Uma organização copiada de algo semelhante que existe na militância política extremista dos Estados Unidos, e da qual importou até o nome em inglês, está agredindo de maneira flagrante, sistemática e sem qualquer controle das autoridades públicas um dos mandamentos mais elementares da Constituição Federal do Brasil – a liberdade de expressão. O grupo se dá o nome de “Sleeping Giants”, ou “Gigantes Adormecidos”, e a sua atividade central é fazer chantagem e ameaças contra empresas privadas que anunciam seus produtos e serviços nos veículos brasileiros de comunicação. Funciona como uma polícia da mídia: eles intimam as empresas a deixarem de anunciar neste ou naquele órgão de imprensa que entrou em sua lista negra, sob pena de sofrerem ataques difamatórios nas redes sociais. Os veículos perseguidos pela organização são, sem nenhuma exceção, publicações que não fazem parte da confederação nacional das redações “de esquerda”; são, portanto, “de direita” e na visão do SG devem ser fechadas. Sua arma é a sabotagem econômica. Imaginam que eliminando receitas dos órgãos que perseguem vão levar todos ao fechamento.
A Gazeta do Povo já foi agredida pela organização; não admitem, lá, que este jornal tenha um conteúdo independente, e não aceite se submeter ao consórcio pró-esquerda e pró-Lula que administra hoje o que foram, no passado, os meios de comunicação deste país. Não deu certo, pois a Gazeta continua viva e atuante, mas o SG é um deboche aberto às instituições brasileiras. As mais supremas autoridades do Brasil insistem o tempo todo que é proibido pregar contra os princípios democráticos – ninguém pode, por exemplo, propor a “desmonetização” das eleições, ou do Congresso e muito menos do STF, com o propósito de fechar tudo por falta de dinheiro; aliás, corre o risco de ir para a cadeia se fizer isso. O SG propõe, diretamente, a eliminação de um preceito constitucional, a liberdade de expressão, que tem tanto valor quando a realização de eleições e o funcionamento dos Poderes Legislativo e Judiciário. É como pregar a volta do Ato 5 e da sua censura – algo que o STF garante que está proibido.
Sua arma é a sabotagem econômica. Imaginam que eliminando receitas dos órgãos que perseguem vão levar todos ao fechamento
A Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão soltou uma nota em que acusa o SG de praticar intimidação contra empresas e veículos de imprensa, e denuncia as suas ações destrutivas em relação ao direito constitucional do pensamento e da palavra livres. É disso, precisamente, que se trata: intimidação, apesar de toda a hipocrisia utilizada pelo SG para justificar suas atividades. Empresas fracas, conduzidas por dirigentes medrosos, entram em pânico quando o SG bate à sua porta exigindo que suspendam anúncios no veículo “A” ou “B” – chamam os advogados, convocam os gerentes de “imagem”, abrem mão do seu direito de anunciarem livremente e obedecem correndo as ordens que recebem. É uma desgraça a mais, na escalada cada vez mais intolerante contra a diversidade de ideias no Brasil.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/sleeping-giants-sabotagem-economica-chantagem-e-intimidacao/
Tradicional fábrica de carros suspende atividades em três unidades no Brasil e causa preocupação
Ainda no segundo mês do ano e as notícias ruins não param de chegar para o povo brasileiro. Desta vez, é a Volkswagen, fabricante alemã de veículos, que resolveu suspender a produção de unidades no Brasil.
A medida já está valendo a partir desta quarta-feira (22) e a princípio vai durar até o dia 3 de março.
Três filiais brasileiras serão afetadas: São Bernardo do Campo (SP), São José dos Pinhais (PR) e São Carlos (SP).
A planta de Taubaté (SP) também será prejudicada e fará intervalos na produção.
A Volkswagen não disse por que tomou a resolução em especial no Brasil, já que, em janeiro deste ano, produziu mais de 152 mil carros, 7,3 mil veículo a mais que o mês de novembro de 2022. Mas, alegou que a guerra entre Ucrânia e Rússia, a pandemia e a crise dos semicondutores, abalou a empresa.
