O jornalista e comentarista político da Jovem Pan News, José Maria Trindade, fez um importante alerta, durante participação no programa ‘Os Pingos nos Is’, no início desta semana.
Ele revelou o que pode ser uma grande trama contra o presidente Jair Bolsonaro, e que seria colocada em prática logo após sua iminente reeleição.
Um dos indícios mais recentes foi a proibição para Bolsonaro utilizar imagens de sua passagem por Londres em sua campanha eleitoral.
O ordem partiu do corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, após atender pedidos dos opositores na disputa presidencial, sob a justificativa de que haveria abuso de poder econômico:
“Abuso de poder econômico ou abuso de poder político, isso provoca cassação de mandato. Então, nesse momento, eu queria avisar, anunciar e alertar, que está se armando uma bomba com efeito retardo no pós-campanha eleitoral”, explicou Trindade, ressaltando que um possível julgamento sobre o fato ocorreria logo após as eleições, ou dias após a posse, anulando a chapa e a vitória do capitão
E prosseguiu:
“Esse abuso de poder não será julgado agora, mas o Benedito Gonçalves proibiu o uso das imagens, no sentido de que já considerou abuso de poder político. Então isso tudo, depois da eleição e depois até da posse, isso pode ficar pendurado no TSE”, disse.
O jornalista concluiu, afirmando que todos sabem que não houve abuso de poder político e econômico, mas que o ‘olhar’ de quem vai julgar indica outro sentido
“Acho gravíssimo pois qualquer imagem eles podem considerar que houve abuso de poder econômico… Não houve, mas acho gravíssimo.”
Na análise de Zé Maria, é possível constatar que o verdadeiro golpe contra o povo brasileiro, aquele que os esquerdopatas afirmaram, por quatro anos, que seria colocado em prática por Bolsonaro, está partindo justamente dos acusadores.
Vale lembrar que o ministro do TSE que decidiu contra Bolsonaro é o mesmo que o proibiu de utilizar as imagens de 7 de setembro na campanha e que determinou que as mesmas sejam apagadas das redes do presidente.
Gonçalves também é quem aparece naquele famoso ‘encontro casual’ com Lula, durante a posse de Alexandre de Moraes na presidência do TSE, levando tapinhas no rosto e cochichando no ouvido do descondenado.
Veja o vídeo:
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42421/jornalista-revela-o-que-ninguem-viu-e-e39golpee39-pode-estar-armado-contra-bolsonaro-apos-a-reeleicao-veja-o-video
A mentira mais grosseira de Lula nesta eleição
O ex-presidente Lula, já há muitos anos, vive num estado permanente de mentira; é duvidoso, à essa altura, que consiga dizer a verdade, mesmo fazendo força. Na campanha eleitoral tudo ficou pior. Ele precisa falar mais – e, aí, o resultado inevitável é que passa a mentir mais. É uma falsificação automática, compulsiva e arrogante de todos os fatos, mesmo os mais evidentes. Deixou, para ele, de ser apenas uma maneira desonesta de se ver a realidade; virou uma doença. Há tempo, até a eleição, para Lula fazer um último esforço de superação e romper limites ainda desconhecidos em matéria de mentira. Mas é difícil, francamente, que consiga igualar seu acesso mais recente de impostura em estado bruto – uma entrevista na qual disse que “o PT está cansado de pedir desculpas”.
É, possivelmente, a mentira mais grosseira de todas as que disse neste seu esforço para voltar a presidência da República. “Cansado?” Como assim, “cansado”? Quando foi que o PT ou ele mesmo pediram alguma desculpa a alguém pela calamidade moral que foi o seu governo? Nunca, em tempo algum. Acontece exatamente o contrário: Lula chefiou o governo mais corrupto dos 522 anos de história do Brasil, foi para a cadeia por roubar, e até hoje não pediu um fiapo sequer de desculpa por nada do que fez. É, aliás, um dos aspectos mais grosseiros de sua má conduta, e motivo de cobrança o tempo todo – sua recusa em reconhecer erros de qualquer natureza, pedir perdão e demonstrar um mínimo de humildade. Ao contrário, quanto mais fica provada a ladroagem desesperada da sua passagem pela presidência, mais agressivo ele se torna – convenceu a si mesmo, e quer convencer os outros, que é o Brasil que deve desculpas a ele.
