ao seu sucessor um cenário inaudito em que compatibilizou inflação recorde, juros altos e desemprego de dois dígitos. E isso não foi resultado de um complô de Joaquim Levy, Eduardo Cunha e o Movimento Brasil Livre. Foram as escolhas dela e de sua equipe de heterodoxos e terraplanistas econômicos. Gente que achava capaz de subverter anos de avanços na agenda fiscal em nome de uma idílica “nova matriz desenvolvimentista e anticíclica”. Uma espécie de keynesianismo traduzido pelo dilmês.

A formulada não poderia dar em outro resultado. Em 2016, o país encontrava-se devastado. Empresas públicas haviam perdido capital e credibilidade mais pelas intervenções governamentais do petismo do que por corrupção, e todos os preceitos e institutos fiscais construídos ao longo de duas décadas de Plano Real se tornaram letra morta. Que Michel Temer, em pouco mais de dois anos e sob fogo cerrado da esquerda inconformada tenha devolvido o mínimo de credibilidade para a economia brasileira é uma façanha difícil de ser compreendida.

É preciso ter essa conjuntura em mente quando falamos de alguém que ocupa agora o posto de presidente do banco dos Brics. Lula, por óbvio, não estava minimamente interessado em analisar o retrospecto ou o currículo de Dilma. Em seu íntimo, até o presidente da República sabe que ela não está gabaritada para a função. Apesar de formada em economia, a indicação de Dilma obedece a um critério puramente político. Um prêmio de consolação a despeito da ignorância e da incompetência.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-macalossi/dilma-no-banco-dos-brics-premio-incompetencia/

Governo apresenta nova regra fiscal e prevê contas no azul a partir de 2025

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, detalha proposta de novo arcabouço fiscal nesta quinta-feira (30)
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, detalha proposta de novo arcabouço fiscal nesta quinta-feira (30)| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A proposta de novo arcabouço fiscal que será apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quinta-feira (30) tem como base um limite de crescimento de gastos equivalente a 70% da elevação de receita projetada. Os 30% restantes poderão ser utilizados para abatimento da dívida pública ou para composição de caixa.

Os detalhes do projeto serão divulgados pelo ministro em uma entrevista coletiva marcado inicialmente para as 10h30 e da qual deve participar também a ministra do Planejamento, Simone Tebet.

A intenção do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é permitir aumentos reais de gastos, porém com um ritmo menor do que o da arrecadação, com a intenção de melhorar as contas no longo prazo. Pela atual regra do teto de gastos, em vigor desde 2016, a elevação de despesas está limitada à inflação do ano anterior.

O texto prevê ainda uma banda de flutuação para a meta de resultado primário a cada ano. Com o novo arcabouço, que será submetido ao Congresso Nacional, o objetivo do governo é zerar o déficit primário no ano que vem, fechar o ano de 2025 com superávit equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e encerrar 2026, último ano do mandato, com saldo positivo de 1% do PIB.

Um resultado primário acima do teto da banda de meta permitiria ainda a utilização do excedente para investimentos. Já se o governo descumprir o intervalo de meta de resultado primário, a variação do crescimento das despesas para o ano seguinte cairia para 50% da alta nas receitas.

Com o fim do teto de gastos, o novo arcabouço fiscal prevê ainda a retomada de gastos mínimos equivalentes a 15% da receita corrente líquida (RCL) para a saúde e de 18% para a educação, o que geraria um crescimento real de despesas para essas áreas acima do previsto para as demais.

Segundo declarou Haddad há pouco mais de uma semana, haverá um regime de transição para repor perdas da educação e da saúde desde a entrada em vigor do teto de gastos.

Gastos com o com Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e para a aplicação do piso salarial da enfermagem ficarão excluídos do limite, conforme já previsto na atual regra do teto de gastos.

Deve ser prevista ainda uma trava para impedir que as despesas acompanhem o ritmo de alta das receitas em caso de elevações extraordinárias, e um piso de gastos no caso de queda na arrecadação.

Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o texto deve ser enviado ao Congresso ainda no início de abril, conforme prometido pelo governo. Ele acredita que não terá dificuldades na aprovação do texto até meados do mês.

“Tanto na reunião da Câmara dos Deputados ontem [quarta-feira], quanto hoje na reunião do Senado, um ambiente muito positivo de diálogo, tanto dos 17 partidos que compõem a base do governo, mas também dos partidos que se declaram de oposição”, disse em entrevista coletiva nesta manhã.

