Hoje conversei com amigos servidores que já estão atendendo algumas demandas das salas no Centro Cultural Banco do Brasil, onde a equipe de transição está trabalhando.
O relato é de tensão e poucas trocas entre a cúpula e os convidados da “Carreta Furacão”.
Alguns não sentem firmeza nas decisões e é nítido que não está sendo batido o martelo para nada!
O desespero da equipe de Lula está deixando o restante da equipe de transição desconfortável, porque a alta cúpula parece não se sentir segura ainda, não concluem assuntos e não prestam atenção nos agregados.
Os petistas têm longo histórico de sindicalismo e conseguiram conquistar muitas pautas com as greves e com revolta popular, e o principal: eles sabem que o Faraó não está fazendo isso por Lula!
O PT conhece o poder das ruas e das greves. E está em compasso de espera.
Eles sabem que seja quem for o vencedor das ruas, a hora deles vai chegar…
Até aqui foi uma guerra de papéis assinados. Despachos de efeito moral e canetadas afiadas, tudo acontecendo no conforto e na segurança de seus gabinetes climatizados.
O Faraó mexeu com o lado mais sensível do mercado que é a produção, mas o mundo está esperando a safra 2022/23 de soja, algodão, arroz e milho, sem contar a exportação de carnes e outras commodities.
Não somos um país isolado e a escalada de ações autoritárias diz respeito a outras nações e o clamor popular tende a escalonar gravemente, logo todos os polos do universo saberão o que eles tentaram fazer e não conseguiram porque houve reação do povo.
Haverá desabastecimento, estoquem.
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43926/tensao-incontrolavel-toma-conta-da-equipe-de-transicao
Bolsonaro usa as redes para ‘dialogar’ com o povo… e deixa ‘recados’ intrigantes (veja o vídeo)
Jair Bolsonaro está, sim, ativo e se comunicando como nunca…
Ah, mas o presidente não faz mais aparições diárias, não faz a live semanal, não está no cercadinho do Alvorada para bater aquele papo sincero e divertido com os apoiadores, dirão alguns.
Estão com razão, mas não se deram conta que foi por meio das redes sociais que o atual presidente se elegeu, lá em 2018, em uma campanha sem precedentes na história da política brasileira.
E é através delas que o capitão voltou a se comunicar com força, mas também com sutileza.
Só neste final de semana, três clipes postados no Tik Tok se destacaram por suas imagens, mas principalmente pela mensagem contida nas trilhas sonoras escolhidas.
A primeira traz o presidente em diversos momentos no meio do povo e de trabalhadores de diversos segmentos.
A trilha de fundo é da cantora gospel Cynthia Erivo, com o título ‘Stand Up’, que na tradução literal significa ‘ficar de pé’, mas também pode significar o ato de ‘levantar-se’.
Nas primeiras estrofes, a letra é impressionante:
Eu tenho andado
Com meu rosto virado para o Sol
Peso nos meus ombros
Uma bala na minha arma
Oh, eu tenho olhos atrás da minha cabeça
Para o caso de eu ter que correr
Faço o que posso, quando posso, enquanto posso, pelo meu povo
É quando eu vou me levantar
Levar meu povo comigo
Juntos estamos indo
Para um novo lar
Lá do outro lado do rio
Você pode ouvir a liberdade chamando?
Me chamando para responder
Na postagem seguinte, o presidente usa imagens de seu encontro com empresários e representantes da indústria… a música de fundo é do grupo britânico Oasis – ‘Wonderwall’ = ‘Protetora’.
De novo, a composição chama a atenção por seu conteúdo e separamos algumas frases:
Hoje será o dia
Em que eles vão jogar tudo de volta em você
Neste momento, você já deveria, de alguma forma
Ter percebido o que você deve fazer
Eu não acredito que alguém
Sinta o mesmo que eu sinto por você agora
Por trás de você, andam dizendo por aí
Que o fogo no seu coração apagou
Tenho certeza que você já ouviu tudo isso antes
Mas você nunca teve dúvida
E todas estradas
Que temos que percorrer são tortuosas
Há muitas coisas que eu
Gostaria de dizer a você
Mas eu não sei como
Por fim, na mais recente mensagem, Bolsonaro está em um palanque, diante do povo, em dia quente e de muito Sol. Enquanto ele se refresca jogando água no rosto, uma criança está à sua frente, fardada, sem se importar com o calor, em postura firme e decidida.
