Em mais uma tentativa de desgastar a imagem do presidente Jair Bolsonaro, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Renan Calheiros, agora mirou seu ataque ao ministro da Defesa General Braga Netto.
Na última quinta-feira (22), Renan pediu a exoneração do General alegando que Braga Netto é uma ‘gravíssima ameaça’ à democracia.
Em uma série de postagens nas redes sociais, o relator classificou as declarações de Braga Netto como ‘irresponsáveis e inconsequentes’, e que o Congresso ‘não pode admitir’ ameaças.
A reação amedrontada de Renan se deve a uma reportagem do Estadão que noticiava um suposto recado enviado por Braga Netto ao presidente da Câmara, Arthur Lira, por meio de um importante interlocutor político:
“O general pediu para comunicar, a quem interessasse, que não haveria eleições em 2022, se não houvesse voto impresso e auditável”, teria sido o recado dado.
Entretanto, o próprio Braga Netto já desmentiu a informação:
Mesmo assim, Renan deixou o seu “medo” de militares escancarado:
“Braga Netto se revela: foi colocado onde está exatamente para isso, para ameaçar as instituições democráticas. O Brasil não pode se sujeitar ao capricho de mantê-lo onde está”, escreveu Renan.
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