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), corroborou a declaração. “Há de nossa parte – eu senti de todos os líderes do Senado, inclusive da oposição – um compromisso absoluto com uma pauta que é fundamental para o Brasil, que é a disciplina e o equilíbrio fiscal em substituição ao teto de gastos públicos para ter uma correlação entre receita e despesa”, disse, após reunião com Haddad.

Para ser aprovado, o projeto de lei complementar precisa de maioria absoluta de votos tanto na Câmara quanto no Senado.

Reação do mercado ao arcabouço fiscal é positiva nos primeiros negócios do dia

Após grande expectativa em torno da proposta, a reação do mercado financeiro nos primeiros negócios do dia é positiva. Por volta de 10h30, o índice Bovespa, que reúne as principais ações negociadas na B3, subia 2,25%, enquanto o dólar caía 0,86%, cotado a R$ 5,09.

Apesar disso, há incertezas em relação à proposta, que ainda pode sofrer modificações no Legislativo. “Existem várias dúvidas entre os agentes de mercado acerca do cumprimento desses objetivos [de resultado primário], além de críticas relacionadas ao caráter pró-cíclico dos novos parâmetros”, diz comunicado da XP Investimentos.

“A proposta em si não cria avanços importantes, se comparada ao teto dos gastos vigente que não está sendo respeitado, mas ao mesmo tempo, evitou a criação de regras anticíclicas, ou seja, um avanço de gastos do governo em momentos de atividade econômica mais fraca e consequentemente, menor arrecadação”, avalia o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, em relatório a investidores.

“O problema com o crescimento real da despesa é a instabilidade das receitas, ou seja, alguns gastos do governo podem ser atrelados em um ano ao crescimento econômico mais acelerado e em tese, com maior espaço para gastos acima da inflação, como prevê a regra”, pondera.

Ex-secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, o economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Márcio Holland disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” que as metas de superávit primário da proposta não são suficientes para estabilizar a relação dívida/PIB.

O novo marco fiscal foi avalizado por Lula em uma reunião com Haddad na quarta-feira (29) no Palácio da Alvorada. Do encontro, participaram ainda a presidente do PT, Gleisi Hoffmann; o secretário executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo; o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, e a ministra de Gestão e Orçamento, Esther Dweck.

Na sequência, a proposta foi apresentada a lideranças partidárias da Câmara dos Deputados na residência oficial do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Nesta quinta-feira, foi a vez de líderes e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, conhecerem o texto.

“É uma proposta moderna, em linha com o que de mais avançado vem sendo praticado no mundo em desenvolvimento e desenvolvido, e eu penso que vai dar para o país uma trajetória de desenvolvimento sustentável, tanto do ponto de vista fiscal como do ponto de vista social”, disse Haddad no início da manhã.

Veja a apresentação do arcabouço fiscal preparada pelo Ministério da Fazenda

Você também pode conferir a apresentação neste link.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/governo-apresenta-nova-regra-fiscal-e-preve-contas-no-azul-a-partir-de-2025/

MP Eleitoral pede cassação de Renan Filho e do governador de Alagoas

Pedido de cassação também inclui o vice-governador Ronaldo Lessa (PDT).

Paulo Dantas (ao centro), entre Lula e Renan Filho

O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), e o senador alagoano e atual ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), viraram alvo de um pedido de cassação do Ministério Público Eleitoral que pede a cassação da dupla sob alegação de abuso de poder político e econômico.

O MPE acolheu um pedido da coligação do senador Rodrigo Cunha (União-AL), que denunciou suposta distribuição de cestas básicas às vésperas das eleições, prática vedada pela legislação eleitoral.

Segundo o MPE, não foi identificada no Portal da Transparência a compra de cestas básicas pelo governo alagoano.

“Fica claro que a distribuição de cestas básicas, nos moldes do Pacto Contra a Fome, não estava respaldada em situação emergencial e premente que justificasse seu início em pleno ano eleitora”, alegou.

O pedido de cassação também alcança o vice-governador Ronaldo Lessa (PDT).

