O plano maldito do PT parece que já está em pleno andamento. Consiste em neutralizar as Forças Armadas e o aparato de segurança do Estado.
Eis a contundente afirmação do destemido general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva:
“A ingerência política e partidária na gestão interna das Forças Armadas, seu isolamento da sociedade, a criação de uma guarda nacional e a desmilitarização da Polícia Militar estão entre as estratégias de neutralização do tradicional aparato de segurança do Estado, para permitir a tomada do poder e a implantação do socialismo”.
O militar faz questão de lembrar a autocrítica do PT, feita em 2016, que lamentou não ter ampliado o seu controle na sociedade e ter deixado de modificar o currículo das academias militares.
Desta forma, ainda segundo Rocha Paiva, o PT está aproveitando os desdobramentos das manifestações em Brasília, que registraram atos de vandalismo, para acelerar o processo de enfraquecimento das Forças Armadas, ao responsabilizá-las, de algum modo, pelo que ocorreu na capital federal.
“Os lamentáveis e condenáveis episódios de vandalismo em 8 de janeiro têm propiciado uma intensificação dessa estratégia gramscista de enfraquecer e imobilizar os militares e o aparato de segurança do Estado”, diz o general.
Desde os protestos de 8 de janeiro, Lula tem subido o tom com as Forças Armadas. Recentemente, o petista disse não confiar em alguns deles. Além disso, demitiu uma série de militares do governo e decidiu ser protegido pela Polícia Federal, em vez de agentes do Gabinete de Segurança Institucional.
Lula afronta instituições e entra em rota de colisão com Moraes
Lula está cada vez mais atrevido e pode estar cavando a sua própria sepultura.
Em vinte e poucos dias de governo, beira ao absurdo as incontáveis afrontas disparadas, os erros cometidos e as bobagens vociferadas.
Presentemente, além da situação extremamente complicada que vive com as Forças Armadas, o petista passou a insultar as demais instituições brasileiras, ao tratar como ‘golpe’ o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.
Porém, para piorar ainda mais as coisas, Lula agora tem repetidamente chamado o próprio ex-presidente Michel Temer de ‘golpista’.
Isso o coloca inevitavelmente em rota de colisão com o ministro Alexandre de Moraes.
O magistrado foi nomeado para o STF por Michel Temer.
O próprio Temer já reagiu hoje, em ‘nota à imprensa’.
Na verdade, Lula está se sentindo muito forte, mas não tem essa força toda. Logo irá perceber isso.
Essas afrontas de Lula estão aumentando alucinadamente e inevitavelmente ele será freado.
É só aguardar.
Gonçalo Mendes Neto. Jornalista.
Lula tenta reescrever a história e toma invertida implacável de Michel Temer
Na sua primeira viagem internacional como Presidente, Lula foi para Argentina e seu foco foi falar mal de Bolsonaro, mais uma vez.
Porém, como estava sendo tratado como um grande salvador por levar bilhões em promessas, resolveu se soltar e emplacou uma terrível narrativa.
“Houve um golpe de Estado. E derrubou a companheira Dilma Rousseff com um impeachment”, disse.
Criar narrativas faz parte do beabá da doutrina de Marx.
O que ele não esperava seria a repercussão negativa de sua fala no Brasil.
Temer tratou logo de enquadrar o ex-presidiário, lembrando que todo o processo de impeachment foi feito à luz da Constituição.
Agora, basta saber se o Ministro Alexandre de Moraes vai incluir Lula no inquérito das Fake News ou no inquérito dos Atos Anti-Democráticos.
E como bem sabemos, o único golpe que aconteceu foi o fatiamento do impeachment por Lewandowski, que manteve os direitos políticos de Dilma, contrariando o texto constitucional.
Confira:
Na primeira viagem, a vergonhosa derrota diplomática do ex-presidiário
A encenação que Lula (PT) havia preparado para o seu primeiro encontro com líderes de outros países Latino-Americanos, foi rigorosamente destruída pelo presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou.
Ele estragou a festa da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e deflagrou a primeira derrota diplomática do governo Lula.
Na terça, 24, em Buenos Aires, o encontro estava caminhando para ser um palanque político em defesa das autocracias da América Latina, com o presidente Lula puxando o coro de que é preciso tratar as ditaduras de Cuba e Venezuela “com carinho”.
O mandatário uruguaio detonou:
“Fala-se de respeito à democracia, às instituições e aos direitos humanos no documento conjunto assinado pelos membros deste bloco. Mas há países aqui que não respeitam a democracia, as instituições e os direitos humanos”.
