Infelizmente, o que todos temiam aconteceu..
Faltando poucos votos para encerrar a votação, já é possível afirmar: o ex-presidiário do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, será eleito presidente do Brasil e voltará à “cena do crime”.
Com uma campanha rodeada de ataques e fake news, Lula e toda a sua trupe alcançaram o objetivo.
Em breve, o presidente Jair Bolsonaro deve fazer um pronunciamento.
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43422/lula-e-eleito-e-voltara-a-cena-do-crime
URGENTE: Tarcísio é eleito e impõe derrota desmoralizante em Haddad
O ex-ministro do Governo Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, é o mais novo governador de São Paulo.
Ele derrotou o petista Fernando Haddad, “poste” preferido do ex-presidiário Lula.
Uma vitória avassaladora!
A verde e amarelo está vivo em SP.
Assista a apuração de votos:
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43424/urgente-tarcisio-e-eleito-e-impoe-derrota-desmoralizante-em-haddad
AO VIVO: E agora, o que vai acontecer com o Brasil? (veja o vídeo)
Lula foi eleito com 50,9% dos votos válidos, contra 49,1% dos votos de Bolsonaro.
A menor diferença percentual entre dois candidatos à presidência na história da República.
O país nunca esteve tão dividido entre dois lados tão diferentes.
Enquanto Lula representa a esquerda, Bolsonaro é o líder da direita.
Lula é progressista, socialista.
Bolsonaro é conservador.
Neste momento, a pergunta que fica é o que será do novo Brasil?
Veja o vídeo:
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43430/ao-vivo-e-agora-o-que-vai-acontecer-com-o-brasil-veja-o-video
Num ato louvável e patriótico, General Villas Boas faz alerta sobre os graves riscos de retorno do PT
Na véspera do pleito, o general Eduardo Villas Boas fez a seguinte publicação em suas redes sociais:
“O que podemos esperar de um governo da oposição:
Desmontagem das estruturas produtivas que tão arduamente foram recuperadas, criando uma base capaz de sustentar-se sem depender de governos;
A volta do aumento do desemprego, compensado por programas sociais demagógicos;
A submissão ao globalíssimo com a consequente perda da identidade nacional.
A destruição do civismo;
A ridicularizarão do patriotismo e dos símbolos nacionais;
A contaminação ideológica do ensino, impondo a aceitação de verdadeiras perversões às crianças;
O retorno do estelionato nacional que os jovens dar-se ao enfrentar o mercado de trabalho;
A perda do valor da palavra e da vida;
A substituição da verdade pelas narrativas;
A perda de pruridos pelo uso da mentira;
A disfunção das instituições;
O desrespeito à Constituição;
A relativização da soberania da Amazônia;
A natureza acima das pessoas;
Dos índios como ferramentas de Ongs e Organismos Internacionais;
A política externa orientada por simpatias ideológicas; Apoio a ditaduras;
O desaparecimento do culto e à honra, à Patria e a liberdade;
A desesperança das pessoas que vestem verde-amarelo.
General Villas Boas, 2022”
FONTE: Jornal d Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43405/num-ato-louvavel-e-patriotico-general-villas-boas-faz-alerta-sobre-os-graves-riscos-de-retorno-do-pt
Musk assume o Twitter e não economiza no “facão”
Elon Musk não perdeu tempo e as demissões de executivos do alto escalão do Twitter já começaram.
“O pássaro foi libertado”, tuitou Musk.
O empresário, autodeclarado absolutista da liberdade de expressão, disse que quer impedir que a plataforma se torne uma câmara de eco para ódio e segregação.
Atualmete, o Twitter tem cerca de 7,5 mil funcionários. Musk demitiu o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde, segundo fontes.
Musk acusou os executivos de enganar ele e os investidores sobre o número de contas falsas na plataforma.
O facão tá comendo solto…
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43384/musk-assume-o-twitter-e-nao-economiza-no-equotfacaoequot
‘Presidente do Nordeste’, Lula tem todo um País para governar
Lula foi eleito neste domingo (30) graças à ampla vitória no Nordeste e por isso terá o desafio de governar para todo o País, incluindo as demais regiões, onde foi derrotado. Tanto quanto Lula venceu de lavada no Nordeste, próximo dos 70% dos votos, no Sul o petista perdeu feio para Bolsonaro; foi goleado no Sudeste e no Centro-Oeste e disputou voto a voto no Norte, na eleição presidencial mais apertada da História.
