A verdade já foi tão relativizada que um número crescente de pessoas, principalmente jovens, já não consegue discernir o que é ou não real.
Existem políticos, artistas e jornalistas que idolatram o errado. Aplaudem o bizarro.
Vejam só: Por mais que bandidos cheguem a proibir os moradores de uma comunidade de sorrir, há ainda quem diga que eles não são tão ruins.
Não acredita? Pois, numa comunidade, no Rio de Janeiro, após a execução do chefe do tráfico, luto foi decretado. O comércio recebeu ordens para fechar e os moradores foram proibidos de andar nas ruas e vielas sorrindo, pois isto seria desrespeitoso com o defunto.
Afinal, um vagabundo também deve ser homenageado quando bate as botas. Mesmo que as homenagens sejam na marra, na imposição do terror, na ameaça de levar uma surra se… Sorrir na rua.
E tem quem ache bandido, bonzinho.
Alguns dizem que, quando são criados numa comunidade, os bandidos ficam mais “sensíveis” com os problemas da comunidade. Coisa nenhuma.
Bandido não é cria de coisa nenhuma. Bandido é cria do inferno. Por isto se chama “bandido”. Não são comerciantes, não são empresários. Se tivessem qualidade para ganhar algo por competência, não usariam o terror para obter as coisas. São bandidos porque não sabem fazer nada que não precise ser tomado a força.
E esta força bruta é usada para extorquir as comunidades, se aproveitar de meninas, expulsar moradores etc.
É! Se nada for feito, se a impunidade imperar e se os abusadores não forem detidos, caminhamos à passos largos para o caos.
Ricardo Barbieri
Confira:
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