Num país em que o mundo político, as elites pensantes e as entidades da “sociedade civil” acham perfeitamente normal, e até elogiam, que o Supremo Tribunal Federal prenda um cacique xavante e coloque em liberdade o ex-governador Sérgio Cabral, a conclusão mais simples é: está valendo realmente tudo. O cacique não cometeu delito nenhum, a não ser um desses “atos antidemocráticos” que servem para colocar na cadeia, hoje em dia, qualquer cidadão que entre na lista negra dos ministros do STF. O ex-governador está condenado a 300 anos por crimes de corrupção, provados e confessos. O primeiro não tem direito, como acontece com tantos outros brasileiros, a processo legal. O segundo tem direito a desfrutar os mais extremos privilégios que a lei concede a criminosos cinco estrelas. O cacique, é claro, é de “direita”. O magnata que a justiça condenou como ladrão é de “esquerda”. Fica tudo explicado, então: prende um e solta o outro. É desse jeito que funciona a democracia no Brasil no final do ano de 2022.
Numa situação assim, é natural que não tenha levantado o mais remoto sinal de protesto o anúncio, por parte do ministro Alexandre de Moraes, de que o sistema STF-TSE pode extinguir o PL. Sim, extinguir o PL e, possivelmente, os mandatos dos seus deputados e senadores – qual é o problema? É apenas o maior partido da Câmara dos Deputados, só isso; acaba de eleger, nessas eleições que o STF considera impecáveis, 99 deputados. E o que o PL fez de errado para merecer a ameaça de extinção? Entrou com uma representação na justiça eleitoral para que fossem apuradas possíveis falhas em milhares de urnas usadas na eleição. Mas não é justamente para isso que existe a justiça eleitoral – para investigar queixas como as que foram feitas pelo PL? Deveria ser, pelo que está escrito na lei, mas não é. Esse TSE que está aí, claramente, não admite nenhuma queixa quanto à sua perfeição; reclamar é crime.
O PL, como se sabe, foi multado em 23 milhões de reais, e teve todas as suas contas bancárias bloqueadas, por ter apresentado a reclamação. O TSE não investigou absolutamente nada. Apenas decretou a multa, horas depois da entrada do pedido, sem observar processo legal algum. É uma decisão demente – e não importa, aí, se o PL está certo ou está errado em suas pretensões. A lei, obviamente, não exige que ninguém esteja com a razão para entrar com um processo na justiça. As alegações de quem reclama alguma coisa são examinadas; se forem julgadas procedentes o autor ganha a causa, se forem julgadas improcedentes ele perde. É isso, e só isso – mas não para o TSE. Lá você é punido por exercer o seu direito de reclamar à justiça. O ministro Moraes justificou a multa dizendo que o PL teria feito “litigância de má fé”. É um disparate. Essa má fé teria de ser provada, dentro dos procedimentos previstos em lei – e não foi provada má fé nenhuma, mesmo porque não houve procedimento nenhum.
Esse TSE que está aí, claramente, não admite nenhuma queixa quanto à sua perfeição; reclamar é crime
Todo mundo sabe, naturalmente, qual é o crime pelo qual o PL foi punido – trata-se do partido do presidente Jair Bolsonaro, que o STF escolheu como o seu maior inimigo e ao qual faz oposição diária e sistemática. Se multaram e bloquearam as contas – inclusive as de recursos próprios, que não têm nada a ver com o dinheiro público dos “fundos” partidário e eleitoral – e ninguém viu nada de errado, por que não dar o passo seguinte e extinguir o PL logo de uma vez? É a maneira mais cômoda de se livrar, numa tacada só, dos 99 deputados “do Bolsonaro”; funciona com mais eficácia, pensando bem, do que qualquer multa. Talvez eles possam criar alguma dificuldade mais adiante – não seria melhor resolver isso já? Uma coisa é certa: se fecharem o PL, vão dizer que é para salvar a democracia. O Brasil civilizado, moderno e lúcido vai aplaudir de pé.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/a-nova-meta-de-um-tse-sem-limites-e-extinguir-o-partido-de-bolsonaro/
URGENTE: Bolsonaro aponta nova prova de parcialidade do TSE
A presença de Alexandre de Moraes na festa de diplomação de Lula é “mais uma prova de parcialidade do TSE” nas eleições.
