Suprema censura, despudorado partidarismo e máxima repressão: a macabra tirania do TSE

TSE proíbe campanha do atual Presidente, candidato à reeleição, de usar imagens do 7 de  setembro.

TSE veda propaganda eleitoral de Bolsonaro de veicular imagens gravadas na ONU e em Londres.

TSE proíbe o “capitão” de fazer lives eleitorais nos palácios da Alvorada e do Planalto – desdenhando semelhante atitude praticada por presidentes anteriores, igualmente candidatos à reeleição.

Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, determina a exclusão de reportagens e posts sobre suposto apoio do traficante Marcola a Lula – não obstante áudio vazado, comprovadamente verídico, de domínio público.

Moraes derruba investigações da PF e do CADE sobre os Institutos de Pesquisa que, a exemplo de 2018, dados os resultados das urnas, supostamente forjaram, mais uma vez, as tendências das preferências do eleitorado às vésperas do 1º turno, com o intento (doloso) de influenciar indecisos.

TSE, em evidente censura prévia, determina (em favor de Lula) a remoção antecipada de vídeo da empresa Brasil Paralelo que apresentaria reportagem investigativa sobre a tentativa de homicídio de Bolsonaro, em 2018.

TSE censura a utilização, em programa de Bolsonaro, de fala do ex-ministro do STF, Marco Aurélio Melo, sobre a culpabilidade não revogada (e ainda vigente) dos crimes de Lula.

TSE proíbe aos meios de comunicação de massa e redes sociais de tratarem o candidato Lula como “ladrão”, “corrupto”, “ex-presidiário” e “condenado”, como se as referências não estivessem baseadas em fartas evidências.

TSE desmonetiza e ameaça de multas exorbitantes e de fechamento mais de uma dezena de  canais e/ou programas da internet críticos a Lula.

Etc., etc., etc.

Sim, o arbítrio da toga ultrapassou todos os limites da decência e do Direito e já atingiu um ponto de não retorno, em que juízes acima da lei (e da Constituição), de forma despótica e compulsiva, não têm mais nenhum pudor em fazer ameaças e praticar a facciosidade e o arbítrio, com decisões gravíssimas e inconcessas, sem direito de defesa, expondo à luz do dia elementos típicos de tirania nazifascista em pleno curso.

E pior: tudo com a complacência e a silêncio ensurdecedor (e cúmplice) de uma OAB, de uma ABI, de uma CNBB et caterva – além de procuradores, acadêmicos, artistas, jornalistas e outros  “intelectuais orgânicos” da farsa e da hipocrisia, antigos defensores da liberdade de expressão e críticos da ditadura durante o extinto regime militar.

O Brasil de hoje parece estar entregue continuadamente ao medo e à impunidade escancarada  da incontida repressão, com a omissão criminosa das demais (e esfaceladas) instituições – a  exemplo do subserviente e apequenado Senado Federal, absolutamente pusilânime diante da  gravidade do quadro em configuração.

O “sistema” oligárquico, patrimonialista e cleptocrático, que constitui o tradicional establishment (habituais “donos do poder”), sentindo-se deverasmente ameaçado pelo sufrágio de 30 de outubro (como já indicam sinais no horizonte), ataca, desesperado, com todas armas  disponíveis que lhe restam, disposto a tudo para a retomada, a  qualquer custo, do poder absoluto do Estado e das chaves do Tesouro (escapulidos em 2018),  tendo como vedeta principal nesse campo de guerra o próprio (e sorvido) TSE, comandado por  juízes facciosos, partidarizados e iníquos, estranhamente não submetidos ao afastamento de  suas funções por evidente e notória suspeição de conduta – o que comprova, ainda mais, a crise  institucional estrutural que infecta, em estágio já avançado, a gangrenada e desditosa pátria de  Macunaíma.

Este é o clima de guerra (sem aspas) que antecede o temeroso (e decisivo) “Dia D”, quando tudo poderá acontecer; em que o destino do país estará sendo decidido, nas urnas, pelos próprios cidadãos brasileiros – caso não se imponha, num golpe mortal ao que ainda resta da debilitada democracia tupiniquim, a temida e suspeitosa fraude eleitoral.

Um cenário, sim, assustador, inédito em seus irresolutos e periculosos ingredientes, de maus e aborrascados presságios.

Alex Fiúza de Mello. Professor Titular (aposentado) de Ciência Política da Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestre em Ciência Política (UFMG) e Doutor em Ciências Sociais (UNICAMP), com Pós-doutorado em Paris (EHESS) e em Madrid (Cátedra UNESCO/Universidade Politécnica). Reitor da UFPA (2001-2009), membro do Conselho Nacional de Educação (2004-2008) e Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Pará (2011-2018).

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43276/suprema-censura-despudorado-partidarismo-e-maxima-repressao-a-macabra-tirania-do-tse

AO VIVO: Lula em fuga / A verdade sobre Roberto Jefferson / Ministro faz graves revelações

Foto: TV JCO

Depois de ser massacrado no debate na Band, Lula fugiu do confronto direto com Bolsonaro na Record.

Por que tanto medo?