É uma falsificação automática, compulsiva e arrogante de todos os fatos, mesmo os mais evidentes. Deixou, para ele, de ser apenas uma maneira desonesta de se ver a realidade; virou uma doença
Lula, em seu progressivo surto de negacionismo, está cansado, isso sim, de ser chamado de ladrão. Mas o que é que se pode fazer quanto a isso? Quem diz que ele é ladrão, oficialmente, é a justiça brasileira, que o condenou pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro, em três instâncias sucessivas e por nove magistrados diferentes. Não é mais possível, agora, apagar esse fato, nem os vinte meses que ficou num xadrez de Curitiba – nem as confissões de culpa, por corrupção, nos processos da Lava Jato, nem a devolução de fortunas em dinheiro roubado. Quem, neste mundo, devolve dinheiro que não roubou? Não há como responder a isso.
Lula pode ter ganhado de presente, numa decisão alucinada do Supremo, a anulação das quatro ações penais movidas contra ele. Pode fazer com que os seus agentes no TSE proíbam a divulgação das imagens do Sete de Setembro, quando multidões foram às ruas manifestar apoio ao concorrente – proibiram, até mesmo, a divulgação nas redes sociais, como se o Twitter ou o Youtube fossem candidatos à presidência da República, e estivessem mostrando as imagens em seu espaço no horário eleitoral. Pode proibir que as pessoas vejam o adversário nos funerais da Rainha Elizabeth II e na tribuna da ONU. Pode querer ganhar as eleições no tapetão da alta justiça de Brasília, ou fazendo dobradinha com o Papa. O que ele não pode é resolver um problema que não tem solução, desde o primeiro dia da campanha eleitoral: o carimbo eterno de “corrupto” que está pregado na sua testa. O que pode fazer é ficar fugindo dos debates na televisão e querendo enganar o público com novos embustes, como essa história das “desculpas”. É o que sobrou.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/a-mentira-mais-grosseira-de-lula-nesta-eleicao/
O duplo padrão da Justiça brasileira
Na quinta, o Tribunal Superior Eleitoral confirmou que está proibido divulgar na campanha eleitoral o discurso do presidente em Londres. É aquele discurso que ele fez da janela da residência do embaixador, não na embaixada – a embaixada é a representação do Brasil; a residência do embaixador é o lugar em que o embaixador mora e que hospeda (no caso, hospedou) o presidente da República. Veio uma multidão de brasileiros à rua saudar Bolsonaro, que foi à janela para responder a saudação, acho que isso durou três ou quatro minutos. Eu ouvi o discurso, bem conciso, bem feito, mas está proibido, censurado.
Supostamente, a Justiça Eleitoral deve estar censurando porque considera que isso é campanha eleitoral. Mas, durante a campanha, a lei permite que o presidente da República permaneça no cargo se for candidato à reeleição. O mesmo acontece com os governadores, e não há como separar. É uma coisa muito esquisita que se está fazendo.
Vamos comparar, por exemplo, o tratamento dado pela Justiça Eleitoral a Daniel Silveira, candidato ao Senado no Rio de Janeiro. Ele foi indultado: o presidente da República, de acordo com a Constituição, o perdoou, porque foi um exagero do Supremo condená-lo. O próprio tribunal que se sentiu ofendido e ameaçado é que o condenou. Isso só se viu na Inquisição. O indulto significa que acabou a pena; se acaba o principal, carrega consigo o acessório. Qualquer estudante de Direito sabe disso. Mas no Judiciário de hoje ele continua ficha suja, não pode ser candidato. Já um ex-presidente da República, candidato a voltar à Presidência, foi condenado em três instâncias, com duas condenações envolvendo nove juízes. Não foi por falta de provas, e nem por provas erradas, nem por considerá-lo inocente que o Supremo anulou os processos. Foi pelo CEP, não era em Curitiba. Qualquer estudante de Direito sabe que, num caso desse, já tendo havido os julgamentos, já tendo sido revisado, com o condenado já cumprindo pena, esse tipo de anulação não existe. Foi tudo confirmado no tribunal revisor e no STJ, mas o caso é o seguinte: anulou-se tudo, inclusive o acessório. Nesse caso, ele ficou ficha limpa de novo e pode ser candidato.
