Moro é o homem que não suportou um merecido “esporro” e tentou derrubar o governo no meio de uma crise sanitária

A essa altura do campeonato, não acredito que estou conversando sobre candidatura do Sérgio Moro.

Porra, Zero Meia, vinte anos de curso!

Estamos no meio de uma crise mundial, uma mudança de establishment global, onde só um completo alienado não percebeu que o foco principal é tirar a liberdade dos cidadãos.

E estamos discutindo a candidatura de um cara que se declara abertamente desarmamentista e, inclusive, disse que se arrepende de não ter “atrasado” MAIS a agenda armamentista do Bolsonaro.

Lembrem-se: Não estamos apenas falando de armas, as ÚNICAS ferramentas que garantem a nossa LIBERDADE, estamos falando de DEMOCRACIA! O desarmamento foi rejeitado, em 2005, por mais de 60% dos brasileiros. O armamento foi uma das principais plataformas da campanha de Bolsonaro, escolhida por mais de 57 MILHÕES de cidadãos. Moro, ao se posicionar contra a VONTADE EXPLÍCITA DA MAIORIA, repete o que fez Lula, em 2005, quando ignorou o plebiscito e desarmou a população.

E estamos discutindo a candidatura de um cara que, enquanto Ministro da Justiça, NADA FEZ ao ver cidadãos sendo algemados, agredidos e humilhados por estarem nas ruas. Um homem que foi OMISSO quando governadores e prefeitos usaram a força do Estado para TIRAR O PÃO dos brasileiros.

Moro é o cara que, ao ser cobrado por sua omissão, tentou derrubar um governo, no meio de uma crise sanitária, só pra satisfazer sua vaidade. Um cara que revelou o vídeo de uma reunião ministerial, para provar um crime do Presidente, e só provou que é um covarde, mimado, que não aguentou nem um merecido esporro por sua incompetência.

Seu único “feito” foi ser “O homem que prendeu o Lula”. Mas até isso, graças à sua vaidade, já se perdeu. Na ânsia de se projetar aos holofotes, cometeu irregularidades que o tornaram “suspeito” e culminaram na anulação de sua sentença. Ou seja, sua “biografia”, pela qual tanto diz zelar, não passa de uma bela caixa adornada com ouro de tolo e recheada de vento.

Me surpreende mais ainda esse discurso de “terceira via”. A terceira via é a que está no poder, oras. Desde o fim do regime militar, o Brasil só teve duas vias, que levavam ao mesmo destino, e Moro, desde sempre, faz parte de uma delas. Sua candidatura representa o mesmo que a de Alckmin em 2018. É tão “novidade” quanto Dória ou Álvaro Dias.

Chega a ser piada dizer que o ex-juíz vai “combater o sistema”. Ele É DO SISTEMA! Hoje, mais do que nunca, já ficaram claras as intenções do circo midiático que ele transformou a “Lava-Jato”. E é óbvio que não foi para beneficiar Bolsonaro. Este foi só um “acidente de percurso”, que atrapalhou totalmente o esquema. Ninguém “botava fé” que aquele deputado do baixo-clero, boca suja e sem postura, se tornaria um fenômeno eleitoral. Para eles, na “Torre de Marfim”, alheios ao que acontece no mundo real, não tinha a menor chance.

Prova disso é que, agora, na sua “pré campanha”, seu “alvo” principal não é Lula, o condenado que lhe deu projeção, mas Bolsonaro, o Presidente que lhe deu confiança.

Por que? Simples! Porque ele SABE que não ganha. O objetivo da sua candidatura “de aluguel” é AGRADAR O SISTEMA e desgastar a imagem do Presidente, em troca de um cargo de evidência em um outro governo. Não se assustem se, no segundo turno, o herói dos pés de barro dividir palanque com Lula.

Quem viver, verá!

“Ainda que a traição agrade, o traidor é sempre odiado.” (CERVANTES, Miguel de)

Confira a matéria no Jornal da Cidade

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