Campanha presidencial sempre começa (e segue) com troca de farpas entre os candidatos, mas esta já deu as caras anunciando uma pitada a mais: a arrogância na guerra de narrativas.
Especialista em roubar para si causas de minorias para fingir ter o monopólio do “bem” e das virtudes, a esquerda parece disposta a se vender, mais uma vez, como a única a se preocupar com os menos favorecidos.
A tática não é apenas narcísica, mas maquiavélica. Ao mesmo tempo em que fingem ser a salvação dos pobres e oprimidos, e a personificação da bondade e da empatia, candidatos como Ciro Gomes e Lula espalham ódio e acusações, tentando desumanizar o principal adversário: o presidente Bolsonaro.
Depois de três anos e meio usando e abusando da liberdade de expressão, apoiando jogo com bola que simula a cabeça do presidente da República, facadas em bonecos que imitam Bolsonaro e artigos de jornais pregando sua morte, agora acham que podem convencer o eleitor de que são eles os “do bem”.
Ciro Gomes chegou metendo o pé na porta, prometendo acabar com o “ódio bolsonarista”. Lula nem precisa mencionar: acha-se o pai dos pobres, o líder dos trabalhadores, a alma mais honesta do Brasil. E se vende como o bastião da verdade contra o mal do “machista, fascista, racista, homofóbico e genocida”.
O que querem com essa tática? Será mesmo que pensam poder convencer o eleitor de que são eles os donos das virtudes e, por isso, as melhores opções na campanha presidencial?
Campanha presidencial e a tática dos candidatos
Chegamos ao 13º e último episódio desta primeira temporada do programa Segunda Opinião, com o desafio de analisar os discursos dos candidatos a presidente da República após a oficialização dos nomes pelos partidos.
A ideia não é falar de política em si, mas de defesa da verdade e da dignidade humana. Será que haverá espaço para isso na campanha presidencial ou vamos ter mesmo que aguentar a guerra de narrativas vazias e acusações de “porpagação de ódio, fake news e desinformação”?
Por que a esquerda insiste em sequestrar para si causas de minorias e tenta monopolizar as virtudes? Quem disse que a direita não pensa no social, nos pobres ou em grupos desfavorecidos ou discriminados?
A estratégia de desumanizar o adversário, já adotada abertamente por alguns candidatos, funciona? Até onde o discurso de que o outro é “do mal”, espalha “fake news” ou popaga ódio convence o eleitor?
Assista ao debate neste episódio de encerramento da 1ª temporada do programa, que conta com participação especial do cientista social, empresário e comunicador Fernando Conrado.
Fonte: Gazeta do Povo
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