O Presidente Bolsonaro chegou a Londres neste domingo (18) para participar do funeral da Rainha Elizabeth.
O mundo todo acompanha o enterro da Rainha.
No entanto, a chegada de Bolsonaro a Londres chamou atenção da impressa mundial.
A embaixada brasileira em Londres estava cercada por uma multidão de brasileiros, que ovacionaram o Presidente do Brasil.
Em todo mundo, é raríssimo um líder ser tratado como celebridade e nunca no Brasil um Presidente da República havia alcançado tamanha popularidade.
Não restam dúvidas, vai ser no primeiro turno…
Veja o vídeo:
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42320/ao-vivo-em-londres-popularidade-de-bolsonaro-impressiona-o-mundo-veja-o-video
Em Londres, ‘povão não arreda o pé’ da embaixada e acompanha cada passo de Bolsonaro e Michelle (veja o vídeo)
Já se passavam várias horas desde que Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama, havia chegado à embaixada brasileira em Londres, e a multidão que estava lá para recebê-lo ainda permanecia no local.
A rua precisou ser isolada, devido à grande quantidade de pessoas que continuava chegando, a grande maioria, brasileiros que vivem na Inglaterra.
No início da noite de ontem, Michelle Bolsonaro e o presidente deixaram a embaixada rumo ao velório da rainha Elizabeth II e foram, mais uma vez ovacionados pelo povo.
DataPovo na Inglaterra?
Sim, tem também!
Confira no vídeo:
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42297/em-londres-povao-nao-arreda-o-pee39-da-embaixada-e-acompanha-cada-passo-de-bolsonaro-e-michelle-veja-o-video
URGENTE: Polícia prende esquerdopatas que faziam arruaça na porta da embaixada brasileira em Londres (veja o vídeo)
A polícia de Londres agiu rápido e prendeu duas mulheres que iniciavam uma confusão na porta da embaixada do Brasil, onde estão hospedados o presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O casal está na Inglaterra, desde a manhã deste domingo (18), para acompanhar os cerimoniais do velório da rainha Elizabeth II.
Há uma grande multidão de apoiadores, em uma movimentação constante na rua diante da embaixada, o que obrigou o isolamento da área e a presença constante do policiamento.
Assim que as esquerdopatas chegaram, os agentes perceberam que se tratava de provocação e arruaça e as algemou ali mesmo, diante das câmeras.
Uma delas vestia, olhem só, camisa vermelha com a sigla URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina), alusiva ao projeto criado pelo Foro de São Paulo e defendido pelo ex-presidiário Lula, de unificar os países da América Latina sob um único governo socialista.
A ironia é que agora elas poderão exercer o socialismo atrás das grades, compartilhando a mesma cela, o mesmo banheiro e a mesma comida, tudo às custas do Estado!
Veja o vídeo:
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42298/urgente-policia-prende-esquerdopatas-que-faziam-arruaca-na-porta-da-embaixada-brasileira-em-londres-veja-o-video
Em show de humildade, Bolsonaro faz comitiva parar no Agreste Nordestino para cumprimentar o povão (veja o vídeo)
Uma das imagens mais marcantes da passagem de Jair Bolsonaro pelo Nordeste (nesta semana, o presidente visitou o Rio Grande do Norte e Pernambuco) foi registrada quando a comitiva passava por uma estrada de terra.
O deslocamento ocorria no Agreste, denominação da região entre a Zona da Mata, onde estão as grandes cidades (no litoral) e o Sertão, rumo ao interior.
Centenas de pessoas estavam na margem da estrada para, quem sabe, conseguir ver o ‘Capitão do Povo’.
No vídeo, os veículos seguem para seu destino, passando rapidamente, levantando poeira.
As pessoas acenam, já satisfeitas, mas eis que um dos veículos freia diante de todos.
Para incredulidade geral, Bolsonaro desce e abraça e cumprimenta às pessoas, sem qualquer cerimônia.
Um momento emocionante que revela toda a humildade deste homem que luta contra tudo e contra todos, levando porrada todos os dias, mas jamais desistindo de sua missão.
O povo sabe disso e já está dando a resposta!
