Depois de décadas, Daniel Cravinhos, ex-de Suzane von Richthofen, rompe o silêncio

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Um dos três condenados pelos assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen em 2002, o assassino confesso Daniel Cravinhos, conjecturou como seria seu contato com Suzane von Richthofen caso a encontrasse.

A declaração foi feita em uma entrevista concedida ao jornalista Ullisses Campbell e publicada pelo comunicador em sua página no Instagram.

Ao ser questionado por Campbell sobre como reagiria caso encontrasse a ex-namorada na rua, Daniel diz que apenas desejaria “boa sorte” a Suzane.

De acordo com ele, a filha do casal Manfred e Marísia von Richthofen “é vítima de si mesma”.

“Antes, tinha muita mágoa, raiva e tudo mais. No entanto, percebi que minha vida não andava para frente enquanto alimentava esses sentimentos negativos no coração. Sendo assim, se a encontrasse na rua, falaria ‘boa sorte na sua caminhada’. E mudaria de calçada”, contou.

Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos foram condenados em 2006 pela morte do casal Von Richthofen. Daniel segue cumprindo a pena de mais de 39 anos a que foi condenado, mas atualmente está em regime aberto, a exemplo de Suzane.

Na entrevista, ele disse não se eximir da responsabilidade, mas declarou que não se envolveria com a ex se pudesse voltar no tempo.

“[Se pudesse voltar] não me envolveria com a Suzane, não chamaria o meu irmão para o buraco. Não me deixaria levar pela manipulação… Mudaria todas as minhas atitudes (…). A ideia [do crime] foi dela, mas não me eximo da responsabilidade. Uma pena foi a gente envolver o Cristian, que tentou melar o plano várias vezes”, declarou.

Daniel Cravinhos, ainda cita o nome do irmão de Suzane, uma criança à época, que teve sua família destruída e ainda foi levado ao velório pelos assassinos que simularam lagrimas de crocodilo:

“O Andreas era meu irmão. Sonho com o dia em que terei um acerto de contas definitivo com ele. Ainda estou me preparando psicologicamente para procurá-lo, abraçá-lo e beijá-lo. Nem sei se tenho essa coragem. Só de pensar nele fico desestabilizado emocionalmente”, completa.

Daniel Cravinhos é prova cabal da ineficiência do nosso Código Penal e Código de Processo Penal.

Em qualquer país do mundo, Reino Unido, Suécia, Suíça ele pegaria prisão perpetua.

Em boa parte dos 51 estados americanos ele pegaria sentença de morte.

Nos países muçulmanos, na China e na Índia, nem é preciso falar como ele seria tratado.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47246/depois-de-decadas-daniel-cravinhos-ex-de-suzane-von-richthofen-rompe-o-silencio

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J.R. Guzzo

A economia do Brasil vai mal? Para Lula, a culpa é dos livros – que ele não leu

O presidente Lula, cada vez mais empenhado em agredir os brasileiros com exibições públicas de ignorância mal-intencionada, acaba de dizer que os “livros de economia estão superados”. É mesmo? E quais os livros de economia ele leu para chegar a essa afirmação? Três? Dois? Está bem – um só. Qual teria sido? Como até uma criança com dez anos de idade está cansada de saber, Lula não leu livro nenhum para dizer isso.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Mais uma vez, como vive fazendo, promoveu a si próprio às funções de Deus e decretou que os conhecimentos acumulados pela humanidade na área da economia não valem mais nada – é ele, agora, que sabe das coisas. Não foi capaz sequer de admitir que algum, entre as dezenas de milhares de manuais que circulam sobre o tema, possa ter uma utilidade qualquer. Não: “Os livros de economia estão superados”, simplesmente. Todos.

O inimigo de Lula, agora, são os livros de economia. A economia do Brasil vai mal? Prendam os livros.

Não se trata, no caso, apenas de uma estupidez – é uma estupidez com método. Lula diz esses despropósitos porque acha que está sendo esperto, e quer tirar vantagem pessoal deles para tentar esconder a calamidade que o seu governo está construindo, na economia e em praticamente tudo naquilo em que encosta a mão. É cada vez mais claro que a situação econômica do Brasil, caso as decisões continuem na mesma linha em que têm andado, caminha para um desastre passível de acabar sendo pior do que o balanço final de Dilma Rousseff. Não poderia ser de outro jeito.

Lula montou um governo de extremistas, parasitas e puxa-sacos que não têm a mais remota ideia de como resolver nenhum dos problemas concretos do Brasil de hoje, e quando têm, a ideia está errada. Mas Lula é incapaz de procurar alguma solução séria para qualquer desses problemas. Como não quer trabalhar nas soluções, inventa inimigos para esconder o seu fracasso e jogar a culpa nos outros.

Em noventa dias de governo, Lula já tem uma obra copiosa em matéria de fugir dos efeitos da sua inépcia, da sua arrogância e da desgraça nacional que foi a montagem do seu ministério. De cara, sem apresentar a menor razão para o que estava falando, disse que tinha recebido do seu antecessor um país “destruído” – o que é flagrantemente falso, pelo exame mais elementar dos números, e poderia lhe valer um processo de fake news por parte do próprio Ministério da Verdade que criou logo depois de assumir a presidência. Ultimamente, inventou que todos os problemas que lhe aparecem pela frente são culpa do Banco Central – o único órgão de governo no qual não manda, é claro. O inimigo, agora, são os livros de economia. A economia do Brasil vai mal? Prendam os livros.

Nada disso, é claro, vai fazer com que qualquer das dificuldades do país desapareça. Mas o presidente não está interessado em solução nenhuma – a única coisa em que pensa é se vai continuar tirando proveito do seu truque mais velho: enganar o maior número possível de gente e governar o Brasil com palavrório falsificado como o dos “livros de economia”.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/economia-do-brasil-vai-mal-para-lula-a-culpa-e-dos-livros/

Após ataques graves a Moro, Lula vê o resto de sua popularidade ir pelo ralo… (veja o vídeo)

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

A “diarreia verbal” de Lula começa a cobrar seu preço.