A confraternização virou tema de conversa do presidente com pessoas próximas no Palácio da Alvorada.
Parece que existe uma certa razão para tal alegação.
De qualquer forma, como a atividade jornalística da mídia independente tem sido ‘criminalizada’, especialmente quando criticamos o “establishment”, nos limitaremos a lembrar o que diz o Código de Ética da Magistratura Nacional:
CAPÍTULO I
Art. 1º O exercício da magistratura exige conduta compatível com os preceitos deste Código e do Estatuto da Magistratura, norteando-se pelos princípios da independência, da imparcialidade, do conhecimento e capacitação, da cortesia, da transparência, do segredo profissional, da prudência, da diligência, da integridade profissional e pessoal, da dignidade, da honra e do decoro.
CAPÍTULO II (INDEPENDÊNCIA)
Art. 4º Exige-se do magistrado que seja eticamente independente e que não interfira, de qualquer modo, na atuação jurisdicional de outro colega, exceto em respeito às normas legais.
Art. 5º Impõe-se ao magistrado pautar-se no desempenho de suas atividades sem receber indevidas influências externas e estranhas à justa convicção que deve formar para a solução dos casos que lhe sejam submetidos.
Art. 7º A independência judicial implica que ao magistrado é vedado participar de atividade político-partidária.
A festa de comemoração de um candidato recém diplomado é atividade político-partidária.
Também fica difícil não ‘receber influencias externas’ se o magistrado se expõe a festejar com samba e bebidas alcoólicas a conquista de um grupo político específico.
E nem vamos falar do áudio vazado durante a cerimonia onde se pode ouvir a frase:
– Missão dada, missão cumprida!
AO VIVO: Juristocracia… Gilmar Mendes autoriza o estouro do teto (veja o vídeo)
De fato, o Brasil não é para amadores.
As negociações da PEC “Fura teto” estavam muito difíceis entre Lira e o PT.
Lira estava fazendo muitas “exigências” e isso estava encurralando o PT.
Vendo o orçamento para 2023 ficar cada vez mais espremido e ficando cada vez mais na mão do Congresso, Lula precisou recorrer ao seu STF.
No STF, bastou uma canetada do Ministro Gilmar Mendes, que decidiu que os gastos com o Bolsa Família não seriam incluídos no limite orçamentário.
Pronto! Tudo resolvido!
Pra que negociar com o Congresso se você tem o STF “ao seu lado”?
Comentários: Renato Gomes
Apresentação: Emílio Kerber
A escolha dos ministros revela: O PT está mais ideológico do que nunca
Não demorou muito para o PT acabar com a ilusão daqueles cegos ideológicos que apostaram que o “lulopetismo” de hoje se assemelha ao partido de 2003, quando assumiu o país pela primeira vez.
O anúncio dos primeiros ministros deixa claro que a ala ideológica do Partido dará a tônica do “possível” governo.
O PT 20 anos atrás era pragmático e fisiológico, especialmente na economia e nas relações institucionais.
Hoje, o cenário é completamente diferente, tendo a ideologia e a agenda progressista como o seu DNA.
Vamos começar pelo Ministério da Fazenda. Palocci e Meireles foram anunciados naquela época para acalmar o mercado; um mais responsável com os gastos públicos e o outro mais pragmático e liberal. Hoje, Fernando Haddad é um peixe fora d’ água quando o assunto é economia. Recentemente, em uma palestra, disse que dá alguns pitacos na economia, mas que na verdade estudou o assunto dois meses para passar em uma prova de pós-graduação.
Um país que tem 1.6 trilhões de PIB não pode ter na sua gestão econômica um amador, sem nenhuma experiência. Tudo indica que Lula o colocou nesta pasta porque as ideias do pior prefeito de São Paulo convergem para com o pensamento revolucionário socialista, contra o capitalismo e o neoliberalismo; e que deseja o aumento do tamanho do Estado na economia.
Na justiça, a aposta é Flávio Dino. Durante 15 anos foi filiado ao PCdoB e as suas falas criticam a Lava Jato e diz que a maior corrupção do país está na desigualdade social.
