AUMENTO ESCABROSO DO FUNDÃO ELEITORAL

Problema é o que não falta no nosso país.  Cerca de 15 milhões de desempregados, mais de 119 milhões de brasileiros sem ter o que comer, famílias angustiadas com a perda de mais de 540 mil entes queridos que foram vitimados apenas pela Covid-19. Não se pode esquecer que a dívida pública está nas alturas, inflação também elevada, fortes indícios de corrupção no governo e muitas outras mazelas  que a sociedade enfrenta. Mesmo assim, numa insofismável falta de empatia, fomos mais uma vez surpreendidos com a indecorosa decisão do Congresso Nacional de aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2022 com um aumento de 300% no famigerado fundo eleitoral. O montante aprovado é da ordem de 6 bilhões de reais. Da bancada do DF na Câmara votaram a favor da medida os deputados bolsonaristas Laerte Bessa (PL) e Bia Kicis (PSL), autora da descabida proposta do voto impresso que, se aprovada, criará despesas  desnecessárias da ordem de 2 bilhões de reais para o erário. Ficaram em cima do muro, porque inexplicavelmente não compareceram à sessão, Celina Leão (PP) e Júlio Cesar Ribeiro (Republicanos). Os demais parlamentares da Câmara votaram contra. Nossos cumprimentos para eles.

Em relação à bancada no Senado Federal, felizmente houve unanimidade,  Reguffe (Podemos), Izalci (PSDB) e Leila Barros (PSB) votaram contra o maldito FUNDÃO. Parabéns aos três, com destaque para o senador Reguffe, pelo seu combativo espírito de luta, voltado para o combate à corrupção e a favor da austeridade nos gastos públicos, sempre   na intransigente defesa dos interesses da coletividade. É um exemplo a ser seguido por quem está ou pretende ingressar na política partidária.  Suas atitudes nos inspiram e nos dão esperança de que o Brasil poderá encontrar o progresso e bem-estar de todos, desde que saibamos escolher bem nossos representantes.

Nosso foco é o Brasil

Brasília, 19/07/2021. José Leite Coutinho

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