Para falar sobre esses e outros assuntos, o Jornal da Noite recebe o advogado Claudio Caivano e o analista político Gustavo Reis.

Novidades no caso de Roberto Jefferson, que está preso novamente e sem direito de ver os advogados.

Em pronunciamento realizado em Brasília, o ministro das Comunicações, Fabio Faria, fez graves revelações sobre os ataques à campanha de Jair Bolsonaro.

Termine o dia bem informado com o Jornal da Noite! Assista, compartilhe, contribua para que o Jornal da Cidade Online continue a ser a sua voz.

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43273/ao-vivo-lula-em-fuga-a-verdade-sobre-roberto-jefferson-ministro-faz-graves-revelacoes

URGENTE: Jovem Pan dá dura resposta ao TSE e acusa o tribunal de praticar “desinformação” (veja o vídeo)

Um vídeo divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nega que o órgão tenha censurado a Jovem Pan.

A resposta sobre essa afirmação do tribunal foi imediata e extremamente contundente.

A Jovem Pan, além de provar que está sob censura, acusa o TSE de praticar justamente o que condena, a desinformação, a ‘fake news’.

Veja o vídeo:

O vídeo do TSE, acusado de ‘desinformação’:

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43271/urgente-jovem-pan-da-dura-resposta-ao-tse-e-acusa-o-tribunal-de-praticar-desinformacao-veja-o-video

Sob Bolsonaro, valor da Petrobras bate recorde e vai a R$ 527 bilhões

Foto: Divulgação – Petrobras

Segundo informações do portal Forbes, as ações da gigante brasileira de energia, a Petrobras, atingiram um recorde de valor mercado na última sexta-feira (21), após alta das ações na bolsa de valores.

“No início da tarde, a estatal valia R$ 527,3 bilhões na bolsa. O recorde nominal anterior havia sido registrado no dia 22 de maio de 2008, época de euforia com os papéis da estatal devido à divulgação do potencial das jazidas do pré-sal”, publicou a Forbes.

E prosseguiu, destacando que as ações ordinárias da estatal subiram 93% desde o início de 2022, o mesmo ocorrendo com as preferenciais, que acumularam alta de 96%:

“No início da tarde, as ações ordinárias (PETR3) chegaram a um máximo de R$ 42,08. Como a Petrobras tem 7,44 bilhões dessas ações emitidas, o capital votante valia R$ 313,2 bilhões. Nesse momento, as ações preferenciais (PETR4) valiam R$ 38,23. Há 5,6 bilhões de ações desse tipo, representando R$ 214,1 bilhões. A soma é R$ 527,3 bilhões”.

Segundo a publicação, a alta é uma resposta do mercado financeiro à ascensão de Jair Bolsonaro nas pesquisas eleitorais.

“Desde ontem (20) analistas de mercado ponderam que as empresas estatais ganharam impulso na bolsa de valores com o acirramento das eleições no segundo turno. Junto com o aumento das chances de vitória do atual presidente, Jair Bolsonaro, aumentam as chances de um governo favorável a uma agenda de privatizações, inclusive da Petrobras.”

De pensar que o atual governo pegou uma estatal que vinha de prejuízos financeiros bilionários por má gestão nos governos petistas e sofria impactos terríveis após ter sido pilhada por anos, em esquemas de corrupção também nas épocas em que o país era governado por Lula e, depois, por Dilma Rousseff.

Só em valores recuperados – considerando o que foi efetivamente descoberto – mais de 6 bilhões de reais retornaram aos cofres da estatal, após vários acordos de delação premiada.

Hoje, a Petrobras acumula lucros, como em 2021, de R$ 106,5 bi. O número é ainda mais impressionante, considerando o lucro do primeiro semestre de 2022, que atingiu R$ 98,8 bi.

Tudo isso e ainda consegue oferecer um dos combustíveis mais baratos do mundo.

Gestão séria, competente e sem corrupção… a cara de Jair Bolsonaro

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43272/sob-bolsonaro-valor-da-petrobras-bate-recorde-e-vai-a-r-527-bilhoes

Veículos que prestaram serviço ao TRE-RJ são flagrados com adesivos de Lula (veja o vídeo)

Foto Reprodução/Internet

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram veículos com autorização de ‘trânsito livre’ emitida pelo TRE-RJ adesivados com propaganda do ex-presidiário Lula.

A informação foi confirmado pelo portal O Antagonista.

O próprio Tribunal afirma que tratam-se de veículos de colaboradores, contratados de empresas que prestam serviço à corte, e que as autorizações estão sendo utilizadas de forma indevida, já que foram emitidas para uso apenas no dia do primeiro turno das Eleições.

Segundo o TRE-RJ, os veículos estavam sem qualquer tipo de adesivo no momento em que as documentações foram concedidas.

“O juiz titular da 200ª Zona Eleitoral já determinou a dispensa sumária dos colaboradores, a exclusão dos veículos da frota e o recolhimento imediato das folhas de autorização de trânsito livre”, informou a assessoria do Tribunal.

