As primeiras listas de ministeriáveis do futuro governo mostram que o PT tem dificuldade de renovar suas lideranças.
O partido envelheceu com Lula, que já nas celebrações da vitória, domingo (30), apareceu na companhia inquietante de velhos conhecidos da crônica policial, como José Guimarães (CE), o irmão do ex-deputado José Genoino cujo assessor foi preso pela Polícia Federal com dólares na cueca.
Se forem confirmados, há uma grande chance de vermos mais do mesmo.
* * *
A última frase desta nota aí de cima resumiu tudo: vamos ver mais do mesmo.
E bem mais desta vez!
Mais ladroagem, mais corrupção, mais trambicagem, mais putaria, mais dilapidação do suado dinheiro do contribuinte.
Isso sem contar a revoada de urubus tucanos que já estão trocando tapas em busca de cargos.
Aliás, nem precisam brigar: o ladrão recém eleito (em urnas fraudadas….) vai aumentar o número de ministérios e cargos no serviço público.
Todos terão sua boquinha pra se locupletar.
Felicidade plena: o ladrão do dinheiro no bolso à frente, tendo atrás dele o ladrão do dinheiro na cueca
FONTE: Jornal da Besta Fubana https://luizberto.com/a-volta-do-lixo/
Sem isenção e sem pudor, redação da Globo explode ao ver seu marionete eleito (veja o vídeo)
A redação da Rede Globo de Televisão explodiu quando o site do TSE mostrou que as porcentagens e os números de votos apurados já eram suficientes para anunciar o novo presidente do Brasil, na apuração do segundo turno, neste domingo (30).
Abraços, gritos, danças, aplausos e até o choro de alguns, com o rosto nas mãos…
Poderíamos agora apenas mostrar o vídeo e encerrar essa matéria… afinal, o fato e seu simbolismo seriam o suficiente para a compreensão e conclusão dos leitores
Mas é preciso explicar mais…
Que aquele velho e bom jornalismo, como sempre estivemos acostumados a acompanhar por décadas, com isenção, o compromisso com a verdade, a checagem dos fatos, os dois lados da notícia e, quando necessário, o direito de resposta, nunca mais será visto, a não ser com raríssimas exceções.
A chegada da internet, concedendo voz a todos os cidadãos de maneira ilimitada e o acesso aos fatos como eles são, em tempo real, recriou o jornalismo.
Assim surgiram os novos veículos, como o JCO e outros mais que se inserem na mesma categoria, com o foco bem definido, que é o da informação transmitida com um olhar específico e opinativo, porém sem distorções.
E isso incomodou, e muito, a velha mídia, que perdeu assinantes, espectadores, leitores, ouvintes e, consequentemente, os bilhões de reais que antes entravam em seus cofres.
Sem mais deter a hegemonia da informação, coube à velha mídia, atacar a concorrência da forma mais desleal.
Veio a mentira, as narrativas e as distorções dos fatos, os quais misturaram com a própria opinião, mas ainda insistindo em transmiti-los como se fossem isentos e aquilo fosse a única verdade.
Foi uma tentativa fútil, atrapalhada e sem efeito de copiar e desbancar seus novos concorrentes.
Não obtiveram sucesso e, pior, caíram em descrédito.
Com a surpreendente ascensão ao poder de Jair Bolsonaro, em 2018, tendo como sustentação o fenômeno das redes tão odiadas pelos meios tradicionais, ele também se tornou um alvo.
Visto como adversário, senão como inimigo, sofreu quatro anos de ataques sem fim… sem piedade e sem que fossem poupados os que estivessem ao seu lado.
A guerra se tornou ainda pior quando o presidente, perspicaz e ciente da força que teria que enfrentar, cortou as polpudas verbas institucionais e acabou com a mamata da classe artística criada e mantida por essa mesma rede tradicional.
O chefe da nação atingia, assim, os criadores, as criaturas e o enorme monstro faminto que, juntos, eles sustentavam.
Veio o contra-ataque, como jamais se viu.
O objetivo, retomar o controle da informação, limitar as redes, censurar os concorrentes, calar o povo e retomar o Brasil de assalto.