E prosseguiu:
“Devemos dar pequenos passos, mas em uma mesma direção. E não fazer grandes discursos, que nos congelam sob os conceitos de solidariedade e outros muito bonitos, mas que às vezes não podem ser colocados em prática”.
Matéria publicada na Revista Crusoé, definiu com precisão esse primeiro fracasso diplomático de Lula:
“O uruguaio, assim, apresentou-se como a antítese de Lula. O petista queria que a cúpula da Celac evidenciasse a disputa entre a esquerda democrática e a extrema-direita ‘genocida’, representada pelo seu antecessor Jair Bolsonaro. Ele pediu o fim das restrições comerciais contra Cuba e Venezuela e pediu desculpas pelas ‘grosserias’ de Bolsonaro aos argentinos. Lacalle Pou botou as coisas em outro eixo: dividindo a região entre a direita moderada e a esquerda totalitária.
Lacalle Pou tem autoridade para falar em nome da democracia e enfrentar regimes ditatoriais. Seu partido, o Nacional, é de centro-direita e existe há 186 anos. Seu pai, Luis Alberto Lacalle, foi presidente por esse mesmo grupo, nos anos 1990. A coalizão que levou o atual presidente ao poder, em 2020, conta com três partidos. Um é o Colorado, rival histórico do Nacional, que agora virou parceiro. O outro é o Cabildo Aberto, que é de ultradireita e tem um viés militar. Porém, com apenas dois ministérios, de saúde pública e habitação, a atuação desses radicais tem sido contida.
(…)
Lula não teve outra opção a não ser tentar atenuar o golpe: ‘Minha relação com outros chefes de Estado não passa pelo ideológico. Os presidentes não precisam pensar como eu’. O brasileiro reconheceu o esforço do presidente uruguaio de buscar o melhor para o seu povo: ‘São reclamações mais do que justas’, disse o petista.
Em seguida, Lula defendeu um acordo comercial com a União Europeia, que foi cozinhado em banho-maria durante os governos petistas e só avançou com Bolsonaro e o ex-chanceler Ernesto Araújo. E também falou de um acordo entre a China e o Mercosul, que seria feito com todo o bloco, incluindo o Uruguai.
Lacalle Pou agora sabe que pode chantagear o Brasil para conseguir investimentos e parcerias, como a construção de pontes ou de canais. Caso ele não se convença que os agrados foram suficientes, seu país poderá tomar sozinho a direção da China, deixando os ‘clubes dos amigos ideológicos’ à deriva. Não importa se Lula conseguirá ou não convencer o Uruguai, que tem menos de 4 milhões de habitantes. Essa é uma negociação que o governo brasileiro já perdeu.”
Moraes multa Telegram em R$ 1,2 milhão por não bloquear conta de Nikolas Ferreira
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes multou nesta quarta-feira (25) o Telegram em R$ 1,2 milhão por descumprir a ordem para bloquear a conta do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG). Na decisão, o magistrado afirmou que “não há qualquer justificativa” por parte da plataforma “para o parcial descumprimento da decisão judicial proferida”.
O ministro havia determinado o bloqueio de várias contas no Telegram, mas a de Ferreira não foi bloqueada. Em um ofício encaminhado à Corte, os advogados que defendem a plataforma teriam criticado as ordens do STF sobre remoção de conteúdo.
“A rede social Telegram, ao não cumprir a determinação judicial, questiona, de forma direta, a autoridade da decisão judicial tomada no âmbito de inquérito penal, entendendo-se no direito de avaliar sua legalidade e a obrigatoriedade de cumprimento”, escreveu Moraes.
“Como qualquer entidade privada que exerça sua atividade econômica no território nacional, a rede social Telegram deve respeitar e cumprir, de forma efetiva, comandos diretos emitidos pelo Poder Judiciário relativos a fatos ocorridos ou com seus efeitos perenes dentro do território nacional; cabendo-lhe, se entender necessário, demonstrar seu inconformismo mediante os recursos permitidos pela legislação brasileira”, acrescentou.
Moraes determinou o bloqueio do deputado eleito em uma investigação sobre atos antidemocráticos. O ministro afirmou que a decisão “não configura qualquer censura prévia, vedada constitucionalmente mesmo porque não há qualquer proibição dos investigados em manifestarem-se em redes sociais ou fora delas, como vários continuam fazendo, não raras vezes repetindo as mesmas condutas criminosas”.