Conclusão: é a mesma situação com julgamentos desiguais. Isso não é equilíbrio da balança da Justiça. A Justiça não está exatamente com os olhos vendados, pelo jeito.
Um outro caso de duplo padrão: em Santa Catarina, houve uma queixa de que um associado de clube de tiro estava exercitando a prática, o esporte de tiro ao alvo, usando a foto de Lula como alvo. Ele está sendo investigado por isso. Mas, quando jogaram futebol com a réplica da cabeça de Bolsonaro, foi tratado apenas como uma “curiosidade”. Se chamarem Bolsonaro de “genocida”, a ministra Cármen Lúcia considera que é “direito de crítica”. Mas referências à ligação do PT com o “kit gay” estão sendo retiradas das mídias sociais por ordem da Justiça. É tudo muito estranho.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/bolsonaro-lula-daniel-silveira-tse/
Anulação do processo não inocentou Lula
Mesmo que em campanha eleitoral o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegue inocência nos processos que envolvem aOperação Lava Jato, o candidato não foi inocentado pela justiça. A anulação do processo apenas reconheceu a incompetência da Justiça Federal de Curitiba para julgar os crimes. Se o Supremo Tribunal Federal (STF)parece ter assumido um lado ao analisar esse caso, segue inadmitindo críticas de quem se opõe às decisões tomadas pela Corte. A pedido do ministro Alexandre de Moraes o ex-procurador Deltan Dallagnol precisou retirar um vídeo das redes sociais em que dizia que o STF parece “a casa da mãe Joana”,
Sobre o Fora dos Autos
Um momento decisivo na História que você precisa entender. Decisões que ignoram o texto constitucional. E outras que tomam descaradamente o papel dos legisladores. Corruptos soltos por teses descabidas. Censura.
Nunca foi tão importante entender o que significa e quais as consequências do ativismo judicial. Este é um tema que vem passando sem a devida crítica pela maior parte da mídia no Brasil. Por isso, a Gazeta do Povo lançou o Fora dos Autos, uma iniciativa inédita no país para debater um tema que afeta todos os brasileiros.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/andre-uliano/anulacao-do-processo-nao-inocentou-lula/
Lula comete “sincericídio” e revela o erro fundamental em que vive um esquerdista
Mais uma vez, Luiz Ignoracio Ébrio da Silva comete um sincericídio que revela o erro básico e fundamental de premissas em que vive um esquerdista.
Eles não acreditam em Deus. Em decorrência, supõem que não exista uma Verdade, logo, a honestidade, para um esquerdista, nada mais é, do que um “cabresto”, criado pela burguesia, para controlar o populacho.
Ignorando ensinamentos milenares, que percorrem todas as culturas de leste a oeste, norte a sul e são os pilares de todo o mundo civilizado, jogam no lixo conceitos como moral, correção, retidão, altruísmo, amor ao próximo, honestidade, caridade, cooperação, justiça e fazem uma tábula rasa do ser humano.
Não se trata aqui da crença rousseauneana ultrapassada no “Bom selvagem”, que seria corrompido pela sociedade.
Vai além.
Os ditos “progressistas” acreditam que todos somos iguais, corrompidos, corruptíveis e, portanto, o mundo deve ser comandado pelos “mais espertos”.
Pregam a total subversão de tudo o que construiu as sociedades civilizadas, para a implantação de algo que subverterá a própria vida selvagem.
A natureza tem regras próprias, que restringem até os instintos mais agressivos e limitam a atuação dos mais fortes, para ocorrer um certo equilíbrio.
A esquerda vai além!