Sem medir consequências, a única forma seria trazer de volta à cena um marionete que topasse a aventura… Teria que ser alguém que não tivesse nada a perder, com um passado a ser apagado e um futuro com a chance de poder se vingar.
A tática, destruir o oponente com ainda mais mentiras e, depois, manipular e usar a imensa parcela do povo ainda sem o discernimento necessário, como ferramentas desse marionete.
O resto da história, todos já conhecem.
Por trás disso tudo, a Rede Globo de Televisão, que jamais aceitou perder sua hegemonia, quase um monopólio.
Já com o pires na mão, é a primeira da fila… e com certeza terá o seu esperado prêmio.
E quem irá pagar é o imposto do cidadão trabalhador.
Resta saber, entretanto, se conseguirá censurar seus novos concorrentes, se terá força para limitar o poder das redes por meio do controle das mídias e para calar o povo.
Há ainda aquela parcela que se deixa iludir… mas mesmo esses, logo irão acordar… é questão de tempo.
Enquanto isso a Globo festeja a eleição de seu marionete… a redação lotada de ‘jornalistas que deveriam ser isentos e responsáveis’ comemorou, sem o menor pudor… e o vídeo viraliza…
Uma vergonha!
De nossa parte, censurados e desmonetizados, vamos precisar, e muito, de ajuda para continuar combatendo o bom combate.
Até que a justiça se restabeleça, e não parece ser algo fácil ou breve, vamos lutar para sobreviver e levar a verdade até você.
Confira no vídeo:
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43472/sem-isencao-e-sem-pudor-redacao-da-globo-explode-ao-ver-seu-marionete-eleito-veja-o-video
Desesperado e com o pires na mão, presidente da Argentina se encontra com Lula em SP (veja o vídeo)
O vídeo mostra o ex-presidiário que acaba de ser eleito para a presidência da República, já caminhando com sua conhecida empáfia e o ar de um legítimo mandatário que se julga empossado, sendo recebido calorosamente pelo presidente da Argentina, Alberto Fernandez.
É visível a agonia do abraço… Alberto está eufórico, incontido, e dá um berro estridente: “Presideeenteee”… ao ver o petista se aproximar.
Menos de 24 horas após o resultado da urna ser anunciado, o esquerdopata portenho entrou em um avião e fez questão de ser o primeiro a encontrar Lula, com direito a almoço grátis em um hotel de São Paulo, nesta segunda-feira (31).
Na verdade trata-se de um ato desesperado do presidente de um país falido, com hiperinflação, fome, miséria e um povo que só tem sido contido na base de benefícios estatais sem fim, porém pagos com o dinheiro de um poço que já secou.
Fernandez precisa, urgentemente, de alguém que o financie e salve seu país da derrocada final.
Por isso veio ao Brasil com o pires na mão.
Só esqueceram de lhe avisar que Jair Bolsonaro ainda tem mais dois meses de mandato e estará à frente de todas as decisões até o último segundo de 2022.
Terá que voltar em janeiro e, se tiver sorte, conseguirá alguma migalha só em março, dependendo da boa vontade do congresso mais conservador da história!
Nem tudo serão flores na vida de Lula e dos ditadores socialistas da América Latina.
Assista:
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43474/desesperado-e-com-o-pires-na-mao-presidente-da-argentina-se-encontra-com-lula-em-sp-veja-o-video
URGENTE: Depois de Coppolla, Jovem Pan demite Augusto Nunes e Fiuza
Informações que sugiram há pouco, dão conta de que a Jovem Pan demitiu os jornalistas Guilherme Fiuza e Augusto Nunes, nesta segunda-feira (31).
A decisão, vem na sequência das dispensas de Caio Coppolla, que também foi desligado hoje da emissora.
Fiuza e Augusto Nunes faziam parte do programa com maior audiência da emissora, o “Os Pingos nos Is”.
Ainda não se sabe ao certo o que levou a emissora a tomar essa decisão.
Momentos de tensão na Jovem Pan.
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43471/urgente-depois-de-coppolla-jovem-pan-demite-augusto-nunes-e-fiuza
General Villas Boas divulga assombrosa análise sobre o futuro na nação
Na véspera da eleição, o General Eduardo Villas Boas já havia feito uma assombrosa análise sobre o que nos esperava caso o ex-presidiário Lula, do PT, voltasse ao poder.