O magistrado disse ainda que a liberdade de expressão não pode ser utilizada como “escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas”. Moraes deu prazo de cinco dias, contado a partir da intimação, para o Telegram pagar a multa.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/moraes-multa-telegram-por-nao-bloquear-nikolas-ferreira/
Entrevista Eduardo Girão, candidato a presidente do Senado
Candidato a presidente do Senado promete votações de impeachment de ministros do STF
Presidente do Senado é um cargo que, no Brasil, alguns consideram até mais importante que o de presidente da República. Quem preside o Senado preside também o Congresso Nacional (formado por Senado e Câmara dos Deputados).
Presidentes da Câmara e do Senado estão na linha sucessória da presidência da República e são responsáveis por escolher que projetos de lei vão ou não seguir em tramitação e se entram ou não para votação em plenário.
Eles também decidem se abrem ou não CPIs, mesmo quando o autor do pedido de investigação consegue o número mínimo de assinaturas exigidas por lei. Há outro aspecto, porém, que faz a vaga de presidente do Senado, especificamente, ganhar ares de joia da coroa. O Senado é o órgão revisor do Poder Judiciário.
Como ministros de cortes superiores não são eleitos, mas indicados pelo presidente da República (e aprovados ou não pelos senadores, após sabatina), é o Senado que tem a prerrogativa constitucional de afastar ministros que cometam ilegalidades.
E só o presidente do Senado pode colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do STF ou de qualquer outra corte superior, que extrapolem suas funções, cometam ativismo político ou ajam à revelia da Constituição, como tem ocorrido nos últimos anos.
O atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adotou a prática de engavetar todo e qualquer pedido de impechment de ministros do STF, assim como fazia seu antecessor, Davi Alcolumbre (DEM-PA). Há mais de 60 pedidos simplesmente ignorados. Um deles, inclusive, foi acompanhado das assinaturas de três milhões de brasileiros.
Eleição para presidente do Senado
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE), assim como o senador Rogério Marinho (PL-RN), eleito em outubro, concorre ao cargo de presidente do Senado em oposição à reeleição de Rodrigo Pacheco, apoiada por Lula e pela ala esquerdista do Senado.
Marinho tem os votos dos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro. Girão corre atrás dos não bolsonaristas e anti-Lula. Na tarde desta quarta (25), a uma semana do início da nova legislatura e das eleições para presidente do Senado, conversei com o senador Eduardo Girão.
A ideia é trazer a você, assinante, as propostas que ele defende e a explicação para sua candidatura, que vem sendo criticada por muitos. Aos que acham que ela enfraquece a oposição a Pacheco, Girão explica que é justamente o oposto. Tirando votos de Pacheco a oposição sai mais forte, mesmo que a eleição vá para segundo turno.
Propostas e voto aberto
Na entresvista, Eduardo Girão comenta como estão os bastidores de sua campanha e, especialmente, sobre suas prioridades caso seja eleito presidente do Senado na próxima quarta-feira, dia 1 de fevereiro.
“Vamos deixar o Senado prostrado como está, assistindo de camarote aos devaneios do governo Lula, aos abusos de alguns ministros do Supremo, a retrocessos nas reformas importantes como a previdenciária e a trabalhista, o dinheiro indo para outros países por puro alinhamento ideológico? Ou vamos querer um Senado altivo e independente?”
Eduardo Girão, candidato a presidente do Senado.
Girão destaca, ainda, a campanha que vem fazendo pelo voto aberto e conclama os eleitores a cobrar posição dos senadores de seu estado. Para assistir à entrevista completa com o senador Eduardo Girão, clique no play da imagem que ilustra esta página. Depois deixe sua reação ao conteúdo e, se desejar, um comentário para contribuir com o debate.
Lembro que, em dezembro, entrevistei para a coluna o senador eleito Rogério Marinho, também candidato a presidente do Senado em oposição à reeleição de Rodrigo Pacheco. Você pode assistir à entrevista aqui.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/cristina-graeml/candidato-a-presidente-do-senado-promete-pautar-impeachment-de-ministros-do-stf/
Polícia Federal vai investigar se houve genocídio de indígenas
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar se houve um genocídio na área Yanomami. Já abriram Comissão Parlamentar de Inquérito em 2007 pelo mesmo motivo. Era já o segundo mandato Lula e tudo continua igual. Eu tenho os números. Faz 40 anos que o problema existe. Em primeiro lugar, acusa-se o garimpo desde sempre – e é proibido haver garimpo em área indígena.
Mas os garimpeiros fazem acordo com os detentores da área indígena e dão uma parte para eles. Às vezes é troca de comida, troca de qualquer coisa. Tem até populações indígenas que exploram diamante, exploram ouro e a gente sabe disso, todo mundo sabe.