Acostumado a mentir como se não houvesse amanhã – e passados alguns meses, desmentir seus próprios blefes às gargalhadas, o ex-presidiário está se complicando.

As declarações de Lula nesta última semana sobre o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) fizeram cair vertiginosamente a popularidade digital do petista nas redes sociais, segundo levantamento da Quaest, em parceria com a Genial Investimentos, conforme levantamento divulgado nesta sexta-feira pela rádio das organizações Globo, a CBN.

O rastreamento na internet registrou uma queda vertiginosa nas menções positivas ao presidente Lula que despencaram de 53% para apenas 20% após as declarações infundadas e irresponsáveis sobre a ação eficiente da Policia Federal que impediu um atentado contra a vida do senador Sergio Moro:

“Eu não vou falar, porque acho que é mais uma armação do Moro, mas eu quero ser cauteloso. Eu vou descobrir o que aconteceu”, disse Lula, enfatizando novamente: 

“É visível que é uma armação do Moro, mas eu vou pesquisar e vou saber porquê da sentença. Até fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele, mas isso a gente vai esperar. Eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação e, se for mais uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda. Aí eu não sei o que ele vai fazer da vida, se ele continuar mentindo do jeito que está mentindo.”

O diretor da Quaest, Felipe Nunes, responsável pelo ‘tracking’ nas redes sociais aponta que, mesmo aqueles que demonstraram apoio, quando Lula disse que “queria foder Moro”, poucos dias antes; esses internautas se tornaram críticos após nova declaração de Lula na quinta-feira, em que afirmou, sem provas, que o plano da facção criminosa de atacar Moro e outras autoridade era “mais uma armação” do ex-juiz.

“(Foi) O assunto foi o mais comentado no dia, chegando a 812 mil menções, sendo 93% delas negativas para Lula”, observou Nunes.

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47210/apos-ataques-graves-a-moro-lula-ve-o-resto-de-sua-popularidade-ir-pelo-ralo

Ao vivo no Pânico, Bolsonaro revela o verdadeiro motivo de sua volta ao Brasil (veja o vídeo)

Fotomontagem: Jovem Pan News
Fotomontagem: Jovem Pan News

No início da tarde desta segunda-feira (27), o ex-presidente Jair Bolsonaro revelou, no programa apresentado por Emilio Surita na Jovem Pan News, o “Pânico”, o verdadeiro motivo para seu retorno: pelo Brasil!

Em tom de brincadeira, Emílio fingiu duvidar que estaria diante do capitão e pediu que confirmasse a hora, para garantir de que não se tratava de uma gravação.

Mas o bate-papo ganhou um tom extremamente sério já no momento seguinte, quando Bolsonaro esclareceu que está voltando a uma normalidade e que o retorno não é por ele:

“No momento estou sem mandato, mas não estou aposentado. Então vou me reunir com o partido e nós vamos ver qual é a nossa estratégia, não pelo partido, mas pelo país, como nós podemos nos apresentar aí pelo Brasil.”

Assim, aquele que é o maior líder conservador da América Latina e um dos maiores do mundo, chega pra fazer a oposição jamais vista por um partido de esquerda, enquanto ocupa o poder.

A partir de quinta-feira (30), assim que Jair Bolsonaro desembarcar, o Brasil começa a dar uma guinada de 180 graus… e é melhor não duvidar.

Assista:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47251/ao-vivo-no-panico-bolsonaro-revela-o-verdadeiro-motivo-de-sua-volta-ao-brasil-veja-o-video

Diretor do Banco Central deixa o cargo

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O Diário Oficial da União publicou na última sexta-feira (24) a exoneração do diretor de Política Monetária, Bruno Serra Fernandes.

O ex-presidiário Lula (PT) assinou a exoneração.

Em nota, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, agradeceu Bruno Fernandes “pelos relevantes serviços prestados ao Banco Central e à Diretoria Colegiada”.

Para a vaga, Lula teria escolhido o executivo do mercado financeiro, Rodolfo Fróes, ex-membro do Conselho de Administração do Banco Fator.

O detalhe que chama atenção, segundo o site O Antagonista, são as ‘ligações perigosas’ dessa indicação de Lula: Rodolfo Fróes tem estreitas ligações com Joesley Batista, da JBS, e com o trio de acionistas majoritários da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles.

Preocupante.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47253/diretor-do-banco-central-deixa-o-cargo

Em Londres, Tarcísio tem crise renal e suspende agenda na Europa

Governador de São Paulo chegou na Inglaterra neste domingo, 26, para uma série de encontros com investidores

Tarcísio Gomes de Freitas, governador do Estado de São Paulo – Foto: Secom SP.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), precisou suspender sua agenda de compromissos na Europa devido a uma crise renal nesta segunda-feira, 27.

Tarcísio já está em Londres desde domingo, 26, e cumprimiu agenda na parte da manhã desta segunda com investidores e até deu uma entrevista para o jornal Financial Times, quando então começou a sentir as fortes dores, e foi obrigado a retornar ao hotel, onde foi atendido por especialista e medicado.

Ele deve fazer exames e checar onde está a pedra no rim e, em seguida, definir como ficará o cronograma da viagem nos próximos dias.

A previsão era de que o governador de SP seguiria em Londres até terça-feira, 28, depois, iria para Madri, na Espanha, e terminaria a viagem na quinta-feira, 30, em Paris.

A agenda na Europa tem o objetivo de atrair investimentos para o estado de São Paulo, apresentar o portfólio de projetos do Programa de Parcerias de Investimentos de São Paulo (PPI-SP) e estreitar contato com as lideranças governamentais e setoriais dos países pelos quais ele vai passar.