De fato, o petista venceu.
Agora, a manifestação do General se faz necessária para o futuro da nação
Leia o que diz o General Villas Boas:
“O que podemos esperar de um governo da oposição:
Desmontagem das estruturas produtivas que tão arduamente foram recuperadas, criando uma base capaz de sustentar-se sem depender de governos;
A volta do aumento do desemprego, compensado por programas sociais demagógicos;
A submissão ao globalíssimo com a consequente perda da identidade nacional.
A destruição do civismo;
A ridicularizarão do patriotismo e dos símbolos nacionais;
A contaminação ideológica do ensino, impondo a aceitação de verdadeiras perversões às crianças;
O retorno do estelionato nacional que os jovens dar-se ao enfrentar o mercado de trabalho;
A perda do valor da palavra e da vida;
A substituição da verdade pelas narrativas;
A perda de pruridos pelo uso da mentira;
A disfunção das instituições;
O desrespeito à Constituição;
A relativização da soberania da Amazônia;
A natureza acima das pessoas;
Dos índios como ferramentas de Ongs e Organismos Internacionais;
A política externa orientada por simpatias ideológicas; Apoio a ditaduras;
O desaparecimento do culto e à honra, à Patria e a liberdade;
A desesperança das pessoas que vestem verde-amarelo.
General Villas Boas, 2022”
Para quem não se recorda, Villas Boas foi comandante do Exército Brasileiro durante o impeachment de Dilma Rousseff. Na época, ele chegou a estremecer as bases do Supremo Tribunal Federal (STF) um dia antes do julgamento de um habeas corpus apresentado por Lula, em 2018, para recorrer da condenação em liberdade.
O General então declarou que o Exército “julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade”. Tudo isso e muito mais estão no livro “General Villas Bôas: Conversa com o comandante”. Um conteúdo chocante e revelador!
Caso queira conhecer o livro, clique no link abaixo:
https://www.bibliotecaconservadora.com.br/produtos/general-villas-boas-conversa-com-o-comandante/
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43436/general-villas-boas-divulga-assombrosa-analise-sobre-o-futuro-na-nacao
Maioria do STF acompanha Moraes e determina liberação das rodovias federais
O Supremo Tribunal Federal (STF) acompanhou a decisão liminar do ministro Alexandre de Moraes e determinou a liberação das rodovias federais. Caminhoneiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) bloqueiam estradas em vários estados desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República.
O julgamento teve início no plenário virtual do STF na madrugada desta terça-feira (1), logo após a determinação de Moraes para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as Polícias Militares dos estados tomem medidas necessárias “para a imediata desobstrução de todas as vias públicas” bloqueadas “ilicitamente“.
Seis ministros já votaram até as 6h45 desta terça e todos seguiram o voto do relator. Com isso, a Corte já formou maioria pelo desbloqueio das rodovias. O voto de Moraes foi acompanhado por Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Até o momento, o placar era de 8 x 0 pela liberação das rodovias.
Segundo o último balanço divulgado pela PRF, havia bloqueios em pelo menos 20 estados. A Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) foi ajuizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A entidade já havia se manifestado contra a interdição das estradas e afirmou que as “paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas”. A CNT representa as empresas de transporte no Brasil.
No julgamento no STF, Moraes também votou para que o diretor da PRF, Silvinei Vasques, possa ser preso por crime de desobediência, afastado do cargo e multado em caso de descumprimento da decisão da Corte.
“Em face da apontada omissão e inércia da PRF, o Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal adote, imediatamente, todas as medidas necessárias para a desobstrução de vias e lugares antes referidos sob jurisdição federal, sob pena de multa horária, de caráter pessoal, de R$ 100.000,00 (cem mil reais), a contar da meia-noite do dia 1º de novembro de 2022, bem assim, se for o caso, de afastamento do Diretor-Geral das funções e prisão em flagrante de crime desobediência”, afirmou Moraes.