Ao supor e pregar que somos todos iguais, safados e desonestos, para tentar justificar seus atos condenáveis, o condenado em 3 instâncias sonha com um mundo de safadezas, inversões de valores, corrupção e submissão dos que não fizerem parte do grupo no poder.
Disse o ex-detento em sua verborragia habitual, tentando iludir eleitores e colocar a todos no seu mesmo patamar:
“Aqui tem muita gente que já foi presa. Inclusive a Dilma, que ficou 3 anos e meio presa. A gente não quer esconder a safadeza de ninguém, muito menos a nossa própria safadeza.”
Tua safadeza já não pode mais ser escondida, ex-detento safado.
Mas seu maior erro, típico de espíritos decaídos e arruinados, é supor que todos somos safados e compactuaremos com safadezas.
Aproveite seu tempo restante para se arrepender e tentar, de alguma forma, reparar todo o mal que já provocou.
Desista dessa ambição pelo poder, que foi a provação a que foi submetido e falhou.
Boa sorte, vai precisar, pode até ser solto pela justiça humana, mas há uma Outra da qual ninguém escapa.
E NÃO. NÃO SOMOS IGUAIS.
PREFERIMOS E ESCOLHEREMOS UM LIDER QUE NÃO TENHA SAFADEZAS PARA ESCONDER.
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42363/lula-comete-equotsincericidioequot-e-revela-o-erro-fundamental-em-que-vive-um-esquerdista
Senador protocola mais um pedido de impeachment contra Moraes
Na quarta-feira (21), sem temer represálias, o senador Lasier Martins (Podemos-RS) protocolou, junto à mesa do Senado Federal, mais um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por crime de responsabilidade.
O pedido do parlamentar é motivado por arbitrariedades cometidas por Moraes contra empresários pró-Bolsonaro, que tiveram contas bancárias bloqueadas e perfis suspensos por supostamente terem defendido um golpe de Estado no país. Todos são citados como testemunhas pelo parlamentar em sua denúncia contra o magistrado da Suprema Corte.
Lasier Martins entende que Alexandre de Moraes cometeu abusos que violam o direito à liberdade de expressão garantido pela Constituição, mas relata outras supostas arbitrariedades desde 2019 – a partir da abertura do inquérito das fake news.
O inquérito das fake news foi distribuído a Alexandre de Moraes sem sorteio. Ainda são listados por Lasier “excessos” cometidos em decisões “arbitrárias e injurídicas” no bojo do mesmo inquérito e o cometimento de abuso de autoridade.
Lasier afirma, em seu pedido, que o inquérito instituiu um “Estado Policial, por meio do qual qualquer cidadão pode ser alvo de investigação sobre fatos considerados pela simples opinião dos ministros do STF. O ato explicitamente abusivo é incompatível com liberdades constitucionais”, diz o texto do senador.
Ele afirma ainda que Alexandre de Moraes promove práticas abusivas sistemáticas e reiteradas.
Como bem disse a comentarista Ana Paula Henkel, o consorcio contra o presidente e seus milhões de eleitores só aumenta, começou com a velha imprensa, somou-se a elas os artistas carentes de verbas públicas, a cúpula do funcionalismo público, os institutos de pesquisa e agora alguns membros das Cortes Superiores.
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42435/senador-protocola-mais-um-pedido-de-impeachment-contra-moraes
Cuba, que já teve campos de concentração para gays, vota casamento homossexual
No próximo domingo (25), os cubanos vão às urnas para decidir se aprovam ou rejeitam um novo Código das Famílias, que, entre outros pontos, autorizaria o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais com esse perfil.
É uma questão que toca uma ferida aberta na história de Cuba, onde a ditadura comunista promoveu uma perseguição à comunidade LGBT+ na década de 1960.
“Nunca acreditamos que um homossexual possa personificar as condições e exigências de conduta que nos permitem considerá-lo um verdadeiro revolucionário. Um desvio dessa natureza entra em choque com a concepção que temos do que deve ser um militante comunista”, declarou o ditador Fidel Castro à época.
