Quero comunicar a todos que tomei a decisão de me filiar ao PTB em São Paulo onde pretendo disputar uma cadeira na Câmara.
Com esta mensagem em suas redes sociais, o ex-deputado federal Eduardo Cunha anunciou, na noite de terça-feira (29), a sua intenção de voltar à vida pública.
Economista, radialista e deputado estadual pelo Rio de Janeiro (2001 a 2003), Cunha foi deputado federal entre fevereiro de 2003 e julho de 2016, quando teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar, após a acusação de ter mentido na CPI da Petrobras.
Em outubro de 2016, Cunha foi preso preventivamente pela Polícia Federal durante investigações da Operação Lava Jato, na qual acabou condenado em março de 2017. Em março de 2020 foi para a prisão domiciliar (onde ainda permanece, com tornozeleira eletrônica), em razão da pandemia de Covid-19.
Mas o ex-deputado ganhou notoriedade mesmo, durante o período em que foi presidente da Câmara, ao abrir e conduzir o processo que levou ao impeachment da presidente Dilma Rousseff
Apesar do anúncio, Eduardo Cunha, que perdeu os direitos políticos por 8 anos ou o período em que estiver cumprindo pena, ainda depende da anulação de suas acusações, em processo que tramita na justiça.
A expectativa dos advogados é que ele seja beneficiado pela mesma decisão do ministro Edson Fachin, que anulou os processos e as condenações da Lava Jato contra o ex-presidente Lula.
São as ironias da política, vitaminadas pela onda do ativismo judicial, que permite aos ‘ratos, sairem dos esgotos’ e voltarem para ‘roer’ o que ainda ficou em pé na casa do povo!
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