O veredito da fabricante pegou os funcionários de surpresa porque, em 2021, durante o Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o grupo fazia planos para um novo aporte no Brasil e, hoje, caminha na direção contrária. Naquela época, Pablo Di Si, CEO da Volkswagen para a América do Sul, em entrevista para a agência Reuters, confirmava o investimento no país.
– Nós definimos (o investimento) e já paramos a produção da nossa fábrica em Taubaté para preparar a nova plataforma – declarou Di Si, naquele ano.
O complexo paulista estava sendo adaptado para poder produzir carros com a plataforma MQB-A0 e seria o responsável pelo inédito Polo Track.
– O investimento vai reforçar nosso portfólio de produtos como uma das marcas mais importantes em termos de participação de mercado – acrescentou.
Com o recuo da Volkswagen, agora, só resta esperar e ver como o mercado vai se comportar até o final do ano.
E que ano!
O Brasil entrou em ‘parafuso’ com a posse do ex-presidiário.
AO VIVO: Os 78 anos da Tomada de Monte Castello pela FEB na Segunda Guerra Mundial (veja o vídeo)
A Batalha de Monte Castello foi travada ao final da Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália.
A batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito.
A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas brasileiras.
Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia, mas a batalha chegou a seu fim em 21 de fevereiro de 1945 com a vitória dos aliados, a derrota dos alemães e a tomada de Monte Castello por tropas brasileiras.
A batalha representou o rompimento da linha de defesa alemã na Itália, que viria a se render para os próprios brasileiros mais tarde, em 29 de abril.
Veja o vídeo:
Com apenas uma pergunta, Nikolas revela o que Lula tenta esconder e escancara a hipocrisia da mídia
“4.240 mortes por Covid em 2023 no Brasil. Já pode chamar de genocida?”
Com essa postagem nas redes sociais, o deputado federal por Minas Gerais, Nikolas Ferreira, fez aquela pergunta que muitos brasileiros engoliram em silêncio até agora, mas que não dá mais para esconder.
Acompanhamos uma mudança radical de postura pela velha mídia desde que o ex-presidiário Lula passou a ocupar o Palácio do Planalto, no dia 1º de janeiro.
Sumiram as manchetes, notícias e destaques sobre mortes e casos de Covid-19. Os dados, até então divulgados como se fosse um ritual obrigatório e implacável pelas secretarias de saúde de todo o país e exploradas pelo tal ‘consórcio de imprensa’ como se fosse o fim do mundo, também sumiram como em um passe de mágica.
E até no futebol brasileiro, aquele minuto de silêncio em homenagem às vítimas, visto em absolutamente todos os jogos por mais de dois anos, deixou de ser feito e voltou a ocorrer somente quando de alguma homenagem isolada a um torcedor ou figura de destaque do esporte.
Enfim, foi só o ‘Janjo’ assumir que a ‘pandemia’ acabou de vez… Algo, aliás, que podemos observar nos festivos blocos de carnaval e na folia que se espalha pelo país, onde todos se aglomeram, se amontoam, com direito à própria Janja sambando e rebolando em Salvador.
E quando o trio elétrico sair da avenida e os turistas voltarem para suas casas, hipocritamente colocarão as máscaras ao adentrar no aeroporto, mas a jogarão no lixo assim que desembarcarem do outro lado.
Falando honestamente, a pandemia pode até ter acabado, mas o genocídio produzido pelos mais de 13 anos de PT no poder segue até os dias atuais, fazendo vítimas em série dos bilhões desviados pela corrupção… E que deixaram de ser investidos nos hospitais, no saneamento básico, na geração de empregos e na infraestrutura…
Esse governo, aliás, anunciou que a partir de 1º de março não haverá mais divulgação oficial de dados da Covid.
Agora, imaginem todos esses fatos e esse cenário se Jair Bolsonaro estivesse em um hipotético segundo mandato… A gritaria da esquerda!