Um documentário lançado na França em 1984, chamado “Conduta Imprópria”, mostrou a vida nos campos de trabalhos forçados para onde homossexuais eram levados em Cuba – trabalho de sol a sol em plantações de fumo e cana, áreas delimitadas por cercas eletrificadas, ofensas, torturas e agressões por parte dos guardas e uma infame inscrição nos portões de entrada: “O trabalho os fará homens”, uma referência ao “Arbeit macht frei” (“O trabalho liberta”) dos campos de concentração nazistas.
Porém, os homossexuais não eram os únicos encaminhados para essas prisões, chamadas de Unidades Militares de Ajuda à Produção (Umaps) e para onde também eram levados hippies, cristãos, prostitutas, dependentes químicos, agricultores que recusavam as políticas de coletivização da ditadura castrista e dissidentes políticos.
Segundo relatos reunidos em uma pesquisa publicada em 2013 pela Universidade de Delaware, dos Estados Unidos, havia pouca comida e para não morrer de fome os internados eram muitas vezes obrigados a comer gatos, galinhas e cobras que capturavam enquanto trabalhavam nos campos.
Mesmo trabalhando durante todo o dia debaixo de sol forte, os presos de uma das Umaps recebiam apenas três copos de água por dia e acabavam bebendo água contaminada que encontravam acumulada nos campos. As condições de vida eram tão ruins que suicídios se tornaram frequentes.
Héctor Santiago, um ex-detento das Umaps, relatou que a “reeducação” dos presos homossexuais envolvia, além dos trabalhos forçados, experimentos médicos para “curar” a homossexualidade.
“Eles davam um choque de insulina e um choque elétrico enquanto mostravam fotos de homens nus e depois, enquanto nos davam comida, davam charutos, mostravam filmes de sexo heterossexual. Achavam que assim conseguiriam nos converter em heterossexuais”, afirmou o ex-preso.
“Às vezes, nos deixavam sem comida e água por três dias e depois mostravam fotos de homens nus, e depois davam comida enquanto mostravam fotos de mulheres. Se você não era diabético, eles aplicavam uma injeção de insulina, isso dava um choque, você urinava, defecava e vomitava… Choque elétrico… você perdia a memória e dois ou três dias depois você não sabia quem era, estava catatônico e não conseguia falar”, relatou Santiago.
O escritor Reinaldo Arenas (1943-1990), que era gay e conseguiu deixar Cuba (morreu no exílio, nos Estados Unidos), colaborou na produção do documentário francês e contou sobre sua própria experiência nos campos e o ostracismo a que foi relegado depois de recuperar a liberdade.
“Quando escritores vindos do exterior perguntavam sobre mim, as autoridades diziam que não havia nenhum escritor chamado Reinaldo Arenas. Tornei-me um personagem orwelliano, uma não-pessoa”, relembrou.
Sobrinha de Fidel virou ativista LGBT+
Os campos, para onde foram levadas cerca de 35 mil pessoas, funcionaram entre novembro de 1965 e julho de 1968. A homossexualidade só foi descriminalizada em Cuba em 1979.
Em 2010, seis anos antes de morrer, Fidel Castro chamou a perseguição à comunidade LGBT+ nos primeiros anos da ditadura comunista de “uma grande injustiça” e alegou que à época não deu atenção ao assunto por estar preocupado com outras questões, como as “tentativas dos Estados Unidos” de assassiná-lo.
“Fugir da CIA, que comprava tantos traidores, às vezes entre o próprio povo cubano, não foi uma coisa fácil. Mas, de qualquer forma, se você tem que assumir a responsabilidade, eu assumo. Não vou jogar a culpa nos outros”, afirmou o ditador.
Por ironia, uma sobrinha de Fidel, Mariela Castro (filha do ex-ditador Raúl Castro), hoje é uma das líderes do movimento pelos direitos LGBT+ em Cuba.
Criticado pelas igrejas evangélicas e pela Igreja Católica local (que argumentou em comunicado que “a introdução em nossa legislação de conteúdos da chamada ‘ideologia de gênero’, que sustenta muitas das propostas, não beneficia a família cubana”), o novo Código das Famílias proposto é evidentemente apoiado por ativistas cubanos, que, no entanto, criticam a ditadura comunista por submeter o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção por esses casais a referendo.