No período em que estiver fora do Brasil, o vice-governador, Felipe Ramuth (PSD), está à frente do governo do estado.

Na viagem, o governador está acompanhado do secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lima, do secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz, e da secretária de Comunicação, Lais Vita.

Essa não é a primeira crise renal do governador. Ele afirmou que, com alguma frequência, tem as crises, mas que esta “foi muito forte”.

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/lbv-brasil/em-londres-tarcisio-tem-crise-renal-e-suspende-agenda-na-europa

Antevendo o impeachment de Lula, Ciro prepara ‘ressurreição’ na política

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Ciro Gomes é astuto, uma velha raposa.

Ele sabe como funciona a política em seus bastidores.

Diante do atual cenário, onde o ex-presidiário está “derretendo”, dia após dia, e Geraldo Alckmin dando todos os indícios de que está de olho na cadeira da Presidência, Ciro estaria de malas prontas para trocar o PDT pelo PSDB.

Pelo visto, Ciro está de olho em algum futuro Ministério do provável “governo Alckmin”.

Seria a sua “ressurreição política”.

Sobre o assunto, o bem informado jornalista Cláudio Humberto, disse o seguinte:

“Candidato outra vez derrotado para presidente no ano passado, Ciro Gomes estaria de malas prontas para trocar o PDT pelo PSDB, ao qual foi filiado no início da carreira, sob a liderança do ex-senador Tasso Jereissati.

Nos anos 1990, Ciro foi eleito governador do Ceará como candidato tucano. 

No PDT, um dirigente nacional que tem certeza desse retorno, Ciro deve voltar para “arrumar” o PSDB. “Ou enterrar”, ironizou. Se fizer a troca, Ciro reencontrará Tasso no partido de onde nunca saiu. 

Ciro não participou do conchavo que fez PDT aderir ao governo Lula, em troca do Ministério da Previdência, do qual Carlos Lupi se apossou.

Ele não se manifesta desde a vitória de Lula, por quem não tem o menor respeito. Promete ‘quebrar o silêncio’ após o 100º dia de governo.

O político deixou o PSDB em 1996 e depois filiou-se ao PPS, ao PSB e então foi para o PDT, onde, até agora, permanece.”

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47239/antevendo-o-impeachment-de-lula-ciro-prepara-e39ressurreicaoe39-na-politica

Com o PT no governo, conselho da Petrobras propõe reajuste salarial da diretoria em 43,8%

(Ricardo Stuckert/Divulgação)
(Ricardo Stuckert/Divulgação)

Dois meses após o petista Jean Paul Prates assumir a presidência da Petrobras, o Conselho de Administração da estatal propôs em comunicado, nesta quinta-feira (23), reajustar a remuneração da diretoria em 43,88%.

No documento, o conselho alega que o aumento das remunerações não impactará na empresa e ameniza o peso dos valores, justificando que será previsto apenas depois do dia 27 de abril.

– Mais informações sobre a proposta de fixação da remuneração dos administradores da Petrobras serão divulgadas no Manual para Participação na AGO, a ser divulgado no momento de sua convocação – diz trecho do comunicado.

Em 2022, o salário da diretoria e da presidência da Petrobras custou mais de R$ 3 milhões. Essas categorias também têm direito a gratificações e participação nos lucros e resultados.

A Petrobras já confirmou a aprovação do aumento e disse que a remuneração dos administradores estava congelada desde 2016.

O salário de Prates, por exemplo, vai aumentar de R$ 115 mil para R$ 165 mil mensais.

Enquanto aumentam as próprias remunerações, a ala petista tenta diminuir o lucro dos acionistas e garantir que eles receberão menos dividendos.

As mudanças dessa política serão votadas no Conselho de Administração da estatal.

– Eu, pelo menos, estou te avisando de antemão uma coisa que é previsível. O preço começou a subir. Você já começa a se preparar que vai sair uma parte de dividendo, sim, para amortecer o preço dentro do Brasil, porque esse é o papel da empresa. Você quer ser sócio dessa empresa? Bem. Não quer? Amém. Procure outra – adiantou Prates em janeiro deste ano.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47221/conselho-da-petrobras-propoe-reajuste-salarial-da-diretoria-em-438

Lula quer F*** Moro. PCC também quer F*** Moro. Mera coincidência? (veja o vídeo)

Foto Reprodução/Internet
Foto Reprodução/Internet

Lula quer f*** Sérgio Moro.

PCC também quer f*** Sérgio Moro. (Mera coincidência?).

PCC sempre teve (desde Celso Daniel?) “diálogo cabuloso” com o PT.

PCC usava e-mail “Lula Livre” (O PCC está na CUT?).

Membro do PCC tem o mesmo advogado do Lulinha, filho do Lula-pai (Tudo em ‘famiglia’?).

Lula fez campanha em carro aberto, sem segurança, em território dominado pelo narcotráfico (Comando Vermelho) no Complexo do Alemão.

Flávio Dino Sauro, ministro de Lula, fez visita de cortesia, sem escolta, ao Complexo da Maré, área dominada pelo narcotráfico.

Planilha aponta pagamento do PCC ao ‘Intercept’, aquele site ‘idôneo’ que o suspeitíssimo STF usou para levantar a ‘suspeição’ de Moro.

Por favor, não façam ilações maldosas a partir das informações acima listadas, mesmo que do domínio público.

Também, por favor, não divulguem este texto; o STF é muito zeloso para com o ex-candidato e presidente da República predileto e pode se melindrar (sei lá!) com as afirmações e perguntas aqui contidas.

