O ministro Luis Roberto Barroso, no discurso de abertura dos trabalhos na Justiça Eleitoral, fez uma afirmação que eu considero estranha. Disse que não é possível que o eleitor saia da cabine eleitoral com o comprovante de voto na mão, porque isso quebraria o sigilo do voto.
Mas de onde é que ele tirou isso? Porque o comprovante de voto de que se fala é da própria urna eletrônica, que é jogado em um repositório depois que a pessoa confere. A pessoa vê que é aquilo que está impresso no mostrador e no papel, aperta um botão e o papel vai para dentro do repositório. A pessoa não sai com o papel na mão, de jeito nenhum.
Causas de morte em janeiro
O site Transparência Registro Civil, que qualquer um pode consultar, registra todas as certidões de óbito do país e as separa pela causa da morte. Em janeiro deste ano, a Covid-19 causou 11.003 mortes. Por outras doenças respiratórias foram 31.118 mortes e por doenças cardiovasculares, 25.311. Ou seja, as doenças cardiorrespiratórias mataram 56.419 brasileiros em janeiro, o equivalente a um quinto das mortes por Covid.
Essa variante ômicron é mais transmissível e menos agressiva, mas nem por isso podemos baixar a guarda. Essa variante causa uma doença trombótica, que pode não ir direto para o pulmão, mas causar trombos em qualquer parte do corpo, inclusive no cérebro. Então, assim que sentir os sintomas, procure logo um médico.
Transmito esse alerta para que se acabe logo com isso. Todas as previsões são de que já está em queda a transmissão do vírus e pode ser a última vez dessa pandemia.
Problema urgente e discurso vazio
Com a reabertura dos trabalhos do Congresso, há toda uma expectativa de que se vote algum tipo de reforma estruturante. Mas o que é mais próximo de se resolver por enquanto a questão dos preços dos combustíveis. E parece que vai ser resolvido pelo governo mesmo, fazendo mexida em tributo.
Agora, é preciso a colaboração dos governos estaduais também, para mexer no cálculo do ICMS que é feito mais ou menos no chute. Como serão os preços dos combustíveis nos próximos 15 dias? Fica a pergunta.
Curioso o discurso do presidente do Supremo, Luiz Fux, na abertura do ano legislativo no Congresso (assista abaixo). Ele disse que o STF foi a garantia dos direitos fundamentais da população afetada pela pandemia. Não foi nada disso. Vocês sabem muito bem que direitos fundamentais, como liberdade de opinião, de culto, de locomoção e de reunião foram afetados, e com o apoio do Supremo.
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