PRF diz que já desfez 192 ocorrências nas estradas
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que 192 ocorrências nas rodovias federais relacionadas aos protestos já foram desfeitas. O balanço foi divulgado nas redes sociais da corporação por volta das 6 horas desta terça-feira (1) e diz respeito aos bloqueios das estradas e às interdições parciais que já foram desmobilizados. A PRF não detalhou em quais estados foram realizadas essas ações.
Apesar da decisão e do trabalho da PRF, os protestos seguiam em 22 estados e no Distrito Federal nesta terça-feira (1). Com isso, 92 rodovias federais ainda estavam bloqueadas e 144 tinham interdições parciais nesta manhã. A maior parte dos atos se concentrava na Região Sul.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/stf-acompanha-moraes-e-determina-liberacao-das-rodovias-federais/
O que explica o silêncio de Bolsonaro nas 24h após o resultado da eleição
O insucesso no projeto da reeleição ainda é assimilado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Passadas mais de 24 horas da proclamação do resultado da eleição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele segue recluso no Palácio da Alvorada, sem perspectiva de um pronunciamento reconhecendo a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo interlocutores, Bolsonaro ainda define a melhor estratégia para o discurso e o tom a ser empregado.
Após reuniões entre a noite de domingo (30) e esta segunda-feira (31), é esperado que o presidente reconheça o resultado das eleições nas próximas horas, mas não parabenize Lula pela vitória.
O silêncio do presidente é atribuído por interlocutores a um misto de decepção e análise de cálculo político. A maioria de seus auxiliares mais próximos defende que ele reconheça o resultado da eleição, mas outros alertam para a melhor forma de fazer isso, principalmente após os protestos organizados por caminhoneiros em rodovias de vários estados do país.
A manifestação dos caminhoneiros é declaradamente política. Ao ponto de líderes da categoria afirmarem que uma condição para a desobstrução de trechos em rodovias é um pedido formal de Bolsonaro. Segundo interlocutores do governo, porém, os protestos não serão estimulados pelo presidente, que teme pelos impactos dos atos à economia.
Contudo, esses transportadores e uma parcela da base “raiz” do presidente relutam em aceitar o resultado das urnas e criticam posturas de aliados do governo que reconhecem a derrota, a exemplo das críticas e reações negativas aos posicionamentos feitos por integrantes que atuaram na campanha de Bolsonaro.
Inclusive, havia uma expectativa de que Bolsonaro fizesse um pronunciamento ainda nesta segunda-feira (31), mas a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) desmentiu logo em seguida.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que exerceu a função de coordenador-geral da campanha, se manifestou nesta segunda e foi criticado pela militância nas redes sociais. “Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil!”, escreveu ele.
Ainda na noite de domingo, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, foi outro a se manifestar e a ser criticado. “Você resgatou o nosso orgulho de ser brasileiro. Obrigado, Jair”, comentou. O mesmo ocorreu com a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), após se posicionar nas mídias. “Perdemos uma eleição, mas não perdemos o amor pelo nosso país”, disse.
Cientes da rejeição do eleitorado, uma corrente política próxima ao presidente sugere que ele deve permanecer em silêncio no aguardo do relatório das Forças Armadas sobre as urnas eletrônicas. Mas o discurso majoritário é de reconhecimento do resultado, reforçam interlocutores.
Qual é o clima no governo após a derrota de Bolsonaro
Desde a confirmação do resultado no domingo, alguns interlocutores do governo dizem que o clima é de “velório” nos Palácios do Planalto e da Alvorada, onde Bolsonaro tem se reunido com poucos auxiliares. O presidente ficou abalado com a derrota e recebeu poucas pessoas.
Deputados e senadores aliados, por exemplo, tiveram agendas negadas. O presidente recepcionou os filhos, o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e o vereador fluminense Carlos Bolsonaro (Republicanos). Também se encontrou com auxiliares próximos, como o ajudante de ordens, Mauro Cid, e o general Braga Netto, vice na chapa.
Segundo o site Poder 360, Bolsonaro também recebeu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e conversou por telefone com o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira. Segundo o jornal Valor Econômico, entre reuniões e sugestões para a elaboração da mensagem de reconhecimento do resultado eleitoral, ele também falou com os ministros da Economia, Paulo Guedes; das Relações Exteriores, Carlos França; e Fábio Faria, das Comunicações.