Confira:

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43264/veiculos-que-prestaram-servico-ao-tre-rj-sao-flagrados-com-adesivos-de-lula-veja-o-video

A máfia das rádios: O PT apodreceu o Brasil (veja o vídeo)

Foto Reprodução/Internet

A campanha do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), por meio do ministro das Comunicações, Fábio Farias, disse na noite desta segunda-feira (24), durante coletiva de imprensa, que uma auditoria de mídia mostrou que 154 mil inserções de propaganda do candidato à reeleição não foram veiculadas por rádios do Brasil.

A denúncia foi protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda (24).

O jornalista Alfredo Bessow acrescentou outra denúncia, relatando que nos governos do PT eram repassadas verbas publicitarias a diversas emissoras de rádio em troca de veiculação do programa Café com Presidente e apoio às pautas governistas da época.

Pior, agora em 2022, já no 2º turno centenas de emissoras de rádio foram procuradas por emissários do PT dizendo que se Lula voltar o ‘mensalinho das rádios voltará também’. 

E isso explicaria a não-veiculação de propaganda eleitoral obrigatória da campanha de Bolsonaro.

Voltando ao ministro das comunicações, ele disse ter entregado “informalmente” os dados ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. “Isso é uma grave violação do sistema eleitoral”, afirmou Faria.

Segundo o coordenador da campanha do presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, foi realizada uma auditoria e nela houve a constatação que as rádios, principalmente do Nordeste, não estão exibindo as propagandas encaminhadas pelo mandatário.

De acordo com Fábio Faria, foram contratadas duas empresas para realizar a auditoria dos dados.

Resumindo, a campanha do presidente Bolsonaro foi lesada ou censurada em 1.283 horas de conteúdo. Para se ter uma ideia se esse conteúdo fosse veiculado numa única emissora seria o equivalente a 53 dias de programação ininterruptos.

Por fim, Wajngarten declarou o seguinte:

“Algumas informações adicionais e relevantes: todos os veículos de comunicação são obrigados por LEI a arquivarem seus últimos 30 dias de programação integral. A certeza da impunidade era tamanha que nem disfarçaram a divergência absurda. Só tenho uma coisa a dizer: A CASA CAIU.”

 – O sistema é foda, parceiro!

Veja o vídeo:

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43277/a-mafia-das-radio-o-pt-apodreceu-o-brasil-veja-o-video

As eleições e a pauta moral

O que acontece no ambiente familiar pode ser determinante para os rumos da sociedade sob diversos pontos de vista.| Foto: Shutterstock

Há temas mais ou menos dignos em época eleitoral? Em um país com tantos desafios socioeconômicos como o Brasil, o debate entre os candidatos aos principais postos do país precisa ser centrado única e exclusivamente na economia e nas políticas de assistência social? Qual é o papel dos demais temas, especialmente aqueles que se convencionou chamar de “pauta moral” ou de “agenda de costumes”? Seriam preocupações supérfluas, de países que já não têm outros problemas a resolver, ou meios de desviar a discussão daqueles temas que “realmente importariam”?

A pauta moral, infelizmente, tem sido vilipendiada na arena pública – às vezes porque parte dos formadores de opinião tem sua própria opinião a respeito desses temas e vê com desgosto que ela não coincide com os desejos da maioria da população, às vezes porque ela acaba tratada com algum sensacionalismo por um ou mais lados envolvidos na disputa eleitoral. No entanto, por mais que desafios como a miséria, a fome ou o desemprego exijam resposta urgente dos governantes em termos de políticas públicas, seja na forma de programas sociais, seja na construção de marcos regulatórios que facilitem a geração de emprego e renda, não faz sentido afirmar que um brasileiro de estômago vazio não pode se preocupar com o que seus filhos aprendem na escola ou sobre quais comportamentos a sociedade deveria aceitar como certos ou errados, como se tais pessoas não tivessem direito a ter seus sistemas de valores – e a votar de acordo com eles.

Os temas morais, no fim das contas, são um indicador importantíssimo a respeito do tipo de país que desejamos

Como negar, por exemplo, que o fortalecimento da família é uma meta que todo governo sinceramente preocupado com sua população deveria buscar? A evidência científica que associa a desagregação familiar a um desempenho escolar mais pobre, à maior dificuldade de ascensão social e a comportamentos de risco, como o uso de drogas, é suficientemente robusta para justificar a implantação de políticas públicas que estimulem a coesão daquela que é a célula básica da sociedade. Até por isso, não é descabido trazer para o debate público e eleitoral os esforços tanto para fortalecer quanto para fragilizar e relativizar a família, inclusive com a própria redefinição do seu conceito, para que o eleitor tome ciência do que é proposto por cada força política que pretende chegar ou se manter no poder e possa endossar ou rechaçar tal ideário.

O mesmo vale para assuntos como o acesso ao aborto, as políticas sobre a posse e o uso de drogas, a legislação penal ou o currículo escolar no que diz respeito a temas morais. Independentemente de perfil socioeconômico, o brasileiro percebe a degradação moral a que o país vem sendo submetido ao longo das últimas décadas e sabe que o poder público – e isso inclui todos os três poderes – pode acelerar ou frear este processo. Considerar que tais temas merecem destaque em uma campanha eleitoral nada tem de extravagância ou de preciosismo em uma nação que também tem outros problemas a resolver; trata-se de perceber que há valores morais que são importantes para o cidadão, que por sua vez gostaria de ver suas concepções refletidas na maneira como o país é governado.