Veja o vídeo:
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42290/em-show-de-humildade-bolsonaro-faz-comitiva-parar-no-agreste-nordestino-para-cumprimentar-o-povao-veja-o-video
Especialista explica porque a pesquisa Brasmarket é a que está mais próxima da realidade (veja o vídeo)
Não é de hoje que as pesquisas eleitorais provocam a curiosidade e até a desconfiança dos brasileiros. Leonardo Dias, professor na área de Big Data e Data Science, tem se dedicado a analisar as pesquisas.
Em entrevista à TV JCO, ele explica porque algumas pesquisas, como a Brasmarket, que aponta Bolsonaro vencendo no primeiro turno, estão mais próximas da realidade das ruas:
“A Brasmarket quebra a narrativa de que as pessoas mais pobres votam no Lula. Outra coisa curiosa é que as empresas Globo e Folha, que declaradamente são contra Bolsonaro, estão apresentando questionários com perguntas que estão fora do que se está debatendo nas eleições.
Por exemplo, no formulário da Quaest, eles afirmam que Bolsonaro comprou imóveis em dinheiro vivo!
A gente sabe que é moeda corrente, não dinheiro em espécie”, ressaltou.
Confira a entrevista completa de Leonardo Dias:
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42291/especialista-explica-porque-a-pesquisa-brasmarket-e-a-que-esta-mais-proxima-da-realidade-veja-o-video
Alexandre de Moraes, a perseguição aos empresários e o juiz natural
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, segue firmemente agarrado a uma “defesa da democracia” que continua resultando em arbítrio. Na semana anterior, ele já havia negado pedido da Procuradoria-Geral da República para encerrar de vez a investigação contra oito empresários que cometeram os hediondíssimos crimes de manifestar opiniões privadas no WhatsApp e se questionar sobre a possibilidade de realizar determinados atos ligados à campanha eleitoral. Na última quarta-feira, um novo “não”, agora ao pedido de um dos investigados, o empresário Luciano Hang, para que a investigação fosse remetida à primeira instância, a Justiça Federal em Brasília, já que nenhum dos oito empresários tem prerrogativa de foro que justifique a manutenção do caso no STF.
Esta não seria uma solução inédita: no primeiro ano do inquérito das fake news, Moraes chegou a fatiar a investigação, remetendo partes dela à Polícia Federal nos estados, em uma tentativa de endireitar o que começara torto. Em todos os casos em que isso ocorreu, no entanto, o Ministério Público Federal pediu o arquivamento das denúncias, sendo sempre atendido pelos respectivos juízes. A razão era óbvia: o “vício de origem”, já que o inquérito, além de unir abusivamente as figuras de vítima, investigador e julgador, foi aberto sem lastro real em nenhuma lei ou código, baseando-se apenas em uma interpretação torta de um artigo do Regimento Interno do STF. Caso o pedido de Hang fosse atendido, o desfecho muito provavelmente seria o mesmo, tão evidentes são as aberrações jurídicas cometidas ao longo dos inquéritos das fake news, dos “atos antidemocráticos” (arquivado em 2021) e das “milícias digitais”.
Não é necessário ser um constitucionalista renomado para compreender que o princípio do juiz natural vem sendo violado não apenas na investigação contra os oito empresários, mas em quase toda a totalidade dos inquéritos abusivos
A solicitação do empresário dono da Havan, no entanto, faz todo o sentido. O princípio do juiz natural está inscrito na Constituição, por meio do inciso LIII do artigo 5.º: “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente”. E as competências para processar e sentenciar estão claramente definidas tanto na Carta Magna quanto em leis infraconstitucionais. Se os empresários não têm prerrogativa de foro, ou seja, não se encaixam em nenhuma situação que exija julgamento diretamente na segunda instância (os TRFs ou Tribunais de Justiça estaduais) ou em tribunais superiores como o STJ e o STF, as investigações só podem correr na primeira instância. Não é necessário ser um constitucionalista renomado para compreender que o princípio do juiz natural vem sendo violado não apenas na investigação contra os oito empresários, mas em quase toda a totalidade dos inquéritos abusivos, que, à exceção de alguns poucos parlamentares, têm se voltado apenas contra cidadãos brasileiros sem foro privilegiado.