Problema antigo
Em 2010, foram 92 crianças mortas por desnutrição durante o governo Dilma. Agora foram 99. Segundo a Veja publicou, entre oitenta e noventa, 1600 yanomamis morreram de malária, que eu acho também uma coisa esquisita, porque a gente não sabe o que existe antes, se é o mosquito da malária ou o Yanomami, eles vivem juntos. Em 2003, 900 crianças estavam com desnutrição. Entre 2008 e 2014, 490 morreram de subnutrição. O último escândalo 99 crianças. Dizem que são 20 mil índios num território do tamanho de Pernambuco e 20 mil garimpeiros convivendo lá. Aí fica a grande pergunta: o governo anterior entregou 30 mil toneladas de alimentos e um milhão e trezentas mil cestas básicas pra todas as comunidades indígenas.
Aí eu fico pensando, mas não é o que dizem os ambientalistas, que o índio vive da floresta e vive na floresta e lá protege a floresta e se alimenta. Isolar, manter isolado ou integrar? Eles são brasileiros ou pertencem a uma nação que não é brasileira? Tudo que nós ocupamos hoje era indígena, que se integraram. Hoje se perderam no tempo as raízes étnicas do Brasil, que é uma grande mistura de raças. Fica essa reflexão para a gente pensar a respeito.
Lula “Más Verde”
Interessante que nesta quarta, em Montevidéu, a prefeita – a alcaide – deu um prêmio para Lula, Más Verde, um prêmio ambiental. Que ironia! Lula, um dia antes na Argentina, tinha prometido dinheiro do BNDES para financiar um gasoduto que estimula a retirada de gás de xisto no território indígena, o que está revoltando os indígenas. Porque o sistema de retirada do gás é altamente poluidor do solo, das águas e da atmosfera. E no dia seguinte ele recebe o prêmio.
Temer golpista
Aliás, lá em Montevidéu resolveu falar mal. Ele sempre fala mal de Bolsonaro, e aí resolveu falar mal também de Temer. Chamou Temer de golpista. Temer, como se sabe, é o presidente de um dos maiores partidos desse país. Presidente de honra, que tem dez senadores, a terceira bancada, e tem 42 deputados no novo Congresso.
Resolveu brigar com o MDB, disse também que Temer destruiu tudo o que o PT tinha construído. Temer deu uma resposta, que está no Twitter, dizendo que o que ele destruiu foi o desemprego da Dilma, o PIB negativo da Dilma de 5%, que ele converteu em PIB positivo, as contas públicas, o teto de gastos, as reformas, a reforma trabalhista que ele fez, e disse que se Lula está chamando Temer de golpista, ele está chamando o Congresso Nacional de golpista, porque foi o Congresso Nacional que votou em impeachment de Dilma.
E a pacificação?
Engraçado, o presidente Lula, num momento em que o país está dividido e dividido com radicais dos dois lados, ele não faz pacificação, parece que fica fazendo provocações. O MDB é um parceiro, uma pedra importante no xadrez da política. E resolve chamar o presidente de honra do partido de, um ex-presidente da República de golpista. E mais, no exterior, uma questão de uma roupa suja que se lava em casa, ele vai falar lá no exterior, num país amigo, na cara de um presidente amigo, Lacalle Pou, o presidente do Uruguai. Uma coisa completamente fora da razoabilidade.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/policia-federal-vai-investigar-se-houve-genocidio-de-indigenas/
Governo petista traz de volta para Brasília o traficante Marcola
Com menos de um mês de governo, o governo petista acaba de trazer de volta para Brasília o traficante Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos principais líderes da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
A operação de transferência foi coordenada pela Secretaria de Políticas Penais do Ministério da Justiça e realizada durante a tarde desta quarta-feira (25).
O motivo da mudança de prisão, segundo revelou o ministro Flávio Dino, seria a existência de um suposto plano de fuga de Marcola da unidade.
Marcola havia sido transferido para Rondônia em março de 2022. Ele havia saído exatamente da penitenciária federal em Brasília. Na época, a remoção foi um pedido do governador do DF, Ibaneis Rocha, atualmente afastado do cargo por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
Marcola acumula condenações que somam mais de 300 anos.
A prisão de Marcola em Brasília é certamente muito mais interessante para a organização criminosa.