Os temas morais, no fim das contas, são um indicador importantíssimo a respeito do tipo de país que desejamos: um país que cuida dos seus membros mais vulneráveis – não apenas os mais pobres, miseráveis e famintos, mas também os inocentes e indefesos – ou que os despreza, deixando-os à própria sorte? Um país que busca unir seus cidadãos, ou que os separa de acordo com categorias as mais diversas para depois colocá-las umas contra as outras? Um país onde comportamentos que degradam o ser humano e reduzem sua capacidade de autonomia são coibidos ou encorajados? Um país onde o bem é recompensado e o mal é coibido, ou onde os violentos e corruptos são acobertados e protegidos? Não querer que tais perguntas sejam feitas no exato momento em que o Brasil elege seus governantes, ou negar que elas sejam importantes, demonstra um paternalismo que reduz tudo ao palpável ou ao econômico, e ignora que os valores de um povo importam.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/as-eleicoes-e-a-pauta-moral/?#success=true

Fachin vota a favor da resolução do TSE sobre fake news em julgamento no STF

Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do TSE| Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento no plenário virtual sobre a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que ampliou o poder de polícia do presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, para combater a disseminação das chamadas “fake news” no segundo turno das eleições 2022. A análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade 7162 começou à zero hora desta terça-feira (25) e deve durar 24 horas.

STF formou maioria às 10h20 a favor da resolução do TSE. O primeiro voto no julgamento foi o de Edson Fachin, relator da medida. Os ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia acompanharam o relator e votaram a favor da norma da Corte Eleitoral. Até o momento, o placar do julgamento no STF é de 7 a 0 a favor da resolução do TSE.

Fachin já tinha negado o pedido apresentado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para suspender trechos da resolução, no sábado (22), em caráter liminar, e voltou a se manifestar a favor da norma do TSE.

A resolução do TSE permite que Moraes remova da internet, por iniciativa própria, postagens ou notícias com fatos julgados anteriormente, pela maioria dos ministros, como “sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados”, mesmo sem pedido de candidatos ou do Ministério Público; suspender contas, perfis ou canais com “produção sistemática de desinformação”; e até bloquear acesso do público a plataformas digitais, em caso de descumprimento “reiterado” de suas ordens pelas empresas.

Em seu voto, Fachin considerou que o TSE não ultrapassou a sua competência normativa, que o combate às fake news nas eleições admite “um arco de experimentação regulatória”, e ainda que é preciso “prestigiar a autoridade eleitoral no exercício de sua atribuição normativa”.

“A poucos dias do segundo turno das Eleições Gerais de 2022, importa que se adote postura deferente à competência do TSE, admitindo, inclusive, um arco de experimentação regulatória no ponto do enfrentamento ao complexo fenômeno da desinformação e dos seus impactos eleitorais. Assim, parece-me, nesta primeira apreciação, que deve-se prestigiar a autoridade eleitoral no exercício de sua atribuição normativa de extração constitucional”, afirmou Fachin.

O relator ressaltou que a norma do TSE trata de conteúdos falsos na internet e mídias virtuais (redes sociais e plataformas de troca de mensagens), e que não tem a pretensão de reger a mídia tradicional e outros veículos de comunicação.

Segundo ele, o tempo de reação para retirar as notícias falsas do ar tem sido curto e o potencial estrago que elas podem causar ao processo eleitoral é incomensurável. Diante disso, o ministro defendeu o “remédio amargo” para preservar a normalidade das eleições.

“Não há Estado de Direito nem sociedade livre numa democracia representativa que não preserve, mesmo com remédios amargos e limítrofes, a própria normalidade das eleições […] A liberdade de expressão não pode ser a expressão do fim da liberdade. Não se trata de proteger interesses de um estado, organização ou indivíduos, e sim de resguardar o pacto fundante da sociedade brasileira: a democracia por meio de eleições livres, verdadeiramente livres”, disse Fachin.

Recurso de Aras

Matéria da Gazeta do Povo explicou os motivos de Aras para se opor à resolução do TSE. Apesar de reconhecer a necessidade do combate às fake news, o PGR considerou problemática a redação que proíbe e permite a remoção de conteúdo com “fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados”. De acordo com ele, a medida permite restringir a liberdade de expressão de um eleitor que não necessariamente queira enganar, mas apenas criticar determinado candidato com base em fatos reais.

Ao dar a Moraes o poder de suspender perfis e canais, impedindo que seus responsáveis publiquem qualquer conteúdo durante um tempo indeterminado, abre-se a possibilidade de uma efetiva censura prévia, ou seja, a proibição de que a pessoa seja calada no ambiente digital sem que sequer conheça o teor do que falaria na internet.