Assistam, agora, a um vídeo que tem tudo a ver com o texto acima. Aproveitem para rir um pouco, que a coisa anda braba nesta República Bananeira do PT e do STF:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47243/lula-quer-f-moro-pcc-tambem-quer-f-moro-mera-coincidencia-veja-o-video

Lula chega aos três meses de governo atolado em múltiplas crises; saiba quais são

Lançamento de site de checagem do governo ocorre dias após Lula dizer, sem provas, que investigação da PF sobre plano de atentado do PCC era “armação” de Moro
Lançamento de site de checagem do governo ocorre dias após Lula dizer, sem provas, que investigação da PF sobre plano de atentado do PCC era “armação” de Moro| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ao ser forçado a adiar sua viagem à China com uma grande comitiva de políticos e empresários, prevista inicialmente para o último sábado (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai completando três meses de governo marcados por crises e frustrações. Em seus quase 90 dias de mandato, ele acumula conflitos diversos no Congresso, dentro do próprio governo e na sociedade, que precisam ser resolvidos logo para preservar a governabilidade do país.

Lula tem pressa para resolver as crises. O desemprego voltou a subir, as estimativas de crescimento econômico pioram, o projeto de âncora fiscal sequer foi apresentado e, para completar, a oposição tem conseguido argumentos para validar suas críticas ao Planalto. Até agora, foram protocolados seis pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados. Esse cenário é estimulado pelas muitas polêmicas geradas por reações públicas do presidente.

A crise mais recente foi a declaração de Lula questionando a lisura de uma investigação da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira (22), que desbaratou um plano da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar e matar autoridades, inclusive o senador Sergio Moro (União-PR) e sua família. “Eu vou descobrir o que aconteceu, porque é visível que é uma armação do Moro”, disse Lula durante uma agenda no Complexo Naval de Itaguaí, na quinta-feira (23).

A ilação foi vista como um ataque ao trabalho da PF e da juíza do caso, Gabriela Hardt, do Paraná, e suscitou notas de repúdio de associações de carreira federais. Ao dizer que operação era uma “armação”, Lula ainda agravou a crise ao desacreditar o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB-MA), que estava a par da investigação havia 45 dias. Ele também contradisse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que afirmou que era “muito bom ver a Polícia Federal agindo de forma independente”.

Um dia antes da operação da PF ser deflagrada, outra das crises de Lula havia ocorrido. O presidente havia dito, em entrevista ao vivo ao portal Brasil 247, que teve vontade de se vingar de Moro enquanto esteve preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, entre 2018 e 2019. “De vez em quando ia um procurador de sábado ou de semana pra visitar e ver se estava tudo bem, entrava três ou quatro, e perguntava ‘tudo bem?’, e eu falava ‘não tá tudo bem, só vai tá bem quando eu f… esse Moro. Estou aqui pra me vingar dessa gente’”, disse o presidente. Moro foi quem condenou primeiro Lula por corrupção no processo do Sítio de Atibaia. Depois que a sentença foi confirmada em segunda instância, o petista foi preso.

Lula não consegue ampliar base no Congresso

Mas a lista de imbróglios vai além desses episódios e ganha contornos mais dramáticos ao se constatar a dificuldade do Planalto em construir uma base sólida de apoio parlamentar.

A falta de apoio amplo no Congresso torna ainda mais desafiadora a já complicada definição de um mecanismo substituto para o teto de gastos do governo, e a proposição de uma reforma tributária. Sem avançar nesses dois pontos, o governo continua sem perspectivas críveis para induzir melhora nos declinantes indicadores da economia e, por tabela, ampliar a sua popularidade.

Uma prova de que Lula não conseguiu garantir votos suficientes para seus projetos no Congresso está na incapacidade do Planalto em demover parlamentares de instaurar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dedicada a investigar atos de vandalismo de 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes. A perspectiva é de sua instalação ocorrer após a Semana Santa, na primeira sessão do Congresso neste ano.

Da mesma forma, a articulação do ministro das relações institucionais, Alexandre Padilha, e dos líderes governistas falhou ao não impedir que 16 ministros de Lula fossem chamados para dar explicações sobre diferentes controvérsias Câmara. Os principais destaques são depoimentos que devem ocorrer na Comissão de Fiscalização e Controle (CFC) da Câmara, liderada pela oposição.

Flávio Dino foi convidado para explicar aos deputados a sua visita ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro; Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, falará sobre descontos sindicais desautorizados nos pagamentos a aposentados; Carlos Fávaro, que chefia a Agricultura, foi convidado a falar sobre invasões de terras privadas produtivas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); e Marina Silva, do Meio Ambiente, sobre ter dito em um evento que 120 milhões de brasileiros passam fome e sobre o recorde de desmatamento na Amazônia, em fevereiro.

“Eles virão ao colegiado em abril, com exceção de Marina, que deve falar em maio”, informou a presidente da comissão, a deputada Bia Kicis (PL-DF).

Tensão no mercado com ataque do Planalto ao BC se amplia

Lula e seus aliados próximos, como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), também encamparam uma ostensiva campanha contra a atuação do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, exigindo corte imediato de juros. Porém, o Comitê de Política Monetária (Copom) do órgão definiu na quarta-feira (22) pela manutenção da taxa básica em 13,75% ao ano.

A nota divulgada pelo BC após a decisão avisou com firmeza que, para conter a inflação, talvez este patamar alto siga por período “prolongado”. Essa tensão entre o governo e autoridade monetária vem provocando impactos negativos nos ativos brasileiros nos mercados financeiros.

Na quinta-feira (23), o principal índice da B3, a bolsa brasileira, desabou 2,29% e fechou o dia no menor patamar desde julho de 2022, a 97.926 pontos. O dólar subiu 1,17%, para R$ 5,299, e os juros futuros avançaram.

Essa pressão da ala política do governo contra Campos Neto atrapalha os interesses do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). O chefe da equipe econômica, mesmo fazendo coro às reclamações, busca estabelecer diálogo institucional com o presidente do BC e com líderes do Congresso, de olho nas reformas econômicas sob sua responsabilidade.

