Os bastidores da carta de Bolsonaro à nação e o momento exato em que Temer foi chamado

Não. Ainda que insistam em dizer, não foi, e vou explicar-lhes a razão.

Para que uma carta tão conciliadora daquelas fosse escrita, Bolsonaro teve que ouvir toda a sua equipe de confiança e fazer uma avaliação bastante concreta e segura da situação.

Teve que ouvir o General Heleno (GSI), o Paulo Guedes, e etc.

Vamos ao que é fato e não ao que é ‘bobajol’ de internet?

No dia anterior à manifestação a Bolsa de Valores, diante da expectativa e da incerteza do que se seguiria, experimentou uma queda acentuada e contínua. Isso significa que diante de um cenário instável, estava havendo fuga de investimentos. Se a Bolsa continuasse a cair a nível crítico, o Conselho Monetário Nacional e CVM, cujo Presidente é o Paulo Guedes, teria que ordenar a suspensão do pregão e por fim o fechamento do pregão para evitar uma quebra.

Caso isso ocorresse, o dólar dispararia, o governo seria obrigado a colocar uma enxurrada de dólares no mercado para tentar conter a alta, reduziria sua reserva técnica, ainda assim haveria um enorme impacto sobre o dólar e haveria um sofrimento absoluto da população em geral, com o real perdendo valor.

Empresas que trabalham com custos em dólares mas recebem em reais, por exemplo as empresas aéreas, entrariam numa espécie de recessão instantânea. Esse cenário não seria bom para ninguém.

Era esse caos que a esquerda tanto esperava e tanto provocou, mas não aconteceu. Com a tal carta, Bolsonaro quebrou os argumentos da esquerda!

Juridicamente Bolsonaro foi aconselhado por sua equipe a jogar água na fervura, como forma de eliminar qualquer possibilidade de reação por parte de seus opositores. Deu certo. A oposição ficou com o rabo entre as pernas.

Mas e para conter Moraes? Aí sim entrou o Temer, o cara que criou a fera. De nada adiantava bater de frente com o Supremo. Sendo Moraes o executor do serviço sujo, inteligentemente Bolsonaro chamou o cara que colocou ele lá pra contê-lo! E deu certo!

O nome disso é RECUO ESTRATÉGICO para o bem comum. Além de ter evitado uma catástrofe econômica e tranquilizado o mercado (logo a pontuação na BV subiu de novo), Bolsonaro desarmou todas as minas que haviam plantado pra ele.

E o resultado final?

As minas explodiram nos pés dos opositores do governo, haja visto as vergonhosas e fracassadas ‘mini-infestações’ deste domingo (12), mais cheias de viaturas e curiosos do que propriamente de ‘mini-infectantes’. A esquerda ficou literalmente com cara de babaca, que aliás é a cara que tem ficado desde que Bolsonaro assumiu o poder. Cada tentativa de golpe ou de lacração não passa de uma desmoralização pública.

Entenderam agora? Não é “ceder” ao sistema! É usar o sistema ao seu favor, invertendo as narrativas e fazendo com que os opositores atirem nos próprios pés! Os nomes disso são ESTRATÉGIA e INTELIGÊNCIA POLÍTICA.

Tá certo… A gente passou tantos anos vendo a esquerda ganhando de forma suja, que estranhamos quando alguém ganha de forma limpa. Está perdoado quem pensou que foi covardia.

Não se ganha jogo chutando a bola pro alto!

Confira a matéria no Jornal da Cidade

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