Além disso, Aras argumentou que quando houver a intenção de divulgar desinformação, a Justiça precisa dar à pessoa acusada o direito de defesa antes de remover o conteúdo da internet.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/fachin-vota-a-favor-da-resolucao-do-tse-sobre-fake-news-em-julgamento-no-stf/

Como o apoio de Bolsonaro virou a eleição no Mato Grosso do Sul de ponta cabeça

Capitão Contar e Eduardo Riedel disputam governo do MS no segundo turno das eleições no estado| Foto: Reprodução/Facebook dos candidatos

Alinhados politicamente ao presidente Jair Bolsonaro (PL), os candidatos ao governo do Mato Grosso do Sul Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB) venceram nomes tradicionais na política do estado para chegar ao segundo turno. Entre eles, o ex-governador por dois mandatos André Puccinelli (MDB), o ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) e a deputada federal Rose Modesto (União Brasil).

A apuração do primeiro turno mostrou Contar com 26,71% dos votos válidos (384.275) e Riedel com 25,16% (361.981). Puccinelli foi o terceiro colocado na disputa com 17,18% (247.093), Rose veio logo atrás na quarta posição com 12,42% (178.599), enquanto Trad ficou em sexto lugar com 8,68% (124.795).

A boa votação de Contar se deve ao apoio de Bolsonaro, manifestado ao vivo no debate da TV Globo que encerrou a campanha de primeiro turno, em 29 de setembro. Provocado pela presidenciável Soraya Thronicke (União Brasil), que é do estado, a sair de cima do muro na eleição para o governo sul-mato-grossense, Bolsonaro pediu aos seus eleitores no estado que votassem em Contar.

O apoio presidencial causou ruído na campanha de Riedel, que até então era o candidato da senadora eleita Tereza Cristina (PP-MS) e do governo Bolsonaro. O presidente da República, que é postulante à reeleição, chegou a gravar um vídeo para as redes sociais reiterando o alinhamento com Riedel, a pedido de Tereza. Mas o estrago na campanha do tucano já estava feito. O slogan de Contar – “Capitão lá e Capitão aqui” – ganhou força dentro do eleitorado bolsonarista e o levou ao segundo turno.

Para o cientista político e professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) Daniel Miranda, a eleição foi decidida no primeiro turno em dois fatores: a influência de Bolsonaro e a força da máquina pública.

“O grande mérito do Contar foi conseguir se apresentar e se colocar dentro do eleitorado de Bolsonaro como o principal representante. Assim ele venceu nas três maiores cidades do estado: Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. O caso do Riedel é o da continuidade. Ele é do partido que governa o estado e venceu no interior, ganhando em 50 cidades. Então a força dele está na máquina governamental e no acordo com os prefeitos”, explicou Miranda.

Para se ter uma ideia da influência de Bolsonaro no estado, a apuração do primeiro turno da disputa presidencial no Mato Grosso do Sul teve o candidato à reeleição em primeiro lugar com 52,7% dos votos válidos (794.206) contra 39,04% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (588.323).

Contar e Riedel têm trajetória política recente

Adversários no segundo turno, Contar e Riedel apresentam trajetórias distintas e curtas dentro da política antes das eleições deste ano.

Contar foi mais um novato a se beneficiar da força de Bolsonaro nas eleições de 2018 para se eleger. Em sua primeira disputa eleitoral, foi o deputado estadual mais votado naquele pleito, com 78.390 votos.

Durante o mandato como deputado estadual, Contar ganhou notoriedade nacional ao propor um projeto de lei que proibia coreografias de danças com cunho “obsceno ou pornográfico” nas escolas estaduais do Mato Grosso, sob justificativa de evitar a “erotização das crianças e adolescentes”.

A proposta chegou a ser aprovada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, mas foi vetada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o veto foi mantido em nova votação na Casa.

Já Riedel tem a trajetória política ligada ao agronegócio, tendo sido presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), entre 2006 e 2012. Essa experiência aproximou o tucano de outras lideranças do setor, como a ex-ministra Tereza Cristina, fundamental para o apoio do governo ao candidato no primeiro turno.

O empresário foi convidado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para chefiar a Secretaria Estadual de Infraestrutura, cargo que ocupou nos dois mandatos do colega de partido, até deixar a pasta para ser o candidato de Azambuja para o governo do Mato Grosso do Sul.

Qual o futuro político das lideranças derrotadas

André Puccinelli, Rose Modesto e Marquinhos Trad saem com menor força das eleições deste ano. As três lideranças declararam no início do segundo turno o apoio em Capitão Contar, em detrimento do candidato da situação Eduardo Riedel.

Puccinelli tem 74 anos e deve retornar à aposentadoria política após a derrota. “Entendendo que a renovação ficou espelhada no sentimento popular de Mato Grosso do Sul. Em razão disso, venho manifestar minha esperança no programa de governo do Capitão Contar”, declarou o emedebista em nota.

Além de declarar apoio a Contar, Rose Modesto também anunciou a saída do União Brasil após o primeiro turno. “Após consultar minha base política, tomei a decisão de deixar o União Brasil por conta do desrespeito, da falta de diálogo e do descumprimento de compromissos firmados pela direção do partido com candidatos a deputado estadual e deputado federal de nossa chapa durante a campanha”, afirmou, em nota.