Para não ter de encarar diretamente a questão do juiz natural, Moraes alegou que remeter a investigação para a primeira instância seria “prematuro”: “Ainda que esta investigação se encontre em fase inicial, seria absolutamente prematuro proceder ao declínio de competência desta Suprema Corte, ainda mais em momento anterior à análise, pela Polícia Federal, dos elementos colhidos a partir das buscas e quebras de sigilo realizadas nos autos”, escreveu o ministro. Equivoca-se redondamente, pois a necessidade de o caso tramitar na primeira instância deriva do perfil do investigado, não das provas eventualmente encontradas contra ele; além disso, a afirmação reforça mais uma vez a impressão de que a Polícia Federal está realizando uma devassa que vai muito além do que tenha relação com as conversas tornadas públicas e que deram origem a toda a série de medidas cautelares contra os empresários. Em outras palavras – que, obviamente, Moraes jamais usaria abertamente –, como a “pescaria probatória” ainda não terminou, fica tudo como está. Voltamos a repetir: ainda que Moraes julgue sinceramente estar protegendo a democracia brasileira, ainda que ele creia estar agindo dentro das “quatro linhas” da Constituição, na prática o que temos é arbítrio sobre arbítrio.
E é por isso que nem há muita razão para comemorar outra decisão de Moraes, a que desbloqueou as contas bancárias de Hang e dos outros sete empresários. Como o Sete de Setembro já passou, “não configura-se (sic) mais necessária a manutenção do bloqueio dos ativos financeiros das pessoas nominadas”, afirma Moraes. E erra novamente, pois o fato é que o bloqueio de contas jamais foi necessário. Obviamente, nenhuma das demais medidas cautelares ainda em vigor foi ou é necessária, pois as conversas não continham o menor indício de qualquer crime que justificasse a investigação, mas no caso do bloqueio das contas há um abuso adicional, pois nem mesmo a Polícia Federal julgou conveniente fazer tal solicitação; ela partiu do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), como o próprio Moraes admitiu na decisão que autorizou a operação de 23 de agosto.
O desbloqueio das contas, assim, não chega a mover toda a investigação um milímetro sequer na direção de uma normalidade democrática. Os princípios da ampla defesa e do juiz natural, o direito ao devido processo legal, os papéis de cada órgão ou instituição na condução do inquérito, tudo isso continua a ser violado acintosamente por Moraes – independentemente das intenções e convicções que o guiem –, em alguns casos com o apoio do plenário do Supremo. Inquéritos que nem deveriam existir são árvores envenenadas que, permanentemente alimentadas por parte significativa da opinião pública, da comunidade jurídica e da classe política, continuam dando frutos podres: ontem, a censura a veículos de comunicação e a violação da imunidade parlamentar; hoje, a instituição de “crimes de pensamento” e “crimes de cogitação”.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/alexandre-de-moraes-empresarios-juiz-natural/
“Se eu tiver menos de 60% dos votos, algo de anormal aconteceu no TSE”, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a disputa das eleições neste ano está bastante favorável para sua reeleição. Segundo o presidente, que busca um novo mandato, os atos de 7 de setembro e a receptividade do público durante os comícios que tem realizado em várias partes do país é um sinal de que a população apoia seu governo e que, se sua vitória não for confirmada logo no primeiro turno, “algo de estranho” acontece no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As declarações foram feitas no domingo (18), durante entrevista para o SBT, diretamente de Londres, onde o presidente brasileiro participou do cerimonial fúnebre para a rainha Elizabeth II. Ao ser questionado se pretende costurar algum tipo de apoio com Ciro Gomes ou outros candidatos, no caso de um segundo turno, Bolsonaro se mostrou confiante com sua reeleição.