Eles têm método…
Recentemente, Nikolas lançou um impactante livro chamado “O Cristão e a Política: Descubra como vencer a guerra cultural”. Uma obra chocante e reveladora.
Uma leitura indispensável! Clique no link abaixo se quiser adquirir o livro e apoiar Nikolas:
Pronto para o “bote”, Geraldo Alckmin está com a emboscada pronta
O ex-governador de São Paulo e atual vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), fez umas movimentações bastante estranhas nos últimos meses. O ex-tucano abandonou o partido de décadas e perdeu boa parte da admiração dos eleitores ao declarar apoio ao ex-presidiário Lula (PT), de quem, por sinal, passou o maior tempo da vida pública criticando.
Agora, Alckmin, devidamente paramentado em sua nova sigla socialista, mantém um ar tão discreto e reservado que chega a confundir e constranger até mesmo aliados e amigos próximos.
Pelo visto, está pronto para o “bote”.
Segundo informações de bastidores, Alckmin tem um caráter tão indecifrável e recluso, que é quase impossível saber por que tomou medida tão drástica de defender e promover a candidatura de um “ex-eterno rival”. Pior ainda agora é saber o que se passa na cabeça dele, quando é nítido que o ex-governador de São Paulo não tem nada a ver com as características da extrema-esquerda.
O ex-tucano é extremamente metódico e não fala da vida íntima e nem planos futuros por nada nesse mundo.
O futuro dirá quais são os planos de Alckmin…
Sebastião Teodoro. Jornalista
Consultoria com atuação global prepara a maior demissão em massa da sua história e assombra o mundo
A situação é cada vez mais preocupante.
O fantasma do desemprego assombra o mundo.
Nesta quarta-feira (22) acaba de vir à tona o Projeto Magnolia.
Trata-se de um plano de demissão da Consultoria McKinsey.
A empresa que em regra cria planos de redução de pessoal para seus clientes, desta feita planeja ‘cortar na própria carne’ com a demissão de cerca de dois mil funcionários.
Chamado de Projeto Magnolia, as demissões fazem parte de uma reestruturação da companhia que visa alterar a forma como organiza suas equipes de suporte para centralizar algumas das funções.
Empresas de setores como o de finanças, tecnologia e varejo estão reduzindo funcionários em meio a uma desaceleração na demanda e previsões de uma recessão iminente. Gigantes da tecnologia, incluindo Amazon e Microsoft, anunciaram planos de cortes, assim como Goldman Sachs Group e Morgan Stanley.
Enquanto isso o Brasil, que durante o governo anterior vinha num processo acelerado e elogiável de recuperação de empregos, com a posse de ex-presidiário Lula (PT) parece que entrou em ‘parafuso’. O clima de insegurança na nossa economia é generalizado, as empresas estão se recolhendo, promovendo demissões e enxugando investimentos, num prenúncio de uma grande catástrofe.
Lula precisa ser defenestrado do cargo o quanto antes.
Jornalista denuncia ameaça de assédio contra crianças em local mantido pela prefeitura de BH (veja o vídeo)
O vídeo gravado por um casal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, ganhou repercussão nas redes sociais depois que o conhecido jornalista Jorge Serrão, comentarista político da Jovem Pan News, o retuitou.
Eles visitavam o Centro de Referência da Juventude (CRJ), local destinado a atividades esportivas e culturais, mantida pela prefeitura de Belo Horizonte, quando encontraram uma série de cartazes com imagens e frases absolutamente ameaçadoras.
Algumas mostravam o desenho com o pretenso objetivo de retratar o rosto de um jovem, mas com características de um vampiro… logo abaixo vinha a palavra:
“Menine”.
Um outro cartaz espalhado em vários painéis era mais direto em sua proposta:
“Nós vamos transexualizar o seu bebê, dizia, em letras grandes”
E concluía, mais abaixo, em letras menores:
“E não há nada que você possa fazer”.