A maioria desses nomes defende o reconhecimento do resultado e apoiam as manifestações feitas por aliados como Faria, Flávio e Damares. Para a base, é importante pavimentar um caminho para o presidente se manifestar, apontam interlocutores. Para assessores, seria pior se todos ficassem em silêncio, uma vez que poderia alimentar uma sensação de que há uma “segunda opção” e que Bolsonaro cogita isso, o que não é o caso.
Cientes de que o mercado e chefes de Estado já precificaram o resultado das eleições, auxiliares de Bolsonaro recomendam uma resposta até quarta-feira (2), quando começa formalmente o período de transição, em que a equipe de Lula passa a ter o direito de receber informações do governo federal.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/o-que-explica-silencio-bolsonaro-apos-derrota-para-lula/
O Brasil acaba de desperdiçar mais uma oportunidade
Eu costumava fazer uma palestra chamada “O país das oportunidades perdidas”. Eu contava que meu amigo Osni Branco, lá em Tóquio, me disse: “olha, aqui do outro lado do mundo, a gente percebe que Deus é brasileiro. Porque Deus põe as oportunidades na porta da frente da nossa casa, do nosso Brasil, e nós jogamos fora pela janela dos fundos. E Deus põe de novo, e nós jogamos fora de novo, e põe de novo, e a gente joga fora de novo. Só pode ser brasileiro para insistir tanto em nos dar oportunidades”.
Agora, nessa eleição, perdemos uma grande oportunidade. Nunca o país foi passar de um mandato presidencial para o outro tão “acertadinho”. O desemprego está em queda: já esteve em 14 milhões, está em 8,7%, e chegando a 6% estará perto do pleno emprego. Além do desemprego, a inflação está em queda, menor que a dos Estados Unidos e da Europa. O PIB está em alta, pode crescer mais que o da China. A arrecadação está em alta, embora o governo tenha cancelado muitos impostos. Contas públicas em equilíbrio com o superávit primário, balança comercial com superávit, balanço de pagamentos com superávit. Obras em andamento por toda a parte, rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, pontes, condução de água para o Nordeste. E mais: saneamento de estatais que davam prejuízo e agora dão lucro. Ministérios sem a intervenção de partidos políticos, que usavam ministérios e estatais para se abastecer de verbas para fazer campanha política, de desvios, sem propinas, não é?
Então, o novo presidente recebe o país nesse ponto. Qual é a oportunidade? Se o outro candidato fosse reeleito, teria uma Câmara de Deputados 73% favorável, um Senado 67% favorável, a maioria dos governadores favoráveis. Era o ambiente ideal para fazer todas as reformas que ainda faltam e deixar esse país “acertadinho”. Era isso. Mas o povo decidiu diferente. Jogou fora a oportunidade. Foi por uma minoria de 1,8 ponto, mas a maioria decidiu. O novo presidente já fez um discurso dizendo que vai reconstruir tudo, política, economia, gestão pública, relações internacionais, ou seja, vai refazer tudo. Provavelmente como era 14 anos atrás. Então, não sei se terá ambiente favorável no Congresso, que tem a maioria de centro-direita.
Outra oportunidade era a de botar o Supremo nos trilhos. Agora também não dá mais porque, com o novo presidente, se o Senado, que tem maioria para “impichar” ministro do Supremo, afastar três, por exemplo, o novo presidente vai nomear mais três, além dos dois que ele já vai escolher para substituir Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que chegaram à idade limite. Então, foram oportunidades perdidas de tornar o país melhor.
O que estamos vendo pelo discurso do recém-eleito é que ele quer voltar a fazer aquilo que se fazia antigamente. E ficamos nos perguntando “por quê? O que foi que houve?” O próprio Judiciário foi acusado antes de fazer tudo para afastar o PT do poder. Agora, foi acusado de fazer tudo para afastar a direita do poder. O ativismo do Judiciário só trabalha contra o próprio Judiciário. Foi o que identificou o ministro Fux quando assumiu a presidência do Supremo.