Nos estados
O PT não emplacou nos estados: o partido do presidente eleito Lula foi derrotado em três dos quatros estados onde disputou o segundo turno.
Equilibrado
Além da Bahia, o PT vai governar Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí. PL e Republicanos, da base de Bolsonaro, conquistaram quatro estados.
Oposição no Congresso
No Congresso, Lula vai enfrentar grande oposição pela primeira vez. O PL, partido de Jair Bolsonaro, será o maior partido do Legislativo.
Outra história
Do outro lado da Praça dos Três Poderes, Lula não deve enfrentar oposição implacável, como o atual presidente. A aposta é vida fácil.
Eleição judicializada rende R$185 milhões a advogados
A judicialização das eleições 2022, até o último minuto, com decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre direito de resposta no último dia de campanha, recheou os cofres de escritórios de advocacia famosos com R$184,7 milhões, pelos dados oficiais da corte. A farra milionária gerou interferências para, supostamente coibir fake news, mas acabou em censura prévia de documentários e até emissoras de rádio e TV.
Dinheiro demais
União Brasil teve o maior orçamento da eleição e pagou R$33 milhões a advogados, mesmo disputando 2º turno em apenas quatro estados.
Investimento alto
O alto aproveitamento nas ações movidas no TSE custou caro ao PT de Lula, que torrou R$15,4 milhões com os advogados na campanha.
Logo ali
O PL de Jair Bolsonaro, que faz disputa acirrada no segundo turno contra o petista, pagou R$13,1 milhões em “serviços advocatícios”.
Inéditos
A eleição mais apertada da História também quebrou alguns tabus: pela primeira vez um presidente candidato à reeleição perdeu a disputa e pela primeira vez ex-presidente que serviu dois mandatos voltará ao cargo.
Esforço mineiro
O empenho do governador Romeu Zema e do deputado federal campeão de votos Nikolas Ferreira foi capaz de praticamente empatar o jogo em Minas. A vantagem diminuiu, mas Lula acabou vencendo por uma margem mínima, no estado que foi, mais uma vez, um retrato do Brasil.
Vermelho do bem
Os delegados eleitorais tiveram trabalho em zonas eleitorais de Brasília com fiscais da coligação do PT descumprindo regra para vestir cores neutras. A maioria apareceu completamente de vermelho, enquanto os do PL seguiam proibidos de usar até mesmo a camisa da Seleção.
Novos tempos
Nos EUA, desde a “guerra” para impedir a reeleição de Donald Trump, só o canal Fox News, de orientação conservadora, abre espaço a todos os lados da política. Os “democratas” estão em prolongado recesso.
O eleitor agradece
O primeiro (e único) acordo entre as campanhas de Bolsonaro e Lula no 2º turno se deu em torno de direitos de respostas na TV e rádio. Nenhum lado quis submeter o eleitor a um “horário eleitoral extraordinário”.
Acertou?
O Ipec (ex-Ibope) previu na sexta (28), a dois dias da eleição, que o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) venceria a disputa com 12 pontos de vantagem sobre Onyx Lorenzoni (PL). Acabou 57% a 43%.
Caro consultor
No DF, clientes do senador Reguffe o consideraram decepcionante como consultor. Ele criou uma empresa para vender serviços. Mas clientes que pagaram até R$800 mil pela consultoria, diz que ele não ajudou e usava as raras aparições nas campanhas para falar apenas sobre ele mesmo.
Foi no limite
O gosto amargo da derrota do presidente Jair Bolsonaro foi amenizado pelos 7 milhões de votos recebidos a mais no 2º turno em relação ao 1º, enquanto Lula mostrou ter chegado ao teto com dois milhões a mais.
Pensando bem…
… parecia uma final de Copa do Mundo.