Um terceira frase, escrita direto no painel, em letras à mão, ainda dizia:
“Deus está morto”
A senhora que gravava com seu smartphone fica horrorizada, enquanto uma voz masculina, ao seu lado, confirma o local.
Que doideira é essa??? “Vamos transsexualizar seu bebê??? Essa turma nazicomunofascista tem mesmo o projeto de destruir o indivíduo e a família, concluiu Serrão em seu tuíte, também indignado.
O vídeo publicado pelo jornalista contém uma edição, com a inclusão de uma fala do, então deputado federal, Jair Bolsonaro, que acusava, anos atrás, o grave assédio de ideologia de gênero que nossas crianças já estavam sofrendo, nas escolas e em outros setores da sociedade.
É preciso ainda que a prefeitura de BH, por meio de seu prefeito, Fuad Noman, se pronuncie a respeito e tome providências.
Noman, aliás, assumiu o comando da cidade após a renúncia do aliado do ex-presidiário Lula, Alexandre Kalil.
A situação é realmente muito grave e se os pais não ficarem atentos e votarem com mais consciência, será o fim da família como a conhecemos.
Veja o vídeo:
Judiciário faz lobby para aprovar projetos que vão do aumento salarial a mudanças no impeachment
A renovação da Câmara dos Deputados e de parte do Senado reacendeu no Judiciário a expectativa de aprovar novas leis que interessam a ministros, juízes e também a servidores dos tribunais. Propostas de caráter salarial, administrativo e também relativas à própria atuação dos magistrados foram apresentadas ou alavancadas nos últimos anos.
Com novos deputados e senadores empossados, magistrados se mobilizam novamente para que projetos avancem na atual legislatura. O lobby parte principalmente das associações de classe, mas também há pressão de ministros de tribunais superiores por mudanças na legislação.
Há interesse em projetos que aumentam a remuneração dos juízes e de seus funcionários, em proposta para regulamentar as redes sociais, em proposição para dificultar o impeachment de ministros e outras autoridades.
Confira as principais demandas do Judiciário junto ao Legislativo, por temas:
Mais aumentos no salário
Em dezembro, os ministros do STF conseguiram aprovar, no Congresso, um projeto que aumentou o salário que recebem e também de todos os outros magistrados do país. No apagar das luzes do ano legislativo, pouco antes do recesso, Câmara e Senado aprovaram, num só dia, um reajuste automático na remuneração dos ministros do STF pelos próximos três anos.
O subsídio passou de R$ 39,2 mil para R$ 41,2 mil neste ano; saltará para R$ 44 mil em 2024 e para R$ 46,3 mil em 2025. O aumento beneficia a todos os magistrados por causa do efeito cascata: todos têm a remuneração indexada ao salário dos ministros do STF, que é o máximo permitido para todo o funcionalismo público. O custo é de R$ 255,38 milhões em 2023.
Existe no Senado uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para desvincular o reajuste concedido a ministros do salário dos demais magistrados. A categoria é contra, alegando “quebra da unidade e da isonomia” dentro da magistratura.
Ainda assim, magistrados querem mais. Um dos sonhos é reinstituir no Brasil o “quinquênio”, um penduricalho de 5% do salário adicionado no contracheque de juízes a cada cinco anos de trabalho, podendo ultrapassar o teto salarial do funcionalismo.
No ano passado, cedendo a pressões de juízes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chegou a pautar a proposta para votação no plenário. Várias outras categorias de servidores passaram a pressionar senadores para receber o privilégio. Sem saber exatamente que custo isso teria, parlamentares pediram o adiamento e a proposta foi arquivada com o fim da legislatura.
Associações de juízes e procuradores, no entanto, ainda querem a aprovação e tentam se articular para que a proposta volte à pauta. Um dos caminhos é conseguir apoio de 27 dos 81 senadores para o desarquivamento.