Mas Haddad já dá sinais de que pode estar perdendo a chance de encontrar uma saída negociada. “Considerei o comunicado do Copom muito preocupante, porque chega a sinalizar até a possibilidade da subida taxa de juros, que já é hoje a mais alta do mundo”, lamentou Haddad.

As crises prosperam também quando muitas das soluções sugeridas pelos aliados de Lula para lidar com elas estão sendo adiadas ou rejeitadas pelo próprio presidente, tornando o cenário ainda mais complicado.

Crise institucional entre Senado e Câmara

Além disso, o governo Lula está tendo que lidar com uma guerra aberta entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em torno do rito de tramitação das medidas provisórias (MPs). O confronto escalou na semana passada, com a decisão de Pacheco de obrigar a instalação imediata de comissões para analisar as MPs. A pronta reação de Lira, que conversou com Lula na sexta-feira (24), vai se desdobrar em novos episódios, sem se saber a capacidade real do Planalto em esfriar os ânimos.

Lira defende que os textos das medidas provisórias sejam levados diretamente para o plenário da Câmara e, se aprovados, sigam para votação no Senado. Essa configuração, adotada desde o começo da pandemia, dá mais poderes ao presidente da Câmara, que tem controle sobre quando e quais MPs serão votadas.

Pacheco, por sua vez, defende que a tramitação de uma MP seja feita por meio de uma comissão mista, onde deputados e senadores debatem o texto enviado pelo Executivo, para posteriormente ser votado pelas duas casas – como está previsto na legislação.

O governo Lula está dividido na questão, pois não tem base de apoio suficiente na Câmara e está preocupado com o risco de perda de validade das medidas editadas desde janeiro. Elas têm validade de 120 dias e caducam se não forem aprovadas dentro do prazo.

Essas MPs incluem as ações mais importantes do governo até agora, como a recriação de ministérios, os novos valores do Bolsa Família, os Programas Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos e os esforços iniciais para reduzir o déficit fiscal de mais de R$ 200 bilhões previsto para 2023.

A solução para a crise institucional parece distante se considerar o grau de animosidade entre as duas Casas do Congresso. “Não é o presidente da Câmara que tem espaço no governo e precisa dar satisfação. Se há alguém que tem espaço no governo é o Senado, que não pode atrapalhar a vida do governo e nem do País”, desafiou o presidente da Câmara, revelando o nível de antagonismo entre as duas Casas do Congresso. Lira tem pressionado Lula a ceder mais recursos de emendas a deputados, que antes estavam alocados no chamado “orçamento secreto”, além de indicações para cargos na Esplanada, autarquias e estatais.

Em paralelo, continuam as discussões em torno de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para mudar o rito das MPs. A ideia de alternar a palavra final entre Câmara e Senado não foi aceita por Lira. Ele quer a manutenção do esquema atual ou elevar a proporção de deputados na comissão mista em relação aos senadores. Um acordo ainda está por ser construído, agora em clima mais tenso.

Brigas internas do governo anulam articulação política

Rodrigo Pacheco, que acompanharia Lula na viagem à China, também ficou no país e terá de enfrentar uma das crises, a do impasse nas votações de MPs. Arthur Lira já informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao próprio Senado de que não há razão para se votar de duas formas diferentes ao mesmo tempo, na forma usada na pandemia e na que existia antes, definida pela Constituição. Ele desafiou Pacheco a convocar sessão do Congresso para debater o tema.

Semanas atrás, Lula acreditava que conseguiria viajar para a China com Pacheco, Lira e líderes da Câmara e do Senado, oportunidade para amenizar crises e acelerar projetos prioritários do governo, como a reforma tributária e a tramitação do mecanismo que substituirá o teto de gastos do governo.

Além de ter frustrado este plano, Lula não parece interessado em ao menos garantir a autonomia de seu ministro da Fazenda. Haddad queria apresentar uma proposta de limitação de gastos antes da reunião do Copom e da viagem de Lula, mas encontrou obstáculos dentro do próprio Planalto, criados principalmente pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Isso gerou incertezas no horizonte econômico e reduziu o espaço para negociações no Congresso. Nos bastidores, há rumores de que o embate entre Haddad e Rui Costa pode refletir a busca por uma indicação futura como candidato à Presidência.

Segundo analistas políticos ouvidos pela Gazeta do Povo, Lula se tornou o principal fator de desestabilização do seu governo por consequência de ainda não ter deixado o palanque eleitoral e ter ignorado as urgências do momento. O desafio de Lula será desarmar essas crises.

“Do ponto de vista administrativo, o presidente parecia ter feito uma composição capaz de combinar apoios partidários e capacidade técnica, além de reiniciar uma rotina de elaboração de políticas públicas por meio de conselhos, interrompida no governo Bolsonaro”, avalia Arthur Wittenberg, professor de Relações Institucionais do Ibmec-DF, que se diz intrigado sobre como as declarações “infelizes” de Lula estão consumindo rapidamente o capital político que o presidente conseguiu para levar adiante seus primeiros planos de governo.

“Até mesmo o 8 de janeiro, que lhe rendeu solidariedade e respaldo praticamente unânime e em escala internacional, foi desperdiçado com gestos desagregadores”, disse. Para Wittenberg, a grande questão a ser respondida hoje é se as falas políticas de Lula que têm gerado crises refletem alguma estratégia ou são meramente rancores. O futuro próximo dirá.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/lula-chega-aos-tres-meses-de-governo-atolado-em-multiplas-crises-saiba-quais-sao/

Projeto maroto de Pacheco esvazia Lira e blinda o STF de impeachment

Foto: Pablo Valadares/ Ag. Câmara

O projeto maroto do presidente do Senado, desfigurando a Lei do Impeachment, objetiva anular a prerrogativa constitucional do presidente da Câmara de decidir sobre abertura do processo. O protagonismo de Arthur Lira consome Rodrigo Pacheco de inveja. Para fazer o serviço, o senador acionou o ministro Ricardo Lewandowski, de alegadas ligações ao PT. Não deu outra: o projeto facilita o afastamento de presidentes e torna mais difícil impichar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)

Golpe de mão

O projeto Pacheco/Lewandowski prevê “recurso” ao plenário de decisão do presidente da Câmara, que poderia ser revertida por maioria simples.