Tudo muito estranho…
Ao chamar impeachment de golpe, Lula ataca instituições democráticas e também a lógica
Golpe é, por definição, todo ato ao arrepio da lei que visa à deposição de um governo legitimamente eleito. Foi o que se viu dia 8 de janeiro, quando uma súcia de bárbaros depredou a sede dos três poderes buscando estimular uma ação direta das Forças Armadas para tomar o controle do país. Pretendiam a abolição violenta do Estado Democrático de Direito e a anulação do processo eleitoral. O impeachment de Dilma Rousseff, por outro lado, foi um movimento político com a participação da sociedade civil pacificamente organizada, de partidos políticos, do Tribunal de Contas da União e das duas casas do Congresso Nacional, tudo sob o rito e presidência do Supremo Tribunal Federal com o reconhecimento da comunidade internacional. Reduzir isso a um ato golpista, como fez Lula na Argentina, é um ataque às instituições que ele diz respeitar.
As falas do presidente da República não param de pé, eivadas de incoerências que estão. A começar pelo fato de ter um vice-presidente que apoiou o que ele chama de golpe. Em meados de janeiro, num encontro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Alckmin dividiu mesa com Michel Temer. Não o chamou de “golpista”, e sim de “presidente”, inclusive elogiando a reforma do ensino médio aprovada durante o seu governo.
Lula exporta para o cenário externo uma narrativa política do PT. Como consequência, banaliza a palavra golpe e enxovalha uma decisão democrática.
Quando entrevistei Lula na Rádio Bandeirantes, perguntei ao então pré-candidato sobre o posicionamento de seu companheiro de chapa. Lula mentiu negando que Alckmin tenha apoiado o afastamento de Dilma. Os fatos mostram o contrário. Na época governador de São Paulo, Alckmin defendeu a medida argumentando que “o PSDB agiu corretamente votando favoravelmente ao impeachment”. Seria Alckmin um golpista ou simpatizante de golpistas?
A mesma pergunta é válida para o ministro Luís Roberto Barroso, que estabeleceu o rito legal a ser seguido pelo Congresso Nacional. E também para Ricardo Lewandowski, que ocupava a presidência do Supremo Tribunal Federal. Foi ele quem presidiu os trabalhos durante a fase final de julgamento do processo contra a ex-presidente. Por dedução da fala de Lula, ambos seriam golpistas.
Durante a eleição, Lula se aproximou de próceres políticos do impeachment de Dilma Rousseff. Dentre eles Renan Calheiros e Eunício Oliveira, ambos defensores da medida na época. Cabe perguntar: o presidente da República fez aliança política com golpistas?
Se Dilma foi deposta ilegalmente, então o governante que a sucedeu foi ilegítimo, assim como ilegítimos seriam todos os seus atos, inclusive o de indicar Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal. Moraes, que hoje é celebrado por parte da esquerda, foi prestigiado por Lula quando tomou posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Lula trata a deposição constitucional de Dilma como golpe mas reconhece os atos de Michel Temer. A incoerência tem método.
Lula exporta para o cenário externo uma narrativa política do PT. Como consequência, banaliza a palavra golpe e enxovalha uma decisão democrática que teve a participação inclusive de muitos de seus atuais aliados. Mas, para ele, pouco importa se a acusação tem lógica ou não ou quais são seus efeitos colaterais. Pretendem é impor uma verdade oficial na qual seu partido é a suprema vítima. É o terraplanismo institucional.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-macalossi/chamar-impeachment-golpe-lula-ataca-instituicoes-democraticas-tambem-logica/
Ficção
Alexandre de Moraes dá a Lula 48 horas para explicar “essa história de golpe aí”*
O ministro plenipotenciário do STF e presidente ad aeternum do TSE, Alexandre de Moraes, deu prazo de 48 horas para o ex-parça Lula explicar “essa história de golpe aí”. Para quem não sabe, em duas oportunidades, dos dois lados do rio da Prata, Lula se referiu ao impeachment de Dilma Rousseff como golpe e ao ex-presidente e ex-poente da literatura Michel Temer como golpista. Foi Temer quem, num lapso ou por distração, indicou Moraes ao STF.
Fontes próximas ao imperador disseram que ele passou a tarde de ontem (25) andando de um lado para o outro em seu gabinete, desviando-se de um Randolfe aqui e um Rodrigues ali, pensando em que atitude tomar diante desse ataque flagrante às instituições democráticas. “Eu jamais esperava isso do Lula. Pô, eu votei no Lula pragmático, no Lula pacificador, no Lula social-democrata”, teria dito ele em meio às suas reflexões peripatéticas. Mas também pode ser que as fontes tenham ouvido errado.