A música do clipe é do grupo inglês The Police – ‘Every Breath You Take’ – na tradução, ‘Cada Suspiro que você der’
Na composição destacamos alguns trechos:
Cada suspiro que você der
E cada movimento que você fizer
Cada laço que você quebrar
Cada passo que você der
Eu estarei te observando
Cada movimento que você fizer
E cada promessa que você quebrar
Cada sorriso que você fingir
Cada reivindicação que você fizer
Eu estarei te observando
Eu olho em volta, mas é você que eu não consigo substituir.
Vale a pena assistir e tirar as próprias conclusões.
O presidente está ‘on’, para desespero da esquerdalha!
Abaixo, os links dos vídeos:
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43935/bolsonaro-usa-as-redes-para-dialogar-com-o-povo-e-deixa-recados-intrigantes-veja-o-video
Aplicativos: TST deve confirmar ‘vínculo’, ameaçando 2 milhões de postos de trabalho
Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) estão na iminência de cometer um erro judicial que depois lamentarão: ratificar o entendimento absurdo de “vínculo empregatício” dos “trabalhadores de aplicativos”, autônomos que receberam do Uber ou iFood a chance de ganhar a vida ou complementar a renda. A tendência do plenário do TST é confirmar decisão da sua 3ª Turma, ao custo de inviabilizar os aplicativos, eliminar 2 milhões de postos de trabalho e prejudicar milhões de usuários.
Tecnologia inclusiva
Aplicativos não empregam motoristas ou motoboys, só os colocam em contato, no horário que escolhem trabalhar, com quem deseja o serviço.
Rua da amargura
Perderão o ganha-pão quase meio milhão de motoboys, que ganham a vida com aplicativos tipo iFood, de entrega de produtos.
Bye, bye, Brasil
A decisão do TST não vai criar e sim eliminar empregos. Pioneiro, o Uber registra hoje prejuízos bilionários e deve ser o primeiro a deixar o Brasil.
Trinta estádios
Os desocupados com a decisão dada como certa no TST equivalem à lotação de quase 30 estádios Mané Garrincha, de 72 mil espectadores.
Fake news rende processo contra Janones
A divulgação de fake News contra adversários do PT deve custar caro, literalmente, ao deputado André Janones. Ele será processado pelo Paraná Pesquisas, único instituto a acertar na mosca o resultado do segundo turno, por difundir nas redes sociais a informação falsa de que aquela empresa teria recebido R$13 milhões da Secom, órgão de comunicação do governo. Para advogados do Paraná, a indenização por dano moral a ser paga por se aproximará do número que ele fantasiou.
Não houve pagamentos
O instituto explica que o contrato previa em sua vigência pesquisas até o limite de R$1,6 milhão. Mas não fez pesquisa, nem recebeu pagamentos.
FSB contratado
A licitação para a realização de pesquisas foi vencida pelo instituto FSB, cujo contrato teve valor superior a R$11 milhões.
Coçando o bolso
Como terá dificuldade de provar o que divulgou, Janones estará sujeito a pagar indenização milionária ao Paraná Pesquisas por dano moral.
Cheque já foi descontado
Armínio Fraga, Pedro Malan e Edmar Bacha produziram um texto cuidadoso, pisando em ovos, para criticar a concepção anacrônica de Lula sobre teto de gastos e equilíbrio fiscal. Deveriam ter checado isso antes de entregarem um cheque em branco ao então candidato.
Ressurgimento
Após transitar no PRB, MDB e no PL, Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes do primeiro governo Lula, filiou-se ao PCdoB e ganhou uma das 300 vagas no Governo Paralelo. Capaz de virar ministros de novo.
Não dê ideia…
Um forte boato em Brasília, na sexta (18), acabou esvaziado por flertar com o bizarro: a ex-presidente Dilma Rousseff seria a ministra da Defesa do futuro governo Lula. Acabou perdendo força e virando piada.
