Carta manifesto não é algo comum em universidades. É preciso haver muita revolta e indignação com alguma decisão interna da reitoria para que professores, funcionários ou estudantes se unam e decidam tornar público algo que está incomodando a comunidade acadêmica.
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Na última sexta (20), o ProLivres, movimento de professores conservadores com representantes em todo o Brasil, publicou em suas redes sociais uma carta manifesto contra o ativismo vacinal e o segregacionismo sanitário nas universidades públicas brasileiras.
Neste caso, a denúncia não é contra uma, mas várias reitorias, afinal, mesmo com o fim da emergência sanitária em Saúde no Brasil, decretado pelo ministro da Saúde há mais de um mês, inúmeras universidades insistem em exigir passaporte da vacina de professores, servidores e estudantes.
Estão praticando segregação, algo até pouco tempo impensável num país livre e democrático como o Brasil, e impedindo, inclusive, a matrícula dos calouros recém-chegados para um ano letivo que começa com bastante atraso em função dos lockdowns de 2020 e 2021.
Nesta quarta, entrevistei o engenheiro da computação, formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e integrante do ProLivres, Edison Pignaton de Freitas.
Na entrevista, em vídeo, que você pode assistir clicando no play da imagem no topo da página, ele conta a que ponto chegou o aparelhamento das universidades, até hoje dominadas pela esquerda ideológica e por professores ligados a partidos de extrema esquerda.
O que diz a carta manifesto do ProLivres
A carta manifesto do ProLivres detalha todos os aspectos legais (e ilegais) envolvendo a exigência de passaporte de vacina de Covid-19 nas universidades públicas. E denuncia o desrespeito às garantias e direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, entre eles os direitos à liberdade e à Educação.
Para não haver dúvidas reproduz, já na introdução, o que está escrito no artigo 5º da Constituição de 1988.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
Trecho da Carta manifesto do ProLivres, reproduzindo a Constituição Federal de 1988
A íntegra da carta manifesto pode ser lida no Facebook do ProLivres, onde também é possível conhecer melhor o movimento dos professores conservadores que começou em 2019, envolvendo apenas docentes de universidades e hoje engloba também professores de ensino fundamental e médio.
Luta por liberdade e acesso à Educação
Conforme a apresentação na página do ProLivres no Facebook, os professores integrantes do movimento defendem “a liberdade com responsabilidade na educação, observância aos princípios da justiça, respeito ao dinheiro público, excelência acadêmica e honestidade intelectual, além da observância do ordenamento jurídico brasileiro”.
Resta saber se, após a publicação da carta, serão ouvidos ou se continuarão sendo segregados por reitores que não têm vergonha de se deixar fotografar sem máscara em festas ou estádios de futebol, como já denunciei aqui na coluna, mas seguem exigindo máscaras e vacinas de alunos, servidores e professores.
Isso num país onde não há mais emergência sanitária e a vida já voltou ao normal, tanto que ninguém se importou sequer com as aglomerações recentes de carnaval ou com a volta dos shows de rock e jogos de futebol com estádios lotados de norte a sul do país.
Só os estudantes e professores seguirão sem acesso às salas de aula? Com a palavra, os reitores da esquerda caviar brasileira, que fingem estar preocupados com saúde, mas aparentemente querem mesmo é isolar que não se rendeu à ditadura das vacinas experimentais, com eficácia questionável e efeitos adversos graves cada dias mais conhecidos.
Fonte: Gazeta do Povo
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