Mas vocês hão de perguntar “como é que aconteceu isso?” Bom, uma explicação é que 26 milhões de eleitores não votaram, se abstiveram. Outra é que 21 milhões de eleitores eram meninos no tempo da maior onda de corrupção do país. Uma loucura. Gente presa, gente condenada, discussões no Supremo sobre mensalão, sobre petrolão, propina, dinheiro de ministério para partido político, dinheiro da Petrobras para partido político, malas de dinheiro da Caixa Econômica… Eram meninos e, na hora de votar, parece que não têm memória disso que aconteceu. Então, se alguém quiser uma explicação, está aí. A diferença foi mínima entre um e outro, mas a maioria decidiu e está decidido. Ponto final.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/brasil-oportunidade-perdida/
As escolhas do eleitor de 2022
Um dos clichês da sabedoria política nacional diz que o primeiro turno é o do “voto por convicção” e o segundo turno, do “voto de rejeição”. Como todos os clichês, ele tem boa dose de exagero, mas também contém algumas verdades, especialmente no caso de uma eleição altamente polarizada entre duas figuras que despertam paixão e repulsa em níveis que outros políticos não chegam a despertar. Entender o voto nesta eleição presidencial de 2022 é um exercício necessário e que ajuda a compreender as reais necessidades do país, e como sua classe política pode colaborar para que tais necessidades sejam satisfeitas.
Neste primeiro turno em que os dois principais candidatos romperam a barreira dos 40% dos votos válidos, deixando uma parcela pequena da preferência popular para a chamada “terceira via”, percebe-se que o eleitor não votou guiado apenas pela convicção – a rejeição já cumpria um papel importante. A estratégia do voto útil, difundida especialmente pelo petismo, baseou-se não nas eventuais virtudes de Lula, mas em uma necessidade de derrotar Jair Bolsonaro o quanto antes, para não se correr riscos no segundo turno. Da mesma forma, ao menos parte da votação do atual presidente da República em 2 de outubro foi motivada mais pelo antipetismo que por algum entusiasmo em relação à figura de Bolsonaro.
Ainda nos falta um líder que não apenas seja capaz de defender aquelas pautas que ajudarão o Brasil a evoluir como nação, mas também que saiba fazê-lo agregando, e não dividindo
Mas é este acirradíssimo segundo turno que merece um olhar mais atento. Em comparação com 2018, tanto a abstenção quanto os votos brancos e nulos tiveram queda, mostrando que mais eleitores foram motivados a escolher um dos candidatos em vez de afirmar que nenhum deles merecia seu voto. Certamente não são poucos, por exemplo, os que têm consciência dos defeitos de Bolsonaro, que são reais: sua tendência ao confronto mesmo quando o diálogo era possível, as manifestações de falta de empatia durante a pandemia, as insinuações antidemocráticas, a aproximação com o Centrão, nomeações infelizes para a PGR e o STF. Esses eleitores, no entanto, em vez de anular o voto, consideraram que o petismo oferecia um risco tão maior à nação em termos de pauta moral, políticas econômicas e respeito à democracia que valeria a pena votar em Bolsonaro para impedir a vitória de Lula. Esta é uma avaliação que também compartilhamos, embora infelizmente não tenha prevalecido nas urnas.
No entanto, o contrário também ocorreu, e isso exige uma reflexão. Pessoas que têm consciência do que Lula e o petismo foram e são, que conhecem os esquemas de corrupção que o partido montou para fraudar nossa democracia, que sabem do apreço do PT por ditaduras e que viveram a crise econômica legada pela “nova matriz econômica” votaram no petista, em vez de se absterem, por considerarem que Bolsonaro era um mal maior; Lula jamais teria conseguido vencer sem o voto dessas pessoas. Isso nos mostra que ainda nos falta um líder que não apenas seja capaz de defender aquelas pautas que ajudarão o Brasil a evoluir como nação – respeito às liberdades democráticas, defesa da vida e da família, liberdade econômica, firmeza no combate à corrupção e à criminalidade –, mas também que saiba fazê-lo agregando, e não dividindo. Que aposte no diálogo, e não em um estado permanente de conflito. Bolsonaro falhou neste quesito e, com isso, afastou de si muitos que, mesmo apresentando discordâncias pontuais, poderiam tê-lo ajudado a implementar seu programa e a conquistar a reeleição.