FONTE: DIÁRO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/alagoas/xwk-alagoas/mp-eleitoral-pede-cassacao-de-renan-filho-e-do-governador-de-alagoas

Sérgio Moro pode trocar União Brasil pelo partido Novo

Romeu Zema (Novo) se reuniu com o Sérgio Moro, que está com o pé fora do União Brasil

A passagem do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), por Brasília teve como justificativa acompanhar a Marcha dos Prefeitos, mas é a agenda extraoficial do governador que interessa ao partido. Zema tem seduzido parlamentares para crescer a sigla. Nesta quarta-feira (29), longe da imprensa, Zema se reuniu com o senador Sérgio Moro (PR), que já está com um pé fora do União Brasil. Lideranças do Novo dizem que o partido “tem feito a sua parte” para convencer Moro da mudança.

Tudo para dar certo

A reunião entre Moro e Zema foi durante a tarde e sem assessores. Fonte ouvida pela coluna diz que o encontro “foi muito proveitoso”.

Dormindo com o inimigo

A saída do senador é dada como certa após as falas de Lula que acusou Moro de armar a própria morte. O União Brasil é da base do presidente.

Risco de extinção

O Novo adotou estratégia agressiva para não desaparecer. Liberou o uso do fundo partidário para ter mais adesão de parlamentares e prefeitos.

Girão já foi

Em fevereiro, o Novo conseguiu atrair um senador, Eduardo Girão (CE), o único do partido. O parlamentar deixou o Podemos.

Deputado Fábio Macedo (Pode-MA), líder do blocão.

Deputado líder do ‘blocão’ já foi parar na delegacia

Novo líder do blocão formado por MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC na Câmara dos Deputados, Fábio Macedo (Pode-MA) acabou na delegacia, em 2019, após distribuir agressões e ameaças, inclusive a um policial militar, numa boate de Teresina (PI). Macedo era deputado estadual pelo PDT do Maranhão quando foi detido e autuado por lesão corporal e resistência à prisão no Estado vizinho, após confusão que teve até copo de vidro no rosto de um músico e sargento PM, que ficou ferido.

Pra piorar

Durante a confusão o agora deputado federal Macedo ameaçou de morte a vítima das agressões na frente dos policiais, segundo a própria PM.

Sem retorno

O deputado foi procurado pela coluna, mas não respondeu. À época, culpou a confusão em “bebidas alcoólicas associadas a medicações”.

Fiel da balança

O novo blocão da Câmara tem 142 deputados e é o maior da atual legislatura, à frente do bloco do governo (PT etc.) e da oposição.

Sem perigo de dar certo

Causou estupefação Paulo Câmara na presidência do BNB, o Banco do Nordeste. Em seu governo, o mais rejeitado da história recente do país, Pernambuco despencou em todos os indicadores econômicos e sociais.

Número bem menor

O celebrado aumento no número de vagas de emprego em fevereiro deste ano, 241.785, segundo Caged, fica bem aquém do mesmo mês de 2022, quando foram mais de 352 mil novas vagas.

Embromation no ajuste

O ajuste fiscal de Fernando Haddad (Fazenda) não está totalmente finalizado. O ministro ainda deve ajustar alguns pontos em reunião com Simone Tebet (Planejamento) e Rui Costa (Casa Civil).

Aqui me tens de regresso

O PL preparou uma agenda restrita para Jair Bolsonaro nesta quinta (30). Cumprimentos só de parlamentares do partido, do cacique Valdemar Costa Neto, de Braga Neto e de Michelle. Nada de entrevistas.

Favacho em novo desfio

Ex-presidente das Comissão de Comunicação Social, Acácio Favacho (MDB-AP), cujo talento na articulação política tem sido reconhecido na Câmara, agora comanda a Comissão de Desenvolvimento Urbano.

Direito a cidadania

Projeto do deputado Pedro Campos (PSB-PE) institui o Fundo Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com dedução no imposto de renda, para financiar ações que promovam a autonomia e integração.

Uruguai busca parceria

O presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Paulo Alexandre (PSDB-SP), discutiu com o embaixador do Uruguai, Guillermo Valles, parcerias estratégicas em áreas como infraestrutura

Crise atrás de crise

A equipe de produção de factoides do governo Lula sofre para criar uma agenda positiva para o governo. A esperança era a viagem presidencial à China, cancelada por motivos de saúde. Agora é o esqueleto fiscal.

Pensando bem…

…esse arcabouço, em Portugal, seria um morouço.

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/sergio-moro-pode-trocar-uniao-brasil-pelo-partido-novo

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