O ativista Daniel Triana disse ao site independente Cubanet que, num país “onde há 63 anos não há tradição democrática de nenhum tipo e onde as decisões políticas são verticais”, a comunidade LGBT+ está sendo usada para render dividendos políticos à ditadura castrista (o chamado pinkwashing) e vender a imagem de que há democracia em Cuba.
“Há uma tentativa muito visível de apagar a memória histórica de décadas sombrias da comunidade LGBT+ em Cuba. Uma ferida que ainda está aberta”, criticou Triana.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/cuba-que-ja-teve-campos-de-concentracao-para-gays-vota-casamento-homossexual/
Protestos, fuga do país, voluntários se apresentando para a guerra: a reação dos russos à escalada militar de Putin
Na quarta-feira (21), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a mobilização de 300 mil reservistas para a guerra da Ucrânia e ameaçou usar armas nucleares para “defender” o território do país – já prevendo a anexação de regiões no leste e no sul ucraniano, que será votada em referendos a partir de sexta-feira (23).
O anúncio representa uma escalada no conflito iniciado em 24 de fevereiro, e a resposta do povo russo indica que Putin pode ser ameaçado pelo aumento do descontentamento da população a respeito da guerra – mas alguns movimentos apontam que uma grande parcela segue apoiando o presidente. Confira informações sobre as principais reações registradas até o momento:
Protestos
Grandes manifestações contra a mobilização dos reservistas foram registradas em pelo menos 38 cidades russas na quarta-feira, nas quais cerca de 1,3 mil pessoas foram presas, segundo números divulgados por um grupo de monitoramento independente.
Alguns dos detidos receberam a ordem de se apresentar em escritórios de alistamento já nesta quinta-feira (22). Outras manifestações devem ser realizadas no fim de semana.
Fuga em massa
Grandes filas de carros se acumularam nas fronteiras com países vizinhos, como a Finlândia e a Geórgia, depois do anúncio de mobilização de 300 mil reservistas.
Muitos russos também estão tentando deixar a Rússia de avião. Segundo a agência Reuters, os assentos em todos os voos da Turkish Airlines de Moscou para Istanbul (a Turquia permite a entrada de russos no país sem visto) foram todos reservados até o próximo domingo.
A grande procura tem feito o preço das passagens disparar. Segundo um levantamento do site de notícias de aviação Simple Flying, na quarta-feira, as passagens mais baratas para Dubai estavam com preços de mais de 300 mil rublos (quase R$ 26 mil), aproximadamente cinco vezes o salário médio mensal na Rússia.
Passagens para a Turquia estavam custando 70 mil rublos (R$ 6 mil), enquanto na semana passada estavam em pouco mais de 22 mil rublos (R$ 1,9 mil).
Diante desse aumento na procura, o governo russo proibiu a venda de passagens para homens com idade entre 18 e 65 anos, a menos que apresentem autorização para viajar expedida pelo Ministério da Defesa.
Nesta quinta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que há exagero nas informações sobre russos tentando deixar o país. “Há muita informação falsa. É preciso estar atento para não ser vítima destas informações falsas”, disse Peskov.
Mobilização
Segundo agências de notícias russas, cerca de 10 mil reservistas já se ofereceram para lutar na Ucrânia antes mesmo da chegada dos seus papéis de convocação.
Nikolay Petrov, pesquisador sênior do programa Rússia e Eurásia na Chatham House de Londres, apontou ao site Euronews que o líder russo tenta atrair o apoio tanto do público interno quanto de aliados como China e Índia, que recentemente manifestaram preocupação com os rumos da guerra.
“O discurso de Putin [ao anunciar a mobilização dos reservistas] foi uma tentativa de transformar a guerra imperialista em uma guerra patriótica”, afirmou Petrov.
Serão chamados reservistas que já serviram nas forças armadas russas e têm experiência de combate ou habilidades militares especializadas. Entretanto, analistas militares acreditam que, com o treinamento que será necessário, esse contingente deve demorar meses para chegar à Ucrânia.