“Eu digo, se eu tiver menos de 60% dos votos, algo de anormal aconteceu no TSE, tendo em vista obviamente o data povo, que você mede pela quantidade de pessoas que não só vão nos meus eventos, bem como nos recepcionam ao longo do percurso até chegar ao local do evento. Estive ontem (sábado) em Garanhuns, terra onde nasceu o Lula, e a receptividade foi excepcional. As imagens bem demonstram o que aconteceu, como no 7 de Setembro, que curiosamente o TSE falou que não pode divulgar imagem”, disse o presidente, lembrando ainda a multidão que acompanhou os atos do dia 7 de setembro em Brasília e no Rio de Janeiro.
“Eu convoquei a população para as ruas, se viu não só na Praça dos Três Poderes, como em Copacabana, como na Paulista, um mar de pessoas como nunca visto na história do Brasil. É sinal que a população está conosco, nos apoia, entende que nós passamos dois anos difíceis com a pandemia, onde a economia do mundo todo teve problemas sérios, a nossa não. Então esse reconhecimento é a certeza que a gente vai estar no caminho certo e vai ter uma votação majoritária agora dia 2 de outubro. Quem quiser me apoiar a gente conversa, vamos deixar pra quando acabar o primeiro turno, ver se já não liquido a fatura no dia 2”, afirmou Bolsonaro.
Perguntado sobre a razão de acreditar em uma vitória tão ampla, logo no primeiro turno das eleições, Bolsonaro afirmou que esse é o sentimento das ruas e criticou apoiadores de seu principal adversário na disputa eleitoral. “É o sentimento das ruas, você vê os movimentos do Lula, do PT, não vai ninguém, e esse ninguém é 3, 4, 5 mil pessoas, e mesmo assim você vê na periferia 50, 100, 200 ônibus, é tudo gente que vai pra lá em troca de dinheiro, e não estão empolgados com a eleição do Lula. Nós atendemos a todos no Brasil, independente do poder aquisitivo”, disse o presidente.
Campanha eleitoral na Inglaterra
Durante a entrevista, Bolsonaro negou ainda que usou sua passagem por Londres para fazer campanha eleitoral e afirmou estar cumprindo seu papel institucional. “Quem está falando que eu estou fazendo campanha política é você. Se eu não venho, tenho crítica. Se eu venho, tem também. Estou aqui exercendo um papel institucional. O Brasil é uma grande potência. Já somos agora, ganhamos algumas posições, a 10ª maior economia do mundo. Há interesse por parte do Reino Unido um contato conosco”, afirmou.
No domingo, durante sua ida ao funeral da rainha Elizabeth II, o presidente da República foi recepcionado por centenas de apoiadores e fez um discurso da sacada da casa do embaixador brasileiro na capital inglesa. Aos gritos de “mito”, o presidente voltou a repetir que vai ganhar a eleição no primeiro turno. Bolsonaro também fez um vídeo comparando o preço da gasolina brasileira com o combustível em Londres.
Discurso na Assembleia da ONU
Na terça-feira (20) o presidente Jair Bolsonaro discursará na 77ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. A campanha espera que os compromissos no exterior transmitam a Bolsonaro uma imagem de prestígio enquanto chefe de Estado e candidato à reeleição, a despeito de serem agendas do presidente da República. Ao SBT, Bolsonaro adiantou o tom de seu discurso nos EUA.
“Pretendo falar alguma coisa sobre energia limpa, no caso hidrogênio verde, em especial o nosso nordeste, uma potência. O Brasil, alem do agronegócio, além de alimentar mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo, abriu-se uma porta enorme nas eólicas ditas “offshore”, ou seja, os nossos cataventos na costa do Brasil, em especial do nordeste. Temos um potencial pra 50 Itaipu Binacional. O Brasil é isso, um país enorme que, no meu entender sempre, não foi muito bem administrado no passado”, disse.
Liberdade de imprensa
Ao ser questionado sobre hostilidades sofridas por alguns jornalistas e parte dos veículos da imprensa por apoiadores, o presidente criticou parte da mídia e afirmou que as mídias sociais são uma libertação das pessoas. Bolsonaro disse ainda ser contra qualquer tipo de censura.