Busca por investimentos
O Itamaraty, o BNDES, a ApexBrasil e bolsa (B3) farão a segunda edição do “Workshop de Atração de Investimentos”, a partir desta segunda (21) e até o dia 2. A iniciativa capacita diplomatas brasileiros, que atuam em 121 cidades, mundo afora, a atrair investimentos sustentáveis ao Brasil.
Referendo desrespeitado
São pobres os argumentos do senador eleito Flávio Dino para sugerir o “revogaço” de decretos que regulamentam o direito ao porte de arma. Desculpas requentadas para continuar ignorando o referendo de 2005.
Papo furado
Indagado sobre críticas às declarações desanimadoras sobre economia e mercado, Lula lorotou: “Sou um cara humilde, gosto de conselhos”. Ele não conhece humildade, tampouco tem paciência para ouvir conselhos.
Não é só bajulação
O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas, matou no peito a iniciativa da Assembleia Legislativa de aumentar seu salário: “Precisamos pensar sobre isso com responsabilidade”. É que o salário do governador serve de parâmetro para várias categorias do funcionalismo.
Qualidade de vida
Brasileiros que foram à Copa do Mundo estão impressionados com a qualidade de vida no Catar. Faz calor, do tipo abafado, mas há ar-condicionado em paradas de ônibus e até na rua, a céu aberto, claro.
Pergunta na largada
Já podemos começar a contar os 100 primeiros dias de governo Lula?
FONTE: Diário do Poder https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/aplicativos-tst-deve-confirmar-vinculo-ameacando-2-milhoes-de-postos-de-trabalho
Os brasileiros diante dos quartéis
Desde o fim da apuração do segundo turno da eleição presidencial de 2022, em que Lula venceu Jair Bolsonaro por uma estreitíssima vantagem, milhares de brasileiros tomaram as ruas. Eles demonstram uma indignação que, se não é tão difusa quanto aquela que motivou as manifestações de 2013, também tem várias motivações e intenções que precisam ser analisadas com muita serenidade, empatia e equilíbrio, algo que tem faltado com frequência a diversos setores da imprensa e da cúpula do Judiciário, que de imediato passaram a qualificar os atos como “antidemocráticos” ou “golpistas”, como se a intenção de uma parte não desprezível da população brasileira tivesse essa conotação.
Os manifestantes que têm se postado diante de quartéis dia após dia, Brasil afora, têm um rol importante de reivindicações, muitas perfeitamente legítimas, mas é inegável, como fica patente pelo próprio local escolhido, que a pauta prioritária é uma interferência das Forças Armadas no processo político, como se coubesse a elas uma intervenção para restaurar a ordem institucional que os manifestantes julgam rompida. Em termos objetivos, pedem algo que caracteriza, sim, uma ruptura do funcionamento constitucional normal dos poderes de Estado, algo que, à luz de uma correta interpretação da nossa Carta Magna, pode ser considerado – objetivamente, volte-se a dizer – um golpe, um atentado à democracia, claramente ilícito. Estariam, portanto, incorrendo em tese na figura penal da incitação à prática de crime. Estariam incitando os militares a atuarem contra legem, a praticar o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (descrito no artigo 359-L do Código Penal) ou de golpe de Estado (artigo 359-M do mesmo Código).
No entanto, muitos que fazem esse pedido julgam-se amparados pela Constituição, em razão de uma determinada interpretação de seu artigo 142 que se popularizou por ter sido avançada por um jurista de inegáveis credenciais democratas, grande prestígio e respeitabilidade. Atuam, portanto, com aquilo que em Direito Penal chamaríamos de “erro de proibição”, um erro quanto ao que a norma legal autoriza ou permite: essas pessoas não querem atuar à revelia da Constituição, não têm um animus de golpe ou de incitação a golpe, não atuam com dolo golpista; querem, na verdade, segundo seu entendimento, ver a Constituição respeitada e cumprida, dirigindo-se à luz do dia à autoridade que poderia, segundo esse mesmo entendimento, atuar para fazer valer a regra legal. Fazem-no pacificamente, sem qualquer agressividade, como cidadãos de bem que querem o melhor para seu país. Apenas se equivocam, portanto, quanto ao sentido de uma norma constitucional. Mesmo quanto ao crime de incitação, que é o tipo penal em que em tese os manifestantes incorreriam, eles atuam na verdade com o que em doutrina se chama “erro de tipo”. O crime de incitação pressupõe, na sua formulação, a consciência de se estar sugerindo a prática de algo se se sabe ser crime. Ora, em suas consciências, não estão pedindo às Forças Armadas que violem a lei penal; ao contrário, estão solicitando, segundo suas consciências, volte-se a dizer, que estas cumpram o que consideram ser um papel que a lei garante aos militares.
