O título deste texto é bem abstrato. Parece coisa de imaginação. Parece algo que não está acontecendo. Parece algo fantasioso, coisa do desejo de quem tem muita raiva de outra pessoa, acha esta pessoa um demônio que tem que ser exterminado do meio de santos.
Parece, mas tem gente que fez encenação teatral ou gravou um vídeo de alguém cometendo um assassinato de um Presidente da República. A vítima seria o atual Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. O nome do Presidente foi o mais acessado no Twitter.
É bem assim, como a lei criminal trata. Não importa quem esteja sendo o assassino ou vítima, nem circunstâncias, detalhes ou fatos secundários.
Para a lei criminal, é crime incitar publicamente a prática de crime, bem como fazer apologia de crime ou criminoso (artigos 286 e 287 do Código Penal), que são crimes contra a paz pública.
A encenação não tem justificativa ou defesa. É crime mesmo que o ator assassino e seus comparsas protagonistas ou coadjuvantes tenham algum motivo pessoal, coletivo, científico ou altruístico. Querem fazer experimentações, teatros, zombaria com os outros, isso não importa. É crime mesmo assim. Terrorismo por meio da cultura é política, mesmo que seja livre a expressão artística ou científica, não precisando de licença de autoridades.
No Brasil polarizado de hoje, alguns pusilânimes acham que se posicionar a favor da lei criminal, investigando e punindo aquele que participou desta produção, é meio perigoso. Vão votar em Bolsonaro? Questionam os opositores do Presidente sobre quem aplicar a brandura da lei.
Parece perseguição política não processar, apurar os responsáveis, se tudo que o Presidente faz vira caso de polícia, até mesmo usar a bandeira do Brasil ou se pronunciar com mais sinceridade ou verdade nas redes. Rosa Weber aceita notícia-crime contra o Presidente por acusação de atos preparatórios ao terrorismo, cujas supostas ações de ódio teriam culminado com o homicídio de um guarda municipal no dia 10.7.2022.
Meio mundo odeia o atual Presidente. Será por quê? Os motivos aqui não importam. E o Ministério da Justiça determinou que a Polícia Federal abra inquérito. O mentor desta odiosa e sangrenta produção parece ser o cineasta Ruy Guerra. Ou será outro idiota (quem não sabe o que está falando) espumando de raiva? Será um racialista, um idealista, um esquerdopata, um socialista, comunista, progressista? Enfim, são tantos os suspeitos…Mas, apesar disso, convém frisar, apologia de crime é crime.
E quanto ao ódio em tudo isso? Eu recomendo esperarmos sentados. Vamos ver o que diz o Supremo Tribunal Federal, que reconhece discurso de ódio quando é o Presidente quem se expressa. Veremos se pau que bate em Chico também bate em Francisco.
Esperemos sentados, como disse. Mas eu acho que querem alguém fora das eleições.
Sérgio Mello. Defensor Público no estado de Santa Catarina.
Fonte: Jornal da Cidade
A delação (ainda) não proibida de Delcídio do Amaral e a corrupção nos governos petistas (veja o vídeo)
As imagens abaixo são cópias de documentos originais do Supremo Tribunal Federal (STF), que comprovam a homologação da delação do ex-senador do PT, Delcídio do Amaral, sobre um esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, envolvendo a cúpula do partido e lideranças políticas aliadas.
Delcídio foi preso em 25 de novembro de 2015, no exercício do mandato. Após ter sua prisão referendada em plenário, entrou em acordo pela delação premiada, relatando ‘o que sabia’ ainda no período em que estava no cárcere.
A legitimação das informações, colhidas em depoimentos à Polícia Federal (PF) foi assinada por Teori Zavascki, então ministro do STF, em 15 de março de 2016,
O magistrado, que relatava os processos da Operação Lava Jato, faleceu em janeiro do ano seguinte, em acidente aéreo, mas o que foi dito por Delcídio ainda vive nas mentes dos que buscam a verdade.