Ativismo autorizado

Dependendo da plateia, o ativismo de ministros do STF, manifestando-se politicamente sobre temas a serem julgados, passaria e ser permitido.

Ops, atrasou

Outro objetivo do projeto era viabilizar o impeachment do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas a turma era lenta e foi concluído com atraso.

Intenção fake

Para pegar Bolsonaro, o projeto inclui “fake news”, que não é crime, entre crimes de responsabilidade que podem resultar em impeachment.

Ratinho e Tarcísio são apostas de Kassab para 2026

Os governadores do Paraná, Ratinho Júnior, e de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, são as principais apostas do ex-ministro Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, para as eleições presidenciais de 2026. Ao contrário de Tarcísio, que até se recusa a tratar do assunto, Ratinho sonha claramente com o projeto presidencial. Aliados de primeira hora acham que a candidatura à sucessão de Lula é o “caminho natural”.

Cada um com sua dor

Além de governar o maior Estado, Tarcísio tem a chance de representar o bolsonarismo, mas, ao contrário de Ratinho, pode disputar a reeleição.

Pole position

Ao contrário de Lula, decepcionante nos seus cem primeiros dias, os governadores do PR e SP têm desempenho elogiado pelos eleitores.

Mantendo a média

O desafio de Ratinho e Tarcísio é manter a avaliação positiva dos seus governos, a fim de serem credenciados à disputa presidencial.

Senado garante impunidade

O assassinato da professora a facadas, em São Paulo, fez lembrar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, engaveta propostas de redução da maioridade penal. O Senado cozinha o tema desde 1993, há 30 anos.

Mentira oficial

O governo se manteve calado diante o desafio de Rosângela Moro, deputada, mulher e mãe, que cobrou do novo “Ministério da Verdade”, criado para “lutar contra fake news”, que reconheça a mentira de Lula sobre “armação” das vítimas, na trama para assassinar autoridades.

Soco no presidente

Ao ser indagado sobre a briga entre os presidentes do Senado e da Câmara sobre medidas provisórias, o senador Eduardo Gomes (PL-TO) observou: “quem primeiro desferir um soco, vai acertar no Lula”.

Mãos no cofre

Viraliza nas redes sociais meme mostrando fotos de Dilma quando era julgada, nos tempos de chumbo, e hoje. Com a legenda: “De assaltante de banco a presidente de banco. Nunca desista dos seus sonhos”.

Irresponsabilidade

Virou briga no PT do Ceará a disputa pelo controle do Incra. Irresponsavelmente, o comando do órgão federal de “reforma agrária” foi entregue aos radicais do MST, desagradando a bancada federal.

Aberto brazuca

O banco Itaú é o principal patrocinador do Aberto de Tênis de Miami, nos Estados Unidos. Até em razão da presença expressiva de brasileiros na entre os moradores da cidade e, também, na plateia.

São uns artistas

Agentes do Detran do DF, que recebem acima dos R$20 mil mensais e mal são vistos durante o dia, ganham folga de 60 horas após plantão noturno. Ganhavam: o Tribunal de Contas mandou acabar a brincadeira.

Tamanho do problema

O banco First Citizens, da Carolina do Norte, fechou a compra do Silicon Valley Bank, que faliu no mês passado. Herdará US$119 bilhões em depósitos, equivalente ao triplo do valor de mercado do Itaú.

Pensando bem…

…o “combate a fake news” do governo só se importa com a mentira dos outros.

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/projeto-maroto-de-pacheco-esvazia-lira-e-blinda-o-stf-de-impeachment

Câmara e Senado em guerra pelo rito das MPs

Presidente Lula conversa com os presidentes da Câmara, Arthur Lira e do Senado, Rodrigo Pacheco.
Presidente Lula conversa com os presidentes da Câmara, Arthur Lira e do Senado, Rodrigo Pacheco.| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Ao contrário de crises institucionais recentes, que esgarçaram a relação entre poderes, a mais nova disputa com potencial de paralisar o funcionamento da República é uma batalha interna por poder. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estão subindo o tom e deixando cada vez mais distante uma solução negociada sobre o rito que deve ser seguido para que o Congresso analise as medidas provisórias editadas desde o início do mandato do presidente Lula – a solução, ao que tudo indica, acabará vindo, mais uma vez, do Supremo Tribunal Federal.

A Constituição Federal é bastante clara em seu artigo 62, que trata das medidas provisórias, quando afirma, no parágrafo 9.º, que “caberá à comissão mista de deputados e senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional”. Durante a pandemia de Covid-19, com a impossibilidade das reuniões presenciais, adotou-se um outro rito, em caráter extraordinário, pelo qual as MPs iam diretamente ao plenário, primeiro da Câmara e, depois, do Senado. O modelo adotado durante a pandemia reforçou o poder dos deputados e, especialmente, do presidente da casa, e por isso Lira tem todo o interesse em mantê-lo; já Pacheco quer a volta da regra constitucional, que a Câmara critica por colocar em pé de igualdade uma casa com 513 parlamentares e outra com 81, já que as comissões mistas têm número idêntico de deputados e senadores.

