O abismo entre a mídia e o povo

Uma operação policial elimina 25 criminosos em Minas Gerais, todos altamente armados. Parte da imprensa insiste no bordão “suspeitos” – apesar da apreensão de armamento suficiente para uma guerra – e ainda cobra investigação… da polícia!

O cantor Roger comentou: “A Polícia extermina uma quadrilha perigosíssima e a Globo, em vez de agir como se fosse uma boa notícia (o que é claro que é), diz que a polícia precisa ser investigada. Ainda chama de ‘suspeitos’ o pessoal que tinha trocentos fuzis, bombas, etc, encontrados na casa”.

Já entrevistei especialistas em segurança, deputados da bancada da “bala”, que são policiais, e causa espanto como a imprensa em geral os trata ou lida com esses temas do “cangaço brasileiro”. Jornalistas dão quase sempre um jeito de tratar bandido como vítima e policial como o criminoso. Já o povo celebra quando 25 CPFs de marginais perigosos são cancelados.

Leandro Ruschel capturou o sentimento da imensa maioria: “Parabéns à Polícia de Minas, PRF e Bope por ter evitado uma ação terrorista em Varginha, como as que aconteceram em Araçatuba, Criciúma e várias outras cidades”. Não pode ser tão difícil assim para esses jornalistas entender esse tipo de reação! Ou será que é?

Bom, a julgar pela postura de alguns, o bom senso e a razão passaram longe mesmo. É o caso de Marco Antonio Villa, cada vez mais desequilibrado e obcecado com Bolsonaro. Quando não está chamando todo mundo de nazista ou fascista, o historiador que banca o jornalista está condenando o fato de que o presidente escolheu tomar Coca-Cola em vez de café:

Fosse um caso isolado de demência, nem mereceria menção. Mas sabemos que Villa é a média dessa imprensa patética, que cata pelo em ovo para demonizar o presidente. A mesma imprensa que chamam todos que não adotam essa postura antibolsonarista histérica de “blogueiro bolsonarista”, para até justificar prisões arbitrárias típicas de estado policialesco.

Sou apenas um “blogueiro bolsonarista”, pela ótica dos meus pares, então nunca terei como competir com esse jornalismo profissional, que dá destaque para notícias tão importantes como esta, sobre o dedo quebrado do imitador de focas:

A imprensa que vai cobrir a COP26, a turma da elite que faz alarmismo com o aquecimento global, e que demoniza Bolsonaro como o patinho feio nessa história, o pária do mundo, quase um vilão do 007. Mas aí, no dia seguinte, precisam dar esta manchete, reconhecendo que os obstáculos aos “acordos climáticos” vêm de outro lugar:

Aliás, podemos perguntar em que planeta essa gente vive. Afinal, o presidente Biden, que é protegido por essa mídia em geral, apesar de sua clara incompetência em tudo e aparente senilidade, mostra-se “decepcionado” com a China nas conversas sobre o clima:

A conclusão é inapelável: nossos jornalistas, com raras e honrosas exceções, vivem numa bolha muito afastada da realidade, do povo. Não conseguem entender a satisfação popular com uma operação sem qualquer baixa do lado policial e com 25 marginais perigosos mortos, acha que Biden é “o cara” enquanto demonizava Trump, acredita que na conversa a China vai mudar sua matriz energética e foca em Bolsonaro como o vilão nessa história, ignorando que o Brasil é um país com matriz limpa e credor de créditos de carbono.

Há um crescente abismo entre mídia e povo. Não por acaso uma Jovem Pan, quando vira TV, incomoda tanto, ainda mais com a notícia da contratação de Alexandre Garcia e Caio Coppolla. São poucos os comentaristas que não trocaram o bom senso e a razão por uma agenda lacradora e política. Quando muitos estão concentrados num só veículo de comunicação, que não por acaso vai se destacando e crescendo em audiência, só resta aos dinossauros da hegemonia esquerdista surtar mesmo, problematizar a escolha do refrigerante pelo presidente, ou dar destaque à incrível notícia do dedo quebrado de um moleque oportunista.

Confira a matéria na Gazeta do Povo

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