Senado derruba MP do governo que garantia emprego para cerca de 3 milhões de jovens e revolta Lira

“Hoje, 3 milhões de jovens continuarão a dormir desempregados.Foram vencidos por instituições que supostamente deveriam defender o trabalho para todos. A Câmara tem exercido uma gestão firme a favor de medidas que estimulam a economia e apoiam a saúde e o cuidado para todos os brasileiros.”

“A MP 1045 facilitava a geração de empregos e a inclusão de jovens no mercado de trabalho. O Sistema S tem um valor inestimável para o Brasil e para a capacitação da mão de obra. Mas eles não toparam abrir mão de um pequeno pedaço de seus recursos para custear o BIP.”

“Todo mundo fez sacrifício na pandemia. O Sistema S não. E, infelizmente, parte do Senado não enxergou.”

Com esta sequência de posts em suas redes sociais, o presidente da câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), lamentou a derrota da MP 1045/21, do poder executivo, que tornaria lei o programa de redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho para os que tivessem carteira ou contratos de trabalho de aprendizado e jornada parcial.

A medida vinha garantindo a manutenção de pelo menos três milhões de empregos, enquanto o próprio governo ajudava a manter parte dos salário por meio do Benefício de Inclusão Produtiva (BIP), pago a cada um dos trabalhadores com verbas do orçamento do sistema “S” (Senais, Senac, Sesc e Sesi), garantindo o respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal. A MP, que perderia a validade neste dia 7 de setembro, após 120 dias de tramitação, foi votada no senado, nesta quinta-feira (02)

Segundo informações do site Diário do Poder, Lira afirmou que a MP, que havia sido aprovada na câmara, deveria sair vitoriosa também no senado, pois havia um acordo para que pontos discordantes fossem retirados e, na volta da matéria para a Câmara, haveria a aprovação do texto modificado. Mas a derrota veio por causa do lobby de corporações dentro do Senado. Lira estaria se referindo justamente às entidades que compõem o sistema “S:

“Eu lamento que empresas e corporações sérias queiram permanecer com suas regalias, com seus cofres abarrotados, enquanto milhares de pessoas que precisam ser incluídas no mercado de trabalho não têm oportunidade de acesso a um programa muito importante como este da Medida Provisória 1045”, acrescentou.

Confira a matéria no Jornal da Cidade

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