A desobediência de Lira extrapola o campo da disputa política e entra no campo da inconstitucionalidade flagrante, que ainda por cima tem a capacidade de paralisar totalmente o Congresso à medida que as MPs começarem a trancar a pauta do parlamento

Analisando-se apenas a letra fria da lei, há de se dar razão a Pacheco. A emergência sanitária da Covid-19 foi formalmente encerrada em abril de 2022, e o Congresso já voltou ao seu funcionamento normal há um bom tempo – diante disso, mesmo a decisão de manter a tramitação das últimas MPs editadas por Jair Bolsonaro pelo modelo da pandemia já é uma concessão à Câmara, e o natural seria que o parágrafo 9.º do artigo 62 da Carta Magna voltasse a vigorar em sua plenitude. No entanto, por mais que Lira esteja equivocado a esse respeito, Pacheco forçou a mão quando, na semana passada, decidiu instalar as comissões mistas por conta própria, após requerimento do senador Renan Calheiros (MDB-AL), adversário político de Lira em Alagoas – a questão de ordem também foi assinada por outros senadores, incluindo notórios governistas como Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Ainda que as negociações fossem extremamente difíceis diante da resistência do presidente da Câmara, e ainda que não seja conveniente deixar o Congresso refém de Lira nesta questão, Pacheco acabou queimando os navios com sua atitude. E Lira respondeu escalando ainda mais a tensão, prometendo que a volta das comissões mistas “não vai andar um milímetro na Câmara” – para isso, basta que a casa não indique os deputados que participariam desses colegiados. Antecipando esse tipo de movimento, o senador Alessandro Vieira (PSDB-CE) já havia ingressado com mandado de segurança no Supremo exigindo que o rito constitucional fosse cumprido.

Ao menos neste caso, é verdade, não se trata daquela costumeira judicialização da política em que o lado perdedor em uma disputa busca o STF para vencer no tapetão, pois realmente está em jogo o cumprimento da Carta Magna. Seria muito razoável que o STF obrigasse Lira a não emperrar o andamento das MPs, pois sua desobediência extrapola o campo da disputa política e entra no campo da inconstitucionalidade flagrante, que ainda por cima tem a capacidade de paralisar totalmente o Congresso à medida que as MPs começarem a trancar a pauta do parlamento. Uma decisão do STF nesse sentido, aliás, seria o sonho de Lula, pois destravaria a tramitação das suas MPs (uma das quais, por exemplo, reorganiza todo o governo federal) sem que ele precisasse tomar lado ativamente, já que tanto Lira quanto Pacheco são aliados do Planalto – Lira diz ter o apoio do Executivo, mas por outro lado o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), apoiou o requerimento que pedia a Pacheco a instalação das comissões mistas.

Independentemente do desfecho, qualquer solução imposta de fora será insuficiente para acalmar os ânimos e permitirá prever novas investidas do lado derrotado, a não ser que algo force Lira e Pacheco a voltar à mesa. A história recente tem um caso de entendimento: após episódios em que deputados aprovavam MPs apenas poucos dias antes de caducarem, dando aos senadores um tempo mínimo (às vezes, de poucas horas) para analisarem os textos, Câmara e Senado trabalharam para acertar prazos racionais de tramitação de MPs na comissão mista e em cada casa; a PEC 91/2019, no entanto, está represada na Câmara após o Senado ter feito algumas alterações. O que salta aos olhos, no caso atual, é que a Constituição impõe apenas a existência da comissão mista; todo o resto, incluindo seu caráter paritário, está previsto em normas regimentais do Congresso facilmente modificáveis desde que haja bom senso e boa vontade. Mas esses são justamente os itens mais escassos em Brasília nos dias que correm.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/camara-e-senado-em-guerra-pelo-rito-das-mps/

Ministro de Lula teria empregado piloto particular e gerente de haras na Câmara, diz jornal

Juscelino Filho
Apuração aponta que Juscelino Filho, ministro das Comunicações de Lula, contratou o próprio piloto e gerente de haras da irmã na Câmara.| Foto: Andre Borges/EFE

O ministro Juscelino Filho, das Comunicações, teria empregado o gerente do haras de sua irmã em Vitorino Freire (MA) e seu piloto de avião particular nas contas da Câmara dos Deputados, de acordo com uma apuração do jornal O Estado de São Paulo publicada nesta terça (28).

Segundo a publicação, que teve os dados checados pela Gazeta do Povo, os funcionários recebem R$ 7,8 mil e R$ 10,2 mil, respectivamente, e foram contratados pelo então deputado entre os anos de 2016 e 2018.

Reeleito para o mandato de deputado federal em 2022, Juscelino Filho (União Brasil-MA) se licenciou do cargo para ocupar a pasta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas seu suplente, Dr. Benjamin de Oliveira (União Brasil-MA), os manteve nomeados no gabinete.

De acordo com o Estadão, o gerente do haras, Klennyo Ribeiro, teria admitido trabalhar no local em uma conversa telefônica realizada no mês passado a partir de um número de telefone encontrado na postagem de um evento no local. No entanto, teria mudado a versão após um novo contato da reportagem nesta segunda (27), dizendo que “não mexo lá [no haras] mais, não”.

Dr. Benjamin também teria confirmado Ribeiro no quadro de funcionários do haras. Segundo dados consultados pela Gazeta do Povo no portal da transparência da Câmara dos Deputados, Klennyo é secretário parlamentar desde 2016 (veja na íntegra)

Já o piloto Leumas Rendder Campos Figueiredo teria dito ao Estadão que “não devo satisfação da minha vida para ninguém”. Registros da campanha de Juscelino em 2018, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apontam gastos com o piloto, mesmo ano em que passou a ocupar o cargo de secretário parlamentar na Câmara, segundo dados confirmados pela Gazeta do Povo também no portal da transparência (veja na íntegra).

Ele seria, ainda, sócio-administrador de duas empresas com sede em São Luís, como a Like Serviços Aéreos e o Centro de Instrução de Avião Ltda.