No ofício (ou seria ofídio?) em que cobra (!) uma resposta da jararaca (!) que ajudou a eleger, Alexandre de Moraes ressalta seu papel de herói na defesa da democracia. “Qualé, mermão?”, começa ele, inexplicavelmente carioca. “Eu tô aqui prendendo até velho e criança. Tem bolsonarista saindo pelo ladrão (sem ofensa) na Papuda. E você me vem com uma punhalada dessas pelas costas? Fala para o Zanin ou o Dino que eu quero uma explicação sobre essa história de golpe aí na minha mesa em 48 horas. Senão…”, continua ele, enigmático, ma non troppo.
Segundo João Rumores, assessor de imprensa do cafezinho do STF, o clima na corte é de apoio discreto a Alexandre de Moraes. “O Lewandas [Ricardo Lewandowski, ministro do STF que presidiu o golpe, digo, impeachment de Dilma Rousseff] tá rindo por dentro. Ao saber do imbróglio todo, o Toffoli ligou para o seu coach, codinome Daniel. E o caçulinha, como é o nome dele mesmo, ah, sim, o Mendonça está até agora tentando sentar na mesa dos ministros mais populares”, disse. E eu lá tenho por que duvidar do Rumores?
Já Michel Temer… Ah, o presidente das mesóclises está enfurecido com Lula, com Dilma e, se duvidar, até com a Marcela. “Estar-me-ei pronuncian-do-me em breve. Por enquanto, fiquemos com as imortais palavras de Virgílio: Hoc Lula futui jaguar cum brevi baculo”, disse ele em nota divulgada a uma imprensa que quer mais é ver o circo pegar fogo mesmo. Fora do alcance dos microfones, contudo, Temer confidenciou a alguns repórteres que passavam pela rua e ao vendedor de cachorro-quente que estava ali por perto que está mesmo furibundo da vida. “Píííííí que pariu! Eu tô pííííí com esse pííííí! Golpista é a pííííí! Agora me vê um duplo com bastante purê e batata-palha, por favor”, esbravejou e depois pediu Temer.
O PT, contudo, prepara uma agressiva campanha de apoio às palavras revisionistas de Lula. A SECOM já contratou uma agência de publicidade para criar a campanha “Meu Governo, Minha História”, que pretende divulgar fake news, mas fake news do bem, até que todo mundo responda por reflexo que o impeachment de Dilma foi golpe, o impeachment de Dilma foi golpe, o impeachment de Dilma foi golpe, o impeachment…
Procurada por esta reportagem fictícia, a assessoria de imprensa da Presidência pediu desculpas, mas disse que não poderia se pronunciar agora porque estava ocupada num treinamente para aprender a usar a linguagem neutra sem ofender qualquer uma das letras que compõem aquela sigla lá. “Mas pergunta para uma dessas agências de checagem da verdade oficial que eu tenho certeza de que elas dirão foi golpe mesmo. Se não conseguir, me fala que eu te passo o contato da Petra Costa”, disse uma funcionárie que, depois de décadas trabalhando num sindicato qualquer, agora se identifica como jornalista. Digo, jornaliste.
* Do começo ao fim, ou mesmo antes de começar e depois do fim, este texto é uma grande mentira. Ou ficção, como se costumava dizer antigamente. Publico essas coisas porque ainda acredito no poder do Artigo 5o da Constituição. Ainda.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/alexandre-de-moraes-da-a-lula-48-horas-para-explicar-essa-historia-de-golpe-ai/
Polícia cenográfica do ministro Dino custa R$116 milhões em diárias
A Força Nacional de Segurança, polícia subordinada ao ministro Flávio Dino (Justiça), custou ao pagador de impostos mais de R$116 milhões somente em diárias. O valor é para bancar dias tranquilos em Brasília, já que os integrantes dessa polícia cenográfica fazem a maior pose, mas não efetuaram sequer uma prisão na capital federal. Nem de batedor de carteira. A fatura deve ser ainda maior: toda essa grana considera apenas a primeira prorrogação da estadia dos militares, no dia 9.
Destino da grana
O grosso da gastança, R$100 milhões, banca os policiais mobilizados em Brasília. Outros R$16 milhões são para “colaboradores eventuais”.
Explica aí
Diz o MJ que as diárias bancam policiais enviados por 16 estados, como “resposta aos atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro”.
‘Curralzinho’
O “patrulhamento ostensivo” da polícia do Dino é entre a Praça dos Três Poderes e a Rodoviária do Plano Piloto, trecho que não chega a 3km.
Dias contados
A previsão é que a Força Nacional deixe Brasília no dia 4, após o fim da intervenção federal na Segurança do DF, em 31 de janeiro.