Já Trad apontou que as denúncias de assédio sexual em meio à campanha e o apoio formalizado de Bolsonaro para Contar no debate da Globo foram decisivos para a derrota. “Eles (eleitores) viam, em todas as posições no plano de governo e em todos os debates, que havia duas pessoas firmes contra tudo o que está acontecendo nesses oito anos no estado. Ou era o Marquinhos, ou era o Renan Contar”, disse em coletiva de imprensa.

Para o cientista político Daniel Miranda, Rose é entre as três lideranças quem sai mais fortalecida da disputa, enquanto Trad deve ser o candidato mais prejudicado com a derrota.

“Marquinhos Trad foi prefeito de Campo Grande e reeleito em primeiro turno em 2020. Avalio que até pelo indiciamento por um escândalo sexual, ele saía muito pequeno dessa campanha, prejudicando seus próximos passos políticos. Já para a Rose Modesto eu vejo maior futuro político. Como daqui dois anos tem eleições novamente, acredito que o caminho dela seja tentar novamente a disputa aqui, até pela ausência de grandes nomes”, diz o cientista político.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/ms/influencia-apoio-bolsonaro-mato-grosso-do-sul/

Como a prisão de Roberto Jefferson impactou as campanhas de Bolsonaro e Lula

Campanhas de Lula e de Bolsonaro traçam estratégias diferentes após a prisão de Roberto Jefferson| Foto: EFE/ Sebastião Moreira

prisão de Roberto Jefferson (PTB) no último domingo (23) teve o efeito de uma bomba nas campanhas eleitorais do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-deputado petebista foi detido após xingar e ofender a ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e resistir à prisão atirando contra policiais federais que foram cumprir a ordem judicial. Enquanto aliados de Bolsonaro tentam desassociar a imagem do candidato à reeleição à de Jefferson, o entorno do PT busca explorar o episódio como mais um caso de violência política.

Integrantes do núcleo de campanha de Bolsonaro avaliam que a prisão de Jefferson, que é um aliado do presidente no campo da direita, pode afastar o candidato do eleitor de centro e indeciso nessa reta final do segundo turno. Nas últimas semanas, Bolsonaro vinha adotando um tom moderado em seu discurso e pedindo desculpas por palavrões e expressões usadas ao longo dos últimos anos.

O candidato à reeleição aproveitou a prisão de Jefferson para estabelecer uma certa distância do petebista. “Nós não somos amigos, nós não temos relacionamento, e tratamento para pessoas que são corruptas ou agem dessa maneira como Roberto Jefferson agiu, xingando uma mulher e também recebendo à bala policiais, o tratamento que será dispensado pelo governo Jair Bolsonaro será de bandido”, afirmou.

Além de Bolsonaro, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, se apressou em desmentir que Jefferson atuasse como um dos coordenadores da campanha à reeleição. “Nunca foi coordenador, até porque ele era pré-candidato [à Presidência], teve a candidatura indeferida”, disse Faria, em uma live ao lado de Bolsonaro.

De acordo com membros da campanha, a estratégia de manter Bolsonaro longe do ex-deputado do PTB veio por parte de integrantes do Centrão. Mais cedo, o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), integrante da base ideológica, chegou a afirmar que o presidente mandaria até mesmo as Forças Armadas para proteger “o nosso Roberto Jefferson”. A medida, no entanto, foi rechaçada por integrantes da campanha.

Ministro age para mitigar desgaste de Bolsonaro junto aos policiais 

Além de um possível revés junto aos eleitores de centro, a campanha de Bolsonaro teme ainda um desgaste junto aos policiais, categoria próxima do presidente. Para mitigar possíveis danos, aliados do Planalto defendem que o presidente precisa fazer acenos para a categoria nessa reta final.

“Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado a quem atira em policiais é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio”, afirmou Bolsonaro em um vídeo publicado logo após a prisão de Jefferson.

Torres é integrante da Polícia Federal e tem interlocução com grande parte da categoria. Após a prisão, o ministro prestou solidariedade aos agentes feridos pelo ex-deputado, chamou Jefferson de infrator e parabenizou a corporação pelo excelente trabalho.

Bolsonaro repetiu, durante entrevista à TV Record, que pediu ao ministro para que o político fosse tratado como bandido. “Ato contínuo determinei que ele fosse para o Rio de Janeiro conversar com os dois policiais e ver a situação de saúde dos policiais que sofreram ferimentos por parte de Roberto Jefferson”.

A campanha de Bolsonaro passou a vincular Jefferson e Lula, a quem o presidente acusou de querer “tirar proveito” do episódio. Na sabatina da Record, Bolsonaro citou as antigas as relações do ex-deputado com o PT e relembrou o escândalo do mensalão, que estourou em 2005, e teve Jefferson como delator. O ex-presidente do PTB chegou a ser condenado à prisão pelo Supremo Tribunal Federal e cumpriu pena em presídio.

