Após a derrota humilhante na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que aprovou por 18×9 votos André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF), amigos do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) saem em sua defesa. Alegam que são injustas as críticas, pela atitude de “segurar” a sabatina do indicado por quase cinco meses. E apontam o papel do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nessa demora. “Vocês jornalistas estão criticando a pessoa errada”, garantem.
‘Unha e carne’
Lembram os amigos as ligações do presidente da CCJ a Pacheco, cuja candidatura a presidente foi inventada pelo senador do Amapá.
O início da jogada
Pacheco recebeu a indicação oficial de André Mendonça em 13 de julho e só a encaminhou à CCJ em 18 de agosto, 35 dias depois.
Retaguarda garantida
Nos quase 5 meses de demora, Pacheco ignorou todos os apelos para interferir na molecagem. Em um só dia, 17 senadores protestaram.
Questão de vaidade
Advogado atuante no STF e agora presidente do Senado, Pacheco queria ter sido “consultado” antes da indicação de Mendonça.
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