Lula adota mentalidade terceiro-mundista atrasada
Defender idéias retrógradas no campo econômico, estimular o velho ódio aos empregadores, em sua jornada pela luta de classes, e mentir ao chamar o impeachment de Dilma (PT) de “golpe”, são marcas de Lula, após sua posse, que se somam ao discurso terceiro-mundista atrasado, adotado na primeira viagem ao exterior. Seus discursos anacrônicos deixaram claro que a política externa objetiva “liderar” países pobres, em vez que posicionar o Brasil no lugar devido, entre os países mais ricos.
Complexo de viralatas
Celso Amorim, o ideólogo do atraso, foi quem convenceu o presidente a assumir o “complexo de viralatas” descrito pelo genial Nelson Rodrigues.
Vieira, peça decorativa
Para afinar o discurso do atraso, Lula não recorreu a Mauro Vieira, o ministro de direito, e sim a Celso Amorim, o chanceler de fato.
O novo Top-top
Mauro Vieira até desistiu de aparecer na foto, cedendo lugar a Amorim, novo aspone para assuntos internacionais aleatórios de Lula
Assalto continuado
É preciso discutir o fim da remuneração para vereadores de cidades com menos de 1 milhão de habitantes. Em 11 cidades paulistas, eles custam aos munícipes mais que toda a receita e nem sequer são presos. O pior é que o caso se estende a centenas de outros municípios, Brasil afora.
Climão
O pito que Michel Temer deu em Lula, ao mandá-lo descer do palanque, atiçou emedebistas que querem saber como vai ficar o clima entre a ministra Simone Tebet (Planejamento), próxima a Temer, e o petista.
Impeachment nele
Para o deputado Sanderson (PL-RS) quando Lula, na Argentina, chamou o impeachment de Dilma de “golpe”, atentou contra a Constituição e cometeu “crime de responsabilidade”. Por isso propõe seu impeachment.
Por suposto
Para o MBL, movimento criado na era Dilma, “se o impeachment foi golpe, está na hora de colocar [o ministro do STF Ricardo] Lewandowski e [o senador Renan] Calheiros em inquéritos antidemocráticos”.
Coisa de derrotados
Deputada eleita mais jovem do Brasil, Chiara Biondini (PP-MG) sofre ação de derrotados que reclamam da sua idade e querem impedir sua posse na Assembléia de Minas: “tentativa requentada”, diz ela.
Moeda: pixuleco
“Qual nome seria o mais propício para a nova moeda que querem criar?” indagou nas redes Romeu Tuma Jr, ex-secretário nacional de Justiça de Lula. Opções: Merdólar, Pixuleco, Surreal, Pesomorto ou Mercoco.
Presidência perpétua
O Partido Verde reconduziu José Luiz Penna à presidência da sigla. São 77 anos de idade, dos quais 24 comandando o nanico PV. Penna assumiu o partido em 1999, sentou na cadeira e não saiu mais.
Batendo cabeças
Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parecem falar idiomas diferentes. A falta de sintonia chamou atenção até de Gilberto Kassab, cacique do PSD, que observou certa “discrepância” entre os discursos.
Pensando bem…
…se mentir rende impeachment, vamos assistir a um recorde histórico na Esplanada.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/policia-cenografica-custa-r116-milhoes-em-diarias
Temer: Lula tem ‘pés no palanque e olhos no retrovisor’, ao citar ‘golpe’
Ex-presidente subiu o tom após ser chamado de golpista por Lula
Chamado de “golpista” pelo presidente Lula, o ex-presidente Michel Temer rebateu a fala do petista e recomendou a Lula “que governe olhando para a frente, defendendo a verdade, praticando a harmonia e pregando a paz“.
Em nota à imprensa, Temer diz que Lula “parece insistir em manter os pés no palanque e os olhos no retrovisor, agora tentando reescrever a história por meio de narrativas ideológicas”.
O ex-presidente ainda destacou feitos do governo sob sua gestão e afirmou que o Brasil não foi vítima de um golpe institucional e sim de um golpe de sorte.
Cometi a destruição de elevar o recorde na produção de grãos, nas exportações e na balança comercial. Como se vê, com a nossa chegada ao governo o Brasil não sofreu um golpe institucional, foi sim “vítima” de um Golpe de Sorte.
— Michel Temer (@MichelTemer) January 25, 2023
O ex-presidente Michel Temer também divulgou nota sobre o assunto:
“Mesmo tendo vencido as eleições para cuidar do futuro do Brasil, o presidente Luis Inacio Lula da Silva parece insistir em manter os pés no palanque e os olhos no retrovisor, agora tentando reescrever a história por meio de narrativas ideológicas.
Ao contrário do que ele disse hoje em evento internacional, o país não foi vítima de golpe algum. Foi na verdade aplicada a pena prevista para quem infringe a Constituição.