Na época, uma reportagem do site Congresso em Foco, resumiu o depoimento em poucas linhas, mas suficientes para compreender a gravidade das acusações, corroborando tudo o que já se sabia e acrescentado novos fatos ao já conhecido esquema, envolvendo desvios de dinheiro público e pagamentos de propinas a políticos e empreiteiras, entre outros
“…O senador citou a presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Temer, o ex-presidente Lula, as principais lideranças do PMDB no Senado e o senador Aécio Neves (PSDB-MG)… Ele foi solto no último dia 19, após passar quase três meses preso, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato, como oferecer mesada de R$ 50 mil por mês e uma rota de fuga ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que não fizesse delação premiada”, diz a reportagem.
Uma outra matéria, publicada pela IstoÉ, destacava que as declarações de Delcídio eram compostas por cerca de 400 páginas de depoimento.
“Dilma, Lula e o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo são alguns dos principais alvos do petista… A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra é acusada de arquitetar “um sofisticado esquema de corrupção nas obras da usina de Belo Monte”, com o objetivo de desviar dinheiro para financiar campanhas eleitorais do PT e do PMDB em 2010 e 2014 – ao menos R$ 45 milhões foram desviados, segundo a acusação”, diz trecho da reportagem.
O outro lado
Em 27 de abril deste ano, a 2ª Vara Cível de São Bernardo do Campo (SP) condenou Delcídio do Amaral a pagar o valor de R$ 10 mil por danos morais ao ex-condenado Lula (acusado de tentativa de obstrução na justiça na delação do ex-senador), pois não apresentou provas do que disse em delação.
A defesa de Delcídio do Amaral ressaltou, entretanto, que o acordo de delação é válido, pois foi homologado pelo STF.
Ainda cabem recursos contra a decisão, em instâncias superiores.
Clique AQUI, para ter acesso ao conteúdo integral da delação, e aproveite para assistir à entrevista do senador à Rede Globo, com detalhes de suas acusações, boa parte das quais perderam o efeito automaticamente, após decisão do ministro do STF, Edson Fachin, pela anulação dos processos da Lava Jato contra Lula e ainda por outros arquivamentos determinados pela justiça, graças à falta de empenho nas investigações.
Os fatos relatados, entretanto, não deixam de ser graves. Se tudo o que ele disse foi inventado, Delcídio do Amaral seria um escritor premiado, tal a riqueza dos detalhes.
Veja antes que mandem ‘tirar do ar’:
AO VIVO: Esquerda aciona STF contra Bolsonaro / General do STM apavora PT (veja o vídeo)
A esquerda está totalmente desesperada por conta da repercussão da reunião do presidente Bolsonaro com os embaixadores. Eles estão partindo para o tudo ou nada!
Para comentar esses e outros assuntos, o Jornal da Noite recebe o jornalista Diogo Forjaz e o professor Eduardo Vieira.
Para aumentar ainda mais a preocupação da oposição, o presidente Bolsonaro nomeou para o STM um general linha dura.
Termine o dia bem informado com o Jornal da Noite!
Assista, compartilhe, contribua para que o Jornal da Cidade Online continue a ser a sua voz.
Desesperados, inimigos de Bolsonaro armam plano para sabotar a convenção do PL (veja o vídeo)
Em post nas redes sociais, a deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) apoiou e endossou uma ação organizada por perfis de esquerda e opositores de Jair Bolsonaro, para tentar ‘esvaziar de forma fraudulenta’ a Convenção Nacional do PL, de lançamento oficial da candidatura do presidente da República à reeleição, marcada para o próximo domingo (24).
Bolsonaro marcou convenção do partido no Maracanãzinho com retirada de ingresso de graça pelo Sympla. Vai ser o maior vacilo se você retirar o ingresso sem interesse de ir só pra esvaziar o evento. Eu já retirei o meu, escreveu o perfil de um internauta do Rio de Janeiro que se apresenta como ‘Omar’, com quase 70 mil seguidores.
Na sequência, Tábata respondeu à postagem:
Simbora, galera!.
Ambos apagaram os tuítes, mas os prints das telas já circulavam e permanecem ‘eternizados’ e prontos para serem exibidos como provas do que pode ser enquadrado como crime político.