“Hoje em dia com as midias sociais, uma espécie de libertação das pessoas. Temos sim muitas empresas de rádio, TV, jornais, que vendem a verdade pra população. Mas a grande imprensa, que é aquela conhecida por todos, faz um papel exatamente antagônico a esse. Em momentos como esse, o povo, quando vê alguém com aquele símbolo, passa a criticar. Faz parte da regra do jogo. Pelo que vi, ninguém foi agredido. Palavras são palavras”, afirmou o presidente.
“Eu quero que vocês continuem livres, né. Se critica muito a imprensa, é natural as críticas, mas esse governo nunca ameaçou vocês de controle social ou de democratização da mídia. Nós sabemos como isso começa e como termina. A imprensa tem o seu papel, até quando critica, quando as vezes se excede. Tudo bem, faz parte da regra do jogo. Mas vocês calados são péssimos para a democracia”, concluiu Bolsonaro.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/se-eu-tiver-menos-de-60-dos-votos-algo-de-anormal-aconteceu-no-tse-diz-bolsonaro/
Após quase um mês, OAB segue sem agir contra decisão de Moraes
Quase um mês depois de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar mandados de busca e apreensão contra oito empresários com base em mensagens privadas de WhatsApp, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), principal entidade de representação dos advogados no país, continua sem agir contra a decisão.
Entre as finalidades da existência da OAB, segundo seu estatuto, está a de defender a Constituição, “a ordem jurídica do Estado democrático de direito” e “os direitos humanos”, além de “pugnar pela boa aplicação das leis”.
No dia 31 de agosto, oito dias depois da operação policial contra os empresários suspeitos de articular um suposto golpe de Estado, a OAB promoveu em sua sede nacional em Brasília um seminário com o tema “Defesa da Liberdade de Expressão no Estado de Direito”. Um dos palestrantes, o jornalista Fernando Rodrigues, chegou a criticar alguns aspectos do inquérito das fake news, mas, entre os representantes da OAB presentes, nenhum abordou a decisão de Moraes, que havia sido publicada na semana anterior e tinha evidente relação com o tema do seminário.
Procurada pela Gazeta do Povo para se manifestar sobre o caso, a OAB enviou a seguinte nota nesta sexta-feira (16): “A Ordem tem compromisso em defender as prerrogativas dos advogados que atuam no caso e, se necessário, atuará nesse sentido, assim como já faz em favor de outros profissionais que atuam nos inquéritos que investigam fake news e ataques à democracia. A OAB mantém sua postura histórica de não comentar casos concretos.”
Para Alessandro Chiarottino, doutor em Direito Constitucional pela Universidade de São Paulo (USP), a nota enviada pela OAB à reportagem “é apenas um diversivo para distrair a atenção de sua essencial omissão no caso”.
A OAB se manifestou prontamente em casos recentes relacionados ao STF quando o principal alvo de críticas era o presidente Jair Bolsonaro (PL). Em abril, por exemplo, posicionou-se oficialmente pela inconstitucionalidade do decreto de Bolsonaro que concedeu indulto ao deputado Daniel Silveira (PTB). Em nota publicada dias antes de adotar essa posição oficial, a entidade já havia comentado o caso dizendo que “o descumprimento de decisões judiciais é extremamente preocupante para a estabilidade do Estado de Direito”.
Em julho, quando Bolsonaro se reuniu com embaixadores para falar sobre suas suspeitas em relação ao sistema eleitoral brasileiro, a OAB emitiu uma nota apenas um dia depois afirmando que reiterava “sua confiança no sistema eleitoral brasileiro, na Justiça Eleitoral e no modelo eletrônico de votação adotado em nosso país, reconhecido internacionalmente como eficiente e confiável”.
Juristas e advogados criticam omissão da OAB
Segundo o advogado Adriano Soares da Costa, especialista em Direito Eleitoral, é equivocada a ideia de que a OAB mantém – como diz a nota – uma “postura histórica” de não comentar casos concretos. “A Ordem historicamente sempre se posicionou”, diz. Para ele, o silêncio da OAB sobre a violação de garantias constitucionais é “lamentável” e “sem dúvida alguma fere a sua tradição e o seu histórico compromisso com a cidadania e o pleno exercício desembaraçado dos direitos políticos”.