E sobre ele ter dito que destruí as iniciativas petistas em apenas dois anos e meio de governo, é verdade: destruí um PIB negativo de 5% para positivo de 1,8%; inflação de dois dígitos para 2,75%; juros de 14,25 para 6,5%; queda do desemprego ao longo do tempo de 13% para 8% graças a reforma trabalhista; recuperação da Petrobras e demais estatais graças a Lei das Estatais; destruí a Bolsa de Valores que cresceu de 45 mil pontos para 85 mil pontos. Cometi a destruição de elevar o recorde na produção de grãos, nas exportações e na balança comercial. Como se vê, com a nossa chegada ao governo o Brasil não sofreu um golpe institucional, foi sim “vítima” de um Golpe de Sorte.
Recomendo ao presidente Lula que governe olhando para a frente, defendendo a verdade, praticando a harmonia e pregando a paz.“
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/temer-diz-que-lula-tem-pes-no-palanque-e-olhos-no-retrovisor-ao-falar-de-golpe
Deputado pede impeachment de Lula por mentir sobre ‘golpe’
Para Sanderson, falar em “golpe” contra Dilma afronta à Constituição
O deputado Sanderson (PL-RS) decidiu ingressar com pedido de impeachment do presidente Lula poir crime de responsabilidade, ao mentir, em sua viagem internacional, afirmando que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) teria sofrido um suposto “golpe”.
“Ao afirmar em discurso oficial e público que o impeachment de Dilma Rousseff foi um ‘golpe de Estado’, Lula atenta contra os Poderes e contra a Constituição Federal”, disse.
O parlamentar gaúcho acredita que pela gravidade, incorrendo em mentira, Lula deve responder pelo que disse. Afinal, Dilma foi destituída do cargo após longo processo no qual ela teve amplo direito de defesa e a sessão do Senado que a cassou foi presidida pelo ministro Ricardo Lewandowski, então presidente do Supremo Tribunal Federal, como manda a Constituição.
“Situação que por si só impõe a abertura de impeachment pela flagrante prática de crime de responsabilidade”.
Na segunda-feira (23), em evento na Argentina, Lula contou lorota sobre o impeachment: “Vocês sabem que depois de um momento auspicioso, quando governamos de 2003 a 2016, houve um golpe de Estado e derrubou a companheira Dilma Rousseff, a primeira mulher eleita presidente da República no Brasil”.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/deputado-pede-impeachment-de-lula-por-mentir-sobre-golpe-contra-dilma
Ao vivo, Lula desmoraliza o Congresso e o STF em encontro com lideranças da América Latina (veja o vídeo)
“Vocês sabem que depois de um momento auspicioso no Brasil, quando governamos de 2003 a 2016, houve um golpe de Estado, que derrubou a companheira Dilma Rousseff… e o Brasil entrou no retrocesso que eu jamais imaginei que o Brasil poderia entrar”.
Foi exatamente essa a frase dita, ao vivo, por Lula em discurso feito no encontro da CELAC, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, com a presença de presidentes e lideranças.
A fala, absurda, reforça uma matéria institucional, portanto de caráter oficial, postada pela SECOM, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, no site do governo, quando do anúncio da nova direção da EBC, a Empresa Brasileira de Comunicação, nesta semana.
Assim, ao repetir a narrativa de ‘golpe’, o ex-sindicalista que já foi condenado e preso por corrupção desrespeita, de novo, as instituições ‘Congresso Nacional’ e “Supremo Tribunal Federal”, que tocaram o processo, realizaram o ‘julgamento’ e referendaram o resultado, respectivamente.
Há até alguns protestos isolados, como o do deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), cobrando uma dura resposta do ministro Alexandre de Moraes, como noticiado aqui no JCO, mas o silêncio da velha mídia e dos ‘que comandam’ essas mesmas instituições é aterrorizante.
Imaginem se fosse Bolsonaro o autor de um insanidade nesses moldes…
Assista:
NOVO MINISTÉRIO
TEMER DIZ QUE SABE LIDAR COM LULA
MÁRCIA MARIA DE SOUZA – NATAL-RN
Não, Nine Ladrão, o impeachment da Dilma não foi “golpe de Estado”.
Sem essa!!!
O golpe de Estado foi você ter saído da prisão.
Você tem que voltar pra sua cela, seu ladrão descarado!!!
UMA DÚVIDA SÉRIA…
JURISTA CRITICA DECLARAÇÕES DE LULA
A NOVA CELEBRIDADE FEDERAL FAZENDO POSE
FONTE: JBF https://luizberto.com/
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