Na opinião dele, os casos de desvio da Petrobras não deveriam ser investigados, pois causaram prejuízo econômico. São ideias absurdas, em uma inversão irracional da justiça. É o mesmo discurso envernizado e falacioso do pensamento marxista. Também disse que vai frear a liberação de armas para defesa pessoal, uma das principais bandeiras da esquerda totalitária.
O Chefe da Casa Civil é o outro que enxerga a realidade pelo olhar míope da esquerda revolucionária. Rui Costa, ex-governador da Bahia, disse recentemente que o tráfico de drogas “emprega” muitas pessoas e por isso deveria ser liberado. Ele ainda gastou R$ 48 milhões em respiradores, mas nenhum deles chegou e ainda pagou adiantado a uma empresa que vende derivados de maconha. Durante a pandemia teve atitudes totalitárias, ameaçando servidores públicos de exoneração caso não tomassem a vacina; o cerceamento de liberdades é uma das principais características de governo de esquerda.
Confirmando essa tendência do governo ideológico e revolucionário, José Genoíno recentemente deu entrevista ao podcasts Operamundi e destacou que a estratégia agora é “quebrar várias tutelas”. Entre elas estão: reduzir o papel das Forças Armadas, alterar as características do MPF, flexibilizando a atuação de fiscalizador em casos de corrupção e crimes políticos, furar o teto de gastos, retaliação contra as igrejas.
Em 2010, no apagar das luzes do seu 2º mandato, Lula tentou criar o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH). O documento não passou no Congresso, mas entre os pontos mais importantes estavam a controle do conteúdo da mídia por meio da regulação estatal, o cerceamento de símbolos religiosos, a mudança na reintegração de posse em invasões de terra e a agenda pró-aborto.
Mesmo escondido debaixo do tapete, esse flerte com o totalitarismo “vermelho” sempre esteve no DNA do Partido; hoje isso está mais claro do que nunca.
Movimento ligado ao MST invade supermercados e ameaça quem ‘não liberar cesta básica de graça’ (veja o vídeo)
O nome é MLB – Movimento de Luta nos Bairros – e a cor vermelha da camisa, com o símbolo de um punho com a mão serrada, assim como o grito de guerra utilizado, não deixam margem sobre em quem se inspira ou, quem sabe, por quem é até ‘financiado’:
“MLB, a luta é pra valer”, gritam, em diversos vídeos que correm nas redes sociais, desde o sábado (17).
São dezenas de homens e mulheres, quase sempre acompanhados de crianças e idosos, que surgem do nada e invadem supermercados pelo país – foram 17 estados diferentes só nesse final de semana.
Em cada parada, há uma liderança que toma a palavra, enquanto eles ficam ‘estacionados’ nos corredores e diante dos caixas, atrapalhando, de propósito, o trânsito de clientes.
O discurso, é de que estão ali para ‘pedir doações de alimentos’, e sobre a importância de diminuir as desigualdades sociais e etc…
Mas percebe-se, a cada pausa, que o ‘pedido’ não é assim tão pacífico e amigável com quem não quiser colaborar:
“Com luta, com garra, a cesta sai na marra”, dizem ameaçadores
Em um dos vídeos, na Bahia, uma cliente, indignada, narra o fato. Ela diz ter observado que a maioria dos membros do movimento possuía aparelhos celulares caros, e revela que eles chegaram com uma meta a ser cumprida, de receber pelo menos ‘300 cestas básicas’.
Um tremendo absurdo, mas para o qual a população deverá estar preparada para assistir, diariamente, com a chegada do PT ao poder.
Tomar na marra e ameaçar empresários é uma das primeiras práticas para a implantação da ‘venezuelização’
É crime organizado travestido de movimento!
Assista em dois vídeos:
STF manda no Orçamento e abre a porteira do gasto público
Independentemente do governo que entra ou do governo que sai, é certo em Brasília que partidos nanicos, incapazes de conquistar uma parcela decente do voto popular para ter representatividade relevante no Congresso, seguirão buscando o Supremo Tribunal Federal para conquistar na canetada o que não conseguem pela via legislativa. E é igualmente certo que continuará havendo ministros dispostos a atender tais pedidos, fazendo-se de legisladores e atropelando os quase 600 parlamentares eleitos pelo povo, definindo políticas públicas, de questões sanitárias a política migratória, passando, evidentemente, pelo orçamento. É o que acaba de acontecer com uma liminar concedida por Gilmar Mendes na noite deste domingo, dia 18.