Segundo um ato normativo da mesa diretora da Câmara dos Deputados (veja na íntegra), a função de secretário parlamentar compreende atribuições básicas de secretaria, como redação de correspondência, discurso e pareceres do Parlamentar; atendimento a pessoas encaminhadas ao gabinete; acompanhamento de assuntos de interesse do parlamentar, recebimento e entrega de correspondência, entre outras atividades afins.

A normativa também impede que secretários parlamentares façam parte de quadros societários de empresas e que desempenhem funções que gerem conflito de interesses ou horários com as atividades do gabinete. O Estadão apurou que o piloto Leumas Rendder não publica registros nas redes sociais sobre suas funções parlamentares, apenas como de piloto.

Além de Klennyo e Leumas, o Estadão aponta que o gabinete outrora ocupado por Juscelino também já teria empregado a tia do deputado, entre 2021 e 2022.

Juscelino Filho foi procurado pela Gazeta do Povo para comentar as informações, mas não se pronunciou até o fechamento da reportagem. Ao Estadão, disse que as contratações foram feitas “em conformidade com as regras da Câmara”.

“Prestam suas atividades com zelo, profissionalismo e regularidade, no apoio à atividade parlamentar em Brasília e no Estado, seja presencialmente, seja em modelo híbrido ou remoto na pandemia”, disse em uma nota.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/ministro-lula-empregado-piloto-particular-gerente-haras-camara/

Foto de perfil de Alexandre Garcia
Alexandre Garcia

Pneumonia de Lula evita que ele tenha de explicar o inexplicável

viagem à China
Viagem de Lula à China foi adiada por questões de saúde.| Foto: EFE/Antonio Lacerda

O presidente Lula ainda fica no mínimo até terça no Palácio do Alvorada, se recuperando. O tratamento agora é via oral; antes disso, ele estava com antibiótico na veia. Pneumonia na idade dele é um susto muito grande. E eu levei susto maior ainda quando eu vi o médico que veio de São Paulo dizer que ele podia viajar para a China, ficar 30 horas dentro de um avião com pneumonia e com aquele ar condicionado frio de avião. Mas Lula teve juízo e ficou no Alvorada; está recebendo ministros lá, segundo informações do ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, ou seja, o “ministro da política” do governo, que também é médico e deu entrevista no cercadinho do Alvorada – aquele um que diziam que ia acabar, que era coisa do Bolsonaro…

Que Lula se recupere, não? Até porque está sendo boa para ele essa ausência, assim não tem de explicar essa história de contrariar o ministro da Justiça, a Polícia Federal, o Ministério Público e a juíza de Curitiba, dizendo que estavam todos combinados com o PCC, numa armação de Sergio Moro. Foi uma coisa inexplicável. E, como ele não vai conseguir explicar, esse isolamento no Alvorada, sem poder falar com os jornalistas, é bom para ele.

Promessas de ministra batem de frente com sinais ruins da economia

Enquanto isso, a ministra do Planejamento fala em “arcabouço fiscal”, palavra inventada que substitui o óbvio, que todo mundo sabe, que é “fura-teto”. A lei do teto de gastos foi uma das melhores leis feitas no Brasil nos últimos tempos, para impedir que o governo gaste além do que arrecada. Se o governo gasta além do que arrecada, tem déficit, tem de tomar dinheiro no mercado, tem de pagar juros e fica dependendo de uma dívida imensa; então, usam outros termos, como “arcabouço fiscal”. E, como a mídia não tem mais crítica, todo mundo aceita.

Simone Tebet disse que o déficit vai acabar a partir do fim do ano que vem. Mas o que isso quer dizer de verdade? É lá para 2026. Temos de traduzir esses eufemismos. Não podemos esquecer que no fim de 2022 tivemos superávit de R$ 52 bilhões, mas as coisas não estão bem neste trimestre, tem muita coisa ruim acontecendo.

Vejam só as montadoras parando. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou que a previsão de produção de caminhões para este ano é 20% menor. Isso é uma péssima notícia; significa que haverá demanda 20% menor para transportar riquezas. O principal transporte desse país, cerca de 70% do total, é caminhão. Se o país vai precisar de 20% a menos de novos caminhões, isso é preocupante. Para os veículos leves, estão prevendo ainda uma alta, mas de apenas 4%. São sinais abundantes neste trimestre. O governo que entrou simplesmente quis destruir o que estava dando certo, e aí deu errado.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/lula-pneumonia-armacao-moro/

Com abóbora na tribuna, deputado detona com Lula: “Cadê a picanha?” (veja o vídeo)

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Nesta segunda-feira (27), o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) subiu à tribuna da Câmara dos Deputados para ironizar uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com uma abóbora na mão, o parlamentar satirizou o discurso de campanha do petista de trazer picanha para o prato da população.

“Quando a gente planta abóbora na roça é para alimentar porco. Eu queria lembrar o Lula que ele prometeu picanha ao povo brasileiro e ele está tratando o povo como porco. O povo brasileiro não é porco, Lula! Cadê a picanha que o senhor prometeu na campanha?”, declarou o congressista no Plenário .

Na última quinta-feira (23), Lula divulgou um vídeo segurando uma abóbora. A cena do chefe do Executivo com o alimento na mão foi rapidamente aproveitada pela oposição para criticar a promessa do petista, e não foi diferente com Nogueira.

Produtor rural e membro da Comissão de Agricultura da Câmara, o sul-mato-grossense foi eleito para seu primeiro mandato no pleito do ano passado.

Confira o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47258/com-abobora-na-tribuna-deputado-detona-com-lula-cade-a-picanha-veja-o-video

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FREANDO O ÓDIO

UM SUJA E O OUTRO LIMPA

QUE PENA… FIZERAM O “L” E ESTÃO CHORANDO…

FONTES: JBF https://luizberto.com/

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