Além da mobilização de 300 mil reservistas, a Rússia prorrogou os contratos dos soldados profissionais conhecidos como “kontraktniki”.
No início da semana, o Parlamento russo aprovou um projeto de lei que endureceu as punições para crimes como deserção (pena de dez anos de prisão), danos à propriedade militar e insubordinação e transformou a rendição voluntária em um crime punível com dez a 15 anos de prisão. Objetores de consciência podem receber penas de até três anos de detenção.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/protestos-fuga-do-pais-voluntarios-se-apresentando-para-a-guerra-a-reacao-dos-russos-a-escalada-militar-de-putin/
Como a morte de uma jovem que não queria usar o hijab está convulsionando o Irã
Mulheres retirando e queimando hijabs (véus) no Irã: uma representação da crise social no país. E essa é apenas uma das manifestações que têm acontecido nas cidades iranianas nos últimos dias. Até agora, foram anunciadas as mortes de 31 pessoas, entre civis e policiais, nos protestos noturnos contra a “polícia da moralidade” ou “polícia de costumes”, como é chamado esse setor de segurança do país.
No último fim de semana, Mahsa Amini, de 22 anos, morreu enquanto estava sendo presa. O crime que ela cometeu, segundo as autoridades, foi o de “se vestir de forma inadequada”, por não usar hijab. De acordo com testemunhas, ela teria sido torturada e executada.
Manifestantes na capital, Teerã, e em outras cidades do país bloquearam o trânsito, incendiaram latas de lixo e veículos da polícia, atiraram pedras contra as forças de segurança e gritaram mensagens antigovernamentais em protestos nas últimas noites, segundo a agência de notícias oficial Irna.
“Não ao lenço, não ao turbante, sim à liberdade e à igualdade”, gritaram os manifestantes. O slogan ecoou em protestos de solidariedade em outras grandes cidades do país e no exterior, especialmente em Nova York e Istambul.
Essas manifestações constituem “um choque muito importante” no Irã, “é uma crise social” em uma sociedade “cada vez mais secularizada”, declarou David Rigoulet-Roze, pesquisador associado da Iris, à agência AFP.
“É todo um projeto de sociedade que é posto à prova. Há uma hesitação por parte das autoridades sobre o procedimento a seguir diante desse movimento”, explicou o pesquisador.
Internet é cortada no Irã
As autoridades respondem tirando as redes sociais do ar. Na quarta-feira (21), o Instagram e o Whats App ficaram inacessíveis, de acordo com a agência iraniana Fars, que noticia de acordo com o ponto de vista do governo. A medida teria sido tomada por causa de “ações realizadas por contrarrevolucionários, em ofensiva à segurança nacional através dessas redes sociais”, anunciou a Fars.
Instagram e WhatsApp foram os aplicativos mais usados no Irã desde o bloqueio de plataformas como YouTube, Facebook, Telegram, Twitter e TikTok nos últimos anos. Além disso, o acesso à internet é filtrado ou restringido pelas autoridades.
Segundo anunciou o diretor do Observatório do Norte da África e Oriente Médio da Fundação Jean Jaurès, Farid Vahid, em suas redes sociais, as famílias iranianas recebem nos últimos dias as seguintes mensagens: “Se você não tiver notícias nossas mais tarde, saiba que eles cortaram a internet para que não possamos mais ser ouvidos! Então, por favor, nos ajude”.
Quem são as mulheres que inspiram as manifestações
Mahsa Amini, da região do Curdistão, foi presa no dia 13 de setembro em Teerã por “vestir roupas inadequadas” pela polícia de moralidade, unidade responsável pela aplicação do código de vestimenta na República Islâmica. Ativistas disseram que a jovem foi morta com tiros na cabeça, depois de sofrer tortura, uma alegação negada pelas autoridades que anunciaram uma investigação.
No Irã, as mulheres são obrigadas a cobrir o cabelo, e a polícia de costumes também as proíbe de deixar as pernas à mostra, usar calças justas, jeans furados e roupas coloridas.