FONTE: Diário do Poder https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/presidente-do-nordeste-lula-tem-todo-um-pais-para-governar
A vitória de Lula e os próximos passos para o Brasil
Em um país cuja história política é pródiga em bizarrices, podemos dizer com toda a certeza que nada supera a normalização da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Falamos de alguém que foi condenado por corrupção em dois processos, com um conjunto probatório farto, tendo ambas as condenações confirmadas por unanimidade no tribunal revisor e uma delas, também de forma unânime, mantida no Superior Tribunal de Justiça, atestando a ausência de ilegalidades processuais. E esse alguém só voltou a se tornar um ficha-limpa porque a principal corte do país inventou – e a palavra é essa mesma – um “problema de CEP”, revertendo decisões que ela mesma havia tomado sobre quem deveria julgar Lula; e uma suspeição absurda que anulou todos os atos processuais do então juiz Sergio Moro, garantindo que Lula jamais tivesse de pagar novamente pelos atos que o levaram à prisão em 2018. Por fim, essa pessoa não apenas disputou a Presidência, mas o fez com apoio maciço da sociedade civil organizada e dos formadores de opinião, que ignoraram todo esse passado para tratar Lula como uma opção aceitável – e até desejável – para o Planalto.
Mas Lula será o próximo presidente do Brasil, tendo vencido o segundo turno com quase 51% dos votos válidos, ou 60,3 milhões de votos, apenas 2 milhões a mais (ou 1,8 ponto porcentual de vantagem) que o atual mandatário, Jair Bolsonaro. Em seu primeiro pronunciamento após a confirmação do resultado, Lula ressaltou sua “ressurreição” política e destacou “um imenso movimento democrático que se formou, acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais e das ideologias”, já que sua campanha acabou conquistando o apoio de diversas outras forças políticas. O arco construído por Lula inclui antigos críticos – a começar pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, que enfrentara Lula em 2006 – e antigos criticados, caso de Marina Silva, vítima de uma campanha sórdida do petismo em 2014, e dos economistas responsáveis pelo Plano Real. Muitos deles, é verdade, guiados mais pelo antibolsonarismo que por algum entusiasmo em relação a Lula.
Para que Lula e o PT façam uma boa gestão, terão de renegar tudo o que o partido defende historicamente tanto em termos econômicos quanto sociais
Esta não foi, no entanto, uma eleição marcada pelo equilíbrio que desejaríamos para uma disputa tão acirrada. Não porque tenha havido fraudes ou irregularidades, nem por causa do apoio maciço a Lula na imprensa e na sociedade civil (pois faz parte do jogo democrático que esses setores possam ter e manifestar sua opinião), mas porque a autoridade a quem caberia garantir a igualdade de armas entre os candidatos falhou em sua missão. Independentemente da intenção e das convicções dos ministros do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda que eles estivessem plenamente convencidos de que estavam defendendo a democracia e apenas combatendo a mentira, o fato é que eles introduziram uma distorção grave no pleito com suas decisões. A Constituição foi atropelada com a instituição da censura, incluindo a ainda mais vergonhosa censura prévia; fatos verídicos, mas inconvenientes a respeito de Lula não puderam ser veiculados, enquanto à campanha petista permitia-se praticamente tudo, graças a uma duplicidade de critérios aplicados a cada candidato. O debate não foi livre como deveria ter sido, e esta é uma mancha que não tem como ser removida da história desta eleição.
O que desejar para um Brasil governado por Lula? O que se espera é que o petista faça um bom governo; se ele governar mal, todos os brasileiros sofrerão as consequências, independentemente de quem tenham escolhido, e o Brasil não merece o retorno aos tempos de crise econômica, social e moral vividos até não muito tempo atrás. Mas também é preciso sermos realistas: para que Lula e o PT façam uma boa gestão, terão de renegar tudo o que o partido defende historicamente tanto em termos econômicos quanto sociais. É possível que isso ocorra? Em primeiro lugar, será preciso definir se as alianças costuradas por Lula em sua campanha serão efetivamente levadas em consideração, puxando o próximo governo mais para o centro, ou se serão descartadas, agora que o objetivo principal já foi atingido. Isso será conhecido apenas à medida que a equipe do próximo presidente for divulgada, especialmente em pastas-chave como Economia, Saúde, Educação, Infraestrutura e os ministérios ligados a políticas sociais.