“Nós não passamos pano para ninguém, diferentemente do Lula, que, quando Roberto Jefferson delatou o mensalão, delatou inclusive José Dirceu, o Lula simplesmente passou pano para tudo isso”, disse Bolsonaro.

Lula expõe agendas e fotos de Jefferson ao lado de Bolsonaro

A campanha de Lula vai denunciar a ligação do presidente com Roberto Jefferson na reta final do segundo turno. Desde a tarde do último domingo (23), aliados do PT tem explorado imagens do petebista ao lado de Bolsonaro nas redes sociais.

Antes da prisão de Jefferson, o presidente chegou a dizer em uma live que não tinha fotos ao lado do petebista. Contudo, o perfil do ex-deputado conta com ao menos duas fotos dele com Bolsonaro. As imagens foram feitas em agendas no Palácio do Planalto nos últimos anos.

Responsável pela comunicação da campanha do PT na internet, o deputado André Janones (Avante-MG) tem repercutido a relação de Bolsonaro com o ex-deputado em diversas redes sociais. “Primeiro tentaram defender Roberto Jefferson após ele tentar matar os policiais. Porém, dominamos a narrativa e fizemos eles recuarem. Estamos no controle da pauta a sete dias da eleição”, disse Janones.

Além das redes sociais, a campanha de Lula vai explorar o tema na propaganda eleitoral do rádio e da TV. Nesta segunda-feira (24), por exemplo, o PT trouxe a prisão de Roberto Jefferson como mais um caso de violência política.

“A violência bolsonarista chegou a níveis alarmantes, eles invadem igrejas, agridem padres, criam caos em lugares sagrados. Roberto Jefferson, um dos principais aliados de Bolsonaro condenado por corrupção, atirou na Polícia Federal”, diz a propaganda. Na TV a peça termina com uma imagem de Jefferson ao lado do atual presidente.

Bolsonaro está com vergonha de Jefferson, diz Lula

Dentro da campanha do PT a avaliação é de que a prisão de Roberto Jefferson desgasta Bolsonaro junto ao eleitorado de centro e divide a sua própria base. Para se contrapor ao atual presidente, Lula cita o caso para defender que apenas com a sua eleição será possível o “Brasil voltar à normalidade”.

Em entrevista ao Podcast DL Show, o ex-presidente acusou Bolsonaro de usar o ministro da Justiça para defender Jefferson. “Bolsonaro é muito agressivo. Ele teve a petulância de mandar o ministro da Justiça lá para proteger um cidadão que tinha se recusado a se entregar para a PF, que cumpria o mandado de um juiz. Ou seja, é um absurdo”, disse.

Na mesma entrevista, o candidato do PT ironizou o fato de Bolsonaro tentar se distanciar do ex-deputado. “[Bolsonaro] agora está com vergonha [do ex-aliado]. Agora [ele] vai dizer: ‘eu nem conheço, aquela fotografia é que ele passou perto de mim e tiraram’. Não, ele só não é cabo eleitoral do presidente, como é sócio e defensor do presidente, de todas as malandragens”, completou Lula.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/como-prisao-de-roberto-jefferson-impactou-as-campanhas-de-bolsonaro-e-lula/

TSE manda remover posts sobre boné de Lula com sigla “CPX”

Lula em campanha no Complexo do Alemão| Foto: Reprodução / Youtube Lula Oficial

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o Twitter retire do ar os posts que relacionam o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com facções criminosas e o tráfico de drogas do Rio de Janeiro.

Lula usou um boné com a sigla “CPX” durante ato de campanha no Complexo do Alemão, no Rio, e quatro parlamentares e três jornalistas divulgaram conteúdos que diziam que a sigla seria abreviação de “cupincha”, termo que significaria parceiro do crime organizado na linguagem informal. Mas, de acordo com a decisão, trata-se de conteúdo manifestamente inverídico, pois “CPX” é uma sigla usada por moradores e até por órgãos oficiais para se referir a um grupo de favelas do Rio de Janeiro.

“Com efeito, das postagens publicadas pelos representados, decorrem inúmeros compartilhamentos que resultam disseminação de conteúdo inverídico e negativo, provocador de sensacionalismo com tamanha magnitude que pode vir a comprometer a lisura do processo eleitoral, ferindo valores, princípios e garantias constitucionalmente asseguradas, notadamente a liberdade do voto e o exercício da cidadania”, disse o ministro.