O pedido por uma intervenção militar, quando baseado em uma interpretação equivocada do texto constitucional que julga ser legítima tal intervenção, não pode ser considerado incitação ao crime
Observe-se, de qualquer forma, quer se trate de erro de tipo ou de erro de proibição (e o leitor haverá de nos perdoar o tecnicismo, essencial no caso em tela), que se trata de erro de interpretação. Não mais censurável que os inúmeros erros recentes de interpretação incorridos pelos próprios ministros do Supremo Tribunal Federal. Não é difícil dar-se conta, por exemplo, de que o processo eleitoral de 2022 andou muito longe da normalidade que se esperaria para um país que ainda caminha para consolidar sua democracia. Os brasileiros têm todas as razões, por exemplo, para se indignar com o mero fato de Lula ter sido habilitado a participar desta eleição. Como afirmamos na noite de 30 de outubro, “em um país cuja história política é pródiga em bizarrices, podemos dizer com toda a certeza que nada supera a normalização da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República”. Uma pessoa que havia sido condenada em dois processos diferentes, em duas instâncias (com uma das condenações confirmada já na terceira instância), teve sua ficha tornada limpa novamente porque o Supremo simplesmente decidiu, anos depois, que os processos correram na cidade errada (revertendo, aliás, algo que os próprios ministros já haviam definido), anulando as condenações – sem falar de uma suspeição inventada contra o ex-juiz Sergio Moro, que teria tido o mesmo efeito de limpar a ficha de Lula caso o STF não tivesse criado o “erro de CEP”.
Erros de interpretação inaceitáveis também permeiam toda a escalada de agressões às liberdades democráticas e às garantias constitucionais promovida pelo Supremo em seus inquéritos abusivos: o das fake news, o dos “atos antidemocráticos” (já arquivado) e o das “milícias digitais”. A liberdade de expressão foi relativizada, a imunidade parlamentar foi abolida, brasileiros são perseguidos por opiniões que manifestam de forma reservada em grupos privados de aplicativos, perfis em mídias sociais são derrubados ou desmonetizados porque seus donos defendem posições legítimas, mas que batem de frente com supostos “consensos”. E, por fim, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu novos motivos para os brasileiros reclamarem, ao desequilibrar a campanha eleitoral em favor do candidato petista com suas decisões que incluíram até mesmo censura prévia, sem falar do tabu criado em torno da lisura das urnas eletrônicas, criminalizando até mesmo questionamentos de ordem técnica. Não são poucos os brasileiros que julgam com toda a sinceridade ter havido irregularidades na votação ou na apuração, especialmente depois que um relatório do Ministério da Defesa não excluiu essa possibilidade, embora também não tenha encontrado provas de fraude.
Ir às ruas por insatisfação contra a eleição de Lula ou para criticar a atuação dos tribunais superiores, em si, nada tem de antidemocrático. E quem o diz é a própria Lei dos Crimes Contra o Estado Democrático de Direito, recentemente aprovada e que incorporou ao Código Penal a importante ressalva segundo a qual “não constitui crime previsto neste Título a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais”. As manifestações têm sido pacíficas e não têm violado outros direitos dos brasileiros.
O erro que consiste em pedir a intervenção das Forças Armadas, por outro lado, constitui, sim, como já afirmamos, algo objetivamente reprovável, mas sem que se possa falar propriamente, na maior parte dos casos, em atitude criminosa. Uma criminalização generalizada é completamente equivocada. É claro que, se por um lado, não há elementos para responsabilizar judicialmente quem se manifesta pedindo uma intervenção militar na crença de que ela tem amparo constitucional, situação muito diferente é a daqueles que, conhecendo corretamente os limites constitucionais das Forças Armadas, mesmo assim pedem um golpe, cientes de que a ruptura por eles desejada não tem amparo legal. Estes, sim, poderiam responder por incitação, mas para isso seria preciso investigar tais pessoas de forma individualizada, sem as “criminalizações por atacado” que estão marcando as respostas de formadores de opinião e de membros do Judiciário, que se julgam sabedores do que vai na consciência de cada um desses milhares de brasileiros a ponto de classificá-los todos como “golpistas”.