A segunda barragem que pode evitar uma guinada forte à esquerda do novo governo está no Congresso. Certamente o habitual oportunismo político ajudará Lula a construir uma maioria, com partidos que hoje estão na base aliada de Bolsonaro migrando, totalmente ou ao menos em parte, para o apoio ao próximo presidente. Mas, a julgar pelo perfil dos parlamentares eleitos, não é certo que Lula tenha vida fácil no Congresso, especialmente no Senado. E basta uma das casas para frear qualquer loucura socioeconômica ou identitária que o petismo queira implantar e que necessite do aval do Legislativo. É o tipo de cenário que pode levar ou a um maior senso de responsabilidade da parte do governo, que passaria a propor pautas mais razoáveis, ou a um impasse, com a insistência do Planalto na radicalização sendo barrada no Congresso. Mas uma relativa paralisia ainda será muito melhor para a nação que um passe livre para a implantação da pauta econômica e social da esquerda.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/a-vitoria-de-lula-e-os-proximos-passos-para-o-brasil/
A ditadura do judiciário elegeu Lula
Após uma eleição sem precedentes na história desse país, com o TSE na função de elemento mais importante do processo, em vez de ser apenas o seu organizador, o ex-presidente Lula foi declarado vencedor pelas autoridades, com cerca de 1% de vantagem; aparentemente a maioria do eleitorado achou que a melhor solução para os problemas do Brasil, neste momento, é colocar na presidência da República um político condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. É a primeira vez que uma coisa dessas acontece. É, também, a primeira vez que o alto judiciário deu a si próprio, sem autorização do Congresso ou de qualquer lei em vigor no país, poderes de exceção para mandar do começo ao fim o processo eleitoral. É a primeira vez, enfim, que o TSE tem um candidato – no caso, o candidato que ganhou, justamente ele.
A questão não é definir se Lula, ou Bolsonaro, são bons ou maus para o Brasil, se a eleição foi justa ou se os brasileiros tomaram a decisão mais certa. Eleição não é um concurso para escolher o melhor, nem uma questão de justiça ou um teste de inteligência. Trata-se, exclusivamente, de um sistema para a população adulta dizer quem deve governar o país. Mas aí é que está o problema central com as eleições presidenciais de 2022 – quem tem de escolher é o eleitorado, e não o TSE. Não foi o que aconteceu. Antes mesmo da campanha começar, o complexo STF-TSE decidiu que cabia a ele nomear quem era o melhor para o país; está fazendo isso, na verdade, desde o primeiro dia do atual governo. O presidente Jair Bolsonaro, no seu entender, não poderia ser reeleito, em nenhuma hipótese; isso seria a destruição da “democracia”, e não se pode permitir que a democracia seja destruída, não é mesmo? Para salvar a “democracia”, então, os ministros se sentiram autorizados a violar a Constituição, as leis brasileiras e os direitos dos cidadãos. É esta a história das eleições que acabam de ser decididas. Lula foi eleito, num ambiente de ditadura – uma ditadura do judiciário.
É a primeira vez, enfim, que o TSE tem um candidato – no caso, o candidato que ganhou, justamente ele.
A Gazeta do Povo esteve sob censura, assim como outros órgãos de imprensa. É absolutamente ilegal: em que lei está escrito que o TSE pode exercer poderes de censor? Não pode; ninguém pode. Também não pode manter aberto um inquérito criminal perpétuo para perseguir quem o ministro Alexandre de Moraes decreta que é inimigo da “democracia”. Não pode decidir quase o tempo todo a favor de um candidato, e quase o tempo todo contra o outro. Não pode definir o que é “falso” e o que é “verdade” – e nem proibir a divulgação de fatos verdadeiros contra o candidato da sua preferência, com a alegação de eles levam “a conclusões erradas”. Não pode impedir que as pessoas se manifestem, sem cometer crime algum, pelas redes sociais. Que raio de “eleição livre” é essa, quando a polícia pode invadir a sua casa às 6 horas da manhã por que o ministro Moraes, com base numa notícia de jornal, decidiu perseguir empresários que apoiam o presidente da República? Qual é a liberdade de expressão de uma campanha eleitoral em que é proibido mostrar imagens de eventos notoriamente públicos, como foram as manifestações em favor do presidente no dia Sete de Setembro – ou um vídeo em que um ex-ministro do próprio STF explica, juridicamente, por que Lula não foi absolvido de crime nenhum na justiça brasileira?