A PEC fura-teto, que havia passado pelo Senado com bastante folga, não está recebendo o mesmo tratamento na Câmara dos Deputados, onde Arthur Lira (PP-PE) está criando as dificuldades para vender as facilidades. Antes a resistência se desse pelo teor da proposta, que exige um cheque acima do razoável por um período também acima do razoável; no entanto, os motivos que empacam a tramitação são bem mais rasteiros, como a luta por cargos no futuro governo Lula e o destino – agora definido – do orçamento secreto. Percebendo que a PEC corria risco, a Rede Sustentabilidade fez o que sabe fazer de melhor: no fim da semana passada, pediu ao Supremo que simplesmente retirasse o Auxílio Brasil (ou Bolsa Família, como voltará a ser chamado) do teto de gastos, o que o Gilmar Mendes atendeu, dando a Lula um enorme presente de Natal antecipado.
O Judiciário volta a tomar para si as competências de outros poderes e o faz de forma bastante grotesca, ignorando preceitos básicos da economia em nome da necessidade (real, não o negamos) de garantir renda aos brasileiros mais vulneráveis
Agora, o dinheiro para o Bolsa Família pode brotar por meio de medida provisória – uma solução que o petismo chegou a considerar, mas que hesitava em colocar em prática por não ter segurança jurídica sobre essa possibilidade –, mesmo que a PEC fura-teto acabe naufragando, embora o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, prometam insistir na aprovação do texto. E, para permitir que Lula pague o Bolsa Família de R$ 600, Gilmar Mendes absolutizou o artigo 6.º da Constituição, segundo o qual “são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”, e cujo parágrafo único determina que “todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária”.
O detalhe está no fato de que a “legislação fiscal e orçamentária” agora já não precisa mais ser observada; basta a vontade de um ministro do Supremo para que ela se torne praticamente nula. O teto de gastos pode até não ser “um fim em si mesmo”, como argumentou Gilmar Mendes, mas é não apenas lei: é norma constitucional, cuja finalidade é trazer racionalidade ao gasto público, criando o clima de confiança que incentiva investimentos que trazem emprego e renda ao brasileiro. Se quisesse levar a sério a “legislação fiscal e orçamentária”, Mendes teria ordenado que o Congresso encontrasse meios de bancar o benefício dentro do atual arcabouço fiscal, cortando outros gastos – e mesmo assim ele já estaria extrapolando suas funções, pois não cabe ao Judiciário elaborar o Orçamento da União. No entanto, ao simplesmente tirar o Bolsa Família do teto, o ministro demonstrou que a legislação fiscal de nada vale para ele.
Com isso, fica aberta uma caixa de Pandora do gasto público. E se o governo concluir que R$ 600 de Bolsa Família não bastam para o “mínimo existencial da população em situação de vulnerabilidade social”, e que é preciso pagar mais? Ou, então, por que parar no Bolsa Família, se há outros benefícios que se encaixam no caput do artigo 6.º? A própria Rede já anunciou que entrará com embargos de declaração para saber se a carta branca de Gilmar Mendes se aplicará apenas ao Bolsa Família, ou se pode ser ampliada a outros programas sociais. É por isso que, embora na ponta do lápis a liminar possa até resultar em um aumento menor no gasto em 2023 – além do dinheiro já previsto, seriam necessários cerca de R$ 80 bilhões para viabilizar o Bolsa Família de R$ 600, enquanto a PEC fura-teto liberaria cerca de R$ 150 bilhões –, o real perigo está no precedente que ela abre.