Nova lei do impeachment
No fim do ano passado, o ministro Ricardo Lewandowski entregou a Rodrigo Pacheco um anteprojeto para criar uma nova lei do impeachment, em substituição à que está em vigor, de 1950. A justificativa é atualizar a norma segundo os princípios da Constituição de 1988, e consolidar mudanças nos ritos feitas pelo STF nos processos que cassaram os mandatos dos ex-presidentes da República Fernando Collor, em 1992, e Dilma Rousseff, em 2016.
A proposta, porém, se aprovada, tende a dificultar a destituição do presidente e também dos próprios ministros do STF. O texto exclui, por exemplo, os crimes de responsabilidade fiscal pelos quais Dilma foi condenada; mandatários que repetissem as “pedaladas fiscais” ou outras manobras orçamentárias para esconder rombos nas contas públicas ficariam blindados.
Magistrados também gozariam de uma proteção maior, uma vez que não configuraria crime de responsabilidade uma decisão que adotasse interpretação da lei que possa ser considerada incorreta ou heterodoxa por outros magistrados ou futuramente.
Ao receber o anteprojeto, em dezembro, Pacheco disse que vai transformá-lo em um projeto de lei e irá apresentá-lo formalmente, para ser discutido nas comissões, ainda neste ano.
Regulamentação das redes sociais
Alinhado ao interesse do novo governo em coibir ameaças e atos de violência contra autoridades e instituições de Estado, o ministro Alexandre de Moraes anunciou que vai criar uma comissão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para enviar ao Congresso uma proposta de regulamentação das redes sociais.
Ele não adiantou detalhes do que vai propor, mas indicou que poderá se inspirar em medidas adotadas no ano passado pela Corte, durante a campanha eleitoral, para remover da internet conteúdos “sabidamente inverídicos” que atingissem a legitimidade da eleição – por exemplo, textos ou vídeos que questionassem a integridade das urnas eletrônicas.
Entre as medidas adotadas, estavam a retirada de conteúdo de ofício pelo Judiciário, isto é, por iniciativa própria, sem provocação das partes; a suspensão de perfis ou contas nas redes sociais com “produção sistemática de desinformação”; ou até o bloqueio temporário de plataformas que descumprissem reiteradamente ordens desse tipo.
Outra ideia já defendida por Moraes é equiparar as redes sociais às mídias tradicionais para fins de responsabilização pelo conteúdo publicado. Atualmente, as plataformas digitais só são punidas caso descumpram ordem judicial de remoção de um conteúdo ofensivo publicado por um usuário. Com a mudança, elas poderiam ser responsabilizadas por permitir a veiculação desse tipo de material. O ministro e o TSE ainda não informaram quem vai compor a comissão, como será o projeto e quando será enviado ao Legislativo.
Estrutura do Judiciário
Tramita desde 2017 na Câmara um projeto para que todas as custas judiciais – taxas cobradas para ajuizamento de ações nos tribunais – sejam usadas para investimentos na estrutura do Judiciário. Atualmente, esses recursos são destinados ao Tesouro Nacional, podendo, portanto, ser redistribuído livremente para despesas públicas conforme a lei orçamentária.
A proposta diz que outros órgãos já usam as verbas que recolhem em benefício próprio. São exemplos dessa sistemática o Ibama, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Infraero. O objetivo é que a Justiça conte com mais recursos e que eles sejam destinados a despesas com programas internos de melhoria dos serviços, estrutura mobiliária, material permanente.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/judiciario-faz-lobby-para-aprovar-projetos-que-vao-do-aumento-salarial-a-mudancas-no-impeachment/?#success=true
Uma cadeira para Dilma, prioridade do governo Lula
Nesses primeiros dois meses do terceiro governo Lula, já ficaram evidentes as prioridades do presidente e, para surpresa de ninguém, elas estão longe de qualquer intenção de governar para todos os brasileiros, ou mesmo para os representantes não petistas da tal “frente ampla” de inocentes úteis arregimentados para apoiar a volta de Lula ao poder. Trata-se apenas de desfazer praticamente tudo que seu antecessor fez – especialmente o que fez de bom, como no caso da postura brasileira em relação ao aborto –, declarar guerra ao Banco Central e à atual meta de inflação, e reescrever a história recente do Brasil, com destaque para o impeachment de Dilma Rousseff.
