Momentos antes de ser preso, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do PTB, Roberto Jefferson, mandou um áudio aos correligionários se queixando do Tribunal e afirmando que a “questão” de Moraes com ele seria “pessoal”. “Supremo é um partido político comunista que tem condições de expedir mandados de prisão em inquéritos vazios, que não tem o MPF, afirmou o ex-deputado. Horas antes da prisão a PGR havia se manifestado contra a ação. A autenticidade do áudio foi confirmada pelo advogado do petebista à reportagem da Gazeta do Povo. O defensor Luiz Gustavo Cunha afirmou que a prisão foi arbitrária e fundamentada em opinião: “a ordem constitucional foi quebrada.”
Em outro momento da gravação, Roberto Jefferson afirma que o STF teria chegado “ao limite da inconstitucionalidade e da agressão à ordem jurídica nacional”. “Foi assim na Venezuela e estamos vendo o mesmo no Brasil. Os conservadores sendo presos por um Tribunal corrupto para praticar abuso de autoridade e constrangimento ilegal. A nossa conta (Alexandre de Moraes) é pessoal. Você está usando função de ministro para fazer perseguição pessoal”, acusou Jefferson.
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