O Judiciário, ao novamente agir como o “tapetão” onde grupos políticos sem voto parlamentar buscam fazer valer suas vontades, volta a tomar para si as competências de outros poderes e o faz de forma bastante grotesca, ignorando preceitos básicos da economia em nome da necessidade (real, não o negamos) de garantir renda aos brasileiros mais vulneráveis. A liminar de Gilmar Mendes, se confirmada pelo plenário, abre caminho para uma gastança ilimitada, desde que com “finalidade social”, sem respeito algum pelas normas fiscais, com todos os resultados amplamente conhecidos de qualquer brasileiro que tenha memória da recessão recente e saiba ligar alguns pontos.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/liminar-gilmar-mendes-bolsa-familia-teto-de-gastos/?#success=true
Lula tem “choque” inevitável com o seu escolhido para o Ministério da Defesa
O ex-presidiário não tem a força que imaginava.
Mesmo antes de assumir, já está sendo contrariado por um dos seus escolhidos para o ministério petista.
Isso só demonstra a bagunça que será um eventual governo do PT.
Lula não tem autoridade.
Ninguém respeita um sujeito com um passado tão deprimente.
Nesse sentido, José Múcio Monteiro, o escolhido para o Ministério da Defesa, fez uma afirmação que contraria a decisão de Lula, de encerrar as aglomerações e acampamentos em frente aos quarteis, tão logo tome posse na Presidência da República.
“Isso vai acontecer com o tempo”, disse José Múcio.
Múcio garante que será um interlocutor “harmonioso” entre o governo Lula e os militares.
Lula chamou as manifestações de “desrespeito às próprias Forças Armadas” e teria dito que a remoção dos manifestantes seria um dos primeiros pedidos aos comandantes.
Cabral troca cadeia por apartamento de luxo com vista para o mar de Copacabana
Réu confesso foi beneficiado por decisão da segunda turma do STF
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral deixou a prisão nesta segunda-feira (19) após ser beneficiado por uma decisão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal. Réu confesso, Cabral ficou detido por seis anos no Rio de Janeiro e vai cumprir prisão domiciliar.
O ex-governador deixou a cadeia sem falar com a imprensa e vai seguir para o regime domiciliar, em um apartamento em Copacabana.
O imóvel tem 80 metros quadrados e vista para o mar. Na cadeia, a cela do ex-governador era bem mais modesta e contava com apenas 8 metros quadrados.
Cabral foi preso em 2016 pela operação Lava Jato acusado de fraudar licitações e cobrar propina de empreiteiras em contratos públicos.
Sob vaias e gritos de “ladrão”, o ex-governador deixou a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, acompanhado por advogados e pelo filho Marco Antônio Cabral.
O filho do ex-governador chegou a ser condenado por improbidade administrativa, no início do ano, por utilizar o cargo na Câmara dos Deputados para fazer visitas irregulares ao pai no presídio de Bangu 8. Marco Antônio, que era deputado federal, visitou Sérgio Cabral por 23 vezes em dias e horários não permitidos.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/cabral-troca-cadeia-por-apartamento-de-luxo-com-vista-para-o-mar-de-copacabana
Cabral passa noite em casa e filho diz que ele é ‘um homem melhor’
Cabral foi preso acusado de fraudar licitações e cobrar propina de empreiteiras em contratos públicos
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral passou a primeira noite em casa após mais de seis anos na prisão. Réu confesso, Cabral foi preso pela Lava Jato em 2016 acusado de fraudar licitações e cobrar propina de empreiteiras em contratos públicos.
Em uma rede social, o filho do ex-governador Marco Antônio Cabral publicou uma foto ao lado do pai e disse que ele é um “exemplo de resiliência, amor ao próximo, temente a Deus e apaixonado pela sua família”.
A homenagem ainda diz que os seis anos, fazendo referência ao tempo em que Cabral passou na cadeia, o “tornaram um homem melhor, mais preparado e mais forte”.
No fim, Marco Antônio diz que “a história vai julgar cada um como deve ser julgado” e que aprender não ser capaz de julgar os semelhantes, atribuindo isto a uma “tarefa divina”.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/sergio-cabral-passa-primeira-noite-em-casa-e-filho-diz-que-ele-e-um-homem-melhor
Aliança inédita com STF dá a Lula faca e o queijo
A decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, que causou estupefação no Congresso, pode representar uma espécie de “dobradinha” Lula/STF destinada a pavimentar o caminho do presidente eleito. Nessa decisão, o ministro anulou o papel do Poder Legislativo na retirada do Bolsa Família do Teto de Gastos, fixada pela Constituição, e autoriza que despesa ocorra apenas por “crédito extraordinário”. O STF ainda prestou o serviço a Lula de declarar inconstitucional o “orçamento secreto”, uma das queixas do petista durante a campanha eleitoral.