A estratégia para tentar esvaziar a convenção do PL é similar ao que foi realizado em 2020 pelos opositores do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quando fizeram milhares de reservas de ingressos, também gratuitos, para impedir que os apoiadores do republicano comparecessem à Convenção que lançaria sua candidatura.
Aqui no Brasil, assim como lá, os que estão disseminando a ação criminosa também dão dicas de como conseguir burlar o sistema, emitindo CPFs falsos para fazer várias reservas sem ser identificado.
O alerta foi feito por Bárbara Destefani, do canal Te Atualizei, que apontou o crime de falsidade ideológica e as consequências para quem o pratica.
A Jovem Pan News também expôs o assunto e apresentou mais detalhes sobre o modus operandi dos esquerdopatas, com análise de seus comentaristas (vídeo ao final da matéria)
Ciente da gravidade da situação, o PL já tomou providências para garantir a entrega dos mais de 4 mil ingressos somente a apoiadores do presidente que irão, de fato, comparecer ao evento.
Assim, a retirada do bilhete, que antes poderia ser feita via internet apenas com o preenchimento de alguns dados, agora exige também o RG no cadastro. Os CPFs também serão checados, um a um, bem como o perfil dos que fizeram as reservas, através das redes sociais.
O certo, entretanto, é que os fatos precisam ser investigados imediatamente, bem como os responsáveis que estão propagando a ‘idéia da fraude’.
Principalmente, Tábata do Amaral, uma parlamentar em atitude irresponsável e que deverá ser cobrada a dar explicações ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
Veja o vídeo:
Urna eletrônica: quem mudou?
Ignorando que foi o ministro Fachin quem se reuniu primeiro com embaixadores para espalhar a narrativa golpista de que Bolsonaro pretende dar um golpe, e também ignorando que Bolsonaro é autor de um projeto antigo para aprimorar o processo eleitoral, a imprensa insiste na tese de que o presidente prepara um discurso derrotista e golpista ao demonstrar desconfiança com nosso sistema eleitoral.
Mas se Bolsonaro apenas mantém a coerência, e suas várias vitórias eleitorais concedem mais legitimidade às suas críticas atuais, os seus opositores, por outro lado, deveriam explicar o que mudou tanto em pouco tempo para, agora, eles tratarem coisas absolutamente normais até ontem como “golpismo”. É preciso questionar: quem mudou? E o que mudou?
Rodrigo Maia, por exemplo, negou que tivesse mudado de lado sobre o voto democrático, alegando que Bolsonaro mentiu ao acusa-lo disso. Mas Maia já disse, com orgulho, que teve a oportunidade de relatar a reforma política e conseguiu incluir a questão do voto impresso, “por ideia, proposta e trabalho do deputado Jair Bolsonaro, que no início desse debate talvez tenha sido um dos poucos deputados que acreditava (sic) que nós pudéssemos incluir na emenda constitucional e depois no projeto de lei que tive a oportunidade de também relatar. Então quero agradecer ao deputado Bolsonaro, agradecer ao plenário, a decisão de derrubar o veto do voto impresso, é uma vitória da sociedade brasileira que pode ter o direito a partir das eleições de 2018 de recontar qualquer uma das urnas”.
Roberto Requião já foi autor de projeto de lei sobre o assunto, e elogiou outro que permitia abrir certa quantidade de urnas para contar os votos impressos (selinhos) e verificar se batiam com o boletim eletrônico. Se batiam era uma consolidação por contagem, era sinal de “consistência”. Mas agora “aparece aí os adoradores da urna eletrônica, a urna é sagrada; sagrada porra nenhuma, minha gente!”