Não é pela repressão judicial ou pela indiferença da mídia que a mobilização desses brasileiros irá recuar. Os pedidos de golpe militar (mesmo daqueles que consideram, equivocadamente, ser essa uma possibilidade com amparo legal) não são razoáveis, mas vários outros motivos da insatisfação popular o são. Já afirmamos em várias ocasiões que não haverá pacificação possível para o Brasil se o Poder Judiciário, especialmente o STF, mantiver sua postura atual, com decisões que agridem o Estado Democrático de Direito. O fim dos inquéritos abusivos e das perseguições infundadas é uma primeira atitude fundamental para o apaziguamento; o mesmo podemos dizer de um maior esforço para oferecer respostas mais claras às dúvidas que ainda persistem a respeito do processo eleitoral. Simplesmente dar as costas a esses brasileiros, rotulando-os de “antidemocráticos”, não resolve o problema – pelo contrário, tenderá a agravar as tensões.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/manifestacoes-quarteis-intervencao-militar/
PT quer acabar com regra de ouro que segura inflação. Dá pena
Hoje Valdemar Costa Neto, o presidente do Partido Liberal, partido do presidente Bolsonaro, pretende levar à justiça eleitoral um pedido de informações sobre 250 mil urnas que têm o mesmo número de patrimônio, e que aí é impossível identificar urnas, impossível verificar qualquer anormalidade com elas.
São urnas anteriores à geração de 2020. As de 2020 estão mais ou menos isentas de desconfianças. E essas, ao contrário, estão cheias de desconfianças.
Eu fico me perguntando, não seria muito mais simples acatar a decisão do Congresso Nacional, que derrubou um veto de Dilma e manteve a lei que exigia o comprovante impresso do voto? Eu anotei aqui: 368 votos na Câmara e 50 votos no Senado. Deu 72% do Congresso, 418 congressistas contra 8 ministros do Supremo. E ganharam os 8 ministros do Supremo e derrubaram o comprovante impresso do voto. Contrariando a Constituição no Artigo 37, que o serviço público se caracteriza pela publicidade, ou seja, a apuração tem que ser transparente, o voto é sigiloso. Mas, enfim, vai levar lá e o TSE vai ter que dar uma resposta a isso.
Pelo menos está servindo para a gente marcar muito bem o que está escrito no parágrafo único do primeiro artigo da Constituição, que todo poder emana do povo e em seu nome será exercido, por meio de seus representantes ou diretamente. Essa é uma grande questão.
PT não dá ouvidos aos criadores do Plano Real
E uma outra questão, o senador Wellington Dias, falando em nome do PT, disse que não tem jeito, que tem que mudar o equilíbrio fiscal. Aquele controle de contas, que é um compromisso de campanha de Lula. Vão pedir que o Congresso Nacional mude a Constituição e acabe com aquela regra de ouro que está mantendo a inflação controlada em 5%. Parece que não adiantou a fala de Pedro Malan, de Edmar Bacha, de economistas do Plano Real, que querem defender o Plano Real, que nos salvou de uma inflação brutal de 5.000% ao ano. E agora estão querendo derrubar os controles. Dá pena.
Outra coisa, o bloqueio de contas correntes feito pelo ministro Moraes, de muitas pessoas físicas e jurídicas do agro, provocou já a reação dos caminhoneiros e do agro como um todo. Pegou por exemplo a Sipal, que, dizem que é uma das maiores operadoras de grãos do mundo. Pegou Rodobens, que é uma empresa de leasing, que não está metida nisso. Caminhões que estão sob o contrato de leasing, estão lá com o nome da Rodobens, que é a dona do patrimônio.
