PEC do voto impresso: uma garantia extra e necessária

Teste Público de Segurança (TPS) 2017

Não há como deixar de saudar os atletas brasileiros na Olimpíada de Tóquio. Foram 21 medalhas – um recorde histórico. Foram sete ouros, nove pratas e 15 medalhas de bronze. Houve um grande desempenho dos atletas militares, principalmente dos da Marinha. E os baianos também.

Na Marinha, 13 sargentos levaram o ouro. A Kahena Kunze na vela; a Ana Marcela na maratona aquática; o Hebert Conceição e a Beatriz Ferreira no boxe.

Isso é algo que anima o país. O tricampeonato de futebol no México, por exemplo, animou o país a ponto de termos um milagre econômico, em que não havia desemprego, todo mundo estava trabalhando e ganhando. O país cresceu uma média de mais de 11% ao ano.

Agora, temos isso de novo. Um ouro no futebol, o nosso esporte mais popular. Que vivam os atletas. Salvem os atletas. Isso é resultado de muito esforço, muita gente treinou sob as piores condições, ainda mais com esses isolamentos da pandemia.

Doenças cardiovasculares matam mais que Covid-19

As doenças cardiovasculares já superaram a Covid-19. Esse tipo de doença, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mata uma média de 1.100 brasileiros por dia. E agora a Covid-19 já está matando menos de mil.

Temos que cuidar muito do que mata mais. Mas não deixar de cuidar das outras doenças, é claro, como sempre deveria ter sido.

PEC do voto impresso

Vai ao Plenário da Câmara dos Deputados a decisão sobre se o nosso voto terá garantia ou não. Não se trata de voto impresso. O voto será sempre digital. O que se está pedindo para ser impresso é o comprovante do voto. Estão tentando nos enganar chamando isso de voto impresso.

O voto não é impresso, é digital. O comprovante do voto é que é impresso, para comprovação. Todos os países do mundo que adotam o voto digital têm esse comprovante. É uma garantia extra e necessária. Vejam só, aqui no Brasil, um hacker entrou no sistema eleitoral, e o próprio Tribunal reconheceu, chamou a Polícia Federal, lá no ano eleitoral de 2018. Ele ficou de abril a novembro circulando dentro do mundo digital da Justiça Eleitoral. A PF foi investigar e tinham apagado os rastros por onde ele percorreu. Isso é muito estranho. É necessário sim, e é só uma adição.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, mostrou protagonismo, teve a coragem política de avocar para o Plenário essa decisão, que é a corte maior de decisão. Porque o poder emana do povo e eles são os representantes do povo.

O ex-presidente dos EUA, Ronald Reagan, afirmou que o Estado é um automóvel, e o povo é o motorista. Porque todo poder emana do povo. Quando Bolsonaro vai para as ruas, como aconteceu em Joinville (SC), na sexta-feira (6), enchendo a maior cidade do estado; depois vai à capital, Florianópolis, enchendo também a beira-mar – e até o próprio mar -, com moto terrestre e moto aquática, ele está indo à fonte primária do poder: o povo. No dia dos pais, também saiu pra rua, em Brasília, enchendo a cidade de motos.

É uma questão que cabe a cada candidato, eleitor, decidir se quer ou não garantia para o seu próprio voto. Um candidato pode pensar: “eu quero garantia para o voto que vão me dar?” E o eleitor: “eu quero garantia da apuração do meu voto?”.

Por três vezes a Câmara Federal aprovou por imensa maioria esse tema, e foi derrubada pela Justiça. Agora, vai outra vez para discutição. O que for decidido, obviamente será seguido por todos. Vivemos num regime em que essas coisas funcionam. Caso contrário, vai valer a força do mais forte.

“Não há motivo histórico para incendiar a estátua de Borba Gato”

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou soltar o responsável pelo incêndio à estátua Borba Gato e a juíza que mandou prender em prisão temporária converteu a prisão em preventiva, para ele não sair tocando fogo em tudo por aí.

Naquele episódio, havia uma barreira de pneus atravessando a rua e que terminava em um posto de gasolina. E foi onde tocaram fogo. Imaginem só o perigo, o atentado que foi isso. Além de não ter nenhum motivo histórico pra fazer isso. Aliás, inverteram a história, chamando Borba Gato de genocida. Ele matou um representante da corte portuguesa, para defender os índios. E conviveu com os índios, morou com eles durante quase 20 anos.

Confira a matéria na Gazeta do Povo

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