A homossexualidade também é considerada crime no país. Uma semana antes do caso de Mahsa Amini, duas lésbicas foram condenadas à morte por “promoverem a homossexualidade” e também o cristianismo. Elas foram lembradas por civis nas últimas manifestações.
Zahra Sedighi Hamedani, de 31 anos, e Elham Chubdar, de 24, foram julgadas por um tribunal da cidade de Urmía, no noroeste do país, conforme informou a organização curda de defesa dos direitos humanos Hengaw.
A Autoridade Judicial confirmou que elas foram condenadas por “espalhar a corrupção na Terra” – uma acusação frequentemente imposta a réus considerados como tendo infringido as leis da sharia do país. É a acusação mais grave do código penal iraniano.
Além da moralidade: perseguição étnica, crise econômica e política
O professor e doutor em História Andrew Traumman, da Unicuritiba, alertou para um agravante nessas histórias que inspiraram as últimas manifestações. “Tanto Mahsa quanto Zahra e Elham são curdas. Existe uma questão que vai além do moralismo, que é a questão étnica, uma perseguição a minorias étnicas no Irã”, destacou.
O povo curdo, historicamente, aspira conquistar independência política e territorial do Irã, Iraque, Síria e Turquia.
De acordo com o especialista, que é autor de livros sobre a República Islâmica do Irã publicados pelas editoras Paço Editorial e Autografia, o movimento no país nesta semana possui inúmeras causas e é consequência de anos de insatisfação dessas minorias étnicas, de mulheres e da sociedade como um todo.
A onda verde, que questionava a reeleição de MahmoudAhmadinejad, em 2009, foi, segundo ele, o pontapé inicial de uma onda de insurgências que tomam conta do país.
Nos últimos anos, o Irã tem passado por problemas econômicos também, especialmente pelo fracasso do acordo nuclear assinado com o Ocidente em 2015 – três anos depois, o então presidente americano Donald Trump voltou atrás no compromisso, alegando que “o regime iraniano é o principal país patrocinador do terrorismo”, e restabeleceu sanções. Um novo acordo está sendo negociado desde o ano passado.
A eleição de Ebrahim Raisi neste ano também desencadeou reações na população. “Conhecido por provocar torturas e desaparecimento de pessoas, ele tem desenvolvido um governo bastante retrógrado em relação a pautas de costumes”, lembrou Traumann. Entre os hábitos impostos e reforçados pelo atual presidente, está o uso de véu e até regras que restringem animais de estimação.
Os novos protestos, portanto, são o ápice do que tem acontecido há pelo menos 13 anos no Irã: a expressão da insatisfação popular. “Ocorrem manifestações e o governo reprime com toda a força, então elas são silenciadas. Precisamos ver com cautela se esses protestos de agora terão um resultado concreto ou se acabarão sendo sufocados pelo governo”, concluiu Traumann.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/como-a-morte-de-uma-jovem-que-nao-queria-usar-o-hijab-esta-convulsionando-o-ira/
“Algumas decisões de ministros do STF têm criado verdadeiras zonas francas do crime”, detona deputado oriundo da PM do RJ (veja o vídeo)
O deputado federal Sargento Gurgel conhece como ninguém os graves problemas de segurança pública do Rio de Janeiro, dominado por facções criminosas. E ele não perdoa aqueles que dificultam o trabalho da polícia.
“Algumas decisões de ministros do STF têm criado verdadeiras zonas francas do crime, engessando o trabalho da polícia”, ressaltou, em entrevista à TV JCO.
Candidato à reeleição, Gurgel promete continuar o trabalho para melhorar as condições de trabalho dos policiais.
“Enquanto eu estiver na Câmara, vou lutar contra os narcotraficantes”, frisou.
O parlamentar também não poupou a esquerda, que promove a bandidolatria e está fazendo de tudo para voltar ao poder.
“A esquerda quer o povo submisso, escravizado!”, completou.
Confira:
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42420/algumas-decisoes-de-ministros-do-stf-tem-criado-verdadeiras-zonas-francas-do-crime-detona-sargento-da-pm-veja-o-video
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