Cereja do bolo
Livrar o vice Geraldo Alckmin de ação penal por recebimento de propina foi a “cereja do bolo” na sequência de decisões camaradas do STF.
Governistas
Parlamentares ligados ao atual governo ironizam o fato de o STF estar “se despedindo” das trincheiras de oposição.
PEC inócua
O STF, com isso, tornou PEC Fura-Teto descartável, dispensando Lula de negociações para arrumar os 308 votos necessários à sua aprovação.
Caiu na Rede
Já são quase duas dezenas de decisões curiosamente obtidas no STF pelo Rede, partido que não tem votos, mas deve ter um baita advogado.
Câmara pode dificultar ‘recomposição orçamentária’
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que é o principal líder do Centrão, fez opção pelo silêncio, como se estudasse o lance do adversário no jogo de xadrez, mas a impressão que se tem no Congresso é de que haverá troco para a decisão do STF emasculando o Poder Legislativo. Para começar, já se fala em esvaziar ou dificultar a todo custo a “recomposição orçamentária” dos 37 ministérios de Lula.
Prontidão no STF
Deputados irão alegar “teto de gastos” para barrar aumento de despesas de Lula. Mal percebem que o STF estará de prontidão para socorrer Lula.
Liberou geral
A PEC Fura-Teto perde sentido para garantir os R$600 do Bolsa Família, mas prevê também R$75 bilhões destinados a emendas parlamentares.
Olho no lance
Está em gestação um drible de última hora na decisão do STF, enfiando um jabuti na PEC Fura-Teto que ressuscite o “orçamento secreto”.
De molho
Simone Tebet (MDB-MS) virou problema para Lula, que não sabe onde encaixar a senadora. Passada a eleição, Lula e Simone ainda não se reuniram presencialmente para definir uma vaguinha para a emedebista.
Todo ouvidos
O entorno de Arthur Lira não esconde o motivo de a PEC Fura-Teto tramitar a jato no Senado: houve muita promessa para senadores, mas empacou na Câmara porque os deputados não foram ouvidos.
Vaga concorrida
Fala-se em Leila Barros (DF) como nome do PDT para ministra. A sigla deve ter uma vaga no rateio ministerial. Ainda nem é oficial e já teve gente se mexendo, como o deputado não reeleito Wolney Queiroz (PE).
Pec encruada
Em mensagens que Arthur Lira trocou com líderes, ontem, aferiu-se que azedou ainda mais a disposição dos deputados para aprovar dois anos de prazo para a PEC Fura-Teto. Insistem em apenas um ano.
Mão na massa
Anunciado para a Fazenda, Fernando Haddad, entrou em campo pela PEC Fura-Teto, missão antes dos deputados José Guimarães (PT-CE) e Reginaldo Lopes (PT-MG). Não quer complicação no Congresso.
Novo líder
O Progressistas marcou para amanhã (21) a escolha do novo líder na Câmara dos Deputados. O PP vai ocupar uma fatia importante da Câmara em 2023. São 47 deputados, a quarta maior bancada da Casa.
Poste no cachorro
Belém teve invasão criminosa de militantes de esquerda extorquindo cestas básicas de um supermercado. O deputado estadual Bordalo (PT-PA) diz que a história está “cheirando muito mal”. Vai pedir investigação.
O paraíso
O presidente eleito Lula pretende que Aloizio Mercadante, ex-ministro de Dilma, comande um banco de fomento, o BNDDES, que emprega 2,5 mil pessoas com média salarial de mais de R$31 mil.
Pensando bem…
…pior que o pé, só o governo inchado.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/alianca-inedita-com-stf-da-a-lula-faca-e-o-queijo
DEU NO JORNAL
CALMA, ELE VAI VOLTAR LOGO
ZOMBARIA SUPREMA
AQUI TÁ IGUALZINHO LÁ
JOSÉ GUIMARÃES É QUESTIONADO SOBRE CABRAL
FONTES: JBF https://luizberto.com/
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