A reabilitação do “poste” que Lula escolheu a dedo para sucedê-lo em 2010 fez dele um dos maiores propagadores de fake news das últimas semanas, sem inquéritos no Supremo nem agências de checagem para chamá-lo à responsabilidade. É assim que Lula pode desmoralizar as instituições brasileiras ao repetir no exterior, em mais de uma ocasião, que Dilma fora vítima de um “golpe de Estado”, como fez na Argentina e no Uruguai. O site institucional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) também passou a se referir ao impeachment da ex-presidente como “golpe”. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, se juntou ao coro em entrevista recente à TV Brasil.
Colocar Dilma no “banco dos Brics” é conveniente para Lula, pois transmite prestígio à sua antecessora – mais pelo nome da instituição que por sua relevância, já que ela ainda está longe de ser uma força econômica – sem trazê-la para o núcleo do governo
O impeachment de 2016, temos de reafirmar, nada teve de golpe. Os truques orçamentários usados por Dilma para maquiar a contabilidade nacional estavam fartamente documentados, e ocorreram tanto no primeiro quanto no segundo mandato; o Tribunal de Contas da União chegou a recomendar ao Congresso a rejeição das contas de Dilma em 2014. As operações de crédito irregulares podem não ser tão escandalosas quanto o mensalão ou o petrolão, mas são uma demonstração cabal de desprezo pela transparência na gestão do dinheiro público, grave o suficiente para também ser punida com a cassação. Mas Lula quer reduzir tudo a uma conspiração motivada pela incapacidade política de Dilma, ao dizer que “Dilma tecnicamente é uma pessoa inatacável, tem uma competência extraordinária. Onde ela erra, na minha opinião, é na política. Ela não tem a paciência que a política exige que a gente tenha para conversar”.
Nunca será demais recordar também que, ainda que não tivesse cometido nenhuma das irregularidades que a levaram a cassação, Dilma está muito longe de ser “tecnicamente inatacável” e de ter “competência extraordinária”. Foi ela, auxiliada pelo ministro Guido Mantega, quem levou a pleno funcionamento a Nova Matriz Econômica petista, que já se desenhava ao fim do segundo mandato Lula. A gastança desenfreada, como todo brasileiro com alguma memória haverá de recordar, levou o Brasil à pior recessão de sua história, algo que não foi igualado nem pelo desastre da pandemia de Covid-19, o que explica a insistência do petismo em fingir que o período 2015-16 jamais existiu.
Essa reabilitação, por fim, passa também pelo esforço de Lula para colocar Dilma na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o “banco dos Brics”. Para isso, o governo tem de convencer outro brasileiro, Marcos Troyjo, a abrir mão do cargo a que tem direito até 2025. Fontes petistas acreditam que a nomeação poderia impulsionar a liberação de recursos para o Brasil e melhorar as relações brasileiras com a ditadura de Xi Jinping, até porque a sede do NBD fica em Xangai, para onde a ex-presidente teria de se mudar caso assumisse o banco. Lula tem viagem marcada para a China, com a vista programada para março.
Colocar Dilma no “banco dos Brics” é conveniente para Lula, pois transmite prestígio à sua antecessora – mais pelo nome da instituição que por sua relevância, já que o NBD ainda está longe de ser uma força econômica – sem trazê-la para o núcleo do governo, demonstrando que, de certa forma, Dilma ainda é um peso que poderia espantar os novos aliados. Independentemente de a nomeação, se concretizada, configurar isolamento ou reconhecimento, o que mais importa é evitar que o petismo seja bem-sucedido em sua tentativa de fazer prevalecer a narrativa do “golpe”, quando na verdade o impeachment de Dilma foi apenas a aplicação da Constituição a uma governante cujas irregularidades foram suficientemente comprovadas.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-dilma-impeachment-banco-brics/
O Banco Central não é e nunca foi bolsonarista, tampouco está sob as ordens de Lula
Roberto Campos Neto fez uma entrevista de gala no Roda Viva. Havia, e estava entre eles, aqueles que se questionavam se era prudente, em meio ao fogo cerrado do lulopetismo, que o presidente do Banco Central se submetesse a uma entrevista de duas horas em rede nacional. Cada palavra sua, afinal, seria devidamente prescrutada pelos agentes do governo de maneira a servir de combustível para o processo de fritura a que estava sendo submetido pelo Palácio do Planalto.