A decisão, em caráter liminar, foi dada por Sanseverino na segunda-feira (24). Em caso de descumprimento da decisão, a multa diária prevista é de R$ 50 mil.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/tse-manda-remover-posts-sobre-bone-de-lula-com-sigla-cpx/

Arbítrio do TSE é destaque na imprensa americana

Olha só quem escreveu isso: “O presidente da Justiça Eleitoral é um juiz notoriamente anti-Bolsonaro e que usa seu poder para amordaçar os críticos de Lula”. Vocês acham que eu estou repetindo algum bolsonarista? Algum militante de direita? Alguma propaganda? Não, eu estou lendo o mais importante jornal dos Estados Unidos, o The Wall Street Journal, que entra em um assunto que o New York Times já havia abordado dois dias antes: a censura ilegal e inconstitucional imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O TSE aprovou resolução sugerida por Alexandre de Moraes e que dá à corte o poder de polícia para remover da internet, sem provocação, conteúdo que já tenha sido considerado pela maioria dos ministros como “sabidamente inverídico” ou “gravemente descontextualizado”.| Foto: Antonio Augusto/TSE

Segundo o New York Times, a Justiça Eleitoral decide o que os brasileiros podem ou não podem ouvir no debate eleitoral. Isso é absolutamente inconstitucional. Eu espero que o novo Senado, a partir de fevereiro de 2023, trate desse assunto com seriedade, para que essas coisas não passem impunes. Afinal, a Constituição é a nossa lei maior. Se ela não for respeitada por quem deveria ser o guardião e dar o exemplo, desanda toda a estrutura jurídica, do direito e da Justiça no nosso país.

Roberto Jefferson no centro da disputa presidencial

A campanha eleitoral está cheia de ataques de um lado e de outro, agora, com o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) no centro das argumentações. Um está “empurrando” o Roberto Jefferson para o outro. Ele ofendeu a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármem Lúcia, mas qualquer juiz de Direito sabe que o Supremo não pode reagir porque o juiz não pode agir em causa própria. Se o Supremo foi ofendido, não é o Supremo que tem de decidir. Mas está valendo tudo nesses dias.

Chama a atenção o fato de que uma “explosão mental” precedeu a explosão de uma granada lançada por Roberto Jefferson e que atingiu dois policiais federais, o que é lamentável e inadmissível. Aliás, a imprensa descobriu que é inadmissível atirar em policial. Tinha muita gente na imprensa festejando toda vez que um bandido atirava em policial. Agora, pelo menos, os jornalistas não festejaram; acharam que isso é crime também.

Setembro foi de recorde em investimentos

Mês passado foi o melhor mês de setembro dos últimos cinco anos em investimentos no Brasil. Cada vez mais, os investidores estrangeiros estão percebendo que aqui tem futuro. Este ano, o investimento estrangeiro já equivale a US$ 73,8 bilhões. A previsão no boletim Focus de segunda-feira – que ouve cerca de cem pessoas do mercado financeiro – aponta para uma inflação de 5,6% neste ano, o que significa metade da inflação europeia.

Quando é que nós iríamos imaginar que, mesmo depois de uma pandemia em que os “marqueteiros” da Covid fizeram todo mundo se trancar em casa, fechar empresas e fábricas, fechar empregos e renda, nós iríamos ter uma inflação menor que metade da inflação da zona do euro? É o Brasil e os brasileiros surpreendendo.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/arbitrio-do-tse-e-destaque-na-imprensa-americana/

Censura virou regra, mas não podemos ficar calados

Censura parece ter virado moda para a turma em desespero com as verdades que vêm sendo trazidas à tona pela parte da imprensa ainda praticante de jornalismo real.

A estratégia de quem pede a censura é banir o saudável contraponto à militância de algumas redações que, fecham os olhos para os ataques à imprensa.

Censura é ataque à própria democracia. Impedir jornais de noticiarem fatos é inconstitucional. Calar colunistas de opinião, proibindo que analisem as notícias, juntem os pontos e concluam o que bem entenderem, é um atentado à liberdade de expressão.

O país corre sérios riscos quando o partido que fomenta tais atos antidemocráticos e força tribunais a emitir decisões inconstitucionais, quer voltar ao poder.

Na sanha de recuperar o acesso aos cofres públicos, às nomeações de mais e mais juízes, partidos políticos, comandados pelo PT, atacam as instituições Judiciário e Imprensa. A equipe jurídica de apoio à campanha do ex-presidente Lula inunda o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedidos infindáveis.

Pedem a retirada de notícias verdadeiras do ar e até censura prévia a noticiários, documentários, jornalistas e comentaristas dos quais discordam. E ministros do TSE, mesmo reconhecendo abertamente a inconstituicionalidade de tais pedidos, têm acatado as demandas.

Censura em debate no Segunda Opinião

Nesta segunda-feira (24), o programa Segunda Opinião debate a escalada da censura e dos ataques às liberdades de imprensa e de expressão, a pedido da campanha do PT, nesta reta final das eleições 2022.

Até onde irá a ditadura da toga, agora explicitada pelo TSE? O Senado continuará omisso aos abusos cometidos por ministros de cortes superiores?

Que recados o PT passa para o Brasil com tamanha judicialização da campanha e tantas tentativas de impedir a livre opinião. Quanto a democracia retrocede quando um tribunal impede até que notícias verdadeiras sobre o passado de um dos candidatos sejam veiculadas?

O programa Segunda Opinião vai ao ar ao vivo todas as segundas-ferias, às 20 horas, com transmissão simultânea aqui na homepage do jornal e também no YouTube da Gazeta do Povo. Assinantes podem assistir a qualquer momento, aqui nesta coluna, clicando no play da imagem que ilustra a página.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/cristina-graeml/censura-virou-regra-mas-nao-podemos-ficar-calados/

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