Para Alessandro Chiarottino, a omissão da OAB no caso de Moraes é “a última de uma série” em relação ao Judiciário, e “uma das mais graves”. “Em primeiro lugar porque, desta vez, foram atingidas pessoas que não são políticos profissionais. São empresários, cidadãos comuns. Depois porque, desta vez, não se tratou de declarações públicas, mas de conversas num grupo de WhatsApp”, diz. “Tivemos violações de várias ordens: violação à intimidade, ao direito à liberdade de expressão… e a OAB se calou. Foi um procedimento absolutamente abusivo determinado pelo STF contra cidadãos comuns, fora das lides políticas. Portanto, dentre todas as omissões que podemos listar dos últimos anos, essa me parece uma das mais graves”, acrescenta.
O advogado especialista em compliance Jorge Derviche Casagrande, que foi um dos signatários de uma nota pública repudiando a decisão de Moraes, diz se sentir “triste e envergonhado pelo silêncio” da entidade. “A janela que o Judiciário tem para a realidade é o advogado. Por isso, nos ordenamentos de tradição jurídica ocidental moderna, o advogado, principalmente pela sua independência, é sempre indispensável à administração da Justiça. Diante de medidas autoritárias, despropositadas e atentatórias a todos os valores democráticos, a OAB deveria ser a primeira a se manifestar, e não o fez”, afirma.
Para Casagrande, o motivo da omissão é “um aparelhamento institucional da OAB”, que conta com “advogados que se profissionalizaram em ser dirigentes da OAB para atender a interesses pessoais”. “Antagonizar as vontades viscerais de um ministro do STF não convém a interesses particulares dos dirigentes, e assim a OAB deixa de realizar sua missão, pelo afã de seus dirigentes em garantir um agradável café da tarde com ministros ou a possibilidade de despachar em seu gabinete sobre um de seus clientes”, opina o advogado.
Na visão dele, a OAB “se apequena e, diante de atos flagrantemente inconstitucionais e autoritários, escolhe se limitar às atividades cartoriais e equiparar-se a um mero sindicato, um sindicato de beca”.
O advogado especialista em Direito Civil Miguel Vidigal, que representa Ivan Wrobel, dono da W3 Engenharia, no processo contra os empresários, diz que ainda não acionou a OAB para que ela atuasse em defesa das prerrogativas da profissão, mas aponta “um problema sério a ser enfrentado” no caso: “Os patronos da ação, cada vez que precisam ter acesso aos autos, devem fazer um novo pedido autônomo de vistas, aguardar deferimento, marcar agendamento e só então se dirigir ao gabinete do ministro relator, para enfim poder ter acesso aos autos. É curiosa toda essa burocracia, pois o processo todo, apesar do sigilo, vem sendo difundido pela imprensa. Houve decisão que foi difundida pela imprensa antes mesmo de sermos intimados dela”, critica.
“Não me recordo de paralelo em outros processos do STF, e me parece que é uma prática inovadora que atinge não somente as prerrogativas dos advogados como também os princípios da agilidade processual, o contraditório e a ampla defesa”, acrescenta.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/apos-quase-um-mes-oab-segue-sem-agir-contra-decisao-de-moraes/
Cortejo de Elizabeth II percorre centro de Londres após funeral
O cortejo fúnebre de Elizabeth II, que morreu no último dia 8, aos 96 anos, percorre nesta segunda-feira (19) com toda a pompa e solenidade o centro de Londres, após o funeral de Estado realizado na Abadia de Westminster.
A Real Polícia Montada conduziu a procissão fúnebre de Elizabeth II para fora da Abadia de Westminster após o funeral, a caminho do arco de Wellington, onde o caixão será colocado em um carro funerário para ser levado ao Castelo de Windsor, nos arredores de Londres.
Após a execução do hino nacional britânico concluir o serviço religioso, o caixão da rainha, colocado em um carro de armas da Marinha, foi puxado por mais de 100 marinheiros ao som de gaitas de foles de regimentos escoceses e irlandeses.
O caixão deixou a igreja às 12h15 (8h15 de Brasília) rumo ao arco de Wellington, no canto sudeste do Hyde Park, enquanto o Big Ben – o famoso sino na torre do Palácio de Westminster – badalava em intervalos de um minuto durante a procissão.