Ciro Gomes era bastante enfático na defesa do voto impresso: “Deixa eu explicar. O PDT tem essa questão do voto auditável, que não é nenhuma ficha, nenhum voto impresso, nem a volta da cédula com o xis, ninguém vai poder ver nem pegar em papel nenhum; é uma urna eletrônica de quarta geração igualzinha a nossa, só que ela tem uma urnazinha do lado; quando você aperta 12 aparece a fotografia do Ciro e o nome Ciro, ali sem você poder pegar, por trás de um visor de vidro ou de plástico indevassável, ninguém toca nisso, aí você confirma, o voto eletrônico é computado e é picotado esse votinho de papel e ele cai numa urna escondida, ninguém vai mexer naquilo, ninguém vai tocar naquilo; se amanhã houver uma dúvida, alguém entra na Justiça, o juiz então manda abrir a urna e conta os votos manualmente como uma redundância”.
Simone Tebet, do MDB e pré-candidata do autointitulado “centro democrático”, disse, toda orgulhosa: “Será que o meu voto depositado lá, depois de processado, se concretiza? Então para que a gente tire essa dúvida e dê tranquilidade ao eleitor, de que ele possa saber que a partir de agora, 2016 e 2018, ele vai votar e ele vai ter a comprovação saindo ali, o nome dos candidatos que ele escolheu, nós optamos por derrubar o veto da presidente Dilma”.
João Amoedo, do Partido Novo, respondeu assim sobre o assunto: “Tudo que puder dar transparência ao processo eleitoral eu sou favorável, e o voto impresso cai nessa categoria. Tem muitas pessoas que têm uma certa desconfiança das urnas eletrônicas, o que é natural, então eu sou totalmente favorável a que a gente possa ter o voto impresso nas eleições”.
O mesmo Amoedo, porém, aplaudiu o esforço de derrubar Bolsonaro simplesmente por relatar suas desconfianças com a urna eletrônica: “Parabenizo o grupo de mais de 40 procuradores federais, de todos os estados do Brasil, que enviaram ofício a Aras, procurador-geral da República, para que seja aberta investigação sobre o inaceitável pronunciamento de Bolsonaro. O grupo cumpre seu dever com o País.”
Os próprios ministros do TSE trataram com naturalidade a aprovação do voto impresso pelo Congresso, e o site oficial do TSE chegou a publicar um vídeo didático em que rebatia a falácia de que voto impresso era sinônimo de volta do voto em cédula de papel. O próprio Barroso chegou a deixar clara a diferença, mas depois andou espalhando Fake News de que os bolsonaristas desejavam a volta do voto em papel, um “retrocesso” inaceitável.
O jornalista Guga Chacra, da Globo, chegou a comentar num tweet de 2016: “O risco de urnas eletrônicas serem alvo de hackers existe. O Brasil deveria rever isso e talvez voltar ao voto de papel”. Parece que ele apagou a postagem, talvez porque a emissora onde trabalha tem sido uma das mais ativistas ao tratar a legítima e natural desconfiança de Bolsonaro como uma armação golpista. O Partido Novo, aliás, comentou em cima da mensagem de Guga: “Voto eletrônico com comprovante impresso permite a rapidez atual com a possibilidade da recontagem física, se necessário”.
São vários outros exemplos, mas o leitor já entendeu o ponto: Bolsonaro está na mesma página de sempre, mantendo sua coerência, clamando por mais transparência no processo eleitoral brasileiro, muito centralizado e opaco, e comandado por militantes disfarçados de ministros supremos.
Já aqueles que tratavam a evolução da urna para incluir um voto impresso como algo bastante natural e desejável há alguns anos, hoje alimentam a narrativa esdrúxula de que simplesmente suspeitar do processo eleitoral já é crime, e que compartilhar com o mundo esse ceticismo é uma espécie de golpe contra a democracia.
Diante de tanta hipocrisia e inversão, o senador Eduardo Girão perdeu a paciência: “Fachin solta réu – líder do ParTido que já elogiou e o indicou ao STF – condenado em 3 instâncias, destrói a Lava Jato, rejeita convite do Senado para diálogo para democracia, mas faz política no exterior profetizando FAKE NEWS DO CAOS. Quem vem golpeando o Brasil mesmo? Acorda,Senado!”
Acorda, Brasil!
Be the first to comment on "Encenação de crime é crime. Parece que querem alguém fora das eleições"