Gabriela Andersen, imortal… Simone Biles, uma reles mortal

Fotomontagem reprodução/internet

Olimpiadas de Los Angeles, 1984 – a primeira vez que mulheres conseguem o direito de competir na maratona olímpica (42 km). A corredora Gabriela Andersen, debaixo de um calor de 35 graus, corre 41 km e chega exausta ao estádio, desidratada, prestes a cair sem forças. Ela se recusa a desistir. Os médicos tentam ampará-la, mas isso significaria a sua desclassificação. Ela empurra-os com os braços, sinalizando claramente que não irá parar até cruzar a linha de chegada. As pernas já não obedecem e ela anda num zig-zag descoordenado pela pista. Porém, a mente segue firme em seu objetivo: não se render. Nos últimos metros, 60 mil pessoas ficam de pé no estádio para apoiá-la e aplaudi-la. Só depois de cruzar a linha de chegada ela desaba no chão e é imediatamente amparada pelos médicos.

O mais profundo respeito com os jogos, com o público e acima de tudo, com ela mesma.

Eu era criança quando vi esta cena e ela me marcou de modo profundo. Vez por outra quando estou praticando algum esporte e me pego sem forças para continuar, lembro-me de Gabriela, e continuo, pois quero ser digno de seu exemplo.

Olimpíada de Tóquio, 2021 – a atleta mimada e racista, defensora do Black Lives Matter, Simone Biles, vendo que seria derrotada pelas competidoras, desiste, arrega e abandona a competição alegando preservar a sua “saúde mental”. Arregar na hora H e desistir de sua responsabilidade agora se chama preservar “sua saúde mental”.

Provavelmente usou, durante a vida toda, a cor de sua pele como desculpa para seus fracassos e para obter vantagens.

Falta de respeito com os jogos, com o público e com ela mesma.

As olimpíadas na Grécia Antiga foram criadas, não para os simples mortais, mas para os deuses competirem. O nível de dificuldade e de superação eram tamanhos que apenas seres imortais seriam capazes de competir. Aos mortais, cabiam-lhes assistir.

O lema “O importante é competir” significa que os reais vencedores não são apenas aqueles que chegam em primeiro, mas principalmente aqueles que dão o seu melhor, superam a si mesmos e não se contentam com limites. A superação humana é parte intrínseca das olimpíadas.

Gabriela foi além de seus limites e mostrou ao mundo que era digna de competir. Se tornou imortal.

Simone mostrou ao mundo que se esconde atrás de desculpas para manter seu enorme ego. Não é digna de competir nos jogos. É uma reles mortal.

Federico Dgm

Confira a matéria no Jornal da Cidade

Be the first to comment on "Gabriela Andersen, imortal… Simone Biles, uma reles mortal"

Leave a comment

Your email address will not be published.


*