Esta é uma autocrítica que tem de ser feita por todos os que compartilham deste ideário que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018, mas que não bastou para repetir o feito em 2022. O belicismo serve para manter a militância mobilizada, mas tem pouquíssimo resultado fora da bolha. Um bom líder, disposto a fazer o melhor pelo Brasil, certamente encontrará uma oposição radical refratária a qualquer diálogo, mas existe toda uma parcela moderada da sociedade e da classe política que está disposta a ouvir argumentos, ainda que não termine concordando com eles. Ignorar essa parcela ou, pior ainda, tratá-la como adversária apenas por não se aliar incondicionalmente a certo partido ou político é receita certa para alienar milhões de brasileiros.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/as-escolhas-do-eleitor-de-2022/
Conservadorismo X lulismo
Conservadorismo é a grande frente do Brasil que se importa com a corrupção e não quer ver, de novo, a cleptocracia instalada na República. 61,43% dos eleitores disseram “não” à esquerda, ao PT e à volta de Lula à cena do crime, parafraseando fala famosa de seu atual vice, Geraldo Alkmin, em 2018.
Este é a soma dos eleitores do presidente Bolsonaro, somada aos votos brancos, nulos e abstenções. Não adianta cantarolar vitória pensando nos votos válidos.
É para todo o país que um presidente governa e Lula está longe de ter maioria. Mesmo entre seus eleitores de 30 de outurbor, há uma massa desinformada, iludida ou cega por ideologia, mas que não aprova roubalheira.
Conservadorismo fará diferença na oposição
Apesar da vitória no 2ºo turno, o ex-presidente, ex-presidiário, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias do Judiciário e descondenado por uma manobra jurídica (saída de um STF absolutamente aparelhado durante os governos petistas), Lula terá dificuldades em implantar de novo uma cleptocracia na República brasileira.
Pela primeira vez o PT terá oposição de fato no Congresso Nacional. Por outro lado, a sociedade civil nunca esteve tão organizada em movimentos conservadores. Hoje já núcleos fortes e mobilizados em todos os estados e Distrito Federal. Isso sem falar nos incontáveis grupos em contato por aplicativos de mensagens e atuantes na internet.
O brasileiro está politizado, resgatou o amor pela pátria e não está disposto a entregar o país para bandidos do colarinho branco. É uma transformação sem volta. Lula e seus comparsas terão vigilância, fiscalização e resistência de todos os lados. Não adianta mais achar que compra a honra e a moral do país inteiro com mesadinhas e mesadonas.
O gigante acordou. Há patriotas dispostos a ir para a rua ao menor sinal de saque aos cofres públicos e não arredar pé enquanto as instituições não funcionarem conforme manda a lei. Este é o tema do debate desta segunda (31) em que a mair parte dos eleitores acordou tristes, mas disposta a seguir na luta por um Brasil melhor para todos.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/cristina-graeml/conservadorismo-x-lulismo/
Como a esquerda sobreviverá sem ter Bolsonaro para culpar?
Hoje, depois de dormir o sono pesado das consciências tranquilas, abri os olhos remelentos e, por alguns segundos, cogitei a possibilidade de a vitória de Lula para um terceiro mandato ter sido apenas um pesadelo. Não era. Lula, a jararaca, venceu mesmo. E, pelos próximos dias, teremos de engolir o orgulho e contemplar a alegria totalmente despudorada que a esquerda, tadinha, confunde com felicidade.
Como sempre, essa alegria baseada na irracionalidade uma hora vai passar. E trará consigo uma enorme ressaca da qual, infelizmente, todos padeceremos. Afinal, a ideia de um paraíso na Terra vai contra a mais elementar das lógicas. E é justamente isso o que explica a eleição de um ex-presidiário para liderar um país de 200 milhões de habitantes: a crença de que um “bom selvagem” será capaz de transformar o Brasil num paraíso.
Essa ilusão da esquerda, cujas bases morais são ainda mais frágeis do que a nossa finada Constituição, começará a ruir assim que os petistas de todos os matizes perceberem que não têm mais um bode expiatório no Palácio do Planalto. Porque foi esse o papel de Jair Bolsonaro nos últimos quatro anos. Para a esquerda, todas as mazelas da vida coletiva ou individual tiveram um culpado: Bolsonaro.
