É péssima a relação do governador João Doria (PSDB) com o secretário de Saúde da cidade de São Paulo, Edson Aparecido.
Eles se estranham desde quando Aparecido, cujo desempenho é muito elogiado, denunciou que estavam furando a fila de vacinação dentro do Hospital das Clínicas, que é estadual.
Enfurecido com denúncia, por ter sido feita publicamente, Doria pressionou o então prefeito Bruno Covas a demitir o secretário. Foi inútil. A infiormasçõ é da Colina Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Covas cogitou substituir Aparecido na “virada” para sua segunda gestão, mas decidiu mantê-lo até porque o secretário realizava um bom trabalho.
Aparecido foi mantido também por esperteza: se algo desse errado no combate à pandemia, ele seria demitido para “proteger” o prefeito.
Com a dificuldade de entender que Aparecido não lhe deve obediência, e sim ao prefeito, Doria o detesta. O sentimento é enfaticamente recíproco.
Doria até suspeita que Aparecido torce e trabalha pela candidatura de Geraldo Alckmin, e não de Rodrigo Garcia, ao governo de São Paulo, em 2022.
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