Também participaram da procissão membros das Forças Armadas do Reino Unido e dos países da Commonwealth, representantes da polícia britânica e do serviço de saúde pública (NHS).
O rei Charles III caminhou com outros membros da família real, enquanto a rainha consorte, Camilla, a princesa de Gales, Kate, e a duquesa de Sussex, Meghan, seguiram a procissão de carro.
Num dia ligeiramente ensolarado na capital britânica, milhares de pessoas se alinharam de ambos os lados da rota de procissão em uma atmosfera de profundo silêncio.
Quando chegar a Windsor, a procissão seguirá ao longo dos 5 quilômetros da Long Walk, a característica avenida arborizada que leva à residência real.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/cortejo-de-elizabeth-ii-percorre-centro-de-londres-apos-funeral/
Ideb ruim não é culpa da pandemia, um homicídio não é culpa do revólver
Estão descobrindo que a pandemia causou um caos na educação, principalmente na alfabetização. Dados do Ideb e do Saeb, que são índices de avaliação da educação básica estão mostrando isso. Aí os jornais estão noticiando: foi a pandemia. Não foi a pandemia. Foram os arautos da pandemia, os cúmplices da Covid que fizeram isso porque todos sabemos que a Covid afeta adulto e raramente afetaria criança.
Confundimos tudo e tivemos dois anos sem educação. Um imenso erro o que aconteceu. Entre tantos outros erros que foram cometidos, gravíssimos, que inclusive causaram mortes como, por exemplo, não tratar as pessoas doentes.
Pausa na campanha
O presidente da República, Jair Bolsonaro, foi aos funerais da rainha Elizabeth II e agora vai a Nova York discursar na ONU, interrompendo a campanha eleitoral. Meu registro é do brilho da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Elegante, bonita, com traje apropriado para a ocasião. Uma lady em plena corte de St James, assim é chamada a corte inglesa.
Bolsonaro vai fazer discurso na 77ª Assembleia-Geral da ONU e depois volta para a campanha quando, a gente sabe, estarão faltando poucos dias para a eleição.
Mais um queixoso se defende
Mais uma lá no Supremo Tribunal Federal que é difícil de a gente entender tendo a mínima noção de Justiça. Eu imagino um estudante de Direito como fica, um juiz de primeira instância como fica diante disso. O ex-senador Magno Malta fez uma acusação ao ministro do STF Luís Roberto Barroso, que o ministro Barroso considerou calúnia e apresentou uma queixa à Justiça. Só que apresentou ao seu próprio tribunal, aos seus próprios pares. Os seus próprios pares vão julgar uma queixa de calúnia contra um deles.
Não só vão julgar como já estão julgando. O relator é o ministro Alexandre de Moraes, que votou para tornar Malta réu.
E Magno Malta nem tem foro privilegiado, caso típico de primeira instância para saber se é verdade aquele crime atribuído a Barroso dito por Magno Malta. Se for verdade, Magno Malta está livre; se não for verdade é calúnia. Mas não no Supremo.
É um absurdo que os companheiros de tribunal julguem um caso em que o queixoso é um deles. Imagine se o queixoso votar! Não seria surpresa porque aquele inquérito do fim do mundo é isso, é o queixoso, o ofendido movendo a ação para se defender. Isso é vingança.
As liminares de Fachin
Fica um registro, teve um caso de marido que matou a mulher aqui em Brasília. Ele quebrou uma pia em casa e usou os cacos da pia para matar a mulher. Assim como a arma do Adélio Bispo foi uma faca, não foi um revolver. E o ministro Edson Fachin, nas suas liminares que estão se aproximando da maioria, está restringindo o uso de arma de fogo quando o instrumento básico para um homicídio é o cérebro do agressor. Ele usa um pau, uma pedra, uma faca, um lápis, uma caneta, um prego, um martelo, um machado, uma pá. Eu acho que as pessoas não se deram conta ainda de que é preciso desarmar os espíritos.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/ideb-ruim-nao-e-culpa-da-pandemia-um-homicidio-nao-e-culpa-do-revolver/
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