O FDA, agência regulatória de medicamentos dos Estados Unidos, autorizou nesta quinta-feira a aplicação de doses de reforço da vacina contra Covid-19 da Pfizer em adolescentes de 16 e 17 anos.
Pessoas dessa faixa etária poderão receber a dose adicional do imunizante seis meses após a aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer, a única usada em menores de 18 anos no país.
A decisão do FDA é anunciada logo após a divulgação dos resultados de pesquisas preliminares que apontam que a vacinação com apenas duas doses pode não dar proteção suficiente contra a variante ômicron do coronavírus.
“Vacinar-se e tomar a dose de reforço quando for elegível, junto com outras medidas preventivas como usar máscaras e evitar grandes multidões e espaços mal ventilados, continuam sendo nossos métodos mais eficazes para combater a Covid-19”, disse a Janet Woodcock, comissária interina do FDA, em comunicado.
O Centro para a Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos EUA ainda precisa recomendar formalmente as doses de reforço para os adolescentes, decisão que deve ser anunciada em breve.
“Desde que autorizamos a vacina, novas evidências indicam que a eficácia da vacina contra a Covid-19 está diminuindo após a segunda dose para todos os adultos e para aqueles na faixa etária de 16 e 17 anos”, disse Peter Marks, diretor da divisão de vacinas do FDA. A dose de reforço “ajudará a fornecer proteção contínua contra a Covid-19 nesta e em outras faixas etárias”, acrescentou.
Todos os adultos nos Estados Unidos, desde 19 de novembro, já podem receber uma dose de reforço seis meses após a segunda dose das vacinas da Pfizer e da Moderna, ou dois meses após a dose única da vacina da Janssen. Quase 50 milhões de americanos, cerca de um quarto dos que já estão totalmente vacinados, já receberam a dose adicional, de acordo com o NY Times.
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