Bloqueio de Moraes parece ficção do Minority Report
O jurista Fábio Tavares Sobreira leu na Jovem Pan um trecho da decisão de Moraes que diz assim: “Bloqueio de contas urgente diante da possibilidade da utilização de recursos para financiar atos antidemocráticos”. Aí o jurista destaca duas coisas. Ninguém pode ser punido pela possibilidade de fazer alguma coisa. Parece aquela ficção, o Minority Report. E a outra coisa, quem decide se é democrático ou antidemocrático? Eu diria que quem decide é a lei. A Lei 1497 do ano passado diz: “Não constitui crime a manifestação crítica aos poderes constitucionais por meio de passeatas, reuniões, greves e aglomerações”. Então, tem coisas que basta a gente ler a lei. A lei é maior do que as pessoas. A Constituição maior ainda.
Uma outra questão. Agora a gente vê aí no noticiário quem pagou aquele jantar grande, de que participaram seis ministros do STF, mais outros convidados em Nova York, no Fasano, foi o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, que já foi investigado na Lava Jato. Por causa disso, o senador Eduardo Girão, do Ceará, está querendo saber o resto. Quem pagou o resto? Quem pagou passagem, quem pagou diária…
Liberdade de opinião e o recado do caminhoneiro
Aí tem uma empresa do Paraná, a Cargo Lift, elevadora de cargas, pediu para ser retirada da premiação que seria nesta semana, do evento da empresa do João Dória, porque ela defende a liberdade de opinião, e participaram desse evento pessoas que são contra a liberdade de opinião.
E por último, eu queria retransmitir um recado de um caminhoneiro, que achei muito interessante. É muito simples: a gente para e a esquerda continua trabalhando, a esquerda produz, a esquerda transporta, a esquerda colhe, a esquerda planta, a esquerda emprega. Mas a gente vai parar. O país está dividido pela metade, né. Eu achei de uma astúcia esse argumento, esse raciocínio, muito bom. Então, minha gente, vamos esperar os acontecimentos. Valdemar Costa Neto hoje entregando no TSE e o TSE ficando com o compromisso de dar uma resposta.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/pt-quer-acabar-com-regra-de-ouro-que-segura-inflacao/
Paraná anuncia proposta de privatização da Copel
O governo do Paraná pretende oferecer ao mercado parte das ações da Companhia Paranaense de Energia (Copel) para torná-la uma “companhia de capital disperso e sem acionista controlador”. O projeto de lei será encaminhado nesta segunda-feira (21) à Assembleia Legislativa, com pedido para tramitar em regime de urgência.
A Copel emitiu “Fato Relevante” ao mercado, informando ter recebido do Governo do Paraná, acionista controlador da empresa, comunicado, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), anunciando que o Estado . Com isso, o Estado pretende reduzir sua participação na companhia a até 15% do capital social e 10% da quantidade de ações com direito a voto. A decisão é resultado do estudo recentemente encomendado pelo governo sobre a capitalização da Copel.
“Comunico que o Estado do Paraná, na qualidade de acionista controlador da Companhia Paranaense de Energia – Copel, com base em estudo elaborado pelo Conselho de Controle das Empresas Estaduais – CCEE, tem a intenção de transformar a Copel em companhia de capital disperso e sem acionista controlador, transformação essa a ser realizada envolvendo oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias e/ou certificados de depósito de ações (units) de emissão da Companhia”, diz o ofício enviado por Ratinho Junior.
Segundo o comunicado, “a operação objetiva a captação de recursos financeiros para suprir necessidades de investimento do Estado do Paraná, bem como a valorização de suas ações remanescentes detidas na Copel, valorização essa que deverá derivar da potencial geração de valor aos acionistas, inclusive em virtude de eventual capitalização da Companhia e aceleração de seu plano de negócios”.