Imagine só quando saírem as primeiras estatísticas sobre a morte de LGTVs. Ou os primeiros dados do desmatamento na Amazônia. Ou as primeiras projeções de hiperinflação. Ou os índices de violência, incluindo aí o feminicídio, o genocídio negro e até o gordocídio. Mais: imagine se Alexandre de Moraes, parça de Geraldo Alckmin, tiver mesmo gostado dessa coisa de mandar e desmandar e se recusar a bastar o bastão para o amiguinho?
Supondo que os dados são sejam maquiados e que o ímpeto autoritário dos ministros do STF não seja passageiro (não é), o esquerdista não terá como ignorar a realidade que o cerca: o vizinho morto porque o pivete queria apenas beber uma cervejinha, a “fumaça da Amazônia cobrindo o sol em São Paulo”, a Nutella custando um salário mínimo, o Ministro Supremo decidindo algo contra a cartilha do Partido só para mostrar que pode, a fila dos mendigos para receber uma prato de comida dos “fascistas cristãos”. Etc.
Dificilmente o esquerdista será capaz de olhar para si. Porque na essência da esquerda está a ideia de que todos os problemas do mundo são culpa dos outros. Da mãe ou do pai, do patrão, do guardinha, do “império estadunidense” – sei lá. E, nos últimos quatro anos, o esquerdista brasileiro (Sinistrus brasiliensis) se acostumou a ter na ponta da língua um único culpado para todas as enfermidades da sociedade e até da alma: Bolsonaro.
Tampouco o esquerdista apontará o dedo para o “bom selvagem” de voz rouca e hálito etílico que ele ajudou a entronar pela terceira vez. Primeiro porque lhe falta coragem de ir contra a tchurma. Depois porque é preciso um mínimo de inteligência até mesmo para reconhecer uma burrice.
Seja como for, no dia a dia o esquerdista que hoje tatua a estrela do PT em partes recônditas da anatomia, que anda todo orgulhosão por aí, com a cara feia do “bom selvagem” estampada na camiseta (100% algodão orgânico by MST), e que até até com câimbra no polegar e indicador de tanto fazer o “L”, terá de encontrar outro culpado pela angústia de viver num país menos-do-que-perfeito e pelo desassossego de perceber, lá no fundinho da alma que ele nega ter, que o admirável mundo novo nada tem de admirável.
Como o esquerdista sobreviverá a esse desafio que, muito mais do que político, tem um quê de metafísico? É possível que alguns insistam em apontar o dedo para Bolsonaro, agora rebatizado de “a herança fascista de Bolsonaro”. Mas tenho cá para mim que o problema é mais profundo e, por isso, o esquerdista sobreviverá à nova realidade à base dos placebo preferido dos progressistas: o hedonismo. Que, de mãos dadas com o cinismo e o niilismo, tenta-porque-tenta desposar essa infelicidade maldisfarçada de prazer, alegria e sobretudo orgulho.
Esta coluna entra de férias e volta dia 16 de novembro. Até lá e… comportem-se na minha ausência, hein?!
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/como-a-esquerda-sobrevivera-sem-ter-bolsonaro-para-culpar/
Grupo terrorista mais perigoso do mundo comemora e parabeniza o retorno de Lula
Ditadores, líderes fantoches e os responsáveis pela crise econômica mundial são os que saúdam a escolha de Lula no Brasil.
O grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, publicou nesta segunda, 31, reportagem em seu site com o seguinte título:
“Hamas congratula Lula da Silva pela vitória eleitoral”.
Lula é chamado de “lutador pela liberdade”.
O grupo terrorista considera a eleição de Lula uma “vitória” para todos os “povos oprimidos” ao redor do mundo, “particularmente o povo palestino, pois ele é conhecido por seu forte e contínuo apoio aos palestinos em todos os fóruns internacionais”.
Após dar um golpe de estado em 2007, o Hamas, grupo fundamentalista islâmico que quer o fim de Israel, expulsou os rivais do partido laico Fatah e passou a governar Gaza com mão de ferro.
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43479/grupo-terrorista-mais-perigoso-do-mundo-comemora-e-parabeniza-o-retorno-de-lula
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