Todos esses fatos, e mais dezenas de outros, foram empurrados para debaixo do tapete, sempre com a mesma desculpa cívica – OK, a lei pode não ter sido respeitada nesses casos, mas não se pode ficar falando em lei etc. etc. etc. quando “a democracia” está em jogo – e para a dupla STF-TSE, mais as forças que estão a seu lado, ameaça à democracia é a possibilidade do candidato adversário ganhar a eleição. Nesse caso, a “democracia” tem de ficar acima de qualquer outra consideração; sim, estamos violando a lei e tirando do eleitorado o direito soberano de decidir quem vai presidir o Brasil, mas isso é para o ”bem”, o interesse de “todos” e a felicidade geral da nação. Nunca sai nada de bom desse tipo de coisa.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/a-ditadura-do-judiciario-elegeu-lula/
Caos atinge o ápice na Venezuela e cesta básica já custa inacreditáveis 28 salários mínimos
Essa é uma expressão popular quando você perde a paciência com um petista:
“Vai para Venezuela!”
O pior é que é verdade, a Venezuela com uma das maiores reservas de petróleo do mundo, que até os anos 1990 era o país mais rico da América Latina, tá no osso.
Uma organização independente divulgou um estudo no qual demonstra que na Venezuela são necessários 28,3 salários mínimos para comprar uma cesta básica familiar, suficiente para alimentar cinco pessoas. Vou detalhar um trabalhador precisa de dois anos de salário mínimo para comprar UMA única cesta básica. Seria cômico, se não fosse trágico.
Em setembro, segundo estimativas do Centro de Documentação e Análise para os Trabalhadores (CENDAS), a cesta básica estava custando US$ 446 (R$ 2,3 mil) em setembro. No Brasil, a título de comparação, a cesta básica do Brasil em setembro custava R$ 663 (US$ 125), correspondente a 55% do salário mínimo de R$ 1.212 (US$ 230).
O salário mínimo fixado pelo governo de Nicolás Maduro em setembro estava em 130 bolívares por mês — cerca de US$ 15,7 (R$ 83). Com isso, mesmo quem ganha o salário mínimo na Venezuela — milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas — conseguiu cobrir apenas 3,4% do custo da cesta básica alimentar.
Só lembrando que Lula não é apenas amigo do ditador da Venezuela, Nicolas Maduro, mas se deu ao luxo de apoiá-lo na eleição e de indicar o marqueteiro.
Deus abençoe o Brasil.
FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43293/caos-atinge-o-apice-na-venezuela-e-cesta-basica-ja-custa-inacreditaveis-28-salarios-minimos
O futuro do Supremo
Escrevi esta coluna antes do resultado das eleições de ontem. Mas em qualquer cenário, seja quem for o escolhido, tenho a convicção de que se impõe uma profunda revisão do papel do Supremo Tribunal Federal (STF). Na feliz expressão do vice-presidente e senador eleito pelo Rio Grande do Sul Hamilton Mourão, o Senado Federal tem de “dar um freio” nos abusos do TSE e do ministro Alexandre de Moraes.
Mourão verbalizou uma forte percepção da sociedade: a urgente necessidade de combater a insegurança jurídica e o sucessivo desrespeito às normas constitucionais que nascem das canetadas irresponsáveis e autoritárias daqueles que têm o dever de zelar pelo cumprimento da lei. As eleições passam, as paixões esfriam, as candidaturas e os mandados também se esvaem. Todavia, há coisas que permanecem, e muitas vezes causam danos de difícil reparação para a vida de um país.
Uma delas é a destruição da ordem jurídica, que no Brasil de hoje é visível a olho nu e, reitero, está sendo causada pela conduta de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, que é – ou deveria ser – o principal responsável pela garantia do cumprimento e da estabilidade do ordenamento jurídico.