O Fato Relevante informa que o modelo de governança em estudo prevê que, uma vez implementada a Operação, o Estado do Paraná permaneça com participação relevante não inferior a 15% do capital social total da Copel e 10% da quantidade total de votos conferidos pelas ações com direito a voto de emissão da Companhia. “Para tanto, o estatuto social da Copel deverá ser alterado com objetivo de refletir as seguintes premissas: a) prever que nenhum acionista ou grupo de acionistas poderá exercer votos em número superior a 10% da quantidade total de votos conferidos pelas ações com direito a voto em cada deliberação da assembleia geral; b) vedar a realização de acordos de acionistas para o exercício de direito de voto, exceto para a formação de blocos com número de votos inferior ao limite de voto que trata a alínea anterior; c) estabelecer que a sede da Copel deve, obrigatoriamente, ser mantida no Estado do Paraná; d) dispor que a denominação da Copel não poderá ser alterada; e e) criar ação preferencial de classe especial, de propriedade exclusiva do Estado do Paraná”.
No comunicado ao mercado, emitido nesta segunda-feira (21), o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Copel, Adriano Rudek de Moura, ressalta que a proposta “depende de autorizações legais que serão avaliadas”, ou seja, será necessária a aprovação da Assembleia Legislativa do Paraná. “A Companhia também irá avaliar o modelo proposto e os procedimentos específicos para sua efetivação, incluindo a eventual convocação da assembleia geral para deliberar sobre o assunto”, diz o Fato Relevante, que conclui dizendo que o documento publicado “tem essencialmente a função de comunicar a referida manifestação do Estado do Paraná a seus acionistas e ao mercado em geral e não deve ser considerado ou interpretado como sendo um anúncio da efetiva implementação de referida operação de transformação societária”.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/parana/parana-quer-privatizar-copel/
AO VIVO: O povo nas ruas está a um passo de mudar o futuro do Brasil (veja o vídeo)
O movimento democrático, pacífico e ordeiro do povo está mais perto do que se imagina de um desfecho favorável.
Os sinais são inúmeros e as peças do quebra-cabeça começam a se encaixar.
Só na última semana tivemos declarações decisivas do Presidente do PL, Valdemar Costa Neto e do Vice-presidente Mourão, início da paralisação dos caminhoneiros, desfio de foco da imprensa nacional, atenção total da mídia internacional e o mais enigmático de tudo, algumas postagens do Presidente Bolsonaro que romperam o seu silêncio perturbador para muitos.
As manifestações populares ditam o ritmo dos acontecimentos que estão por vir e a atenção precisa ser máxima.
Enquanto isso, a Copa do Mundo pode ser usada a favor das próximas movimentações no tabuleiro…
Comentários: Mariana Lescano e Renato Gomes
Apresentação: Emílio Kerber
Confira:
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43945/ao-vivo-o-povo-nas-ruas-esta-a-um-passo-de-mudar-o-futuro-do-brasil-veja-o-video
Hacker vaza dados pessoais de Moraes e manda recado: “Estou na sua cola, ministro”
Um hacker conseguiu vazar dados pessoais do ministro Alexandre de Moraes, em grupos de WhatsApp.
Foram dois lotes de arquivos que circularam nas redes sociais: “Leak Alexandre” e “Xandão tô na sua cola”
O tal hacker se denomina “Luxetveritas”.
No cabeçalho dos links, o tal “Luxetveritas” escreveu a seguinte mensagem:
“Ilegal você expor dados e censurar patriotas. Estou na sua cola”.
Entre as informações divulgadas, consta inclusive o número atual do celular de Moraes, que ele mudou na última quinta-feira, dia 17.
O ministro deve estar assustado…
Esses hackers são terríveis.
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43928/hacker-vaza-dados-pessoais-de-moraes-e-manda-recado-estou-na-sua-cola-ministro
Rodrigo Maia é chamado de ladrão em resort e “faz o L”
Deputado que sequer se candidatou à reeleição pelas chances diminutas foi abordado na fila da tapioca em resort da Bahia
O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, que abandonou o mandato de deputado pelo Rio de Janeiro para ser secretário estadual em São Paulo, foi abordado por um casal na fila da tapioca de um resort na Bahia que o questionou se era “gostoso” tudo aquilo que ele roubou, “tudo que deixou de fazer e atrasou o país”. Maia responde que isso é uma “besteira”.
Tentando acabar com a confusão, a esposa de Maia intervém, mas acaba virando alvo dos questionamentos: “é gostos estar casada com bandido?”
