As manifestações de 1º de agosto pelo Voto Impresso Auditável e Contagem Pública foi o maior sinal destes novos tempos ou, se preferir, desta Nova Era. Parafraseio uma das mais emblemáticas frases de Jesus e digo aos nossos representantes na vida pública:
“Quem tem ouvidos, ouça o som das ruas”.
Foi um divisor de águas. O Brasil não será nunca mais o mesmo. Chegando ao Porto Seguro, após 521 anos, “queimamos” as caravelas. Não há mais volta.
Nós, Povo brasileiro, amadurecemos, subitamente, em apenas dois anos e meio. Acomodados em berço esplêndido – não apenas nos últimos 35 anos, mas talvez, desde a Proclamação da República – acordamos após o pesadelo de imaginar a linda pátria se transformar em escombros.
Pesadelo fundamentado pela visão real de nossos hermanos venezuelanos e argentinos.
Acordamos e compreendemos que a vida pregressa e sem esperança – com a opção apenas de votar no menos pior, dentre as opções ideológicas de esquerda – havia terminado. Não há mais possibilidade de apenas “cumprir tabela” (como se diz, no futebol).
Caiu o pano daquele que parecia ser um eterno Teatro das Tesouras marxista-leninista.
Íamos apenas “votar” e virar as costas. “Não tem jeito”, dizíamos. Para quê fiscalizar a votação se não temos nomes que nos representem? “Quem será por nós?”, pensávamos. Mas eis que o Capitão veio surgindo como um messias.
Finalmente nos tocamos que nada adianta enviar “representantes” do Povo ao Planalto central – um lugar bastante remoto – sem podermos acompanhá-los. Na verdade, nunca soubemos o que ocorria, de fato, em Brasília. Nem fazíamos questão de saber o que faziam lá longe.
Ilusão achar que não viviam na gastança que hoje vemos, em prints de notas fiscais ou nos pedidos de reembolsos parlamentares. Ilusão achar que não mentiam como hoje: no passado, a mentira levava dias ou até anos para ser desmentida. Hoje, em minutos.
Tamanha distância do Povo e da família, sempre foi ocasião de tentação aos parlamentares que acabavam frequentando casas de favores ilícitos, pensando em negociatas lucrativas e prazeres inconfessáveis, sem refletir que poderiam ser rendidos por chantagistas e criminosos.
As fábricas de dossiês e as capivaras criminais levavam alguns a se tornarem fantoches de gente perversa ou dependentes de favores nada republicanos, em instituições de fachada.
Ficavam reféns e nós sofríamos as consequências.
Hoje, não mais. Acordamos! Acompanhamos as ações e a vida dos eleitos para saber como votam e defendem nossos interesses ou se trabalham em benefício próprio e/ou de terceiros.
Foi-se o tempo de votar e largar os “representantes” para se dedicar ao trabalho, à família, ver TV ou ir ao futebol. Hoje, muitos fazem jornadas múltiplas: trabalham, cuidam da família, da fé e, também, da política. Muitos ficam nas redes, alertando e desmentindo diuturnamente!
É um exorcismo por dia!
Mas este domingo foi diferente. Considerado por especialistas e influencers, uma das maiores – senão a maior manifestação do Povo após o impeachment da estocadora de vento – foi uma “virada de página” histórica. Será um longo caminho para arrumar a casa, mas chegaremos lá.
O Povo, amplamente apoiado pelo Presidente, já deixou claro que não aceitará nada menos do que a certeza do resultado eleitoral. Sobram perguntas e respostas titubeantes dos negacionistas do Voto Democrático, dos políticos – que não serão reeleitos – e das mídias rumo à falência.
Quem não concorda ou contradiz declarações antigas, pensa em tirar proveito – isto já está claro.
A nossa Soberania, ou seja, a vontade do Povo prevista no Primeiro Artigo da Carta Magna, terá de ser respeitada – custe o que custar! Nada é mais importante que isso! As consequências podem afetar nossa Democracia e nossa Liberdade.
Não há mais tolerância com a volta da esquerda. Não se aceita mais.
Igual destino terão traidores e embusteiros que “falam o que o povo quer ouvir”, para dar o golpe depois. O teste do tempo fez cair as máscaras e a pseudo-autoridade à sombra de intelectuais já não convence mais. Os caroneiros de Bolsonaro se surpreenderão nas próximas eleições.
Se nossos “representantes”, hipocritamente, se fizerem de surdos e o destino lhes cair de modo drástico – como comentou o Presidente – nada terão a reclamar. Deviam se preocupar com seu futuro político ou aprender outro ofício.
O desenrolar da História terá consequências depois das manifestações de domingo. Um tsunami está se formando e o Povo não está só nesta jornada.
Finalmente, perdemos o medo e abraçamos a Esperança.
O sinal está dado.
Angelo Lorenzo
P. S. – A ação dos togados à noitinha pós-manifestação, com ou sem articulação de políticos e poderosos, tem o mesmo efeito. A precipitação deles pode ter iniciado o processo seguinte. Uma coisa é certa: o Povo não aceitará, nunca mais, a volta da velha política corrupta e suas ações nefastas – e apoiará o Presidente até o fim, custe o que custar. Nossa Liberdade não tem preço.
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