A destruição da ordem jurídica, que no Brasil de hoje é visível a olho nu, está sendo causada pela conduta de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal
O problema, no entanto, não é de agora. Vem de longe. Em agosto de 2020, em uma palestra promovida pelo Observatório de Liberdade de Imprensa do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o ministro Dias Toffoli, então presidente do Supremo, definiu os membros da Corte como “editores de um país inteiro”, em analogia entre o trabalho de um magistrado e o do editor de um órgão de imprensa. “Nós, enquanto corte, somos editores de um país inteiro, de uma nação inteira, de um povo inteiro”. Declaração explícita de autoritarismo. Germe de um autêntico AI-5 do Judiciário.
De lá para cá, em velocidade acelerada, a situação só piorou. É o que se viu com a instauração do assim denominado “inquérito das fake news” (posteriormente, de forma jocosa, chamado por Marco Aurélio Mello – ele mesmo ex-ministro do STF e recentemente censurado pelo TSE – de “inquérito do fim do mundo”). Esse inquérito foi instaurado em 2019 pelo então presidente da corte, o ministro Dias Toffoli. Depois da instauração, sem que se fizesse nenhum sorteio do ministro responsável pela condução do inquérito, ela foi atribuída ao ministro Alexandre de Moraes.
O que motivou a instauração desse inquérito foi a publicação de uma matéria da revista Crusoé que trazia uma referência ao ministro Dias Toffoli durante apuração feita na Operação Lava Jato. Esse inquérito – que ainda tramita até hoje, já decorridos mais de três anos – tem permitido a tomada de uma série de medidas flagrantemente ilegais e inconstitucionais, contra pessoas que nem mesmo são julgadas no STF – o que, por si só, torna abusivas as medidas determinadas por seus ministros.
Acrescente-se que não pode haver a acumulação das posições de vítima, investigador, acusador e julgador que profere a decisão final. Tal poder, inconstitucional e autoritário, tem ocorrido com uma frequência assustadora. Em um crescente contorcionismo da interpretação elástica do artigo 43 do Regimento Interno do STF, tudo é trazido para o arbitrário inquérito: blogueiros, jornalistas, partidos políticos, “empresários bolsonaristas” etc. A liberdade de expressão, garantia maior da Constituição, foi para o ralo do autoritarismo judicial.
Mas o salto olímpico de desrespeito à Constituição e de agressão à liberdade de expressão se deu com a ascensão do ministro Alexandre de Moraes à presidência do TSE. O que se viu foi uma escalada de medidas explícitas de censura. Uma mentalidade repressiva que não conduz a bom porto. A Gazeta do Povo, centenário e respeitado jornal do Paraná, teve conteúdo censurado. A Joven Pan, tradicional empresa de comunicação de São Paulo, afirmou no dia 19, em editorial, que estava sob censura do Tribunal Superior Eleitoral, proibida de citar fatos que envolviam a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O salto olímpico de desrespeito à Constituição e de agressão à liberdade de expressão se deu com a ascensão do ministro Alexandre de Moraes à presidência do TSE
Quem ainda nutria algum tipo de dúvida sobre o descarado ânimo censor que move o TSE e de sua tesoura seletiva passou a ter apenas certezas ao ler a decisão de Benedito Gonçalves, atendendo parcialmente a pedido da coligação do ex-presidente Lula. O integrante do TSE entrou em um dos poucos territórios ainda por desbravar no campo da destruição da liberdade de expressão: o da censura prévia. A vítima foi a produtora de conteúdo Brasil Paralelo e seu documentário Quem mandou matar Jair Bolsonaro? Até então, todas as decisões de censura oriundas da corte eleitoral visavam conteúdos que já haviam sido publicados. A censura prévia, flagrantemente inconstitucional, ressuscita os tempos sombrios da ditadura militar.
Tem razão o senador Hamilton Mourão. O Senado Federal precisa, com serenidade, firmeza e sem casuísmos, passar a limpo o Supremo Tribunal Federal. A crise de credibilidade do Judiciário é acelerada e preocupante. Seu desprestígio precisa ser revertido. O Supremo é essencial para a democracia.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/carlos-alberto-di-franco/o-futuro-do-supremo/
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