Maia, a esposa e os acompanhantes resolvem deixar a área do restaurante com o deputado chamado de ladrão por um grupo ainda maior de pessoas. Enquanto sai do local, Maia ergue a mão fazendo um L, forma utilizada para declarar apoio ao presidente eleito Lula. Confira os vídeos abaixo:
FONTE: Diário do Poder https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/rodrigo-maia-e-chamado-de-ladrao-em-resort-e-faz-o-l
Presidente do PL apresentará denúncia sobre urnas de modelos pré-2020
Valdemar Costa Neto disse ter registros fotográficos comprovando que cerca de 250 mil urnas possuem o mesmo número de identificação
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou em entrevista que “até terça” (22) apresentará denúncia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre irregularidades nas urnas dos modelos pré-2020 e afirma que os resultados dessas urnas não podem ser considerados por falha grave na identificação dos equipamentos.
“São as urnas antigas. Todas elas têm o mesmo número. Não tem patrimônio, não tem como controlar a urna. Você vai checar a urna antes da eleição e são todas com o mesmo número”, disse.
Segundo Costa Neto, não há proposta de nova eleição, mas o TSE terá que decidir o que fazer sobre essa situação. Questionado sobre se o fato de ter o mesmo número seria um indício de irregularidade, o presidente do PL afirmou que, com o mesmo número, não há como checar as urnas e atribuir as condições de cada equipamento individualmente.
“Se elas têm o mesmo número, como que você vai checar a urna antes da eleição? Eu acredito que sejam umas 250 mil urnas. Todas as urnas antes do ano 2020 têm o mesmo número de patrimônio”, explicou.
Costa Neto explicou que isso é culpa dos funcionários do TSE e não da direção da corte. “A direção do TSE não tem conhecimento disso. Pessoal de cima não sabe que existe isso lá embaixo”, disse.
Segundo ele, o problema só foi identificado devido à insistência do presidente Jair Bolsonaro de verificar todos os equipamentos.
“Eu insisti com o pessoal, eles foram lá e descobriram isso aí. Temos tudo já comprovado, tudo fotografado, tudo colocado em cartório. Nós não queremos nova eleição, não queremos agitar a vida do país, mas eles (TSE) têm que decidir o que vão fazer”, finalizou.
FONTE: Diário do Poder https://diariodopoder.com.br/eleicoes-2022/presidente-do-pl-apresentara-denuncia-sobre-urnas-de-modelos-pre-2020
URGENTE: Áudio de ministro do TCU vaza e revela que “está acontecendo um movimento muito forte nas casernas” (ouça o áudio)
Na manhã desta segunda-feira (21), os internautas foram surpreendidos com um áudio vazado do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes.
O ministro afirmou com todas as letras que “está acontecendo um movimento muito forte nas casernas” brasileiras, e que “é questão de horas, dias, no máximo, uma semana, duas, talvez menos do que isso”, para um “desenlace bastante forte na nação, [de consequências] imprevisíveis, imprevisíveis”.
Ele afirma também não poder falar tudo o que sabe sobre o “desenlace” para os amigos.
“Eu não posso falar muito. Sim, tenho muitas informações, queria passar para ti, para o teu time do agro, que eu conheço todos os líderes”, diz Nardes.
Nardes ainda afirma que conversou “longamente com o time do [Jair] Bolsonaro essa semana”.
O presidente estaria tratando de uma doença de pele, mas logo estaria recuperado para “enfrentar o que vai acontecer no país”.
“Ele [Bolsonaro] não está bem, está com um ferimento na perna, uma doença de pele bastante significativa. Mas tem esperança de poder se recuperar e poder melhorar sua condição física. E certamente terá condições de enfrentar o que vai acontecer no país”.
O ministro afirma também que “se vai haver alguma mudança em relação a isso, só que haja [se houver] uma capitulação por parte de alguns integrantes importantes”. E reafirma que há um sentimento de que a situação atual desaguará em “um conflito social na nação brasileira”.
Na conversa, Nardes afirma também que “somos hoje uma sociedade conservadora, que não aceita as mudanças que estão sendo impostas, e que despertou, isso é muito importante”.
Confira:
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43946/urgente-audio-de-ministro-do-tcu-vaza-e-revela-que-equotesta-acontecendo-um-movimento-muito-forte-nas-casernasequot-ouca-o-audio
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