Dado a poucas manifestações públicas e de perfil discreto, Campos Neto poderia ser traído por uma frase mal colocada ou uma informação não de todo precisa, e era exatamente isso o que seus inimigos políticos desejavam. Não aconteceu. Felizmente.
O ataque coordenado de petistas ao presidente do Banco Central não tem qualquer critério técnico.
Ainda que não tenha a verve contagiante de seu avô, Campos Neto foi bem-sucedido nas respostas e esclarecimentos, deixando evidente que acusar o Banco Central independente de cumplicidade com o governo Bolsonaro não passa de picaretagem intelectual. O ponto central de sua argumentação se evidencia em um fato incontestável: a curva de juros cresceu ao final do último governo, e não no atual, como certas estridências esquerdistas fazem parecer. Se tivesse essa relação promíscua e esse compromisso político com o ex-presidente, a conduta do presidente do BC seria outra: reduzir juros para manter a economia artificialmente aquecida. Que foi o que o governo Dilma promoveu, o que nos levou ao cadafalso.
Os alertas feitos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ao governo Lula no início do mês de fevereiro feriram certas suscetibilidades dos novos donos do poder. O tom crítico da instituição sobre a meta de inflação, as limitações do pacote fiscal de Fernando Haddad e a sinalização de que os juros poderiam se manter elevados por maior espaço de tempo se converteram no pretexto ideal para que o lulopetismo, que nunca tolerou a independência do Banco Central, partisse para o ataque. Como se o órgão assinalasse tais pontos a serviço de uma orquestração política qualquer.
Em sua última coluna na Folha de São Paulo, o economista Alexandre Schwartsman, que já foi diretor do Banco Central, evidenciou as ocasiões em que a instituição fez críticas à política econômica do governo anterior. Alias, a imprensa sempre deu ampla cobertura a tais documentos. Ainda em setembro de 2022, no jornal O Globo, o jornalista Alvaro Gribel analisou a ata do Copom que questionava a capacidade de Bolsonaro em frear a inflação e também as possíveis consequências negativas da PEC dos Combustíveis. Tal criticismo jamais foi alvo de apontamentos de Lula, Gleisi Hoffmann e quejandos.
O ataque coordenado de petistas ao presidente do Banco Central não tem qualquer critério técnico, ainda que a discussão sobre taxa de juros no Brasil esteja longe de simbolizar uma distinção entre direita e esquerda. É uma operação política, daquelas típicas empreendidas pelo PT para abrir caminho aos seus, fazendo a demonização de adversários. Mais ou menos como tentaram fazer com Ilan Goldfajn, quando este sofreu uma tentativa de boicote mal-ajambrada por Guido Mantega, que visava impedir sua posse como presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
O saldo da discussão veio pelo anúncio do governo de antecipar para março a apresentação do tão falado “novo arcabouço fiscal”. É a confissão indireta de que não haverá queda de juros no grito e na demagogia, como alguns gostariam.
No Roda Viva, Campos Neto foi ao ponto ao definir a importância de um BC independente. Segundo ele a principal razão é “desconectar o ciclo da política monetária do ciclo político porque eles têm planos e interesses diferentes”. Em outras palavras: o Banco Central não é nem nunca foi bolsonarista, tampouco está sob as ordens de Lula.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-macalossi/banco-central-bolsonaro-lula-inflacao/
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